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Autor: Otávio Souza – PMMINAS

Ed.23.01.02

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autorizado apenas para o comprador), todos os direitos reservados. Muito cuidado com a
investigação social, fase importantíssima do seu certame - a honra militar começa nos estudos.

DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL


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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS


- Machado de Assis –

[Capítulos 121 a 160 – Fichamento 4/4]


LUÍZA RESENDE GUIMARÃES

CAPÍTULO CXXI: MORRO ABAIXO

• Após três meses, Brás Cubas vai bem e gosta cada vez mais da ideia de se casar com Nhã-loló; embora ainda
seja assombrado pela memória de Virgília.

• O narrador afirma se sentir jovem com a noiva, apesar de já ter 40 e tantos; afinal, ela tem cerca de 18 anos.

• Caminhando na rua, Brás Cubas, Damasceno e Nhã-loló se deparam com uma briga de galos. O segundo fica
muito empolgado, juntando-se aos apostadores. A filha fica com muita vergonha do comportamento do pai.

• Os dois galos terminam a briga completamente machucados, quase mortos. Os apostadores, que colocaram os
animais naquela situação, ao contrário, vinham alegres, animados com a briga.

CAPÍTULO CXXII: UMA INTENÇÃO MUI FINA

• Nhã-loló fica com vergonha do pai porque aquele encontro com apostadores revelava costumes antigos de
Damasceno que ela tem medo que sejam considerados errados por Brás Cubas e este repense o casamento,
considerando o futuro sogro indigno.

CAPÍTULO CXXIII: O VERDADEIRO COTRIM

• Brás Cubas informa Cotrim de sua intenção de casar com sua sobrinha. O homem diz que prefere se manter fora
da história; que não quer opinar quanto à noiva, mas demonstra preocupação com Nhã-loló (possivelmente
decorrente do fato de ser uma jovem de 18-19 anos).

• Brás Cubas revela que Cotrim, de fato, é um homem de caráter honrado; mas alega que tem a fama de maltratar
muito seus escravos e que tem outro defeito relevante, que é manda para os jornais notícias de suas boas ações,
para se vangloriar. Em sua defesa, Cotrim afirmava que boas ações, quando públicas, são contagiosas.

CAPÍTULO CXXIV: VÁ DE INTERMÉDIO

• Sem explicar as razões, em um primeiro momento, o narrador reflete sobre a “curta ponte” que separa a vida da
morte. E que saltar de um retrato para um epitáfio pode ocorrer de uma hora para a outra.

CAPÍTULO CXXV: EPITÁFIO

• Aos 19 anos, falece Nhã-loló. O capítulo é como se fosse seu epitáfio (escrito sobre sua lápide).

CAPÍTULO CXXVI: DESCONSOLAÇÃO

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• Brás Cubas diz que o epitáfio já diz o suficiente e que não deseja se alongar, mas conta que a jovem morreu de
febre amarela e que se despediu dela triste, mas sem lágrimas, concluindo que talvez não a amasse de fato.

• Quincas Borba, com seu Humanitismo e cada vez mais insamo, afirma que epidemias são necessárias para a
espécie humana.

• Damasceno, para além da tristeza com a morte da filha, muito se chateia que apenas 12 pessoas apareceram
para seu velório/enterro, sendo que ele expediu mais de 80 convites. Sente-se abandonado. Brás Cubas tenta
consolá-lo; que quem realmente se importa, compareceu e que os demais iriam por mera formalidade. Damasceno
discorda: alega que tinham que ir, mesmo que por formalidade.

CAPÍTULO CXXVII: FORMALIDADE

• O protagonista relaciona a conversa com Damasceno sobre a importância da formalidade com uma imagem que
vê de seis mulheres turcas que usavam um véu que simulava mostrar somente os olhos, mas na realidade era
possível ver por sua transparência o rosto inteiro delas. Admira a graça e a esperteza das damas, que usam o véu
(cumprimento a obrigação), mas ao mesmo tempo encontram uma brecha para mostrar o rosto e a beleza. Ou seja,
cumprem a formalidade, mesmo descumprindo-a na prática.

• Brás Cubas se vangloria por ter a grande sabedoria, o dom, o talento, a distinção psíquica de criar esse tipo de
relação entre as histórias; que um homem vulgar jamais conseguiria.

CAPÍTULO CXXVIII: NA CÂMARA

• Dois anos se passaram e Brás Cubas revela que agora é deputado e que trabalha no mesmo local de Lobo Neves.
Enquanto ele guarda ressentimento de Brás Cubas, este admite que deveria sentir remorso, mas, em verdade, não
sente.

CAPÍTULO CXXIX: SEM REMORSOS

• Brás Cubas reitera que não sente remorsos quanto a Lobo Neves e ao caso amoroso que teve com Virgília e
revela sua vontade de ser ministro de Estado.

CAPÍTULO CXXX: PARA INTERCALAR NO CAPÍTULO CXXX

• Brás Cubas conta da primeira vez que viu novamente Virgília, em um baile em 1855: não falaram do passado,
tudo ficava apenas subentendido. Ao vê-la descer as escadas, afirma que, por um ato completamente mecânico
(impensado, irrefletido), murmura “magnífica”.

CAPÍTULO CXXXI: DE UMA CALÚNIA

• Um antigo companheiro de Brás Cubas, oficial da marinha, parece ouvir ele dizendo “magnífica” para a antiga
amante e tira sarro do protagonista, perguntando se ele está tendo “recordações do passado”.

• Após este comentário, Brás Cubas comenta que, embora as mulheres tenham fama de indiscretas, é uma fama
injusta: os homens é que são indiscretos; especialmente quando o assunto gira em torno de casos extraconjugais.
Ele afirma que isso acontece porque enquanto as mulheres em geral se entregam a esses casos por amor ou por
desejo, o homem muitas vezes começa esses casos por vaidade, por sentir que venceu outro homem. Por ficar
orgulho de si, muitas vezes quer expor sua conduta e comete indiscrições.

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CAPÍTULO CXXXII: QUE NÃO É SÉRIO

• Brás Cubas comenta de um ditado popular da época: “gentes, quem matou seus cachorrinhos”, que seria o
equivalente a perguntar quem levou os amores e as aventuras secretas da vida de alguém.

CAPÍTULO CXXXIII: O PRINCÍPIO DE HELVETIUS

• Segundo o filósofo francês Helvetius, o ser humano é aquilo que os objetos ao seu redor o fazem. Sensível às suas
necessidades, o homem busca maneiras de atendê-las.

• Brás Cubas afirma que o melhor seria se calar diante do comentário do antigo colega sobre Virgília, até para
não reiniciar um escândalo. Mas, como existe a indiscrição masculina que ele mesmo já explicou, o colega acabou
conseguindo arrancar dele uma confissão do antigo amor.

CAPÍTULO CXXXIV: CINQUENTA ANOS

• Brás Cubas conta que naquela ocasião em que reencontrou Virgília, já tinha 50 anos e sentia que a melhor parte
de sua vida já havia passado. Ele diz que sente que “seu estilo já não é tão lesto [ágil] como nos primeiros dias”.

• Ao voltar ao baile, ele dança, “embriaga-se” das luzes do baile, das flores, dos cristais, dos olhos bonitos, das
conversas alheias. Quando se retira, porém, já de madruga, de maneira figurada, diz que encontrou “no fundo do
carro” os seus 50 anos; e que, alucinando de sono, parece ter ouvido de um morcego que a jovialidade que ele
sentiu naquele dia estava na sala, nos cristais, nas luzes, nas sedas – enfim, nos outros, e não nele mesmo.

CAPÍTULO CXXXV: OBLIVION

• Oblivion quer dizer esquecimento. Brás Cubas, a esta altura do livro, está com muitas questões sobre seu
envelhecimento. Comenta que 50 anos ainda não é invalidez, mas já não é frescura. Tem medo de ser esquecido.
Essa é provavelmente a razão pela qual o personagem decide escrever um livro de memórias, afinal.

CAPÍTULO CXXXVI: INUTILIDADE

• Transcrição completa do capítulo: “Mas, ou muito me engano, ou acabo de escrever um capítulo inútil”.

CAPÍTULO CXXXVII: A BARRETINA

• Capítulo que evidencia a – previsível – mediocridade de Brás Cubas como deputado.

• O protagonista conta que se sentia muito abatido nos últimos tempos com o envelhecer, e que Quincas Borba é
quem o alerta que ele estava “escorregando na ladeira fatal da melancolia” e que ele precisava reagir, que 50 anos
era a idade da ciência e do governo.

• Buscando seguir o conselho do amigo, em discussão sobre o orçamento da Justiça, Brás Cubas lança sua (boba)
proposta: diminuir a barretina (chapéu militar) da Guarda Nacional. Ele tenta vender a ideia como se fosse uma
grande ideia, necessária à pátria.

• O discurso, por óbvio, não surtiu efeitos entre seus colegas políticos. Alguns chegaram a achar a proposta um
“desastre parlamentar”.

• Quincas Borba comenta que não é um político e não entende do assunto, mas que achou um ótimo discurso.

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CAPÍTULO CXXXVIII: A UM CRÍTICO

• O narrador se dirige a um possível leitor crítico. Ele retoma uma frase que usou anteriormente para comentar sua
idade, em que disse que seu estilo já não era tão ágil “quanto nos primeiros dias” e que tal afirmação não faria
sentido, considerando que ele já inicia o livro morto. Explica que obviamente não quer dizer que está mais velho do
que quando começou a livro (“a morte não envelhece”) e sim que, enquanto vai narrando sua vida, sente-se com a
idade correspondente à época e idade que está narrando.

CAPÍTULO CXXXIX: DE COMO NÃO FUI MINISTRO DE ESTADO

• Toda a informação está no título. O capítulo contém apenas reticências.

CAPÍTULO CXL: QUE EXPLICA O ANTERIOR

• Brás Cubas conta brevemente seu abatimento e dor ao perder a cadeira da Câmara dos Deputados; afinal, tinha
paixão pelo poder.

• Quincas Borba tenta consolar o protagonista com suas máximas do Humanitismo, mas este mando o filósofo “ir
para o diabo” e que aquela filosofia não o leva a nenhum lugar. De maneira egocêntrica, Brás Cubas lamenta:

“[...] conquanto eu estivesse na minha sala, olhando para a minha chácara, sentado na minha cadeira, ouvindo
os meus pássaros, ao pé dos meus livros, alumiado pelo meu sol, não chegava a curar-me das saudades
daquela minha outra cadeira [da Câmara dos Deputados], que não era minha”.

CAPÍTULO CXLI: OS CÃES

• Quincas Borba questiona o que Brás Cubas pretende fazer agora que não é mais deputado. Este diz que deseja
fugir para a Tijuca e se esconder dos homens; que tinha tantos sonhos e não era nada. Quincas Borba rebate
dizendo que ele não pode fugir ao combate, que deveria fundar um jornal de oposição, já que não estava mais no
poder.

• Os dois personagens presenciam uma briga de cães por um osso (sem carne) e Quincas Borba se delicia com
aquilo e, de maneira cínica, ainda comenta que espetáculo ainda mais grandioso é quando os próprios homens
precisam entrar nesta disputa por fome.

“Fez-me observar a beleza do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas
a privação do alimento era nada para os efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas
partes do globo o espetáculo é mais grandioso: as criaturas humanas é que disputam aos cães os ossos e
outros manjares menos apetecíveis”.

CAPÍTULO CXLII: O PEDIDO SECRETO

• Brás Cubas recebe uma carta de Virgília pedindo que ele vá visitar D. Plácida, que está muito mal. Ele se
pergunta como aquilo pode ter ocorrido se lhe deixou cinco contos.

• Quincas Borba continua com suas reflexões (insanas e grandiosas) e acha que suas ideias são superiores às de
Pascal (grande matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo francês). Percebe-se que os dois personagens
têm delírios de grandeza e um alimenta as insanidades do outro; ambos achando que são grandes.

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CAPÍTULO CXLIII: NÃO VOU

• Brás Cubas se incomoda com o pedido de Virgília, pois acha que já foi excessivamente generoso com D. Plácida.
Julga que ela deve ter gastado o dinheiro que deixou em grandes festas e outros luxos. Além disso, não quer ter
que se meter naquela vizinhança. Decide que não vai procurá-la.

CAPÍTULO CXLIV: UTILIDADE RELATIVA

• Durante a noite, repensa e vai procurar D. Plácida. Deixa algum dinheiro, transporta-a até a Misericórdia e ela
morre uma semana depois. Mais uma vez, pergunta-se qual era a utilidade daquela mulher no mundo (ela veio ao
mundo apenas para sofrer?). Egocêntrico como sempre, conclui que seu propósito no mundo foi permitir que o caso
entre ele e Virgília durasse mais. Que esta é uma utilidade relativa, claro, “mas que diacho há de absoluto nesse
mundo?”.

CAPÍTULO CXLV: SIMPLES REPETIÇÃO

• O narrador afirma que não vale a pena explicar – já explicando – que um homem se casou com D. Plácida e
roubou seu dinheiro.

CAPÍTULO CXLVI: O PROGRAMA

• Brás Cubas quer logo lançar seu jornal. Redige seu programa político, que é uma aplicação política do
Humanitismo. Com sua já costumeira ausência de modéstia, fica muito orgulhoso do programa, que prometia –
“apenas” – curar a sociedade, destruir os abusos, defender os princípios da liberdade e conservação. Terminava
alegando que esta nova doutrina inevitavelmente derrubaria o atual ministério. Quincas Borba não gostou desta
última parte, mas o protagonista o convenceu de que era puramente Humanitismo, que o filósofo descrevia como
responsável por revelar “a verdade eterna, anterior aos mundos, posterior aos séculos”.

CAPÍTULO CXLVII: O DESATINO

• Brás Cubas avisa a imprensa que publicará um jornal de oposição ao ministério. Cotrim procura o protagonista
para tentar convencê-lo que esta é uma ideia ruim, que vai colocá-lo em uma situação ruim e trancar as portas do
parlamento. Sabina concorda com o marido.

CAPÍTULO CXLVIII: O PROBLEMA INSOLÚVEL

• O jornal de Brás Cubas é publicado e, no dia seguinte, Cotrim dá uma declaração pública dizendo que reprova
inteiramente o procedimento político do cunhado.

• O protagonista não se conforma com tal declaração e considera “um mistério” essa intromissão de Cotrim, que
considera uma agressão pessoal e uma ingratidão.

CAPÍTULO CXLIX: TEORIA DO BENEFÍCIO

• Brás Cubas continua se perguntando o porquê do que considera ingratidão do cunhado, sendo que sempre tiveram
uma boa relação e que até conseguiu benefícios para ele quando era deputado. Quincas Borba acha que não é um
problema que vale atenção, mas explica sua teoria do benefício, segundo a qual o prazer do beneficiador é sempre
maior do que o do beneficiado; motivo pelo qual é Brás Cubas quem mais se lembra dos favores, e não o cunhado.

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CAPÍTULO CL: ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO

• O protagonista conta do nascimento e da morte de seu jornal, apenas 6 meses após a primeira edição.

• Quando ele termina seu “movimento de rotação” (fechamento do jornal, fim de um ciclo entre muitos da vida);
Lobo Neves conclui o seu de translação, ou seja, morre. Brás Cubas conta que ele chegou a ser nomeado ministro
e morreu aos pés da escada ministerial. Que quando isso ocorreu, sentiu irritação e inveja. Com a morte, sentiu
tranquilidade, alívio e “um ou dois minutos de prazer”.

• Brás Cubas vai ao enterro de Lobo Neves e encontra Virgília, que chora a soluçar (lágrimas sinceras).

CAPÍTULO CLI: FILOSOFIA DOS EPITÁFIOS

• Brás Cubas finge ler epitáfios no cemitério para se afastar do enterro e conta que gosta de lê-los porque são
“uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da da
sombra que passou”.

CAPÍTULO CLII: A MOEDA DE VESPASIANO

• O protagonista não consegue deixar de prestar atenção no choro e nos soluços de Virgília. Percebe que ela traía
o marido “com sinceridade” e, agora, chorava sua morte com sinceridade. Uma combinação difícil, ele conclui.

CAPÍTULO CLIII: O ALIENISTA

• Quincas Borba começa a achar que Brás Cubas está ‘doido’ e decide chamar um alienista (médico especialista
em doenças mentais) para vê-lo.

• O alienista diz que Brás Cubas não está doido, que raros homens têm tanto juízo; mas Quincas Borta, por outro
lado, estava louco. Brás Cubas se lamenta (“um homem de tamanho espírito, um filósofo!”), mas o alienista conta
que a loucura entra em todas as casas. Para aliviar a notícia diz que “um grãozinho de sandice, longe de fazer mal,
dava certo pico à vida”.

CAPÍTULO CLIV: OS NAVIOS DO PIREU

• Brás Cubas relata um diálogo que tem com o alienista. Este fala sobre um famoso maníaco, pobre, que acreditava
que todos os navios entrados no Pireu eram de sua propriedade. Argumenta que há, em todos, um pouco deste
maníaco; nele, em Brás Cubas e em seu criado que sacudia os tapetes à janela.

CAPÍTULO CLV: REFLEXÃO CORDIAL

• O narrador brevemente lamenta a loucura diagnosticada de Quincas Borba e diz que é justo cuidar dele.

CAPÍTULO CLVI: ORGULHO DA SERVILIDADE

• Quincas Borba discorda do alienista sobre a questão do criado dos tapetes: afirma que este tem é um sentimento
nobre – e perfeitamente regido pelo Humanitismo – que é o orgulho da servilidade; sendo sua intenção apenas
mostrar que não é um criado qualquer.

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CAPÍTULO CLVII: FASE BRILHANTE

• Quincas Borba é informado da suspeita do alienista e estremece.

• Brás Cubas fica satisfeito ao fazer as pazes com Cotrim, pois a solidão já pesava e a vida para ele era “a pior
das fadigas, que é a vida sem trabalho”.

• Brás Cubas é convidado por Cotrim a se filiar numa Ordem Terceira (associação de leigos católicos ligados às
ordens religiosas tradicionais, como franciscanos, carmelitas e dominicanos). Ele aceita o convite e diz que foi a fase
mais brilhante de sua vida, mas que não contará sobre todos os seus serviços, o que fez aos pobres e enfermos;
que não dirá “absolutamente nada” (embora já tenha dito), mas que isso o dava excelente ideia de si mesmo.

CAPÍTULO CLVIII: DOUS ENCONTROS

• Após 3 anos, o protagonista fica enjoado o serviço e o larga, deixando uma doação.

• Brás Cubas relata que viu Marcela morrer no hospital da Ordem e que reencontrou Eugênia – que continuava
coxa e triste – em um cortiço que foi distribuir esmola. Ela se constrangeu em um primeiro momento, depois
encarou-o com dignidade e não aceitou esmola vinda de sua mão. Ele a cumprimenta como faria “à esposa de um
capitalista” e eles nunca mais se veem.

CAPÍTULO CLIX: A SEMIDEMÊNCIA

• Quincas Borba vai para Minas Gerais e, quando retorna, está em estado semelhante ao que se encontrava quando
mendigo. Conta que, para aperfeiçoar o Humanitismo, tinha queimado todos os seus escritos e recomeçaria.

• Para Brás Cubas, o filósofo sabe que está louco e brinca consigo mesmo, dizendo que era uma das provas de
Humanitas.

• Quincas Borba morre pouco tempo depois, na casa de Brás Cubas, repetindo as ideias do Humanitismo.

CAPÍTULO CLX: DAS NEGATIVAS

• Entre a morte de Quincas Borba e do protagonista é que ocorrem os “sucessos” (que não são sucessos) narrados
na primeira parte do livro. O principal deles é o emplasto Brás Cubas, que ele afirma que o elevaria ao primeiro
lugar entre os homens, acima da ciência e da riqueza, porque vinha de direta inspiração divina.

Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui
califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar
o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semidemência do Quincas
Borba. Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e
conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério,
achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos,
não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.

• Brás Cubas considera que, apesar de toda a mediocridade, o saldo de sua vida foi positivo porque, pelo menos,
ele não transmitiu a ninguém o legado da nossa miséria. Primeiramente, atenta-se para o fato de que a miséria,
obviamente, não é financeira. Em segundo lugar, ele não diz minha miséria; diz nossa. Fica no ar se se refere à alta
sociedade da época – classe da qual fazia parte – ou se inclui também o leitor.

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