Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TECNOLOGIAS
Hidrostática
Peterson Fernandes
Hidrostática
Introdução: conceito de fluido
Um fluido é uma substância que tem a capacidade de se
deslocar por algum duto (tubulação ou canal), assumindo a
forma desse duto em cada ponto do caminho.
Devido a essa capacidade, os fluidos oferecem pouca
resistência às mudanças na sua forma.
De acordo com esse conceito, podemos dizer que os líquidos
e os gases são fluidos.
16.1
Hidrostática
Modelos atômicos simples de gases e líquidos
Moléculas muito próximas
Moléculas muito distantes entre si. entre si, tornando os líquidos
Isso torna os gases muito compressíveis. pouco compressíveis.
STUDIO CAPARROZ
STUDIO CAPARROZ
O líquido tem uma
superfície bem definida.
16.1
Massa específica e
densidade volumétrica de massa
Massa específica de uma substância pura: =
m
v
Densidade de um corpo:
dcorpo ≤ substância
16.2
Unidades de massa específica
e densidade
No SI, a massa específica e a densidade são medidas em
kg/m3. Entretanto, as unidades g/cm3 e kg/L são muito usadas
e práticas.
Relacionando essas unidades, temos:
g kg
1,0 = 103 = 1,0 kg/L
cm3 m3
16.2
Pressão
A pressão p de uma força F aplicada sobre uma superfície de
área A é dada pela razão:
Fn
p=
A
Sendo Fn a intensidade da componente de F normal
a superfície.
16.3
Pressão
Outras unidades de pressão muito utilizadas são: a atmosfera
(atm), o mmHg (milímetro de mercúrio, também denominado
Torr) e o psi (pound per square inch, que significa libra por
polegada quadrada).
Relacionando-as, temos:
16.3
Pressão em fluidos
Há duas contribuições para a pressão exercida pelos fluidos:
a térmica e a gravitacional.
A contribuição térmica é devida ao movimento de agitação
molecular causado pela temperatura. Essa parcela é muito
mais significativa nos gases.
16.4
Pressão em fluidos
Gás
ADILSON SECCO
A pressão exercida por um gás em um recipiente
deve-se às inúmeras colisões entre as moléculas
desse gás e as paredes do recipiente.
16.4
Pressão em fluidos
A contribuição gravitacional, associada às forças de coesão,
mantém as moléculas aglutinadas no fundo do recipiente.
Essa parcela é muito mais significativa nos líquidos.
Líquido
STUDIO CAPARROZ
O líquido só exerce pressão nas superfícies
com as quais tem contato.
16.4
Pressão atmosférica
Devido à distribuição não uniforme do ar atmosférico, a
pressão atmosférica diminui à medida que nos afastamos da
superfície da Terra.
Outros planetas, por terem massa diferente da Terra, têm
valores diferentes de pressão atmosférica em suas superfícies.
16.5
Pressão atmosférica
Espaço
Coluna
imaginária
de ar
A pressão atmosférica
diminui com a altitude, por
influência da gravidade
500 km
STUDIO CAPARROZ
Superfície terrestre
16.5
Pressão em líquidos – lei de Stevin
A diferença de pressões entre dois pontos de um líquido em
equilíbrio é igual ao produto da diferença de níveis entre esses
pontos (h) pela massa específica do líquido () e pelo módulo
da aceleração da gravidade no local (g).
16.6
Pressão em líquidos – lei de Stevin
Matematicamente, escrevemos:
p2 – p1 = ∙ g ∙ h p3 = p2 = p1 + · g · h
ADILSON SECCO
1
Caso o ponto 1 esteja na superfície
do líquido, teremos: h
p1 = patm e p2 = patm + ∙ g ∙ h 2 3
16.6
Experiência de Torricelli
A figura mostra o arranjo experimental
necessário para a realização da
experiência de Torricelli.
Nesse arranjo, o tubo de vidro é
76 cm
ADILSON SECCO
totalmente preenchido com mercúrio (Hg)
e emborcado em um recipiente contendo A
B
também mercúrio.
Hg
Barômetro de mercúrio
ao nível do mar
16.7
Experiência de Torricelli
Ao nível do mar, observa-se que a coluna de mercúrio dentro
do tubo eleva-se a aproximadamente 76 cm acima do nível de
mercúrio do recipiente.
Sendo patm o valor da pressão atmosférica ao nível do mar,
conhecido como atmosfera normal, temos:
N N
patm = 1,013 ∙ 105 Pa = 1,0 ∙ 105 Pa = 760 mmHg
16.7
Princípio de Pascal
ADILSON SECCO
F
Êmbolo
16.8
Princípio de Pascal
Prensa hidráulica
ADILSON SECCO
(a) (b)
F1 A d
= 1= 2
F2 A2 d1
16.8
Princípio de Arquimedes
Um corpo, total ou parcialmente
mergulhado em um fluido em
E
equilíbrio, recebe deste uma
ADILSON SECCO
força de direção vertical e
sentido para cima, cuja
intensidade é igual à do
peso do fluido deslocado
pela parte imersa do corpo.
16.9
Princípio de Arquimedes
Matematicamente, escrevemos:
E = dfluido ∙ g ∙ Vsubmerso
ADILSON SECCO
Volume
Volume da
equivalente
água em
do objeto
equilíbrio
sólido
16.9
Princípio de Arquimedes
ADILSON SECCO
(a) (b) (c)
16.9
Princípio de Arquimedes
ADILSON SECCO
(a) (b) (c)
16.9
Princípio de Arquimedes
ADILSON SECCO
(a) (b) (c)
16.9