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Existem outros tipos de poluição, como a poluição química de remediação

muito mais difícil e demorada e, em situações extremas, mesmo


impossível.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define poluição química como
sendo a introdução na água de substâncias que podem prejudicar a sua
utilização, tornando-a desagradável à visão, ao olfato e ao paladar. Estas
substâncias podem provocar, em simultâneo, a alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas da água, tornando-a imprópria para muitas
das suas utilizações do dia a dia.

A agricultura, sobretudo quando é de carácter intensivo, utiliza grandes


quantidades de adubos, pesticidas e outras substâncias capazes de
fazerem aumentar a produtividade dos solos. Estes produtos possuem
substâncias que são nocivas para as águas subterrâneas, acabando por ter
um caracter tóxico, tais como os nitratos, os fosfatos, metais e até mesmo
os despejos de estrume ou irrigação intensiva que aumentam a
salinização. A assimilação destes produtos, por parte das plantas, nunca é
total, pelo que os fosfatos e nitratos que não são assimilados pelas plantas
acabam por ser arrastados pelas águas das chuvas até aos aquíferos,
poluindo-os.

 controlo eficiente do funcionamento dos aterros sanitários e das


instalações de redes de esgotos eficientes, bem como dos aterros
para outras tipologias de resíduos- Quando se utilizam profundos
poços para evacuar águas residuais que não estão adequadamente
administrados, podem originar a presença de agentes poluentes no
aquífero.

 incentivo à gestão racional dos recursos hídricos-

Em título de curiosidade, Portugal continental possui 62 sistemas


aquíferos, que se repartem por diferentes unidades hidrogeológicas como
Maciço Antigo, Ora Meridional, Orla Ocidental e Bacia do Tejo-Sado.

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