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LINGUAGEM ACADÊMICA
Dossiê: Linguagem, Direito e Acesso à Justiça
LINGUAGEM ACADÊMICA
Dossiê: Linguagem, Direito e Acesso à Justiça
jul./dez.
Linguagem Acadêmica Batatais v. 13 n. 3 p. 1-138
2023
© 2023 Ação Educacional Claretiana
Organização / Organization
Prof. Dr. Everton Luís Sanches e Prof. Me. Túlio Pires de Carvalho
Permuta / Exchange
Os pedidos de permuta devem ser encaminhados à Biblioteca da instituição:
Bibliotecária / Librarian
Ana Carolina Guimarães – CRB-8/9344
370 L727
Semestral.
ISSN: 2237-2318
CDD 370
Os trabalhos publicados nesta Revista são de inteira responsabilidade dos seus autores, não refletindo
necessariamente a opinião do Claretiano – Centro Universitário, do Conselho Editorial ou da
Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica.
Sumário / Contents
Prezado Leitor,
Excelente leitura!
José Rodrigues Arimatéa. Mestre em Direito Público pela Universidade de Franca (UNIFRAN).
1
Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Docente no Curso de
Direito do Claretiano – Centro Universitário. Juiz titular do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
E-mail: josearimatea@claretiano.edu.br.
1. INTRODUÇÃO
2. A HERMENÊUTICA
precisa fixar o sentido das normas que vai aplicar, tem de interpretar
estas normas”.
A norma jurídica tem uma fase estática e uma fase dinâmica.
Nessa fase dinâmica, como aponta Lima e Lima (2019, p. 189):
A primeira função é de conferir a lógica jurídica à regra,
contribuir para a definição e conformação jurídica da
regra. Conferindo a substância lógica da regra, o princípio
a situa na morada própria que o sistema a ela reserva.
O “ser aí” jurídico é aquele ser que se coloca diante do jurista
e só resta a ele se valer do círculo encantado da hermenêutica.
Ao ser colocado diante do jurista, não lhe resta outra opção senão
procurar pelo seu sentido e alcance. Eis, pois, o fundamento da
lição de Carlos Maximiliano (1999), quando afirma que interpretar:
[...] é explicar, esclarecer; dar o significado de vocábulo,
atitude ou gesto; reproduzir por outras palavras um
pensamento exteriorizado; mostrar o sentido verdadeiro de
uma expressão; extrair, de frase, sentença ou norma, tudo
o que na mesma se contém (MAXIMILIANO, 1999, p. 9).
Interpretar a lei é descobrir qual o seu verdadeiro sentido,
alcance e significado no meio social.
Para tanto, não se pode descuidar dos métodos hermenêuticos,
quais sejam, a gramática, a lógica, a história, os sistemas em que
se encontra inserida a norma, o contexto social (teleológico) e a
comparação (analogia).
Gramática, como é cediço, depende da língua, que pode ser
geral ou específica. A língua geral é de natureza filosófica e tem
elementos comuns a todos os povos, enquanto que a língua especial
é própria de cada povo e nela estão contidas as regras gramaticais.
A compreensão do sentido gramatical é o primeiro que se apresenta
ao hermeneuta.
A lógica, conquanto desprezada em função da sua aspereza,
não deixa de ser singular em importância. É como dizia Ferrara
(2003, p. 35):
A interpretação lógica assenta-se em um ambiente mais
alto e utiliza meios finos de indagação, pois remonta ao
espírito da disposição, inferindo-o dos fatores racionais
REFERÊNCIAS
PLATÃO. Diálogos VI: Crátilo. Tradução de Edson Bini. São Paulo: EDIPRO,
2021.
1
Paulo Henrique Miotto Donadeli. Pós-Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP).
Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Mestre
em Direito pela Universidade de Franca (UNIFRAN). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Docente do Curso de Direito do Claretiano – Centro
Universitário de Batatais e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) de Passos. E-mail:
paulodonadeli@claretiano.edu.br.
Abstract: The present study seeks to reflect on the definition of teaching quality,
as a way to break the exhausted traditional dogmatic, highly specialized and
technical legal teaching. The quality of teaching goes through the construction
of a programmatic content that dialogues with interdisciplinary and transversal
themes. The work defends the idea of a curricular revision in Law Courses, with
the objective of building an emancipatory legal education, based on critical and
reflective knowledge and aimed at the formation of an ethical professional,
aware of his social responsibility and capable of facing the complexities,
risks and paradoxes of contemporary society. The study adopts the descriptive
bibliographic method for the construction of the theoretical framework.
1. INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
direito_em_debate_reflexões_a_partir_do_1o_Seminário_Ensino_Jurídico_e_
Formação_Docente. Acesso em: 24 mar. 2023.
1
Paulo Fernando Amaro. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Central Paulista. Advogado.
E-mail: pfamaro.adv@gmail.com.
2
Luís Gustavo Santos Lazzarini. Doutor e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho” (UNESP). Docente do curso de graduação em Direito no Claretiano – Centro
Universitário de Rio Claro e UNICEP São Carlos. Advogado. E-mail: lgslazzarini@gmail.com.
1. INTRODUÇÃO
A plataforma consumidor.gov.br
2. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
coluna/tendencias-do-processo-civil/310064/levando-odever-de-estimular-a-
autocomposicao-a-serio. Acesso em: 12 abr. 2022.
1
Edwirges Elaine Rodrigues. Doutora em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP).
Mestra em Direito pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
Especialista em Direito Processual Civil Contemporâneo pela Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho” (UNESP). Membro do Grupo de Estudos em Direito, Justiça e Desenvolvimento
(GEDED) do Claretiano – Centro Universitário. Docente do Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
edwirgesrodrigues@claretiano.edu.br.
Abstract: The Statute on Person with Disability (Law Nº. 13.146 / 2015), also
known as the Brazilian Inclusion Law, has aroused debate among civilist jurists
and has suffered severe criticism, especially due to the changes it has made to the
disabilities and curatorship institutes, without considering the establishment of
the supported decision-making mechanism. These modifications seek harmony
between the Brazilian legal system and the principles and guidelines of the
International Convention on the Rights of Persons with Disabilities (New York
Convention), ratified by Brazil, with constitutional amendment efficiency. Thus,
the New York Convention attributes a presumption of full capacity to persons
with disabilities, and values their inclusion and effective participation in society
on an equal basis with others. Given this, the present work seeks, through
the deductive method, to review the specialized bibliography on the rights of
persons with disabilities under Constitutional Civil Law and the United Nations
International Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
1. INTRODUÇÃO
3
O art. 4º, do Código Civil (antes da alteração pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência) previa que
são incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I- os maiores de dezesseis anos
e menores de dezoito anos; II- os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência
mental, tenham o discernimento reduzido; III- os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV- os pródigos.
4
Art. 84, EPD: A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal
em igualdade de condições com as demais pessoas. [...] § 2o É facultado à pessoa com deficiência a
adoção de processo de tomada de decisão apoiada.
REFERÊNCIAS
FUJITA, J. S. Curso de direito civil: direito de família. 2. ed. atual. São Paulo:
Juarez de Oliveira, 2003.
1
Carlos Henrique Solimani. Doutorando em Estudos Globais pela Universidade Aberta de Lisboa-
Portugal. Mestre em Direitos Coletivos e Cidadania pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).
Especialista em Direitos das Obrigações com Ênfase em Direito do Trabalho pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Docente do Claretiano – Centro Universitário de Batatais.
E-mail: carlossolimani@claretiano.edu.br.
2
Jovano Ramos Beloti. Licenciado em Letras (Português/Inglês) pelo Claretiano – Centro Universitário.
Bacharelando em Direito pelo Claretiano – Centro Universitário de Batatais. E-mail: jovanobeloti@
yahoo.com.br.
3
Maria Vitória Aparecida Oliveira. Bacharelanda em Direito pelo Claretiano – Centro Universitário
de Batatais. E-mail: mariaavitoria1818@gmail.com.
Abstract: This work aims to study the Social Function of Property and the
Company in Civil Law. It will be treated about the Constitutional Right to
property and the constitutional duties of the owner in the same way it will also
be treated about the Rights and duties of the company within the Brazilian
legislation, what are its social functions and how the property and the company
can reduce historical social inequalities. Using the deductive method and analysis
of specific bibliography, the purpose of the article is to carry out a bibliographic
and conceptual review on the subject. An attempt will be made to centralize the
discussion on the aspect of rights and duties and the effects of globalization in
relation to social inequalities.
1. INTRODUÇÃO
que em seu Art. 17 estabelece que todo “[...] ser humano tem direito
à propriedade, só ou em sociedade com outros. Ninguém será
arbitrariamente privado de sua propriedade”.
Ainda, conforme Velázquez (2004, p. 40, grifos do autor):
“A propriedade privada do ponto de vista institucional é um dos
fundamentos que dá sustentação ao nosso ordenamento social
jurídico (Art.170, II CF)”.
Para Norberto Bobbio (1992, p. 5 apud STUDER; OLIVEIRA,
2006, p. 60):
[...] os direitos do homem, por mais fundamentais que
sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas
circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de
novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de
modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez
por todas.
Além da Constituição, o instituto da propriedade também é
tratado no Código Civil de 2002, no Art. 1.225, inciso I, como um
“direito real” (BRASIL, 2002).
Dentre os conceitos de propriedade citados por Flávio Tartuce
(2022) destaca-se o conceito de Clóvis Beviláqua (2003, p. 127
apud TARTUCE, 2022, p. 935), segundo o qual, “[...] a propriedade
é o poder assegurado pelo grupo social à utilização dos bens da vida
física e moral”.
Conforme Solimani e Simão Filho (2017, p. 1009),
No Código Civil, conforme previsão do § 1º do art.
1.228, o direito de propriedade deve ser exercido em
consonância com as suas finalidades econômicas e sociais
e de modo que sejam preservados, de conformidade com
o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas
naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e
artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas,
constando ainda no art. 421 que a liberdade de contratar
será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato. O princípio da função social da propriedade
recebe tratamento nas disposições transitórias, no
parágrafo único do art. 2.035, em que está previsto que
nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos
de ordem pública, tais como os estabelecidos por esse
5. A EMPRESA
7. DESAPROPRIAÇÃO
REFERÊNCIAS
BBC NEWS BRASIL. Guerra na Ucrânia: por que o Brasil depende tanto dos
fertilizantes da Rússia? São Paulo, 03 mar. 2022. Disponível em https://www.
bbc.com/portuguese/brasil-60596334. Acesso em: 22 nov. 2022.
SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas
causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
1
José Rodrigues Arimatéa. Mestre em Direito Público pela Universidade de Franca (UNIFRAN).
Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Docente no Curso de
Direito do Claretiano – Centro Universitário. Juiz titular do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
E-mail: josearimatea@claretiano.edu.br.
2
Isadora Crivelenti Arantes. Bacharelanda em Direito pelo Claretiano – Centro Universitário de
Batatais. E-mail: isadoracrivelenti406@gmail.com.
Abstract: The following scientific article will explore the topic “Canon Law:
Matrimonial Nullity for the Roman Catholic Church”. The issue is extremely
important, especially among Catholics themselves, who are often unaware of the
norms of their own church. Matrimonial nullity, when not understood correctly,
opens spaces for many distorted interpretations. For this purpose, the article was
written to bring exact information to people who have an interest in the subject,
and, thus, deepen themselves, in fact, in what is the Sacrament of Marriage and
all the questions that involve it.
1. INTRODUÇÃO
2. SACRAMENTOS
5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
HORTAL, J. Casamentos que nunca deveriam ter existido: uma solução pastoral.
São Paulo: Loyola, 1987.
Publicação
Submissão de trabalhos
Formatação do trabalho
Livro no todo
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, recrutamento e seleção de
pessoal. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005.
Capítulos de Livros
BUCII, Eugênio; KEHL, Maria Rita. Videologias: ensaios sobre televisão.
In: KEHL, Maria Rita. O espetáculo como meio de subjetivação. São Paulo:
Boitempo, 2004. cap. 1, p. 42-62.
Periódico no todo
GESTÃO EMPRESARIAL: Revista Científica do Curso de Administração da
Unisul. Tubarão: Unisul, 2002.
Artigos em periódicos
SCHUELTER, Cibele Cristiane. Trabalho voluntário e extensão universitária.
Episteme, Tubarão, v. 9, n. 26/27, p. 217-236, mar./out. 2002.
Jornal
ALVES, Márcio Miranda. Venda da indústria cai pelo quarto mês. Diário Cata
rinense, Florianópolis, 7 dez. 2005. Economia, p. 13-14.
Site
XAVIER, Anderson. Depressão: será que eu tenho? Disponível em: <http://
www.psicologiaaplicada.com.br/depressao-tristeza-desanimo.htm>. Acesso em:
25 nov. 2007.
Verbete
TURQUESA. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta
Internacional, 2005. p. 215.
Evento
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 14, 1997,
Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 1997.