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GABINETE DO SECRETÁRIO
PORTARIA Nº 1758/2023/GS/SEDUC
DE 23 DE MARÇO DE 2023
RESOLVE:
CAPÍTULO I
Da Avaliação dos Estudantes
III - a avaliação somativa (quantificar), são os resultados bimestrais, semestrais e anuais que
as instituições de ensino já programam no seu calendário do ano letivo, quando o estudante é
submetido a uma sequência de provas (qualitativas e quantitativas), devendo ser considerado
tanto o conhecimento do conteúdo, quanto as suas habilidades adquiridas.
Art. 5º Os estudantes dos três primeiros anos do Ensino Fundamental deverão ser avaliados
consoante aos objetivos desta Portaria, atentando-se para os propósitos previstos no Currículo
de Sergipe, a saber:
a) a ampliação das experiências vivenciadas na Educação Infantil, numa transição progressiva
entre as duas etapas;
b) a preservação da ludicidade na inserção de novas competências e habilidades, nas cinco
áreas previstas para o Ensino Fundamental;
c) a construção e a consolidação do aprendizado, envolvido nas dez Competências Gerais,
destacadas na BNCC, abordando para além do cognitivo, as dimensões socioemocionais.
Art. 6º O processo de avaliação da aprendizagem nas escolas Educação em Tempo Integral
(ETI), compreende práticas como: Avaliação flexível, (AF), Avaliação semanal (AVS),
Simulado Bimestral (SB) e Avaliação Socioemocional (AS), esta última com instrumental
específico.
Art. 7º O professor deverá desenvolver atividades avaliativas de forma a integrar, pelo menos,
02 (duas) notas parciais (NP) para compor a nota bimestral do componente curricular, a ser
registrada no SIGA, assim orientadas:
a) 1ª NP: seminários, portfólios, pesquisas orientadas, estudo de caso, estudo dirigido,
trabalhos em sala de aula e/ou em domicílio, atividades orais e/ou escritas, entre outras, (no
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b) 2ª NP: avaliação escrita com questões objetivas e/ou subjetivas (no valor de até 5,0 pontos).
Art. 9º O estudante e seus pais e/ou responsáveis, deverão ser continuamente informados dos
resultados das avaliações, bem como das orientações e estratégias utilizadas pela instituição
educacional.
Art. 10. O público da Educação Especial, nos processos de ensino e aprendizagem, avaliação
da aprendizagem e progressão, deverá ser orientado com base na equidade, em observância ao
Art. 59 da Lei 9.394/96 e Resolução nº 7/2014/CEE, utilizando-se dos instrumentais específicos
conforme as indicações da Secretaria de Estado da Educação e Cultura - SEDUC.
CAPÍTULO II
Da Promoção dos Estudantes
I - ao final do ano letivo, para as turmas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e da Educação
Profissional e Tecnológica (EPT), na forma Integrada e Concomitante;
Art. 12. Os critérios para aprovação dos alunos da rede pública estadual, são:
II – média aritmética final em cada Área do Conhecimento igual ou superior a 5,0 nos casos
dos alunos que cursam o Novo Ensino Médio (NEM), NEM em Tempo Integral, NEM na
modalidade da EJA, NEM no Programa Sergipe na Idade Certa-PROSIC;
§1º Entende-se por média aritmética final o somatório de todas as notas bimestrais, dividindo
essa soma pela quantidade de notas que compõem o ano letivo, conforme estabelecido nas
Matrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação.
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§2º Compreende a média aritmética final em cada Área do Conhecimento, o somatório de todas
as médias finais das unidades curriculares que compõe cada Área do Conhecimento da
Formação Geral Básica (FGB), dividindo essa soma pela quantidade de unidades curriculares
da área.
Art. 13. Não poderá haver retenção para os dois primeiros anos do Ensino Fundamental,
conforme dispõe a Resolução CNE/CEB Nº 07, de 14 de dezembro de 2010.
Parágrafo único. A promoção dos estudantes, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental,
não deverá ocorrer quando a frequência se apresentar inferior a 75% da carga horária do ano
letivo.
I – A média aritmética final dos conjuntos dessas Atividades Integradoras igual ou superior a
5,0(cinco);
CAPÍTULO III
Da oferta dos Estudos de Recuperação aos Estudantes
Art. 16. A Instituição Educacional deverá, em conformidade com o Projeto Político Pedagógico
e Regimento Escolar, oportunizar aos estudantes com rendimento abaixo de 5,0 (cinco), os
seguintes estudos:
Art. 17. Os Estudos de Recuperação Paralela devem ser assegurados de forma imediata,
contínua e processual, sempre que forem diagnosticadas dificuldades específicas de
aprendizagem, como um mecanismo que busca desenvolver e/ou resgatar as competências e as
habilidades necessárias à continuidade de seu processo estudantil, observando-se as seguintes
diretrizes:
I – devem ser desenvolvidos ao longo dos bimestres letivos, utilizando-se os espaços e tempos
escolares, com diversidade de instrumentos, não limitada à prova, inclusive podendo ser
complementados com o suporte de projetos de reforço e recomposição das aprendizagens e
ações como feiras de ciências, estudo orientado, grupos de estudos e projetos de iniciação
científica;
II – serão realizados com base nos resultados obtidos pelos estudantes nas avaliações contínuas
e deverão ser subsídio para as reuniões de planejamento do professor com a equipe pedagógica
da Instituição Educacional;
Art. 18. Os Estudos de Recuperação Semestral devem ser assegurados, ao final do primeiro e
segundo semestres letivos, aos estudantes que não alcançaram a média aritmética 5,0 (cinco)
em unidade curricular ofertado naquele semestre, observando-se:
Art. 19. O estudante que não participar de um dos processos de recuperação não poderá ser
impedido de participar dos processos seguintes.
Art. 20. Ao final do ano letivo, antes do período dedicado aos Estudos de Recuperação Final,
o SIGA fará a consolidação dos resultados registrados pelo professor, gerando automaticamente
as médias das Áreas do Conhecimento, a fim de integralizar os processos avaliativos e
pedagógicos desenvolvidos pela Instituição Educacional, conforme as seguintes diretrizes:
I – ao estudante que obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco) na área do conhecimento,
será garantida aprovação “por média da área”, prevalecendo essa sobre a(s) nota(s) do(s)
componente(s) curricular(es) pertencente(s) à respectiva Área do Conhecimento;
II – a aprovação em uma determinada Área do Conhecimento não garante aprovação nas demais
Áreas, devendo o estudante ser submetido aos estudos de Recuperação Final, quando for o caso;
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b) ao estudante que obtiver média igual ou superior a 5.0(cinco) será garantida aprovação por
‘média de cada conjunto”, prevalecendo essa sobre a (s) nota(s) da (s) Atividades(s)
Integradora(s) pertencentes ao respectivo Itinerários Formativos Propedêutico de
Aprofundamento;
Art. 21. Os Estudos de Recuperação Final serão destinados aos estudantes que não atingiram
resultado satisfatório no(s) componente(s) curricular(es) ofertado(s) no primeiro e/ou no
segundo semestre letivos e que não obtiveram média suficiente para aprovação na Área do
Conhecimento, considerando o consolidado de todos os processos e instrumentos aplicados ao
longo do ano, observando-se as seguintes diretrizes:
III – após o cumprimento dos 5% de aulas, o professor deverá fazer aferição das aprendizagens,
utilizando, além da prova escrita, outros instrumentos de avaliação da aprendizagem, que
deverá(ão) ser arquivado(s) na pasta individual do aluno, na Secretaria da Instituição
Educacional.
IV - o professor responsável pelos Estudos de Recuperação Final deverá fazer o registro da nota
em campo específico do SIGA;
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Art. 22. Enquanto órgão colegiado, o Conselho de Classe poderá, ao final dos semestres letivos,
em reunião extraordinária, preferencialmente por Área do Conhecimento, avaliar o desempenho
global do estudante, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e
deliberar sobre promoção daqueles com rendimento abaixo de 5,0 (cinco), com registro no
SIGA da pontuação mínima para aprovação, garantindo a continuidade aos estudos, sem
pendência no(s) componente(s) curricular(es).
§1º São parâmetros para balizar a avaliação de desempenho global do estudante, além de outros
definidos pela Instituição Educacional, que favorecem a preponderância dos aspectos
qualitativos:
III - a pertinência das competências e habilidades desenvolvidas pelo estudante de acordo com
a(s) Área(s) de interesse, escolhas profissionais, e sua preparação para o mundo do trabalho;
Art. 23. Ao final do ano letivo, após os Estudos da Recuperação Final, será realizada a última
Reunião do Conselho de Classe e, para o estudante que for aprovado por este Colegiado, a Ata
com as deliberações deverá ser anexada ao SIGA.
§1º O benefício da aprovação final por Conselho de Classe só se aplica ao estudante que tenha
algum registro de nota e frequência mínima no SIGA;
§2º Para o estudante aprovado por deliberação do Conselho de Classe, sua situação final no
SIGA será “Aprovado por Conselho de Classe”;
§3º A ata de reunião do Conselho de Classe com análises e deliberações sobre a situação final
dos estudantes deverá ser assinada pela equipe gestora e pelos professores presentes, devendo
ser mantida em arquivo da Secretaria da Instituição Educacional.
Art. 24. A fim de subsidiar os trabalhos das Instituições Educacionais no processo de avaliação,
recuperação de aprendizagem e progressão, a SEDUC poderá emitir documentos orientadores
complementares.
Art. 25. Os casos que não forem contemplados por esta Portaria serão submetidos e deliberados
pelo Secretário de Estado da Educação e da Cultura, com o suporte dos setores competentes.
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Art. 26. Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura e publicação, revogando-se as
disposições em contrário.
Dê-se ciência.
Cumpra-se.
Publique-se