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Escola Secundária Jorge Peixinho

2018/2019

Critérios Específicos de Avaliação


GR 430 - Economia e Contabilidade
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Índice

1- Introdução e enquadramento .................................................................................................. 2


1.1- Introdução......................................................................................................................... 2
1.2- Enquadramento ................................................................................................................ 3
2-Princípios orientadores e funções da avaliação......................................................................... 4
2.1 Princípios Orientadores ..................................................................................................... 4
2.2 Funções da avaliação ......................................................................................................... 4
3-Técnicas e instrumentos de avaliação ....................................................................................... 6
4-Critérios Gerais de Avaliação ..................................................................................................... 6
5-Critérios Específicos de Avaliação .............................................................................................. 7
5.1- Conhecimentos e Capacidades .......................................................................................... 7
5.1.1- Instrumentos de avaliação e respetiva ponderação ................................................... 7
5.2- Atitudes .............................................................................................................................. 9
5.2.1- Cursos Científico-Humanísticos .................................................................................. 9
5.2.2- Cursos Profissionais................................................................................................... 10
5.3 - Terminologia da Avaliação .............................................................................................. 11
5.4 – Cursos de Educação e Formação de Adultos.................................................................. 12
Cursos EFA - Nível Secundário ........................................................................................ 12
Cursos EFA - Nível Secundário / Dupla Certificação ....................................................... 12

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1. Introdução e enquadramento

1.1- Introdução

Os Critérios Específicos de Avaliação do Grupo de Recrutamento 430 (GR 430)


respeitam às disciplinas que o grupo leciona e ainda às áreas disciplinares que incluem
Critérios Específicos de Avaliação com documentação própria, resultante de trabalho
concreto nesse âmbito e exterior a deliberações emanadas do próprio GR 430. É o caso
dos Cursos de Dupla Certificação onde se incluem os cursos profissionais do ensino
secundário (CPES) e, dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) em que este
GR desempenha funções nas instalações da nossa escola e no Estabelecimento
Prisional do Montijo.

O GR 430 considera a avaliação um processo contínuo, permanente e sistemático,


incluindo e realçando a vertente formativa, por veicular informação aos intervenientes
– aluno, docentes, pais e encarregados de educação – permitindo assim a intervenção
e a autorregulação e culminando na avaliação sumativa orientada para o sucesso das
aprendizagens.

Neste âmbito cumpre o disposto no Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, onde se


prevê, no n.º 1 do art.º 22.º, que a “avaliação, sustentada por uma dimensão
formativa, é parte integrante do ensino e da aprendizagem, tendo por objetivo central
a sua melhoria baseada num processo contínuo de intervenção pedagógica, em que se
explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os desempenhos esperados e os
procedimentos de avaliação.”

Os Critérios Específicos de Avaliação do GR 430 exprimem ainda, de forma pertinente,


o disposto, nos n.os 3 e 4 do mesmo art.º 22.º, onde se dispõe que na “avaliação devem
ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e adequados às
finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação a
recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular
a desenvolver com os alunos”, numa perspetiva de informação e de autorregulação
com vista ao sucesso, como também determinado pelos Critérios Gerais de Avaliação
da ESJP (pág. 2).

Na avaliação das aprendizagens para o ensino secundário, os critérios de avaliação


assim como as matrizes dos instrumentos de avaliação têm como referencial os
Critérios Gerais de Avaliação da ESJP, conjugados com a legislação correspondente,
atendendo ainda ao determinado pela aplicação das provas de avaliação externa nos
exames finais nacionais dos alunos dos cursos científico-humanísticos, de acordo com
uma estratégia formativa visando a melhoria de resultados e o sucesso.

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O disposto no art.º 38.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, salienta que este
normativo produz efeitos de forma faseada, pelo que, este ano letivo será apenas
implementado para o 10.º ano de escolaridade sendo sucessivamente aplicado aos
restantes anos de escolaridade do Ensino Secundário até ao ano letivo de 2020-2021.

Os presentes Critérios Específicos de Avaliação foram analisados e aprovados na


reunião de Grupo de Recrutamento do dia 14 de novembro de 2018.

O presente documento aplica-se às:

1- Disciplinas dos cursos Científico-Humanísticos do Ensino Secundário;


2- Disciplinas dos Cursos Profissionais do Ensino Secundário;
3- Áreas de competência-chave dos cursos de Educação e Formação de Adultos
do Ensino Básico e Secundário (EFA).

1.2- Enquadramento

O ano escolar de 2018-2019 organiza-se de acordo com o seguinte conjunto de


normativos legais:

 Decreto nº 139/2012, de 5 de julho, bem como a sua redação acessória.

Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, regulamentado pela Portaria n.º 223-


A/2018, de 3 de agosto e pela Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto,
definindo as matrizes curriculares conjugadas com o “Perfil dos Alunos à Saída
da Escolaridade Obrigatória” e com as “Aprendizagens Essenciais”,
homologadas pelo Despacho n.º 6944-A/2018, de 19 de julho, para o ensino
básico, e pelo Despacho n.º 8476-A/2018, de 31 de agosto, para o ensino
secundário.

 Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, estabelecendo as matrizes


curriculares dos ensinos básico, secundário e dos cursos profissionais,
combinadas com as orientações do supracitado “Perfil do Aluno à Saída da
Escolaridade Obrigatória e as “Aprendizagens Essenciais”.

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2. Princípios orientadores e funções da avaliação

2.1 Princípios Orientadores

De acordo com os Critérios Gerais de Avaliação da Escola Secundária Jorge Peixinho, a


avaliação, como elemento integrante e regulador da prática educativa, assenta nos
seguintes princípios orientadores:

 Informar e sustentar intervenções pedagógicas, reajustando estratégias que


conduzam à melhoria da qualidade das aprendizagens, com vista à promoção do
sucesso escolar;
 Aferir a prossecução dos objetivos definidos no currículo;
 Promover a melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens;
 Articular o currículo e a avaliação, assegurando que esta constitua um elemento de
referência que reforce a sistematização do que se ensina e do que se aprende;
 Valorizar a língua e a cultura portuguesas em todas as componentes curriculares;
 Utilizar as tecnologias de informação e comunicação nas diversas componentes
curriculares;
 Certificar aprendizagens.

2.2 Funções da avaliação

A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de


avaliação formativa e de avaliação sumativa.

A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que


seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação
pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua
integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional.

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A realização de avaliação diagnóstica obriga que o Grupo de Recrutamento deixe,


devidamente registada em ata, a ou as disciplinas/níveis que efetuarão registos
formais de avaliação diagnóstica, a definição dos instrumentos de recolha adequados
(teste convencional, exercício prático ou outro instrumento considerado adequado aos
objetivos a atingir), a elaboração do instrumento de avaliação, matriz de objetivos e
critérios de avaliação e as condições de realização.

A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade


de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem
e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao
encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas
obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao
ajustamento de processos e estratégias.

A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a


aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e
certificação, e inclui:

a) A avaliação sumativa interna;

b) A avaliação sumativa externa.

A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de


gestão e administração da Escola Secundária Jorge Peixinho, ocorre no final de cada
período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo e corresponde à formulação de um
juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do aluno. Consiste num
momento formal de avaliação, que visa classificar e diferenciar os alunos, face ao grau
de consecução dos objetivos a atingir.

A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços ou entidades do


Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito.

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3. Técnicas e instrumentos de avaliação

Domínios da avaliação Técnicas de avaliação Instrumentos de avaliação


- Questionários;

- Relatórios;

Conhecimentos e capacidades Formulação de questões - Testes de avaliação;

- Trabalhos individuais;

- Trabalhos de grupo.

Observação:
- Grelhas de observação;
Atitudes - Direta;
- Registo de incidentes.
- Indireta.

4. Critérios Gerais de Avaliação

Conhecimento e
Cursos Disciplinas Atitudes
capacidades

Com exame
Científico- 90% 10%
nacional
humanísticos
Restantes 90% 10%

Formação

Sociocultural e 80% 20%


Profissionais científica

Formação
85% 15%
tecnológica

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5. Critérios Específicos de Avaliação

5.1- Conhecimentos e Capacidades

5.1.1- Instrumentos de avaliação e respetiva ponderação

10º ano (de acordo com o Decreto Lei nº 55/2018)

Instrumentos de avaliação e %
Relatórios
Testes de avaliação,
Cursos Disciplinas Questionários
trabalhos individuais(a),
Trabalhos individuais(b)
Trabalhos de grupo(a)
Trabalhos de grupo(b)

Com ou sem
exame
Científico-humanísticos nacional 72% 18%

(90%)

Formação
Sociocultural e
56% 24%
científica
(80%)
Profissionais
Formação
Tecnológica 59% 26%
(85%)

a) Se apresentados e discutidos perante a turma;


b) Se não são apresentados e discutidos perante a turma.

Notas:
 No caso de não se realizarem outros instrumentos de avaliação para além dos
testes, a ponderação destes sobe para 100%;
 Nos testes deverá constar a cotação de cada questão;
 Nos testes realizados, pelas turmas do Ensino Secundário, será indicada a
cotação obtida em cada resposta. No Ensino Básico não se indica essa cotação.
 Nos instrumentos de avaliação pode valorizar-se a utilização correta da língua
portuguesa até 10%.

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11º e 12º anos (de acordo c/ Decreto Lei nº 139/2012)

Instrumentos de avaliação e %
Relatórios
Testes de avaliação,
Cursos Disciplinas Questionários
trabalhos individuais(a),
Trabalhos individuais(b)
Trabalhos de grupo(a)
Trabalhos de grupo(b)

Com ou sem
exame
Científico-humanísticos nacional 72% 18%

(90%)

Formação
Sociocultural e 56% 24%
científica
(80%)
Profissionais
Formação
Tecnológica 59% 26%
(85%)

a) Se apresentados e discutidos perante a turma;


b) Se não são apresentados e discutidos perante a turma.

Notas:
 No caso de não se realizarem outros instrumentos de avaliação para além dos
testes, a ponderação destes sobe para 100%;
 Nos testes deverá constar a cotação de cada questão;
 Nos testes realizados, pelas turmas do Ensino Secundário, será indicada a
cotação obtida em cada resposta. No Ensino Básico não se indica essa cotação.
 Nos instrumentos de avaliação pode valorizar-se a utilização correta da língua
portuguesa até 10%.

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5.2- Atitudes

5.2.1- Cursos Científico-Humanísticos

10º ano (de acordo com o Decreto Lei nº 55/2018)

Disciplinas com ou sem


Indicadores Descritores
exame nacional
 Cumpre as normas, as tarefas e os prazos 1,25%
estabelecidos
 É pontual 1,25%
 Toma decisões e resolve problemas
1,25%
Atitudes

 Demonstra métodos de trabalho


1,25%
 Participa oportunamente e contribui para a
dinâmica da aula individualmente e/ou em grupo
2,5%
 Demonstra espírito de interajuda e respeito pelos
outros 2,5%

11º e 12º anos (de acordo com o Decreto Lei nº 139/2012)

Disciplinas com ou sem


Indicadores Descritores
exame nacional
 Cumpre as normas, as tarefas e os prazos 1,25%
estabelecidos
 É pontual 1,25%
 Toma decisões e resolve problemas
1,25%
Atitudes

 Demonstra métodos de trabalho


1,25%
 Participa oportunamente e contribui para a
dinâmica da aula individualmente e/ou em grupo
2,5%
 Demonstra espírito de interajuda e respeito pelos
2,5%
outros

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5.2.2- Cursos Profissionais

10º ano (de acordo com o Decreto Lei nº 55/2018)

Disciplinas Disciplinas
Formação Formação
Indicadores Descritores tecnológica científica

10% 15%

 Cumpre as normas, as tarefas e os prazos 2,5% 2,5%


estabelecidos

 É pontual 2,5% 2,5%

 Toma decisões e resolve problemas/ Raciocina e 2,5% 2,5%


executa operações técnicas
Atitudes

 Demonstra métodos de trabalho 2,5% 2,5%

 Participa oportunamente e contribui para a 2,5% 5%


dinâmica da aula individualmente e/ou em grupo

 Demonstra espírito de interajuda e respeito pelos 2,5% 5%


outros

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11º e 12º anos (de acordo com o Decreto Lei nº 139/2012)

Disciplinas Disciplinas
Formação Formação
Indicadores Descritores tecnológica científica

10% 15%

 Cumpre as normas, as tarefas e os prazos 2,5% 2,5%


estabelecidos

 É pontual 2,5% 2,5%

 Toma decisões e resolve problemas/ Raciocina e 2,5% 2,5%


executa operações técnicas
Atitudes

 Demonstra métodos de trabalho 2,5% 2,5%

 Participa oportunamente e contribui para a 2,5% 5%


dinâmica da aula individualmente e/ou em grupo

 Demonstra espírito de interajuda e respeito pelos 2,5% 5%


outros

5.3 - Terminologia da Avaliação

As Avaliações Qualitativa e Quantitativa deverão ser indicadas nos testes e em outros


trabalhos desenvolvidos pelos alunos do seguinte modo:

Ensino Secundário
Avaliação Qualitativa
Valores
Muito Fraco 0a4

Insuficiente 5a9
Suficiente 10 a 13

Bom 14 a 17

Muito Bom 18 a 20

A avaliação no final de cada período/módulo será efetuada de 0 a 20 no Ensino Secundário.

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5.4 – Cursos de Educação e Formação de Adultos

Os Critérios Específicos de Avaliação do GR 430 para estes Cursos atentam à


apreciação descritiva de aprendizagens e desempenhos de acordo com referenciais de
formação e a construção de uma autoconsciencialização do trabalho desenvolvido pelo
formando enquanto ponto de partida para a tomada de decisões.

Cursos EFA - Nível Secundário

Os Critérios de Avaliação Específicos das áreas de competência-chave de Sociedade


Tecnologia e Ciência (STC) organizadas de acordo com o Catálogo Nacional de
Qualificações por Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) e correspondente
unidade de Competência (UC) do Referêncial de Competências-Chave (RCC),
organizam-se a partir dos resultados de aprendizagem (RA), cumprindo o GR 430 o
determinado nos Critérios Gerais de Avaliação da ESJP.

Cursos EFA - Nível Secundário / Dupla Certificação

Os cursos de Dupla Certificação permitem, aos alunos, a obtenção de qualificação


escolar e profissional. Têm como finalidade a integração dos jovens na vida ativa
através do mercado de trabalho.

Quanto à componente da formação tecnológica para estes cursos, a certificação


depende da comprovação de aprendizagens que abranjam todos os conteúdos
formativos contemplados nas UFCD que compõem cada um dos planos curriculares.
Igual disposição se aplica aos percursos em que seja desenvolvida apenas a
componente tecnológica de um curso EFA, cumprindo o GR 430, o determinado nos
critérios Gerais de Avaliação da ESJP.

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