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Jorge Peixinho
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
2023|2024
www.esjp.pt
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 2
1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES........................................................................................................................ 3
2. AVALIAÇÃO EXTERNA................................................................................................................................. 12
DIVULGAÇÃO .......................................................................................................................................... 18
Considera-se que a avaliação pedagógica deve ser processual, contínua e sistemática, mas também
contextualizada, rigorosa e diversificada, através do recurso a múltiplos métodos, técnicas e processos de
recolha de informação. Deve ser transparente, através da explicitação dos critérios adotados, e
orientadora, na medida em que fornece informação sobre a progressão das aprendizagens do aluno,
funcionando como fator regulador do processo educativo e formativo. Uma avaliação de qualidade tem de
ser útil, eticamente adequada e facilmente compreendida por todos os intervenientes, pois pressupõe um
trabalho de partilha e de colaboração.
Nesta medida, os critérios específicos de avaliação e os processos de recolha de informação devem ser
cuidadosamente definidos pelos Grupos de Recrutamento (GR) em função da natureza específica de cada
disciplina e da diversidade e complexidade de cada turma, tendo em consideração as Aprendizagens
Essenciais, o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e a Estratégia Nacional de Educação para
a Cidadania. Assim, os critérios específicos de avaliação deverão espelhar a natureza e as condições de
aplicação dos diferentes métodos, técnicas e processos de recolha de informação, tendo em conta o
referencial comum que constitui o presente documento.
Sendo a ESJP uma instituição pública comprometida com a formação integral dos jovens e adultos,
a cultura, a qualidade e a inovação, é uma escola que valoriza a inclusão, a cooperação, a responsabilidade,
a criatividade, a cidadania, o espírito crítico e empreendedor.
II. ENQUADRAMENTO
O Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, regulamentado pelas Portarias n.º 223-A/2018, de 3 de agosto,
n.º 226-A/2018, de 7 de agosto e n.º 235-A/2018, 23 de agosto, que estabelecem, respetivamente, as
matrizes curriculares do ensino básico, dos cursos científico-humanísticos e dos cursos profissionais do
ensino secundário, e o Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei n.º
116/2019, de 13 de setembro, são conjugados com as orientações do Perfil do Aluno à Saída da
Escolaridade Obrigatória (PASEO), a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), os Perfis
Profissionais/Referenciais e as Aprendizagens Essenciais, homologadas pelo Despacho n.º 6944-A/2018,
de 19 de julho, relativamente ao ensino básico, e pelo Despacho n.º 8476-A/2018, de 31 de agosto,
relativamente ao ensino secundário, de acordo com o Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho, que
procede à definição dos referenciais curriculares, incluindo a avaliação externa.
No que diz respeito aos alunos aos quais deverão ser aplicadas medidas de suporte à aprendizagem e à
inclusão, seletivas e/ou adicionais, os critérios gerais de avaliação serão adaptados nos termos do Decreto-
Lei n.º 54/2018, de 6 de julho.
1. Princípios Orientadores
Uma educação de qualidade pressupõe que sejam garantidas as melhores oportunidades educativas para
todos, numa cultura de autonomia, responsabilidade e cidadania.
A avaliação das aprendizagens, enquanto parte integrante da ação educativa, assenta numa base
humanista que contempla saberes e valores desejáveis para a construção de uma sociedade mais justa,
centrada na pessoa, na dignidade humana e na ação sobre o mundo, enquanto bem comum a preservar.
INTEGRAÇÃO
As tarefas de ensino e de aprendizagem devem integrar as atividades de avaliação, de forma
coerente e flexível. Devem ainda integrar a gestão e lecionação interdisciplinar e articulada do
currículo, designadamente através do desenvolvimento de projetos que aglutinem aprendizagens
das diferentes disciplinas, planeados, realizados e avaliados pelo conjunto dos professores do
conselho de turma ou do ano de escolaridade.
POSITIVIDADE
A ação educativa deve ter um caráter positivo e motivador, devendo a avaliação valorizar
o percurso e as aprendizagens de cada aluno, num diálogo constante de reforço e feedback de
qualidade.
DIVERSIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
A ação educativa deve visar o equilíbrio entre conhecimento, compreensão, criatividade e sentido
crítico, pelo que as estratégias, as atividades e os processos de recolha de informação devem ser
diversificados e diferenciados, prevendo atividades de observação, de questionamento da
realidade e de integração de saberes.
EQUIDADE
A ação educativa deve adaptar-se à complexidade e diversidade das turmas e às singularidades
dos alunos, numa perspetiva de escola inclusiva, o que implica a adoção de estratégias pedagógicas
diferenciadas que visem a concretização de aprendizagens de qualidade por todos os alunos. Todos
os alunos têm direito ao acesso e à participação de modo pleno e efetivo em todos os contextos
educativos.
ADEQUAÇÃO
A avaliação exige uma conceção e planeamento rigorosos de todo o processo de ensino e de
aprendizagem, nomeadamente na implementação de metodologias promotoras de aprendizagens
ativas e na adaptação de procedimentos, técnicas e instrumentos ao contexto, às finalidades e ao
objeto de avaliação.
TRANSPARÊNCIA
Os critérios, os procedimentos, os pressupostos e as decisões devem ser divulgados, discutidos e
respeitados por todos os intervenientes no processo de ensinar-aprender-avaliar para que os
alunos compreendam o que é expectável que aprendam e o que é tido em conta na avaliação do
seu desempenho, possibilitando a autoavaliação/autorregulação das aprendizagens.
Estas competências, referidas no Quadro 1 em articulação com os domínios de avaliação, não fazem parte
integrante do currículo específico das disciplinas, não sendo objeto de avaliação isoladamente, mas no
contexto das mesmas, de forma articulada com os conteúdos programáticos, os conhecimentos e as
capacidades específicos de cada disciplina.
O aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver com os outros e o aprender a ser constituem
elementos que se interligam e cujo desenvolvimento norteia a ação educativa.
Cabe a cada Grupo de Recrutamento (GR), no âmbito das suas decisões pedagógicas, especificar os
parâmetros referenciados e definir os respetivos indicadores, perfis e descritores de desempenho, no
contexto de cada área de estudos; esta especificação constará dos Critérios Específicos de cada disciplina.
relevantes e
significativos) argumentando, com vista à tomada de decisão. (D)
DOMÍNIOS COGNITIVO, PESSOAL E SOCIAL
1. Avaliação Interna
A avaliação interna é considerada parte integrante do processo do ensino e da aprendizagem e visa a sua
melhoria através de uma intervenção pedagógica criteriosamente planeada. A avaliação pedagógica
constitui um processo contínuo e dinâmico, que deve ser transparente, partilhado, interativo e participado.
No Quadro 2, distingue-se as duas modalidades de avaliação, quanto aos seus objetivos, momentos,
características e implicações.
Quadro 2
Modalidades da Avaliação Interna
Avaliação para as aprendizagens Avaliação das aprendizagens
(formativa/criterial) (sumativa/normativa)
Objetivos Observar e analisar o desempenho individual do Classificar as aprendizagens.
aluno por referência a critérios e níveis de Informar, no final do 1º e do 2.º
consecução. semestre, alunos e encarregados de
Sustentar a definição de estratégias de ensino. educação sobre o estado de
Fornecer informação privilegiada e detalhada desenvolvimento das aprendizagens.
sobre o desempenho dos alunos (aos professores, Certificar as aprendizagens no final
aos alunos e aos encarregados de educação). do ano letivo.
Momentos Ao longo do processo de ensino e de No final de cada semestre letivo.
aprendizagem, com um caráter contínuo e No final do ano letivo.
sistemático.
Características Mobilização de técnicas, procedimentos e Formular um juízo global sobre as
processos de recolha diversificados e diferenciados, aprendizagens realizadas pelos
em função dos destinatários e das circunstâncias. alunos.
Envolvimento dos alunos no processo de
autoavaliação e autorregulação das aprendizagens.
Implicações Potenciar a definição de estratégias de Decidir sobre a transição,
diferenciação pedagógica e de superação das aprovação e a conclusão de um ciclo
dificuldades dos alunos. de escolaridade.
Permitir o ajustamento de processos e Reorientar o percurso educativo.
estratégias de apoio às aprendizagens e regulação
do processo de ensino e de aprendizagem.
Apoiar a orientação escolar e vocacional dos
alunos.
Quadro 3
Técnicas de Recolha de Informação
TÉCNICAS OBJETIVOS INSTRUMENTOS
Testagem Recolher informação sobre o aproveitamento Atividades escritas, orais, físicas e
dos alunos, quanto às capacidades práticas, por exemplo:
desenvolvidas e aos conhecimentos adquiridos, Ficha
para fins formativos ou sumativos. Projeto
Prova oral/apresentação
Relatório
Teste
Observação Acompanhar o desenvolvimento cognitivo, Escalas de classificação
social e afetivo do aluno e permitir a Grelhas de observação
autorregulação. Listas de verificação
Rubricas
Análise Verificar o desenvolvimento das capacidades Portefólio
de seleção, análise de informação e de reflexão. Questões-desafio/aula
Relatório
Inquérito Compreender as perceções, os sentimentos e Entrevista formal/informal
as necessidades dos alunos. Questionário
“A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, recorrendo a
uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de informação, adequados à
diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.
A avaliação formativa deve ocorrer durante o processo de ensino e de aprendizagem, pelo que cada tarefa
deve ter a tripla função de permitir que o aluno aprenda, o professor ensine e ambos avaliem. O aluno deve
estar assim no centro da ação pedagógica, participando ativamente em todo o processo.
A função formativa é a principal função da avaliação e está relacionada com outras funções, tais como a de
melhorar, desenvolver, aprender ou motivar.
Quadro 4
Avaliação formativa
Procedimentos da responsabilidade dos docentes
Avaliação para as aprendizagens:
Implementar dinâmicas diversificadas de ensino, de trabalho e de avaliação, que permitam ao aluno
aprender, ao professor ensinar e a ambos avaliar e melhorar as aprendizagens e o ensino.
Mobilizar técnicas, instrumentos e procedimentos variados que permitam a diferenciação pedagógica e
a superação das dificuldades dos alunos.
Prover feedback de qualidade.
Recorrer a metodologias ativas e a ferramentas e ambientes digitais.
Prever dinâmicas diversificadas de autorregulação, de coavaliação e de avaliação entre pares.
Reorientar a ação pedagógica em função da informação recolhida.
A avaliação sumativa, da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores que compõem o conselho
de turma e dos órgãos de gestão e administração da ESJP, ocorre no final de cada semestre, de cada ano
letivo e de cada ciclo, e corresponde à formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das
aprendizagens do aluno, nos domínios cognitivo, pessoal e social.
A avaliação sumativa consiste assim num momento formal de avaliação, que visa classificar e diferenciar o
desempenho dos alunos, face ao grau de consecução dos objetivos a atingir nos diferentes domínios. No
Quadro 5, são apresentadas as ponderações por domínio e ciclo de escolaridade/curso.
Quadro 5
Ponderação por ciclo/curso e domínio de aprendizagem e de avaliação
Domínios
Conhecimentos e
Atitudes e Valores
Capacidades
Ensino Básico 3º ciclo 80% 20%
Ensino Cursos Científico-Humanísticos 90% 10%
Secundário Cursos Profissionais 70% 30%
No 7.º e 8.º anos, as disciplinas que constam no Quadro 7 estão organizadas de modo semestral, de acordo
com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.
Quadro 7
Disciplinas com funcionamento semestral
Ciências Sociais e Oferta
Línguas Estrangeiras Ciências Sociais e Humanas
Humanas Complementar
Língua Cidadania e
Inglês História Geografia Oferta de Escola
Estrangeira II Desenvolvimento
Quadro 8
Procedimentos da Avaliação Sumativa
Na decisão de retenção nos 7.º e 8.º anos, do 3.º ciclo, a retenção ocorre quando o aluno tem três ou mais
níveis inferiores a 3, deverão ser tomadas em conta as situações tipificadas no Quadro 8.
Quadro 8
Condições de retenção nos anos não terminais do 3º. Ciclo
Português /PLNM Matemática Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3
<3 <3 <3 Não Transita
<3 <3 <3 Não Transita
<3 <3 <3 Não Transita
<3 <3 <3 Não Transita
Quadro 9
Condições de retenção no final do 3.º Ciclo (9.º ano)
Português /PLNM Matemática Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3
<3 <3 Não Aprovado(a)
<3 <3 <3 Não Aprovado(a)
<3 <3 <3 Não Aprovado(a)
<3 <3 <3 Não Aprovado(a)
No Quadro 10, são descritas as condições de aprovação, transição e progressão nos cursos científico-
humanísticos do ensino secundário.
Quadro 10
Condições de Aprovação, Transição e Progressão nos Cursos Científico-Humanísticos
A aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou
superior a 10 valores.
A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano escolar seguinte verifica-se sempre que a classificação anual de
frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais de duas
disciplinas. Nessas disciplinas são consideradas as constantes do plano de estudos a que o aluno tenha
obtido classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.
Na transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não
progrediu na transição do 10.º para o 11.º ano.
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 em uma ou duas
disciplinas progridem nessa(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m)
inferior(es) a 8 valores.
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois
anos curriculares consecutivos.
A conclusão do ensino secundário é regulamentada pelos normativos legais em vigência.
A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico, da responsabilidade dos serviços ou organismos
do Ministério da Educação, compreende: as provas de aferição e as provas finais de ciclo.
As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória por todos os alunos do ensino
básico, numa única fase, no final do ano letivo, no 8.º ano de escolaridade. Estas provas abrangem,
anualmente, as disciplinas de Português ou de Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas ou
combinação de disciplinas com inclusão de instrumentos vocacionados para a avaliação de situações
práticas, assegurando a cobertura integral das áreas disciplinares do currículo. As provas de aferição dão
As provas finais de ciclo realizam-se no 9.º ano de escolaridade e incidem sobre os conteúdos do 3.º ciclo
nas disciplinas de Português, Matemática e na disciplina de PLNM (Português Língua Não Materna em
substituição do Português, para alunos que reúnam condições específicas de admissão). Estão dispensados
da realização de provas finais de ciclo, os alunos que:
a) se encontrem a frequentar cursos de educação e formação de adultos (EFA);
b) não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo
português no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais;
c) estejam abrangidos pelo número 2 do artigo 28.º da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.
Os alunos abrangidos pelo artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, prestam provas finais de
ciclo, podendo beneficiar de adaptações ao processo de avaliação externa.
V. CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
Constitui-se como uma disciplina ou área de trabalho transversal, de articulação disciplinar, com
abordagem de natureza interdisciplinar, que mobiliza os contributos de diferentes componentes de
currículo ou de formação, áreas disciplinares, disciplinas ou unidades de formação de curta duração, com
vista ao cruzamento dos respetivos conteúdos com os temas da estratégia de educação para a cidadania da
escola, através do desenvolvimento e concretização de projetos pelos alunos de cada turma.
As atividades desenvolvidas nos DAC serão consideradas na avaliação das disciplinas intervenientes, de
acordo com os critérios de avaliação definidos por cada grupo de recrutamento.
Os cursos de dupla certificação permitem, aos alunos, a obtenção de qualificação escolar e profissional.
Têm como finalidade a integração dos jovens na vida ativa através do mercado de trabalho. Esta oferta
formativa compreende: os cursos profissionais do ensino secundário (CPES) e os cursos de educação e
formação de adultos (EFA).
A avaliação das disciplinas é contínua e integrada no processo de ensino aprendizagem, recorrendo a meios
e instrumentos adequados às especificidades de aprendizagem, e incidindo sobre:
A organização dos cursos EFA – Nível Básico integra quatro áreas nucleares e uma área de conhecimento
transversal. As áreas nucleares são: Linguagem e Comunicação (LC); Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC); Matemática para a Vida (MV); Cidadania e Empregabilidade (CE). A área de
conhecimento transversal é Aprender com Autonomia (AA).
O Referencial apresenta, para o nível B3, um total de 16 Unidades de Competência (4 por Área) que, no seu
conjunto, definem o perfil terminal do Curso. Os critérios de evidência relativos a cada uma das 16
unidades de competência estão definidos no Referencial de Competências - Chave nível básico.
A avaliação tem carácter essencialmente formativo e deve ter uma função reguladora e orientadora das
aprendizagens dos formandos, recorrendo essencialmente a Atividades Integradoras.
A conclusão, com aproveitamento, dos cursos EFA B3 implica a validação de todas as unidades de
competência, sendo que todos os critérios deverão ter sido obrigatoriamente evidenciados.
Os cursos EFA – Nível Secundário compreendem uma componente de formação de base que integra três
áreas de competências - chave: Cidadania e Profissionalidade (CP); Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC);
Cultura, Língua e Comunicação (CLC).
Ao longo do seu percurso de formação, o formando vai construindo aquele que será o instrumento de
suporte para as decisões sobre a validação das suas aprendizagens, o Portefólio Reflexivo de Aprendizagens
(PRA). Para efeitos de certificação, o formando deve obter uma avaliação sumativa com aproveitamento
em todas as UFCD. A validação de uma UFCD implica a evidenciação, no mínimo, de 2 dos 4 Resultados de
Aprendizagem que a constituem.
Considera-se que um Resultado de Aprendizagem está evidenciado desde que, pelo menos, 2 dos 3
critérios de evidência definidos no Referencial de Competências-Chave para cada Competência/DRA, em
cada Unidade/UFCD, estejam verificados. A evidenciação dos 4 Resultados de Aprendizagem que suportam
a validação de cada UFCD pressupõe a abordagem de todos os conceitos-chave específicos dessa unidade.
A avaliação referencia-se em parâmetros comuns de avaliação, que deverão suportar as decisões acerca da
evidenciação dos Resultados de Aprendizagem/Avaliação sumativa, permitindo o equilíbrio e a validação
dos resultados, por forma a dotar o processo de educação de adultos, desenvolvido na nossa escola, do
rigor de formação e clareza de informação, que constituem as exigências mínimas do mercado de trabalho.
No que diz respeito às UFCD da componente de formação de base, dos percursos de dupla certificação, de
nível secundário, as cargas horárias desta componente são menores relativamente aos outros percursos,
logo a certificação está dependente da validação de todos os 4 Resultados de Aprendizagem definidos em
cada UFCD.
Os Critérios Gerais de Avaliação serão divulgados na página eletrónica da Escola Secundária Jorge Peixinho.
Os professores darão conhecimento, aos alunos, dos Critérios Específicos de Avaliação das respetivas
disciplinas e anos de escolaridade, que serão igualmente divulgados na página eletrónica da escola.
No caso dos alunos com medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão, a divulgação dos
critérios de avaliação é efetuada nos termos previstos do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho.