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REGULAMENTO

DOS
CURSOS PROFISSIONAIS

(Iniciados a partir de 2018/2019)

Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Aprovado em Conselho Pedagógico de 23/07/2019


Índice

Preâmbulo ..................................................................................................................................... 2
Capítulo I – Organização do processo de ensino/aprendizagem .................................................. 4
Secção I - Organização e funcionamento geral ......................................................................... 4
Secção II – Avaliação ................................................................................................................. 9
Secção III – Regime de funcionamento das visitas de estudo ................................................. 15
Capítulo II - Formação em Contexto de Trabalho (FCT) .............................................................. 16
Capítulo III - Prova de Aptidão Profissional (PAP) ....................................................................... 22
Capítulo IV - Disposições Finais ................................................................................................... 30

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 1


Preâmbulo

Com este regulamento, procura-se dotar o Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto
de um documento orientador que determina as normas que regulam a organização,
desenvolvimento, acompanhamento e funcionamento dos cursos profissionais no
agrupamento, tendo por objetivo a uniformização de procedimentos, garantida pela sua
rigorosa aplicação.

O presente regulamento pretende seguir, em rigor o conteúdo dos diplomas abaixo


expostos, interpretando-os nuns casos e transcrevendo-os noutros, numa lógica sequencial e
de leitura mais acessível.

Legislação em que se enquadra o presente documento:

• Decreto-lei nº4/98, de 8 de janeiro - Estabelece o regime de criação, organização


e funcionamento de escolas e cursos profissionais no âmbito do ensino não
superior.

• Decreto-lei 296/A/98, de 25 de outubro – Possibilita o prosseguimento de estudos


no ensino superior.

• Decreto-lei nº74/2004, de 26 de março – Estabelece os princípios orientadores da


organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens
referentes ao nível secundário de educação.

• Declaração de retificação nº 44/2004 de 25 de maio - Retifica o decreto-lei nº


74/2004, de 26 de março, do Ministério da Educação, que estabelece os princípios
orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das
aprendizagens, no nível secundário de educação, publicado no Diário da República,
série I, nº 73, de 26 de março de 2004.

• Portaria 550-C/2004, de 21 de maio – Aprova o regime de criação, organização e


gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos
cursos profissionais de nível secundário.

• Decreto-lei nº 24/2006, de 6 de fevereiro - Altera o decreto-lei n.º 74/2004, de 26


de março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão
curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de
educação.

• Declaração de retificação nº 23/2006, de 7 de abril - Retifica o decreto-lei nº


24/2006, de 6 de fevereiro, que altera o decreto-lei nº 74/2004, de 26 de março,
que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular,
bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 2


• Portaria nº 797/2006, de 10 de agosto - Altera a portaria 550-C/2004, de 21 de
maio, que aprova o regime de criação, organização e gestão do currículo, bem
como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível
secundário.

• Despacho normativo nº 36/2007, de 8 de outubro - Regulamenta o processo de


reorientação do percurso formativo dos alunos, através dos regimes de
permeabilidade e equivalência entre disciplinas.

• Despacho normativo n.º 29/2008, de 5 de junho - Altera o despacho normativo


n.º 36/2007, de 8 de outubro, o qual regulamenta o processo de reorientação do
percurso formativo dos alunos do ensino secundário.

• Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho - Estabelece os princípios orientadores da


organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da
avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos
alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e
secundário.

• Despacho nº 9815-A/2012, de 19 de julho - Altera o Despacho nº 14758/2004 de


23 de julho - Define o funcionamento dos cursos profissionais nas escolas
secundárias públicas.

• Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro - Estatuto do aluno e ética escolar

• Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro - Institui as normas de organização,


funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais ministrados em
estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo.

• Decreto-lei 91/2013 de 10 de junho - Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei


nº 139/2012 de 5 de julho, que estabelece os princípios orientadores da
organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da
avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos
alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e
secundário.

• Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho - Estabelece o currículo dos ensinos básico e


secundário e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens

• Portaria n.º 235-A/2018 de 23 de agosto – regulamentação dos cursos


profissionais de nível secundário de dupla certificação, escolar e profissional.
Define ainda as regras e procedimentos da conceção e operacionalização de
currículo dos cursos.

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Capítulo I – Organização do processo de ensino/aprendizagem

Secção I - Organização e funcionamento geral

Artigo 1.º
Organização curricular

1. Os planos curriculares dos cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma estrutura


modular, ao longo de três anos letivos e, compreendem três componentes de
formação: sociocultural, científica e técnica, que engloba uma componente de
formação em contexto de trabalho (FCT) e ainda uma prova de aptidão profissional
(PAP).

Artigo 2.º
Estrutura curricular

1. O agrupamento, no âmbito da autonomia, organiza os tempos letivos na unidade da


forma mais conveniente desde que respeitem as cargas horárias totais de cada
disciplina (conjunto de módulos ou UFCD) constantes na seguinte matriz curricular:

Componentes da Total de horas


Disciplinas
formação (Ciclo de formação)
Língua Portuguesa 320
Língua Estrangeira I, II ou III 220
Sociocultural Área de Integração 220 1000
Tecnologias de Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Científica Duas a três disciplinas 500
Três a quatro disciplinas 1000 a 1300
Técnica
Formação em Contexto de Trabalho 600 a 840
Carga horária total do Curso 3100 a 3440

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Artigo 3.º
Competências específicas do diretor de turma

1. Compete ao diretor de turma ou orientador educativo, nos termos da legislação


aplicável, em articulação com o conselho pedagógico ou equivalente e demais
estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, e, sempre que necessário, com o
órgão competente de direção ou gestão da escola, a programação, coordenação e
execução, designadamente, das seguintes atividades:

a) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação,
pelo menos três vezes em cada ano letivo, informação global sobre o percurso
formativo do aluno;
b) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da
turma, através da elaboração de um relatório descritivo sucinto que contenha,
nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de
aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de
criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de
articulação com o meio envolvente e de concretização de projetos;
c) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com
indicações relativas a atividades de recuperação e ou enriquecimento e anexar ao
relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;
d) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada
módulo/UFCD e na progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório
descritivo a que se refere a alínea b).

Artigo 4.º
Competências específicas do diretor de curso

1. A articulação da aprendizagem nas diferentes disciplinas e componentes de formação


é assegurada pelo diretor de curso, designado pelo órgão competente de direção ou
gestão da escola, ouvido o conselho pedagógico ou equivalente, preferencialmente de
entre os docentes profissionalizados que lecionam as disciplinas da componente de
formação técnica, competindo-lhe, sem prejuízo de outras competências definidas em
regulamento interno ou delegadas:

a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes componentes de


formação, disciplinas e UFCD;
b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação
técnica;
c) Intervir no âmbito da orientação e acompanhamento da PAP, nos termos
previstos no presente regulamento;
d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da FCT,
identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na
elaboração do plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à

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distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento
dos mesmos, em estreita relação com o professor orientador e o tutor,
responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
e) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio
socioeducativo;
f) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;
g) Organizar o dossiê técnico pedagógico.

Artigo 5.º
Assiduidade

1. Os alunos têm que cumprir, no mínimo, 90% da carga horária de cada disciplina
correspondente a cada ano letivo.

2. Quando o limite de faltas anteriormente indicado for ultrapassado e para tal tenha
sido determinante o número de faltas justificadas, o aluno beneficia de medidas
adequadas à recuperação da aprendizagem em falta, tendo em vista o cumprimento
dos objetivos de aprendizagem. Esta recuperação pode revestir a forma de realização
de trabalhos, frequência de aulas de apoio e/ou outras a definir pelo(s) professor(es)
do(s) módulo(s)/UFCD, da(s) disciplina(s) em que se verificou a ultrapassagem do limite
de faltas.

3. Se para a violação do limite de faltas tiver sido determinante o número de faltas


injustificadas, o aluno fica obrigado a cumprir atividades de recuperação, nos mesmos
termos do número anterior. O diretor de turma deverá informar o aluno e respetivo
encarregado de educação sobre as consequências da violação do limite de faltas e
alertá-los para as implicações do incumprimento das atividades de recuperação e
reincidência na violação dos limites de faltas.

4. O cumprimento das atividades de recuperação anteriormente referidas em 2. e 3.


realiza-se em período suplementar ao horário letivo, de acordo com as seguintes
condições:

a) Modalidade/tipologia: decorre da situação específica, sendo as atividades a


realizar definidas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que foi ultrapassado
o limite de faltas. Podem revestir forma escrita e/ou oral e incluir atividades a
realizar na escola e/ou atividades a realizar extraescola.
b) Conteúdo: as matérias a abordar nas atividades de recuperação deverão confinar-
se às lecionadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso de faltas.
c) Condições de aplicação: são comunicadas pelo diretor de turma ao aluno e
respetivo encarregado de educação, através da entrega de documento próprio
preenchido pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s) envolvida(s), podendo ser
precedida de uma reunião. A sua realização será acompanhada pelo(s)
professor(es) da(s) disciplina(s) em causa e sob a supervisão do diretor de turma e

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do encarregado de educação. Os planos de recuperação definidos no último mês
de aulas do ano letivo não podem ter prazos de entrega além de 5 dias úteis após
o término das aulas.

5. As medidas de recuperação previstas no número 2, a aplicar nos casos em que a falta


de assiduidade é determinada por faltas injustificadas:

a) Não se aplicam quando se verifique que as faltas registadas na sequência de


ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória de
suspensão foram determinantes para a violação do limite de faltas. Neste caso,
ultrapassado o limite de faltas, o aluno é excluído ao módulo/UFCD onde
ultrapassou o limite e a todos os subsequentes a lecionar na disciplina em causa
não podendo, no decurso do ano letivo, realizar nova medida de recuperação.
b) Apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo e
devem ser registadas em documento próprio a arquivar no dossiê da direção de
turma.

6. As medidas de recuperação previstas nos pontos 2. e 3. aplicam-se a todos os alunos


que violem o limite de faltas: caso a falta de assiduidade se verifique num
módulo/UFCD que o aluno cumpriu com aproveitamento positivo, a classificação fica
suspensa (não deverá ser publicada nem dada a conhecer ao aluno por qualquer meio)
até que cumpra as atividades de recuperação;

7. No caso da falta de assiduidade se verificar num módulo/UFCD em que o aluno não


obteve aproveitamento positivo, terá de cumprir as atividades de recuperação
relativas à falta de assiduidade antes de se submeter a provas de recuperação para
obtenção de aproveitamento positivo.

8. Com o cumprimento das medidas de recuperação serão desconsideradas as faltas em


excesso, devendo os diretores de turma proceder à sua atualização no programa
informático de gestão de direção de turma.

9. O incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação determinam a exclusão


no(s) módulo(s)/UFCD em que se verifique o excesso de faltas e subsequente(s).

10. Para a obtenção de aprovação nos módulos/UFCD em que houve lugar a exclusão em
consequência da violação do limite de faltas ou do incumprimento das atividades de
recuperação, o aluno não poderá realizar exames, tendo de frequentar as aulas
respetivas no ano seguinte, mediante inscrição prévia, condicionada à existência de
vaga e de horário compatível.

11. A inscrição referida no ponto 10 do presente artigo, aplica-se exclusivamente a alunos


que ainda não concluíram o ciclo de formação.

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12. Sempre que um aluno obtenha equivalência a módulo(s)/UFCD, o limite de faltas a
cada disciplina é calculado tendo por base a carga horária do(s) módulo(s)/UFCD a
frequentar.

Artigo 6.º
Reposição de aulas

1. Sendo a lecionação da totalidade das horas previstas, para cada módulo/UFCD de cada
disciplina, uma das condições para garantir a certificação, o professor fica obrigado à
reposição das aulas não lecionadas ou à sua lecionação para além do seu horário
semanal.

2. As horas previstas e não lecionadas podem ser recuperadas mediante o recurso:

a) Ao prolongamento da atividade letiva diária, desde que não sejam ultrapassadas


sete horas de formação;
b) À ocupação de dias nos períodos de interrupção das atividades letivas previstos
para o Natal e/ou Páscoa, nos termos do nº 2, do artigo 31.º da Portaria nº 74-
A/2013 de 15 de fevereiro;
c) À permuta entre os docentes.

3. Sempre que o horário dos alunos sofra alterações, estes devem ser informados pelo
diretor de turma.

4. Sempre que a reposição seja efetuada nos termos das alíneas a) e b) do número 2,
compete:

a) Ao diretor de curso a coordenação do processo de reposição de horas.


b) Ao diretor de turma a informação aos alunos e/ou aos pais e encarregados de
educação.

5. A reposição de aulas da componente letiva programada para cada período letivo deve
ser preferencialmente realizada até ao final desse mesmo período.

Artigo 7.º
Registo de sumário

1. O registo dos sumários será feito na plataforma informática disponibilizada pelo


agrupamento.
2. As aulas sumariadas correspondem a tempos letivos de 45 minutos.

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Secção II – Avaliação

Artigo 8.º
Modalidades de avaliação

1. A avaliação das aprendizagens compreende:


• Avaliação diagnóstica
• Avaliação formativa
• Avaliação sumativa

a) A avaliação diagnóstica, de caráter facultativo, realiza-se no início de cada ano


letivo e/ou de cada módulo/UFCD, antes da apresentação dos objetivos e dos pré-
requisitos. Será realizado um diagnóstico, tendo por referência o quadro de
objetivos previstos, incidindo sobre as condições de partida, para que cada aluno
e o professor tomem consciência dos necessários ajustamentos.
b) A avaliação diagnóstica pode revestir as formas que melhor se adaptem às
situações que se apresentem em cada momento (testes dirigidos ou de escolha
múltipla, trabalhos específicos na escola ou em casa, oralidade, conversas,
diálogos, entrevista, teste oral, entre outros).
c) A avaliação formativa enquanto principal modalidade de avaliação, integra o
processo de ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.
d) A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,
traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens
realizadas e as competências adquiridas pelos alunos.
e) A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica
modular adotada. A publicação na pauta, só terá lugar quando o aluno atinge a
classificação mínima de 10 valores.

Artigo 9.º
Momentos da avaliação

1. A avaliação diagnóstica, de caráter facultativo, realiza-se no início de cada ano letivo


e/ou de cada módulo/UFCD.

2. A avaliação formativa é contínua e sistemática e realiza-se ao longo de todo o


módulo/UFCD.

3. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo/UFCD, com a intervenção do


professor e do aluno, e, após a conclusão do conjunto de módulos/UFCD de cada
disciplina, será validada em reunião do conselho de turma.

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4. A avaliação sumativa deverá considerar os seguintes limites percentuais:

a) Para a dimensão Conhecimentos e Capacidades 70% (setenta por cento);


b) Para as competências a dimensão Atitudes e Valores 30% (trinta por cento).

5. Compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação


sumativa de cada módulo/UFCD, de acordo com as realizações e os ritmos de trabalho
dos alunos.

6. O professor deverá lançar na plataforma informática a avaliação de cada


módulo/UFCD no máximo até 15 (quinze) dias após a sua conclusão.

Artigo 10.º
Avaliação sumativa de caráter extraordinário

1. Quando, em resultado da avaliação sumativa de um módulo/UFCD, a classificação do


aluno for inferior a 10 valores o professor deve proporcionar aos alunos uma
oportunidade de recuperação para a sua conclusão, dependendo esta da frequência
de atividades de recuperação propostas, devendo o aluno integrar as atividades do
módulo/UFCD seguinte.

2. Na prova de recuperação prevista deve ser contabilizado o domínio socio afetivo, com
a mesma ponderação (30%) que foi atribuída na avaliação sumativa do módulo/UFCD.
A valoração dada neste domínio será a que o aluno obteve no decorrer do
módulo/UFCD.

3. O momento de avaliação de recuperação será concertado entre o professor e o aluno,


não podendo coincidir com os tempos letivos.

4. Uma vez acordados entre o professor e os alunos, o momento da realização da


avaliação de recuperação, não deverá haver lugar a adiamentos exceto se se verificar a
existência de motivos de força maior, devidamente justificados ao diretor de turma.

5. Os alunos que não concluam os módulos/UFCD na oportunidade referida no ponto 1


do presente artigo podem requerer a sua realização numa Época Especial, a realizar
em julho, nas seguintes condições:

a) O formando só poderá inscrever-se a módulos/UFCD lecionados nos anos letivos


anteriores.
b) O formando só poderá inscrever-se num máximo de cinco módulos/UFCD,
independentemente das disciplinas;
c) O requerimento para esta época terá de ser entregue na secretaria até 30 dias
antes do início dos exames.

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d) O requerimento indicado no número anterior implica o pagamento de um
montante, por módulo/UFCD, fixado anualmente em conselho administrativo.

6. Os alunos que não concluam os módulos/UFCD nas oportunidades referidas nos


pontos 1 e 5 do presente artigo podem ainda realizar, no início do ano letivo seguinte,
na época de exames, em condições a fixar pelo diretor, os módulos/UFCD não
realizados nos anos letivos anteriores, nas seguintes condições:

a) O número máximo de exames a módulos/UFCD não realizados, que o aluno pode


requerer na época de setembro, será de 8 (oito);
b) O requerimento, para esta época de exames, terá de ser entregue na secretaria
até dia 15 de julho do respetivo ano.

7. Os alunos que pretendam realizar melhoria de nota a um módulo/UFCD, só e


unicamente o poderão fazer no início do ano letivo seguinte (época de setembro),
desde que se inscrevam até 15 de julho.

8. A elaboração das matrizes, provas e critérios de correção é da responsabilidade do(s)


professor(es) que lecionou/lecionaram o módulo/UFCD no respetivo ano letivo a que
respeita a avaliação sumativa de caráter extraordinário. A correção das provas
compete aos professores referidos anteriormente, e na sua ausência a professores
pertencentes ao grupo disciplinar do módulo/UFCD em causa, a designar pela direção.

9. Os alunos que não concluírem os módulos/UFCD por falta de assiduidade não poderão
requerer a avaliação dos módulos/UFCD nas condições previstas nos pontos 5. e 6. do
presente artigo.

10. Os alunos poderão solicitar reapreciação de prova, mediante os seguintes trâmites:

a) O aluno pede a consulta da prova no próprio dia ou no dia útil seguinte ao da


publicação da sua classificação;
b) A escola deverá fornecer a cópia da prova ao aluno nos dois dias úteis após o
pedido;
c) O aluno terá dois dias úteis a contar do dia em que recebeu a cópia da prova para
entregar o requerimento para a reapreciação acompanhado da alegação
justificativa;
d) O requerimento indicado na alínea anterior implica o pagamento de um
montante, por prova, fixado anualmente em conselho administrativo, a devolver
ao aluno no caso de subida de classificação.

11. Os alunos que frequentem um ano de formação de um curso que não esteja a ser
ministrado no(s) ano(s) precedente(s), poderão usufruir do disposto no artigo
seguinte.

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Artigo 11.º
Conclusão do curso fora do ciclo de formação

1. Quando, por motivos não imputáveis à escola, o aluno não concluiu o curso dentro do
respetivo ciclo de formação, é-lhe facultada a possibilidade de o concluir nas seguintes
condições e mediante requerimento dirigido ao diretor, através de impresso próprio, a
disponibilizar pelos serviços administrativos:

a) Depois do termo das atividades letivas previstas no calendário escolar, os alunos


que tenham módulos/UFCD em atraso serão sujeitos a um processo de
preparação para avaliação, sob a orientação de professores que lecionem a
respetiva disciplina, devendo estar obrigatoriamente presentes a, pelo menos,
90% das sessões definidas.
b) A avaliação na alínea anterior poderá ser objetivada através de:

i. Realização de exame em qualquer uma das épocas definidas;


ii. Realização de uma prova com caráter global, cuja elaboração ficará a cargo
do professor orientador do processo de preparação sendo a classificação
obtida pelo aluno lançada em simultâneo com os resultados da época
especial.

2. Se a não realização do módulo/UFCD não se deveu a excesso de faltas, a frequência


das sessões de preparação previstas na alínea a) será de caráter facultativo.

2.1. Se o aluno optar por não frequentar o disposto na alínea a) apenas poderá ser
avaliado na modalidade prevista na alínea b) i..

3. Se a não realização do módulo/UFCD se deveu a excesso de faltas, a frequência das


sessões de preparação previstas na alínea a) será de caráter obrigatório, podendo o
aluno o ser avaliado em ambas as modalidades previstas na alínea b).

4. Aluno com reformulação de percurso (e com módulos/UFCD já lecionados) remeter


para alínea anterior 1.a).

Artigo 12.º
Cumprimento da formação por alunos, com reformulação de percurso escolar, incluídos após
o início das atividades letivas

1. A integração no curso profissional deverá ser efetuada antes do término do primeiro


período letivo;

2. A reposição das horas do curso que o aluno não cumpriu deverá seguir os trâmites
manifestos no artigo anterior, aplicados aos alunos que requererem a conclusão do
curso fora do ciclo de formação e que têm módulos/UFCD não realizados por excesso
de faltas.

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Artigo 13.º
Regime de precedências

1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de


cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos/UFCD mais avançados
sem a capitalização de módulos/UFCD anteriores.

2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo/UFCD que seja objeto da
precedência curricular referida no ponto 1 do presente artigo e tendo o(s) anterior(es)
por capitalizar, a avaliação desse módulo/UFCD permanecerá congelada até à
capitalização do(s) módulo(s)/UFCD precedente(s). O aluno e o encarregado de
educação devem ser devidamente informados sobre esta situação.

Artigo 14.º
Condições de progressão

1. A progressão das disciplinas depende da obtenção, em cada um dos respetivos


módulos/UFCD de uma classificação igual ou superior a 10 (dez) valores.

2. Os alunos só transitam para o ano seguinte se tiverem concluído 80% (oitenta por
cento) do número total dos módulos/UFCD previstos para o(s) ano(s) letivo(s)
anterior(es).

Artigo 15.º
Conclusão e certificação

1. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação


em todos os módulos/UFCD das disciplinas do curso, na FCT e na PAP expressa numa
escala de 0 a 20 valores.

2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples,


arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo/UFCD.

3. A classificação da FCT obtém-se através da média ponderada, arredondada às


unidades, em função do número de horas da FCT de cada ano.

4. A classificação da PAP expressa-se na escala de 0 a 20 valores, arredondada às


unidades.

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5. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

2 × 𝑀𝐶𝐷 + (0,3 × 𝐹𝐶𝑇 + 0,7 × 𝑃𝐴𝑃)


𝐶𝐹 =
3
Sendo:

CF - classificação final do curso, arredondada às unidades;

MCD - média aritmética simples das classificações finais de todas as


disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada
às décimas;

FCT - classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada


às unidades; PAP - classificação da prova de aptidão profissional,
arredondada às unidades.

6. A conclusão de um curso profissional de nível secundário é certificada através da


emissão de:

a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e que


indique o curso concluído;
b) Um certificado de qualificação profissional de nível 4 que indique a média final do
curso e discrimine as disciplinas do plano de estudos e respetivas classificações, a
designação do projeto e a classificação obtida na respetiva PAP, bem como a
duração e a classificação da FCT.

7. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão cumprir os


requisitos que forem estabelecidos na legislação em vigor no momento da
candidatura.

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Secção III – Regime de funcionamento das visitas de estudo

Artigo 16.º
Organização e normas para as visitas de estudo

1. A apresentação do projeto da visita de estudo é feita à Equipa Pedagógica, para que


seja viabilizado ou não a sua realização, para posterior aprovação pelos órgãos
competentes.

2. O diretor de curso deverá entregar uma cópia do plano da atividade ao coordenador


dos cursos profissionais para apresentação em conselho pedagógico. A realização da
atividade carece de aprovação do conselho pedagógico e posteriormente do conselho
de administração.

3. O diretor de curso comunica a decisão ao conselho de turma. O plano da atividade


deverá ser arquivado no dossiê de curso e no dossiê de turma.

4. Os tempos (no máximo doze) correspondentes à visita de estudo serão divididos pelos
professores organizadores e acompanhantes dos alunos. A divisão será acordada entre
esses professores. No dia da visita, o horário contabilizado é o correspondente à
distribuição de tempos pelos professores acompanhantes.

5. Os alunos que não participarem na visita têm que permanecer na escola durante o
tempo previsto para a mesma ou, no máximo, até às 18:20h, a realizar
atividades/tarefas (resolução de fichas, trabalhos, pesquisas e outros) para as
disciplinas dos professores acompanhantes, que terão de preparar os materiais e
definir sala (biblioteca, sala de estudo, sala de apoio ao aluno ou outras) para os
referidos alunos.

6. Aos alunos que, por motivos de força maior, não puderem participar na visita de
estudo, mas que tenham cumprido o seu horário com o desenvolvimento de todas as
atividades previstas, ser-lhes-ão contabilizadas as mesmas horas dos participantes na
visita.

7. Todas as despesas efetuadas devem ser previamente autorizadas e posteriormente


sustentadas por uma fatura/recibo ou na sua total impossibilidade, por comprovativos
individuais (bilhetes de entrada, etc.), sem os quais não poderá haver reembolsos.
Todos os documentos deverão ser entregues na direção ou na secretaria.

8. Os professores organizadores e acompanhantes deverão elaborar o relatório da visita


e entregá-lo ao diretor de curso, que o colocará no dossiê de curso e entregará um
exemplar ao coordenador dos diretores de curso e outro na direção/secretaria para o
dossiê financeiro.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 15


9. Os professores que sumariarem os tempos correspondentes à visita de estudo devem
disponibilizar tempos letivos do seu horário, aos colegas que nesse(s) dia(s) não os
puderam lecionar, para possibilitar a reposição das aulas cedidas.

Capítulo II - Formação em Contexto de Trabalho (FCT)

Artigo 17.º
Âmbito e definição

1. A FCT integra um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação


e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de
competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil
profissional visado pelo curso frequentado pelo aluno.

Artigo 18.º
Organização e Desenvolvimento

1. A FCT realiza-se em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de


trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de
estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

2. Por razões supervenientes à entrada em funcionamento do curso, e mediante


autorização prévia do serviço responsável, a FCT pode realizar-se, parcialmente,
através da simulação de um conjunto de atividades profissionais relevantes para o
perfil profissional visado pelo curso a desenvolver em condições similares à do
contexto real de trabalho.

3. A concretização da FCT é antecedida e prevista em protocolo enquadrador celebrado


entre a escola e as entidades de acolhimento, as quais devem desenvolver atividades
profissionais compatíveis e adequadas ao perfil profissional visado pelo curso
frequentado pelo aluno.

4. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano de trabalho


individual, elaborado com a participação das partes envolvidas e assinado pelo órgão
competente da escola, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo
encarregado de educação, caso o mesmo seja menor de idade.

5. O plano a que se refere o número anterior, depois de assinado pelas partes, é


considerado como parte integrante do contrato de formação subscrito entre a escola e
o aluno e identifica os objetivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local
de realização das atividades, as formas de monitorização e acompanhamento, com a
identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos diversos
intervenientes, da escola e da entidade onde se realiza a FCT.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 16


6. A FCT deve ser ajustada ao horário de funcionamento da entidade de acolhimento.

7. A orientação e o acompanhamento do aluno, durante a FCT, são partilhados, sob


coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, cabendo à última
designar o respetivo tutor.

8. Os alunos têm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações
a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.

9. O contrato e o protocolo referidos nos anteriores números 3 e 5 não geram nem


titulam, respetivamente, relações de trabalho subordinado e caducam com a
conclusão da formação para que foram celebrados.

10. A aprendizagem visada pela FCT inclui, em todas as modalidades, a aquisição de


conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades no âmbito da saúde e segurança
no trabalho.

11. O professor orientador da FCT é designado pelo órgão competente da direção ou


gestão da escola, ouvido o diretor de curso, de entre os professores que lecionam as
disciplinas da componente de formação técnica.

a) Para o exercício das suas funções o professor orientador de FCT tem direito a
usufruir de uma redução da componente letiva de acordo com o seguinte:
i. 2 (tempos) até 5 empresas;
ii. 3 (tempos) mais do que 5 empresas.

12. Durante o período de formação o aluno deverá elaborar, obrigatoriamente, um


relatório que especifique as atividades desenvolvidas e exponha e fundamente a sua
autoavaliação. Este relatório deverá ser enviado, em formato digital, ao professor
orientador e ao diretor de curso. Deverá também ser entregue um exemplar em
formato papel e assinado ao professor orientador, no máximo até uma semana após a
conclusão da FCT. O relatório deverá ser, após concluída a avaliação, arquivado no
dossiê de curso.

Artigo 19.º
Competências e atribuições

1. São responsabilidades específicas da escola:

a) Assegurar a realização da FCT, nos termos definidos na lei e nos regulamentos


aplicáveis;
b) Assegurar a elaboração dos protocolos com as entidades de acolhimento;

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 17


c) Estabelecer os critérios e distribuir os alunos pelas entidades de acolhimento;
d) Assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e
seus encarregados de educação, se aqueles forem menores;
e) Assegurar a elaboração do plano de trabalho do aluno, bem como a respetiva
assinatura por parte de todos os intervenientes;
f) Assegurar o acompanhamento da execução do plano de trabalho do aluno, bem
como a avaliação de desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade de
acolhimento;
g) Assegurar que o aluno se encontra coberto por seguro em todas as atividades da
FCT;
h) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições
logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

2. São responsabilidades específicas do diretor de curso:

a) Desenvolver os procedimentos necessários que assegurem o cumprimento das


responsabilidades da escola, enunciadas no número anterior.
b) Proceder à identificação, contactos e seleção das entidades de acolhimento da
FCT.
c) Proceder à distribuição dos alunos pelas entidades de acolhimento, ouvidos os
professores orientadores.
d) Realizar uma reunião com os pais/encarregados de educação dos alunos
envolvidos na FCT.
e) Manter-se informado sobre o desempenho dos alunos durante a FCT.
f) Intervir no sentido da prevenção ou correção de eventuais problemas que surjam
no âmbito da FCT.
g) Fornecer as informações que julgue relevantes, ou quando solicitado, à direção da
escola e/ou ao conselho pedagógico sobre o decorrer da FCT.

3. São responsabilidades específicas do professor orientador da FCT:

a) Elaborar o plano de trabalho do aluno, em articulação com o diretor de curso e,


quando for o caso, com os demais órgãos e estruturas de coordenação e
supervisão pedagógica competentes, bem como com os restantes professores do
curso e o tutor designado pela entidade de acolhimento do aluno.
b) Acompanhar a execução do plano de trabalho do aluno, nomeadamente através
de deslocações periódicas aos locais em que a mesma se realiza, pelo menos 3
(três) vezes por período de FCT;
c) Avaliar, em conjunto com o tutor designado pela entidade de acolhimento, o
desempenho do aluno;
d) Acompanhar o aluno na elaboração dos relatórios da FCT;
e) Propor ao conselho de turma de avaliação, ouvido o tutor, a classificação do aluno
na FCT.

4. São responsabilidades específicas da entidade de acolhimento:

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 18


a) Designar o tutor;
b) Colaborar na elaboração do plano de trabalho do aluno;
c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do seu plano de trabalho;
d) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno na FCT;
e) Assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT,
nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno na
entidade;
f) Controlar a assiduidade e a pontualidade do aluno;
g) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas
necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

5. São responsabilidades específicas do aluno:

a) Colaborar na elaboração do seu plano de trabalho;


b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT para que for
convocado;
c) Cumprir, no que lhe compete, o seu plano de trabalho;
d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com
zelo os bens, equipamentos e instalações da mesma;
e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a
que tiver acesso durante a FCT;
f) Ser assíduo e pontual;
g) Justificar as faltas perante o diretor de turma, orientador e o tutor, de acordo com
as normas internas da escola e da entidade de acolhimento;
h) Elaborar o relatório final da FCT, de acordo com o estabelecido neste regulamento
interno da escola.

6. Quando a FCT se desenvolva nos termos previstos no n.º 2 do artigo 18.º, as funções
atribuídas no presente diploma ao tutor designado pela entidade de acolhimento são
assumidas pelos professores das disciplinas da componente de formação técnica.

Artigo 20.º
Assiduidade

1. A assiduidade é controlada pelo monitor tendo o aluno que assinar a folha de


presença, criada para o efeito e que é parte integrante do dossiê de estágio.

2. A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% (noventa e cinco por cento)
da carga horária prevista, de acordo com a alínea b) ponto 1, artigo 9.º, da Portaria nº
74-a/2013, de 15 de fevereiro.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 19


Artigo 21.º
Avaliação da FCT

1. A avaliação do processo da FCT assume caráter contínuo e sistemático e permite,


numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano de formação.

2. A avaliação assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final


da FCT.

3. A FCT decorre em dois ou três anos letivos, de acordo com o disposto no plano
curricular de cada curso. A classificação correspondente a cada ano, registada no
modelo próprio, é arredondada às unidades tendo por base as seguintes
percentagens:

a) A avaliação realizada pelo professor orientador em conjunto com o monitor da


entidade de acolhimento equivalerá a 60% (sessenta por cento) da média
aritmética dos itens avaliados, arredondada às décimas, não podendo ser inferior
a 9,5 valores.

Os itens a avaliar são:


1) Qualidade de trabalho
2) Rigor/Destreza
3) Ritmo de trabalho
4) Aplicação das normas de segurança
5) Assiduidade e pontualidade
6) Capacidade de Iniciativa
7) Relacionamento interpessoal
8) Apropriação da cultura da empresa

b) A classificação atribuída pelo professor orientador da FCT correspondente à


avaliação do relatório e à observação do desempenho do aluno, em local de
estágio corresponderá a 40% (quarenta por cento) da média ponderada dos itens
avaliados, arredondada às décimas.

Os itens a avaliar e suas ponderações são:


1) Clareza de exposição (documental - Relatório) - 5%
2) Organização (documental - Relatório), 5%
3) Análise crítica na perspetiva de autoavaliação (documental - Relatório), 5%
4) Análise crítica na perspetiva da área de estudo do curso (documental -
Relatório), 15%
5) Empenho demonstrado, 5%
6) Balanço das atividades: coerência nos testemunhos de balanço
formando/monitor, 5%

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 20


Artigo 22.º
Rejeição do aluno por parte da entidade de acolhimento, rejeição da entidade de
acolhimento por parte do aluno e falta de assiduidade

1. Perante uma situação de rejeição do aluno por parte da entidade de acolhimento,


devido a problemas relacionados com comportamento, atitudes, falta de assiduidade
ou desistência; ou perante uma situação de rejeição da entidade de acolhimento por
parte do aluno; ou perante uma situação de falta de assiduidade, o diretor de curso e
o professor orientador devem proceder à audição do aluno e do tutor da entidade de
acolhimento e informar a direção do agrupamento e o diretor de turma.

2. Quando por razões imputadas ao aluno, a FCT não seja concluída, a responsabilidade
de estabelecer novo contrato com uma nova entidade de acolhimento é do aluno,
tendo em atenção que:

a) O aluno deverá requerer ao diretor do agrupamento a celebração do novo


protocolo/contrato com a nova entidade de acolhimento, até ao dia 25 de julho
do respetivo ano.

b) A celebração do novo protocolo/contrato fica sujeita à aprovação do diretor do


agrupamento/diretor de curso.

3. Quando por falta de assiduidade devidamente justificada, a FCT não seja concluída, a
responsabilidade de estabelecer novo contrato com uma nova entidade de
acolhimento é da escola.

4. A realização da FCT, nos casos referidos em 2. e 3., será no ano seguinte ao término do
ciclo de formação, sendo o professor orientador definido pela direção.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 21


Capítulo III - Prova de Aptidão Profissional (PAP)

Artigo 23.º
Âmbito e definição

1. A prova de aptidão profissional (PAP), para os cursos profissionais, consiste na


apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num
produto, objeto ou produção escrita ou de outra natureza, bem como o respetivo
relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e
competências profissionais adquiridas pelo aluno ao longo da formação.

2. O projeto a que se refere o número anterior pode basear-se em temas e problemas


perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de
trabalho ou com conteúdos relacionados com a componente técnica e ser
desenvolvido ao longo do ano. O aluno deve mobilizar e articular aprendizagens
adquiridas, em particular nas disciplinas da componente de formação técnica e/ou na
formação em contexto de trabalho/estágio e realiza-se sob a orientação e
acompanhamento do professor orientador e outros professores da componente
técnica.

Artigo 24.º
Condições de acesso à PAP

1. A PAP reflete o trabalho desenvolvido no âmbito da área técnica integrada, em


articulação com as restantes disciplinas. Esta prova deverá ocorrer no final do
respetivo ciclo de formação, podendo o aluno candidatar-se à realização da PAP:

a) Desde que tenha obtido aproveitamento em todas as componentes da referida


área ou, cumulativamente, reúna as seguintes condições:

i. Não apresentar mais de quatro módulos/UFCD por realizar nas disciplinas


da componente de formação técnica, à data de entrega do relatório;
ii. Não apresentar mais de dez módulos/UFCD por realizar em todas as
disciplinas, independentemente da componente de formação, à data de
entrega do relatório.

b) As condições apresentadas em a) podem não ser exigidas, a título excecional, por


decisão do diretor, depois de ouvido o conselho de turma ou o coordenador dos
cursos profissionais, na impossibilidade de audição daquele.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 22


Artigo 25.º
Conceção e concretização do projeto

1. Tendo em conta a natureza do projeto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa,


desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e
avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa.

2. Garantir, durante todo o processo da PAP, a articulação entre as várias disciplinas,


nomeadamente as da componente da formação técnica e as áreas não disciplinares

3. A concretização do projeto compreende três momentos essenciais:

a) Conceção do projeto que compreende duas fases essenciais: elaboração do


anteprojeto e elaboração do projeto;
b) Desenvolvimento do projeto devidamente faseado;
c) Autoavaliação e elaboração do relatório final.

4. A preparação da PAP desenvolve-se do seguinte modo:

a) Elaboração do anteprojeto pelo aluno e sua aprovação pelo professor orientador


(entregar de acordo com o cronograma da PAP);
b) Desenvolvimento do produto proposto, sob orientação do professor orientador;
c) Redação, por parte do aluno, sob orientação do professor orientador, do relatório
de realização do produto;

Artigo 26.º
Condições para apresentação

1. Os formandos deverão entregar o relatório e o projeto, ao professor orientador de


PAP, sete dias úteis antes da sua apresentação ao júri.

2. Se os documentos, referidos na alínea anterior, não forem apresentados no prazo


definido, só poderão apresentar a PAP, no início do ano letivo seguinte, com inscrição
a efetuar nos serviços Administrativos nos prazos estabelecidos no ponto n.º6.b do
artigo 10.º.

3. Se, na data agendada, o formando faltar à apresentação da PAP, este deverá justificar
a ausência nas 24 horas subsequentes. Se o motivo for atendível, ser-lhe-á agendada
nova apresentação no prazo de 48 horas.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 23


Artigo 27.º
Avaliação da PAP

1. Para que o aluno obtenha aprovação na PAP deverá elaborar o relatório de realização
e apreciação crítica e defendê-lo, perante um júri, que irá avaliar, não só o projeto
propriamente dito, mas também o relatório e a sua apresentação/discussão.

2. O relatório deverá ser apresentado ao professor orientador dentro do prazo


estabelecido. Caso o conteúdo do mesmo não atinja os objetivos considerados
mínimos para ser submetido à apreciação do júri, o professor orientador deverá
devolver o relatório ao aluno para remodelação.

3. A não entrega do relatório referido anteriormente e dentro do prazo estabelecido, ou


a não apresentação/discussão do projeto perante o júri, ou ausência a mais de 50%
dos tempos de Orientação de PAP (OPAP) determina a não aprovação do aluno nesta
componente de formação.

4. A falta de aproveitamento na prova de aptidão profissional determina a apresentação


da PAP, no início do ano letivo seguinte, com inscrição a efetuar nos serviços
administrativos, nos prazos estabelecidos no ponto n.º6.b do artigo 10.º e orientação
com sessões a determinar pelo professor orientador a definir pela direção.

5. Os elementos de avaliação da PAP e respetivos fatores de ponderação são:


a) Desenvolvimento do projeto, 50% (cinquenta por cento);
b) Relatório, 25% (vinte e cinco por cento);
c) Apresentação/Defesa do projeto 25% (vinte e cinco por cento).

6. O júri deverá avaliar o aluno, numa escala de 0 a 20, tendo como referência os
seguintes parâmetros:
a) Relatório:
i. Cumprimento dos normativos quanto à estruturação /organização
ii. Qualidade da redação e da ortografia
iii. Rigor técnico e científico (terminologia, qualidade documental…)
iv. Clareza e pertinência da informação (síntese e objetividade)
v. Capacidade e qualidade de apreciação crítica fundamentada

b) Apresentação/Defesa do projeto:
i. Qualidade da apresentação e sua relação com a natureza do projeto;
ii. Capacidade para argumentar e defender o projeto:
iii. Utilização de termos técnicos adequados;
iv. Complexidade do projeto;
v. Assertividade na resolução de problemas com os agentes intervenientes
vi. Aplicabilidade do projeto
vii. Clareza /correção da exposição

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 24


7. A classificação final da PAP apura-se mediante a seguinte fórmula:

𝐶𝐹(𝑃𝐴𝑃) = 𝐶𝑃 × 50% + 𝐶𝑅 × 25% + 𝐶𝐴/𝐷 × 25%

Sendo:

CF(PAP) - a classificação final da PAP;

CP - a média das classificações obtidas nos parâmetros do


desenvolvimento do projeto;

CR - a média das classificações obtidas nos parâmetros do relatório;

CA/D - a média das classificações obtidas nos parâmetros da


apresentação/defesa do projeto.

Artigo 28.º
Composição do júri

1. O júri de avaliação da PAP é designado pelo diretor da escola e têm a seguinte


composição:

a) O diretor da escola, o qual preside à reunião;


b) Representante de grupo;
c) O diretor do curso;
d) O diretor de turma;
e) Um professor orientador do projeto;
f) Um representante das associações empresariais;
g) Um representante das associações sindicais dos sectores de atividades afins ao
curso;
h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional do
curso ou dos sectores de atividade afins ao curso.

2. O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença, no mínimo, de quatro


elementos, estando entre eles obrigatoriamente um dos elementos a que se referem
as alíneas a) a d) e dois dos elementos a que se referem as alíneas f) a h) do artigo
anterior.

3. Nos casos em que não seja possível assegurar a presença do elemento a que se refere
a alínea a) do nº 1 deste artigo, deve o júri ser presidido, em sua substituição, por um
elemento da direção da escola.

4. O presidente do júri tem voto de qualidade em caso de empate nas votações.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 25


Artigo 29.º
Estrutura do relatório

1. O relatório final integra, nomeadamente:

a) Fundamentação da escolha do projeto;


b) As realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto;
c) A análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais
dificuldades e obstáculos encontrados e as formas encontradas para os superar.

2. O relatório final de realização e apreciação crítica deverá permitir uma avaliação


correta do trabalho desenvolvido durante as diversas fases de elaboração do projeto,
estabelecendo-se uma relação entre as competências adquiridas na escola e a
atividade desenvolvida na empresa de acolhimento.

Para tal sugere-se a seguinte estrutura:

• Capa:
a. Identificação do agrupamento/escola;
b. Designação do curso e respetivo ciclo de formação;
c. Prova de Aptidão Profissional;
d. Designação do projeto;
e. Nome do aluno.
f. Nome do orientador
g. Ano

• Índice
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusões
• Glossário
• Bibliografia/webgrafia
• Anexos

3. Formatação do relatório final:

a. O relatório PAP deverá ser redigido de forma clara e objetiva, sem rasuras ou
erros de ortografia.
b. A formatação da capa ficará ao critério do aluno.
c. O texto deverá ser redigido com o tipo de letra Arial ou Times New Roman,
tamanho 12.
d. Os títulos principais (título 1) devem ter tamanho 16 e estar a negrito; os
secundários (título 2) devem ter tamanho 14 e estar a negrito.
e. Terá ter obrigatoriamente espaçamento de 1,5 linhas.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 26


f. Todas as páginas deverão ser numeradas.
g. Todas as figuras e tabelas utilizadas devem estar numeradas e apresentadas
num índice correspondente.
h. O texto deverá ser justificado.
i. Deverão ser utilizadas folhas de formato A4, preferencialmente brancas,
impressas, se possível na frente e verso.
j. As margens devem estar definidas da seguinte forma: 2,5 cm na superior e
inferior, 3 cm na esquerda e 2 cm na direita;
k. Caso o relatório possua folhas com formatos superiores ao A4 (desenhos,
layout de empresas, etc.), estas deverão ser dobradas.
l. Deverá ser encadernado.
m. Do relatório PAP deverão ser elaboradas as cópias necessárias, uma para cada
elemento do júri e uma para o aluno.

Artigo 30.º
Organização da apresentação/discussão da PAP

1. A PAP tem a duração máxima de quarenta e cinco minutos e realizar-se-á, de acordo


com calendário a definir pela escola, preferencialmente no período entre a realização
das duas fases dos exames finais nacionais e após a realização do FCT.

2. O diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola, é o responsável pelo


planeamento necessário à realização da PAP.

Artigo 31.º
Calendarização
1. Etapas:

Ação a Desenvolver Data Limite Observações


Inscrição na PAP Em data a definir pela escola. Documento próprio
Apresentações periódicas
para exposição do trabalho Em datas a definir pelo
Ao professor orientador
desenvolvido nas diversas orientador
etapas
Apresentação do relatório
final de realização e Em data a definir pela escola Ao professor orientador
apreciação crítica
A presentação/defesa da É possível o recurso aos
Em data a definir pela escola
Prova de Aptidão Profissional meios audiovisuais e outros

2. Anualmente o calendário escolar define uma época para defesa do relatório final,
Junho/Julho.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 27


Artigo 32.º
Competências e atribuições

1. Ao diretor de curso compete:


a) Propor para aprovação do conselho pedagógico os critérios específicos de
avaliação da PAP em função do respetivo curso.
b) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os
princípios gerais e os critérios de avaliação definidos no presente regulamento.
c) Assegurar, em articulação com o diretor da escola, os procedimentos necessários
à realização da PAP, nomeadamente a calendarização das provas, nos termos do
nº 1 do artigo 29º do presente regulamento assim como a constituição do júri de
avaliação.
d) Elaborar uma ata referente à apresentação/discussão da PAP, na qual constará a
classificação atribuída pelo júri ao aluno.

2. Ao aluno compete:
a) Conceber e desenvolver um projeto demonstrativo dos saberes e competências
profissionais adquiridos durante o curso;
b) Participar nas reuniões de acompanhamento do projeto;
c) Elaborar o relatório final de realização e apreciação crítica tendo em conta a
estrutura sugerida no presente regulamento;
d) Estar presente e contribuir para o desenvolvimento da PAP, nomeadamente, a
sua apresentação/discussão;
e) Cumprir, no que lhe compete, com as normas referenciadas no presente
regulamento.

3. Aos professores orientadores, compete:


a) Orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver;
b) Orientar o aluno na elaboração/realização do produto;
c) Orientar o aluno na elaboração do relatório final;
d) Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP;
e) Informar os alunos sobre os critérios de avaliação;
f) Decidir se o projeto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri.

4. Os professores orientadores de PAP usufruirão para realizarem as suas funções de


acompanhamento de 1 tempo letivo por cada 5 alunos.

5. Ao júri compete:
a) Comparecer no local e hora destinada à realização da PAP;
b) Contribuir para a avaliação do aluno de acordo com os critérios definidos neste
regulamento;
c) Reunir, logo após a apresentação/discussão da PAP para o apurar a classificação
final do aluno;
d) Assinar a ata referente à apresentação/discussão da PAP a qual será remetida ao
diretor do agrupamento pelo diretor de curso.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 28


Artigo 33.º
Recursos à Avaliação da PAP

1. Caso haja discordância com o teor de avaliação da PAP, os encarregados de educação,


ou os alunos quando maiores, podem reclamar, fundamentadamente para diretor do
agrupamento, no prazo máximo de cinco dias úteis subsequentes à afixação da
classificação.

2. Compete ao diretor do agrupamento deferir ou não a reclamação.

3. No caso de a reclamação ser aceite, o diretor do agrupamento convoca o júri da PAP


que se reunirá para tomar conhecimento da fundamentação do recurso e dar uma
resposta ao mesmo, no prazo máximo de oito dias úteis.

4. Compete ao diretor do agrupamento dar conhecimento ao aluno, no prazo de dez dias


úteis, das decisões tomadas pelo júri.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 29


Capítulo IV - Disposições Finais

Artigo 34.º
Período de Revisão do Regulamento

1. Este regulamento será revisto ordinariamente no final de quatro anos.

2. Este regulamento será revisto extraordinariamente por necessidade de adequação à


lei, por proposta do diretor do agrupamento ou dos diretores de curso dos cursos
profissionais em funcionamento no agrupamento.

Artigo 35.º
Publicitação

1. O presente regulamento será anexado ao regulamento interno da escola.

2. Do presente regulamento será, obrigatoriamente, dado conhecimento a todos os


alunos dos cursos profissionais e respetivos pais e encarregados de educação pela
forma que a direção julgar mais eficaz.

3. Para efeito disposto na alínea anterior, o presente regulamento ficará disponível na


plataforma informática disponibilizada pela escola.

Artigo 36.º
Entrada em Vigor

1. O presente regulamento aplica-se a todos os cursos profissionais ministrados no


agrupamento.

2. O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação em conselho


pedagógico e conselho geral.

Artigo 37.º
Casos Omissos

1. Tudo o que não esteja previsto no presente regulamento será decidido de acordo com
a legislação aplicável ou será da competência do diretor do agrupamento.

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 30


ANEXO I
Apoios financeiros – incumprimento da assiduidade e aproveitamento

Assiduidade

No final de cada mês é efetuado o cálculo da percentagem global de faltas


injustificadas, relativamente ao número de aulas lecionadas, no respetivo mês. No mês
seguinte são aplicadas as penalizações constantes no quadro seguinte:

% de faltas (arredondamento às décimas) Penalização


[0,0; 5,0] Não têm penalização
]5,0; 7,0] Visitas de estudo
]7,0; 10,0] Visitas de estudo + refeição
Visitas de estudo + refeição
Mais de 10
+ Material (cópias) + passe

Aproveitamento

No final de cada mês é contabilizado o número de módulos/UFCD em atraso, no


respetivo ano letivo. No mês seguinte são aplicadas as penalizações constantes no quadro
seguinte:

Nº de módulos/UFCD em atraso Penalização


Até 5 Não têm penalização
6e7 Visitas de estudo
8e9 Visitas de estudo + refeição
Visitas de estudo + refeição
10 ou mais módulos/UFCD
+ Material (cópias) + passe

Regulamento dos cursos profissionais AEFHP 31

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