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DOS
CURSOS PROFISSIONAIS
Preâmbulo ..................................................................................................................................... 2
Capítulo I – Organização do processo de ensino/aprendizagem .................................................. 4
Secção I - Organização e funcionamento geral ......................................................................... 4
Secção II – Avaliação ................................................................................................................. 9
Secção III – Regime de funcionamento das visitas de estudo ................................................. 15
Capítulo II - Formação em Contexto de Trabalho (FCT) .............................................................. 16
Capítulo III - Prova de Aptidão Profissional (PAP) ....................................................................... 22
Capítulo IV - Disposições Finais ................................................................................................... 30
Com este regulamento, procura-se dotar o Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto
de um documento orientador que determina as normas que regulam a organização,
desenvolvimento, acompanhamento e funcionamento dos cursos profissionais no
agrupamento, tendo por objetivo a uniformização de procedimentos, garantida pela sua
rigorosa aplicação.
Artigo 1.º
Organização curricular
Artigo 2.º
Estrutura curricular
a) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação,
pelo menos três vezes em cada ano letivo, informação global sobre o percurso
formativo do aluno;
b) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da
turma, através da elaboração de um relatório descritivo sucinto que contenha,
nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de
aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de
criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de
articulação com o meio envolvente e de concretização de projetos;
c) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com
indicações relativas a atividades de recuperação e ou enriquecimento e anexar ao
relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;
d) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada
módulo/UFCD e na progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório
descritivo a que se refere a alínea b).
Artigo 4.º
Competências específicas do diretor de curso
Artigo 5.º
Assiduidade
1. Os alunos têm que cumprir, no mínimo, 90% da carga horária de cada disciplina
correspondente a cada ano letivo.
2. Quando o limite de faltas anteriormente indicado for ultrapassado e para tal tenha
sido determinante o número de faltas justificadas, o aluno beneficia de medidas
adequadas à recuperação da aprendizagem em falta, tendo em vista o cumprimento
dos objetivos de aprendizagem. Esta recuperação pode revestir a forma de realização
de trabalhos, frequência de aulas de apoio e/ou outras a definir pelo(s) professor(es)
do(s) módulo(s)/UFCD, da(s) disciplina(s) em que se verificou a ultrapassagem do limite
de faltas.
10. Para a obtenção de aprovação nos módulos/UFCD em que houve lugar a exclusão em
consequência da violação do limite de faltas ou do incumprimento das atividades de
recuperação, o aluno não poderá realizar exames, tendo de frequentar as aulas
respetivas no ano seguinte, mediante inscrição prévia, condicionada à existência de
vaga e de horário compatível.
Artigo 6.º
Reposição de aulas
1. Sendo a lecionação da totalidade das horas previstas, para cada módulo/UFCD de cada
disciplina, uma das condições para garantir a certificação, o professor fica obrigado à
reposição das aulas não lecionadas ou à sua lecionação para além do seu horário
semanal.
3. Sempre que o horário dos alunos sofra alterações, estes devem ser informados pelo
diretor de turma.
4. Sempre que a reposição seja efetuada nos termos das alíneas a) e b) do número 2,
compete:
5. A reposição de aulas da componente letiva programada para cada período letivo deve
ser preferencialmente realizada até ao final desse mesmo período.
Artigo 7.º
Registo de sumário
Artigo 8.º
Modalidades de avaliação
Artigo 9.º
Momentos da avaliação
Artigo 10.º
Avaliação sumativa de caráter extraordinário
2. Na prova de recuperação prevista deve ser contabilizado o domínio socio afetivo, com
a mesma ponderação (30%) que foi atribuída na avaliação sumativa do módulo/UFCD.
A valoração dada neste domínio será a que o aluno obteve no decorrer do
módulo/UFCD.
9. Os alunos que não concluírem os módulos/UFCD por falta de assiduidade não poderão
requerer a avaliação dos módulos/UFCD nas condições previstas nos pontos 5. e 6. do
presente artigo.
11. Os alunos que frequentem um ano de formação de um curso que não esteja a ser
ministrado no(s) ano(s) precedente(s), poderão usufruir do disposto no artigo
seguinte.
1. Quando, por motivos não imputáveis à escola, o aluno não concluiu o curso dentro do
respetivo ciclo de formação, é-lhe facultada a possibilidade de o concluir nas seguintes
condições e mediante requerimento dirigido ao diretor, através de impresso próprio, a
disponibilizar pelos serviços administrativos:
2.1. Se o aluno optar por não frequentar o disposto na alínea a) apenas poderá ser
avaliado na modalidade prevista na alínea b) i..
Artigo 12.º
Cumprimento da formação por alunos, com reformulação de percurso escolar, incluídos após
o início das atividades letivas
2. A reposição das horas do curso que o aluno não cumpriu deverá seguir os trâmites
manifestos no artigo anterior, aplicados aos alunos que requererem a conclusão do
curso fora do ciclo de formação e que têm módulos/UFCD não realizados por excesso
de faltas.
2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo/UFCD que seja objeto da
precedência curricular referida no ponto 1 do presente artigo e tendo o(s) anterior(es)
por capitalizar, a avaliação desse módulo/UFCD permanecerá congelada até à
capitalização do(s) módulo(s)/UFCD precedente(s). O aluno e o encarregado de
educação devem ser devidamente informados sobre esta situação.
Artigo 14.º
Condições de progressão
2. Os alunos só transitam para o ano seguinte se tiverem concluído 80% (oitenta por
cento) do número total dos módulos/UFCD previstos para o(s) ano(s) letivo(s)
anterior(es).
Artigo 15.º
Conclusão e certificação
Artigo 16.º
Organização e normas para as visitas de estudo
4. Os tempos (no máximo doze) correspondentes à visita de estudo serão divididos pelos
professores organizadores e acompanhantes dos alunos. A divisão será acordada entre
esses professores. No dia da visita, o horário contabilizado é o correspondente à
distribuição de tempos pelos professores acompanhantes.
5. Os alunos que não participarem na visita têm que permanecer na escola durante o
tempo previsto para a mesma ou, no máximo, até às 18:20h, a realizar
atividades/tarefas (resolução de fichas, trabalhos, pesquisas e outros) para as
disciplinas dos professores acompanhantes, que terão de preparar os materiais e
definir sala (biblioteca, sala de estudo, sala de apoio ao aluno ou outras) para os
referidos alunos.
6. Aos alunos que, por motivos de força maior, não puderem participar na visita de
estudo, mas que tenham cumprido o seu horário com o desenvolvimento de todas as
atividades previstas, ser-lhes-ão contabilizadas as mesmas horas dos participantes na
visita.
Artigo 17.º
Âmbito e definição
Artigo 18.º
Organização e Desenvolvimento
8. Os alunos têm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações
a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.
a) Para o exercício das suas funções o professor orientador de FCT tem direito a
usufruir de uma redução da componente letiva de acordo com o seguinte:
i. 2 (tempos) até 5 empresas;
ii. 3 (tempos) mais do que 5 empresas.
Artigo 19.º
Competências e atribuições
6. Quando a FCT se desenvolva nos termos previstos no n.º 2 do artigo 18.º, as funções
atribuídas no presente diploma ao tutor designado pela entidade de acolhimento são
assumidas pelos professores das disciplinas da componente de formação técnica.
Artigo 20.º
Assiduidade
2. A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% (noventa e cinco por cento)
da carga horária prevista, de acordo com a alínea b) ponto 1, artigo 9.º, da Portaria nº
74-a/2013, de 15 de fevereiro.
3. A FCT decorre em dois ou três anos letivos, de acordo com o disposto no plano
curricular de cada curso. A classificação correspondente a cada ano, registada no
modelo próprio, é arredondada às unidades tendo por base as seguintes
percentagens:
2. Quando por razões imputadas ao aluno, a FCT não seja concluída, a responsabilidade
de estabelecer novo contrato com uma nova entidade de acolhimento é do aluno,
tendo em atenção que:
3. Quando por falta de assiduidade devidamente justificada, a FCT não seja concluída, a
responsabilidade de estabelecer novo contrato com uma nova entidade de
acolhimento é da escola.
4. A realização da FCT, nos casos referidos em 2. e 3., será no ano seguinte ao término do
ciclo de formação, sendo o professor orientador definido pela direção.
Artigo 23.º
Âmbito e definição
Artigo 24.º
Condições de acesso à PAP
Artigo 26.º
Condições para apresentação
3. Se, na data agendada, o formando faltar à apresentação da PAP, este deverá justificar
a ausência nas 24 horas subsequentes. Se o motivo for atendível, ser-lhe-á agendada
nova apresentação no prazo de 48 horas.
1. Para que o aluno obtenha aprovação na PAP deverá elaborar o relatório de realização
e apreciação crítica e defendê-lo, perante um júri, que irá avaliar, não só o projeto
propriamente dito, mas também o relatório e a sua apresentação/discussão.
6. O júri deverá avaliar o aluno, numa escala de 0 a 20, tendo como referência os
seguintes parâmetros:
a) Relatório:
i. Cumprimento dos normativos quanto à estruturação /organização
ii. Qualidade da redação e da ortografia
iii. Rigor técnico e científico (terminologia, qualidade documental…)
iv. Clareza e pertinência da informação (síntese e objetividade)
v. Capacidade e qualidade de apreciação crítica fundamentada
b) Apresentação/Defesa do projeto:
i. Qualidade da apresentação e sua relação com a natureza do projeto;
ii. Capacidade para argumentar e defender o projeto:
iii. Utilização de termos técnicos adequados;
iv. Complexidade do projeto;
v. Assertividade na resolução de problemas com os agentes intervenientes
vi. Aplicabilidade do projeto
vii. Clareza /correção da exposição
Sendo:
Artigo 28.º
Composição do júri
3. Nos casos em que não seja possível assegurar a presença do elemento a que se refere
a alínea a) do nº 1 deste artigo, deve o júri ser presidido, em sua substituição, por um
elemento da direção da escola.
• Capa:
a. Identificação do agrupamento/escola;
b. Designação do curso e respetivo ciclo de formação;
c. Prova de Aptidão Profissional;
d. Designação do projeto;
e. Nome do aluno.
f. Nome do orientador
g. Ano
• Índice
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusões
• Glossário
• Bibliografia/webgrafia
• Anexos
a. O relatório PAP deverá ser redigido de forma clara e objetiva, sem rasuras ou
erros de ortografia.
b. A formatação da capa ficará ao critério do aluno.
c. O texto deverá ser redigido com o tipo de letra Arial ou Times New Roman,
tamanho 12.
d. Os títulos principais (título 1) devem ter tamanho 16 e estar a negrito; os
secundários (título 2) devem ter tamanho 14 e estar a negrito.
e. Terá ter obrigatoriamente espaçamento de 1,5 linhas.
Artigo 30.º
Organização da apresentação/discussão da PAP
Artigo 31.º
Calendarização
1. Etapas:
2. Anualmente o calendário escolar define uma época para defesa do relatório final,
Junho/Julho.
2. Ao aluno compete:
a) Conceber e desenvolver um projeto demonstrativo dos saberes e competências
profissionais adquiridos durante o curso;
b) Participar nas reuniões de acompanhamento do projeto;
c) Elaborar o relatório final de realização e apreciação crítica tendo em conta a
estrutura sugerida no presente regulamento;
d) Estar presente e contribuir para o desenvolvimento da PAP, nomeadamente, a
sua apresentação/discussão;
e) Cumprir, no que lhe compete, com as normas referenciadas no presente
regulamento.
5. Ao júri compete:
a) Comparecer no local e hora destinada à realização da PAP;
b) Contribuir para a avaliação do aluno de acordo com os critérios definidos neste
regulamento;
c) Reunir, logo após a apresentação/discussão da PAP para o apurar a classificação
final do aluno;
d) Assinar a ata referente à apresentação/discussão da PAP a qual será remetida ao
diretor do agrupamento pelo diretor de curso.
Artigo 34.º
Período de Revisão do Regulamento
Artigo 35.º
Publicitação
Artigo 36.º
Entrada em Vigor
Artigo 37.º
Casos Omissos
1. Tudo o que não esteja previsto no presente regulamento será decidido de acordo com
a legislação aplicável ou será da competência do diretor do agrupamento.
Assiduidade
Aproveitamento