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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Educação


Subsecretaria de Gestão de Ensino

PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS

Rio de Janeiro – 2018


O Plano Especial de Estudos é um instrumento norteador que possibilita o
desenvolvimento das habilidades e competências, adquiridas ou não, pelo aluno nos
componentes curriculares que compõe o Currículo Básico adotado pela rede estadual de
ensino.
A normatização do Plano Especial de Estudos encontra-se na Portaria
SEEDUC/SUGEN nº 419/2013, que estabelece as normas de avaliação do desempenho
escolar, em seu Cap. II, Arts. 8º e 9º, a fim de que sejam garantidos aos estudantes os
conteúdos programáticos e a continuidade dos seus percursos formativos.
Neste contexto, o Plano Especial de Estudos deve ser formulado com base em
atividades pedagógicas como, por exemplo, as atividades autorreguladas, recurso
didático pedagógico elaborado por professores especialistas da rede estadual e
disponível para todas as unidades escolares, objetivando subsidiar as ações pedagógicas
do processo ensino-aprendizagem propiciando o alcance dos objetivos propostos para o
respectivo período de escolaridade em que o aluno se encontra matriculado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem
autorregulada é mais uma estratégia pedagógica para contribuir na formação de
cidadãos do século XXI, capazes de desenvolver competências cognitivas e não
cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma autônoma, por meio
dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções para
os desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional. Estas atividades
pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das habilidades e
competências nucleares previstas no Currículo Básico, por meio de atividades
roteirizadas.
As atividades pautadas no princípio da autorregulação objetivam, também,
desenvolver no estudante, as suas capacidades de auto-observação e autoanálise,
fazendo com que este tenha maior domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do
que o aluno já domina, é possível contribuir para o desenvolvimento de suas
potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as ferramentas da
autorregulação.
Na construção do Plano Especial de Estudos, deve-se considerar os seguintes
aspectos:

 As habilidades que precisam ser retrabalhadas (recuperação de estudos ou


progressão parcial);
 As habilidades e competências que o aluno ainda não desenvolveu;
 Os conteúdos necessários e atividades diversificadas que possibilitarão o
desenvolvimento dessas habilidades e competências;
 Os instrumentos que serão utilizados para avaliar o aluno;
 O cronograma que o aluno deve cumprir no bimestre;
 Os resultados dos instrumentos de avaliação devem ser devidamente registrados
e lançados, conforme o fim a que esse plano foi proposto.

O Plano Especial de Estudos deve especificar os instrumentos que serão


utilizados para avaliar o aluno, e a definição desses instrumentos deverá ser feita pela
Equipe Técnico-Pedagógica no caso de ausência de professor da disciplina a que esse
plano se destina.
Ainda em relação ao processo avaliativo do estudante, a Equipe Técnico-
Pedagógica deve empregar, no mínimo, 03 (três) instrumentos diversificados para
verificar se as habilidades propostas no Plano Especial de Estudos foram desenvolvidas
pelo discente, conforme previsto no Art. 4º, § 4º da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº
419/2013, de maneira que o peso ou nota atribuído a esses instrumentos deve compor a
média bimestral através de somatório, descartada, assim, a possibilidade de formalizá-la
através de média aritmética simples.
Os resultados dos instrumentos de avaliação definidos no Plano Especial de
Estudos devem ser devidamente registrados em Diário de Classe ou outro instrumento
indicado pela SEEDUC.
O Plano Especial de Estudos deve ser arquivado na pasta individual do aluno.
A Superintendência Pedagógica/SUPED, através da Coordenação de
Acompanhamento do Desempenho Escolar, é a responsável pelas orientações e pelo
acompanhamento da implementação do Plano Especial de Estudos junto as Diretoria
Regionais Pedagógicas.
A Diretoria Regional Pedagógica, através do Coordenador de Avaliação, é a
responsável pela implementação e monitoramento junto às unidades escolares, bem
como pelo repasse de informações e documentos à sede sempre que esta solicitar.
Portanto, cabe a equipe diretiva da unidade escolar estruturar os procedimentos
adequados para o registro das ações previstas a fim de garantir ao aluno a regularidade
de seu percurso formativo, bem como constituir arquivos dos documentos
comprobatórios dessas ações, e manter a Diretoria Regional Pedagógica informada e
documentada.
Modelo Plano Especial de Estudos

GOVERNO DO RIO DE JANEIRO


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PLANO ESPECIAL DE ESTUDO

UNIDADE ESCOLAR:
ALUNO (A):
TURMA:
PROFESSOR:
DISCIPLINA:
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS REFERENTES AO: ( )1°B ( )2°B ( )3°B ( )4°B

I. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:

II. PROCEDIMENTOS/ESTRATÉGIAS:

III. FORMAS DE AVALIAÇÃO:

IV. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

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