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Licenciatura em Química
UENF / CEDERJ

Laboratório de Química Geral I

Prática III – Diluição e Cálculos de Concentração

Andryelle Christine Maia Almeida

Matrícula: 18211070015

Patrícia Gervázio Melo

Matrícula: 18211070008

Itaocara/RJ
Setembro de 2018
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Introdução

Falar sobre solução nem sempre é fácil, pois há dentro do tema uma
diversidade de entendimentos, porém é fundamentalmente importante para que
se possa entende r como é uma mistura por e xemplo, ou q uantos componentes
é preciso para formar uma substância.

Ao definir o que é solução, consegue -se esclarecer algumas dúvidas, uma

delas é “ po rque uma mistura heterogênea não é considerada uma solução? ”,
a resposta é muito simples, não pode ser considerada porquê suas fases
podem ser vistas a olho nu ou atra vés de microscópio seus componentes. As
soluções só podem ser provindas de misturas homogêneas constituídas por
dois ou mais componentes, soluto, que nesse experimento em questão, foi o
permanga nato de potássio (KMnO4) e o solvente, neste caso em específico foi
a água des tilada, formando assim uma única substância.

As soluções podem ser classificadas de acordo com seu estado físico, sendo
eles: líquido, sólido e gasoso. A tabela abaixo e xemplifica esses tipos de
soluções.

Tipos de soluções Exemplo

Gás

Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em nitrogênio

Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em nitrogênio(vaporizado)

Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em nitrogênio(sublimado)

Líquido

Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido em água

Líquido dissolvido em líquido Etanol (álcool de cereais) dissolvido em água

Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água

Sólido

Gás dissolvido em sólido Hidrogênio dissolvido em paládio

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Líquido dissolvido em sólido Mercúrio dissolvido em ouro

Sólido dissolvido em sólido Cobre dissolvido em níquel

Dissolução: é o processo de desintegração, pouco a pouco de um soluto, em

seu estado sólido quando é adicionado um solvente neste soluto.

“ Quando a dissolução se realiza, forças soluto-soluto e solvente-solvente são substituídas

por forças soluto-solvente. Em geral, a alta solubilidade de um sólido em um líquido é
favorecida pelas forças fracas do soluto-s oluto e pelas fortes forças soluto -solvente. “

Concentração é a qua ntidade em que um componente se apresenta numa

determinada solução, como por exemplo no experimento em questão, onde o
permanga nato de potássio (KMnO4 ) estava mais aparente na solução quando
esta estava mais roxa, quando foi de adicionando água destilada, a
concentração de (KMnO4) foi diminuindo gradativamente a cada adição então
pode-se afirmar que:
“Conce ntração de soluções químicas refere-se à quantidade de soluto que
existe em uma quantidade padrão de solução ou em uma quantidade padrão
de solve nte.”
O presente relatório irá mostrar os resultados da dissolução contínua de
permanga nato de potássio (KMnO4) em água destilada e expor os resultados
dos cálculos de concentração desta substância nas soluções obtidas no
decorrer do processo.

Objetivo

 Determinar concentrações por diluições sucessi vas

 Avaliar o limite de percepção visua l da cor de soluções de
permanganato de potássio.
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Material utilizado

Descrição do Material Quantidade

Balança 1
Bastão de vidro 1
Béquer 100ml 1
Bulbo 1
Espátula 1
Permanganato de potássio (KMnO4) 0,520g
Pipeta Pasteur 1
Proveta de 100ml 5
Proveta de 10ml 2
Proveta de 25ml 1

Procedimento
Para iniciar a prática foi adicionado 0,520g de permanganato de potássio
(KMnO4) em um béquer de 250ml e em seguida foi preenchido 30ml de água
destilada no mesmo, com o intuito de dissolver o sal presente no instrumento,
para dissolver por completo, a substância foi aquecida na chapa de
aquecimento a aproximadamente 50 ºC durante um minuto.
Em seguida, a solução obtida foi transferida para a proveta de 100ml, depois
preenchida até 50ml com água destilada.
Após esse procedimento, foi medido 10ml, com auxílio de uma proveta de
25ml, da so lução anterior e em seguida foi transferida para uma proveta de
100ml e completada com ág ua destilada.
Esse procedimento de diluição sucessivas, foi repetido por mais quatro vezes,
até obter a menor concentração de soluto na solução.
Foi colocado 5ml da mesma solução, com auxílio da pipeta Pasteur e o bulbo,
em uma proveta de 25ml

Resultado /Discursão
Na primeira dissolução, onde a massa do soluto era de 0,520g (KMnO4).
Observou-se que a solução obteve uma coloração roxa (Tona lidade forte). A
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solução i nicial estava bem co ncentrada. Apresentando uma conce ntração de

C= 1,04X10-2g/ml.

A segunda dissolução, apresentava 5,2X10 -2g do soluto. Após a adição

do solvente (água destilada), a solução ficou menos concentrada que a
anterior, obtendo uma conce ntração de: C= 5,8X10 -4g/ml. Porém a solução
permaneceu bem co ncentrada e visualmente a coloração não variou muito em
comparação com a anterior. Figura 2

Na terceira dissolução, onde a massa do soluto era de 5,2X10 -3g, a

solução ficou, em relação a inicial obteve uma variação maior. Apresentando
uma conce ntração de: C= 5,8X10-5g/ml, com isso, a solução ficou menos
concentrada, com uma to nalidade mais cla ra que a anterior, figura 3.
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Na quarta dissolução a massa do soluto era de 5,2X10 -4g e a

concentração de 5,8x10-6g/ml, a co ncentração se encontra mais diluída,
visualmente apresentando uma tonalidade lilás.

Na qui nta dissolução a massa do soluto é de 5,2X10 -5g, sendo a sua

concentração de 5,8X10-7g/ml. Essa diluição se encontra menos concentrada,
porém in lócus, a so lução não está incolor.

Na sexta diluição, onde a massa era de 5,2X10 -6g, apresentando uma

concentração de 5,8X10-8g/ml. Sendo assim, a solução menos concentrada e
com a menor massa de soluto. Nessa diluição fina l visualmente a solução
estava incolor.
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Com os resultados apresentados acima, foi possível observar que a

cada diluição, a massa do soluto e a concentração diminuíram,