2019

2019

COMPARAÇÃO A CAMPO DOS RESULTADOS ZOOTÉCNICOS EM FRANGO

DE CORTE ENTRE A VACINA PARA DOENÇA DE GUMBORO DE IMUNOCOMPLEXO
COM A CEPA V877 E A VACINA COM A CEPA M.B.
D.V.N Junior¹, E.C Muniz¹, G.B.C Salles¹, A.J.L Neto¹, J.R Vogt¹, C.M Martins²
1
Zoetis Indústria de Produtos Veterinários Ltda – São Paulo/Brasil | ²AAC&T Consultoria em Pesquisa LTD - Curitiba/PR

INTRODUÇÃO Tabela 2 – Gráfico de boxplot comparando os resultados de ganho de peso

No mercado de saúde avícola brasileiro, existem muitas opções para a imunização diário (GPD) dos tratamentos (M.B. x V877).
contra a enfermidade de Gumboro, as vacinas vivas replicantes feitas no incubatório
estão entre as ferramentas mais tecnológicas e com boas entregas a campo. Essas 70

vacinas têm como principais qualidades a capacidade que os vírus vacinais têm de
ocupar a bolsa cloacal e o povoamentodosgalpõescomascepasvacinais,causando 65
63,64
64,89

GPD
o efeito de “esfriamento do galpão”. O objetivo desse estudo foi comparar os
efeitos de duas vacinas vivas feitas no incubatório sobre os resultados zootécnicos 60

dos frangos de corte a campo. O estudo foi desenvolvido em uma integração de

frango de corte situada na cidade de Pará de Minas no estado de Minas Gerais. M. B. V877

MATERIAIS E MÉTODOS Tabela 3 – Gráfico de boxplot comparando os resultados de índice de

Os dois tratamentos do estudo, ovos vacinados com vacina de eficiência produtiva (IEP) dos tratamentos (M.B. x V877).
imunocomplexo com cepa V877 e ovos vacinados com vacina viva com cepa
M.B., foram aplicados semanalmente de forma alternada, ou seja, em uma
semana fazia a vacinação com um tratamento e na semana seguinte com 400

o outro tratamento, durante 16 semanas. Aproximadamente 7 milhões de

360
ovos foram vacinados com as vacinas dos tratamentos nesse estudo.
IEP

341,04
335,12

RESULTADOS E DISCUSSÃO
320

Nos resultados houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos

no peso médio de abate (V877: 2,98 kg e M.B.: 3,04 kg, p=0,001), no ganho de peso M. B. V877

diário (V877:64,89 g e M.B.: 63,64 g, p=0,002) e no IEP (V877: 341,04 e M.B.:335,12,

p=0,005). E não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos na mortalidade
(V877: 6,06 e M.B.: 6,23) e conversão alimentar corrigida (V877: 1,735 e M.B.: 1,755).
A aves que foram vacinadas via in ovo com a vacina de imunocomplexo com a
cepa V877 tiveram melhores resultados zootécnicos do que as aves vacinadas pela
mesma via com a vacina com a cepa M.B.
Tabela 1 – Gráfico de boxplot comparando os resultados de peso médio
dos tratamentos (M.B. x V877).
3,5
CONCLUSÃO
Essa diferença entre as performances das vacinas pode ser explicada pelas
distintas características existentes entre elas, como a presença de anticorpos
formando o complexo imune com a cepa V877, o que não acontece com a
cepa M.B., e os dissemelhantes graus de patogenicidade, agressividade a
Bursa de Fabricius, presente entre esses dois vírus vacinais.

BIBLIOGRAFIA
3,25
1. Muniz EC, Verdi R, Jackwood DJ, Kuchpel D, Resende MS, Mattos JCQ, Coockson K Journal Applied of Poultry Research 2018; 27:253-261
PESO MÉDIO

3,04 2. Muniz EC, Resende MS, Silva AFA, Verdi R, DiFabio J, Bordin EL. Ars Veterinaria 2018; 34(2): 069-076
3 2,95
3. Geerligs HJ, Ons E, Boelm GJ, Vancraeynest D. Avian Diseases 2015; 59: 114-121

2,75

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M. B. V877