LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES (LKC) - LEI DOS NÓS

ARBITRANDO AS CORRENTES QUE CHEGAM A UM NÓ COMO POSITIVAS E AS

CORRENTES QUE SAEM DESSE NÓ COMO NEGATIVAS, A LEI DE KIRCHHOFF PARA
CORRENTES PODEM SER ENUNCIADA COMO:

A SOMA ALGÉBRICA DAS CORRENTES EM UM NÓ É IGUAL A ZERO

OU

A SOMA DAS CORRENTES QUE CHEGAM A UM NÓ É IGUAL A SOMA DAS

CORRENTES QUE SAEM DESSE NÓ.

I1 +I2 –I3 –I4 = 0

OU

I1 +I2 = I3 +I4
A LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES TAMBÉM PODE SER APLICADA A
UMA REGIÃO OU PARTE DE UM SISTEMA
DETERMINE AS CORRENTES NOS CIRCUITOS ABAIXO, USANDO LKC:

nó a: I1 + I2 =I3 => 2 + 3 = I3 => I3 = 5A

nó b: I3 + I5 =I4 => 5 + 1 = I4 => I4 = 6A

 ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTÊNCIAS
NA ASSOCIAÇÃO EM PARALELO, AS RESISTÊNCIAS ESTÃO LIGADAS DE FORMA QUE A
TENSÃO TOTAL E APLICADA AO CIRCUITO SEJA A MESMA EM TODAS AS RESISTÊNCIAS
E A CORRENTE TOTAL I DO CIRCUITO SE SUBDIVIDA ENTRE ELAS DE FORMA
INVERSAMENTE PROPORCIONAL AOS SEUS VALORES.

PELA LKC, A SOMA DAS CORRENTES NAS RESISTÊNCIAS É IGUAL A CORRENTE TOTAL
FORNECIDA PELA FONTE .
I = I1 + I2 +............. + In

PELA LEI DE OHM, TEMOS : I1= E/R1 ; I2 = E/R2 ; ........... ; In=E/Rn

PORTANTO: I = E + E + ............ + E
R1 R2 Rn

I = 1 + 1 + ............ + 1 = 1
E R1 R2 Rn Req
 ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTÊNCIAS
O RESULTADO E/I CORRESPONDE A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE (Req) DA ASSOCIAÇÃO
PARALELA. INVERTENDO ESTE VALOR, TEMOS A CONDUTÂNCIA EQUIVALENTE (Geq).

Geq = 1 + 1 + ......... + 1 = G1 + G2 + .... + Gn

R1 R2 Rn

1 = 1 + 1 + ............ + 1
Req R1 R2 Rn

Req = 1 .

1 + 1 + ... + 1
R1 R2 Rn


ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTÊNCIAS

1 = 1 + 1
Req R1 R2
1 = R2 + R1
Req R1R2 R1R2
1 = R1 + R2
Req R1R2

Req = R1R2 .

R1 + R2

Se R1 = R2 = R3 = ....... = RN

1 = 1 + 1 + 1 + ....... + 1
Req R1 R2 R3 RN

1 = 1 + 1 + 1 + ....... + 1
Req R R R R

1 = N Req = R
Req R N
DETERMINE PARA O CIRCUITO DADO:

a) A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE VISTA PELA FONTE

b) A CORRENTE FORNECIDA PELA FONTE E A SUA DIREÇÃO NO CIRCUITO
c) AS CORRENTES NAS RESISTÊNCIAS E RESPECTIVAS DIREÇÕES NO CIRCUITO
d) A TENSÃO ATRAVÉS DE CADA RESISTÊNCIA E RESPECTIVAS POLARIDADES NO CIRCUITO

a) Req = (R1 . R2 ) / (R1 +R2 ) = (9 . 18 ) / (9 +18 ) = 162 / 27 = 6Ω

b) I = E/Req = 27/6 = 4,5A

c) I1=E/ R1 = 27/9 = 3A

I2=E/ R2 = 27/18 = 1,5A

d) V1=VR1 = R1.I1 = 9.3 = 27V

V2=VR2 = R2.I2 = 18.1,5 = 27V

 DIVISÃO DE CORRENTE EM UM CIRCUITO PARALELO
A LKC MOSTRA QUE A SOMA DAS CORRENTES ATRAVÉS DAS RESISTÊNCIAS DE UM
CIRCUITO EM PARALELO SERÁ SEMPRE IGUAL À CORRENTE APLICADA.
A CORRENTE ATRAVÉS DE ELEMENTOS RESISTIVOS EM PARALELO VAI SE DIVIDIR
INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO VALOR DE CADA RESISTÊNCIA EM RELAÇÃO AO
VALOR TOTAL DO PARALELO.
A REGRA DO DIVISOR DE CORRENTE PERMITE A DETERMINAÇÃO DA CORRENTE
ATRAVÉS DE UM RESISTOR EM PARALELO SEM QUE SE TENHA DE DETERMINAR
PRIMEIRO A TENSÃO.

E = Req.I  I1 = E = Req . I e I2= E = Req . I  I1 = R2

R1 R1 R2 R2 I2 R1

ENTÃO, Ix = Req . I e Ix = Ry para todo

Rx Iy Rx circuito
paralelo

NO CASO DE UM PARALELO DE DUAS

RESISTÊNCIAS PODEMOS CALCULAR
DA SEGUINTE FORMA :

TEMOS QUE: Req = R1 R2 ENTÃO : I1 = R2 . I e I2 = R1 . I

R1 + R2 R 1 + R2 R1 + R2
USANDO A REGRA DO DIVISOR DE CORRENTE, DETERMINE AS CORRENTES I1 , I3 e I NO
CIRCUITO ABAIXO

Req = 1 / (1/R1 + 1/R2 + 1/R3 ) = 1 / (1/6 + 1/3 + 1/1) = 2/3Ω

I2 = Req 2 = 2/3 I = 9mA

I R2 I 3
I1 = R2 I1 = 3 I1 = 1mA
I2 R1 2 6
I3 = R2 I3 = 3 I3 = 6mA
I2 R3 2 1
 DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA EM UM CIRCUITO PARALELO
PARA QUALQUER CIRCUITO EM PARALELO, COMO O MOSTRADO NA FIGURA ABAIXO, A
POTÊNCIA APLICADA PELA FONTE CC DEVE SER IGUAL ÀQUELA DISSIPADA PELOS
ELEMENTOS RESISTIVOS.

PE =PR1 + PR2 + PR3

 DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA EM UM CIRCUITO PARALELO

A POTÊNCIA FORNECIDA PELA FONTE PODE SER DETERMINADA USANDO:

PE= EI
SABEMOS PELA LKC QUE:

I= I1 + I2 + I3

LOGO:

PE = E (I1 + I2 + I3)

PE = EI1 + EI2 + EI3

SABEMOS QUE: PR1 = EI1 PR2 = EI2 e PR3 = EI3

LOGO:
PE =PR1 + PR2 + PR3
DETERMINE PARA O CIRCUITO DADO:

A) A POTÊNCIA FORNECIDA PELA FONTE

B) A POTÊNCIA DISSIPADA POR CADA RESISTÊNCIA

Como calculado anteriormente: Req = 6Ω I = 4,5A I1= 3A I2= 1,5A V1= V2=27V

a) PE=E.I = 27.4,5 = 121,5W

b) P1= R1.I12 = 9.32 = 81W

P2=R2.I22 = 18.1,52 = 40,5W

 FONTES DE TENSÃO EM PARALELO
DEVIDO AO FATO DE A TENSÃO SER A MESMA ATRAVÉS DE ELEMENTOS EM PARALELO,
FONTES DE TENSÃO PODEM SER COLOCADAS EM PARALELO SOMENTE SE ELAS
TIVEREM A MESMA TENSÃO.

A RAZÃO FUNDAMENTAL PARA SE COLOCAR DUAS OU MAIS FONTES EM PARALELO É

AUMENTAR A ESPECIFICAÇÃO DE POTÊNCIA E CORRENTE ACIMA DAQUELA DE UMA
ÚNICA FONTE.

SE POR ALGUMA RAZÃO DUAS BATERIAS DE DIFERENTES TENSÕES FOREM COLOCADAS

EM PARALELO, AMBAS SE TORNARÃO INEFICIENTES OU SERÃO DANIFICADAS, POIS A
BATERIA COM A TENSÃO MAIS ELEVADA VAI SER DESCARREGADA RAPIDAMENTE PELA
BATERIA COM A TENSÃO TERMINAL MAIS BAIXA.
 CIRCUITO ABERTO
UM CIRCUITO ABERTO CONSISTE SIMPLESMENTE EM DOIS TERMINAIS ISOLADOS SEM
QUALQUER CONEXÃO ENTRE SI, COMO MOSTRADO NA FIGURA ABAIXO.

EM UM CIRCUITO ABERTO PODEMOS TER UMA DIFERENÇA DE

POTENCIAL (TENSÃO) QUALQUER ENTRE SEUS TERMINAIS, MAS
O VALOR DA CORRENTE SERÁ SEMPRE ZERO.
EXEMPLOS DE CIRCUITO ABERTO
 CURTO-CIRCUITO
UM CURTO-CIRCUITO É UMA CONEXÃO DIRETA DE RESISTÊNCIA NULA ENTRE DOIS
TERMINAIS DE UM CIRCUITO, COMO MOSTRADO NA FIGURA ABAIXO.

UM CURTO-CIRCUITO PODE CARREGAR UMA CORRENTE DE

UM NÍVEL DETERMINADO PELO CIRCUITO EXTERNO, MAS A
DIFERENÇA DE POTENCIAL (TENSÃO) ATRAVÉS DE SEUS
TERMINAIS É ZERO VOLTS.
EXEMPLOS DE CURTO-CIRCUITO