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Eletrotécnica

e Instalações Elétricas

Eletrotécnica e Instalações
Elétricas
Aula 3 – Circuitos Resistivos

antonio.saraiva@ict.unesp.br

04/08/2016
REVISÃO DA AULA PASSADA
Associação de resistores
• Resistores em série à Resistência equivalente é a soma das
resistências;
• Resistores em paralelo à O inverso da resistência equivalente
é igual a soma do inverso das resistências;

• A resistência equivalente em série e paralelo depende do


REFERENCIAL!!!!
• Vamos recalcular o exemplo anterior:
• Recalcule Req entre os pontos A e B, C e D e E e F.
C E

D F
Leis de Kirchhoff
de Kirchhoff

ira lei de Kirchhoff é conhecida como Lei das Correntes de Kirchhoff


dos nós e ela é baseada na conservação de carga. O enunciado é o
1ª Lei de Kirchhoff (Lei das Correntes – LCK)
a algébrica das correntes que entram em um nó (ou em uma região
l a somaA primeira lei de Kirchhoff é conhecida como Lei das Correntes de
algébrica das correntes que saem desse nó”.
Kirchhoff (LCK) ou Lei dos nós e ela é baseada na conservação de carga. O
ticamente:
! iin = ! iout
enunciado é o seguinte: (3.1)
“A soma algébrica das correntes que entram em um nó (ou em uma região
fechada) é igual a soma algébrica das correntes que saem desse nó”.
strar essa lei considere o nó ‘O’ da Figura 3.2:

Matematicamente:

∑ 𝑖#$ = ∑ 𝑖'()

No caso do exemplo:

i1 + i3 + i4 = i2 + i5
ra 3.2: Esquema de correntes que entram e saem de um nó O.

K:
Figura 3.2: Esquema de correntes que entram e saem de um nó O.

Exercícios
Pela LCK:
Figura 3.2: Esquema de correntes que entram e saem de um nó O.

Pela LCK:
i1 + i3 + i4 = i2 + i5 (3.2)

Exemplo 3.2: Determine o valor de Ix no


i1 +circuito
i3 + i4 =da
i2 +figura
i5 3.3. (3.2)

• Ex. 1: Determine o valor de I no circuito abaixo:


Exemplo 3.2: Determine o valor de Ix noxcircuito da figura 3.3.

Figura 3.3: Circuito para exemplo 3.2


Figura 3.3: Circuito para exemplo 3.2
• Ex. 2: Determine o valor de Ix e Iy no circuito abaixo:
Exemplo 3.3: Determine o valor de Ix e Iy no circuito da figura 3.4.
Exemplo 3.3: Determine o valor de Ix e Iy no circuito da figura 3.4.

Figura 3.4: Circuito para exemplo 3.3


Figura 3.4: Circuito para exemplo 3.3
Leis de Kirchhoff
2ª Lei de Krichhoff (Lei das Tensões – LTK)

A 2a Lei de Kirchhoff é conhecida como Lei das Tensões de


Kirchhoff (LTK) ou Lei das Malhas. O seu enunciado é o seguinte:

“A soma das elevações de tensão é igual a soma das quedas de


tensão em uma malha.”

A aplicação da Lei das tensões de Kirchhoff pode se tornar


complexa e confusa quando aplicada diretamente a partir do
enunciado, pois é necessário saber se um elemento está
elevando tensão ou subtraindo tensão do circuito, dado o
sentido em que se percorre a malha.
A 2a Lei de Kirchhoff é conhecida como Lei das Tensões de Kirchhoff (LTK) ou
Lei das Malhas. O seu enunciado é o seguinte:

Leis de Kirchhoff
malha.”
“A soma das elevações de tensão é igual a soma das quedas de tensão em uma

A aplicação da Lei das tensões de Kirchhoff pode se tornar complexa e confusa


quando aplicada diretamente a partir do enunciado, pois é necessário saber se um
2ª. Lei de Krichhoff (Lei das Tensões – LTK)
elemento está elevando tensão ou subtraindo tensão do circuito, dado o sentido em que
se percorre a malha.
Para evitar esse tipo de complicação, adota-se uma convenção de sinais para as
Para evitar esse tipo de complicação, adota-se uma convenção de
tensões da malha. Tal convenção deve ser seguida à medida que o observador percorre a
sinais para as tensões da malha. Tal convenção deve ser seguida à
malha. Desta maneira, considere o circuito da Figura 3.5:
medida que o observador percorre a malha. Desta maneira, considere
o circuito abaixo:

Começa-se a percorrer a malha no ponto ‘o’ e então, somam-se todas


Figura 3.5: Circuito para ilustração da LTK.
as tensões da malha até chegar novamente ao ponto ‘o’. A soma
dessas tensões, pela LTK, será zero. Ou seja:
Começa-se a percorrer a malha no ponto ‘o’ e então, somam-se todas as tensões
da malha até chegar novamente ao ponto ‘o’. A soma dessas tensões, pela LTK, será
zero. Ou seja:
-v1 + v2 + v3 – v4 + v5 = 0
Observe que o sinal da tensão na soma das tensões da malha é o
-!1 + !2 + !3 – !4 + !5 = 0 (3.3)
primeiro sinal que “aparece” quando se percorre a malha em sentido
horário.
Observe que o sinal da tensão na soma das tensões da malha é o primeiro sinal
que “aparece” quando se percorre a malha em sentido horário.
É importante ressaltar que esta não é a única maneira de se fazer a soma das
malha. Outra maneira de se resolver o circuito é convencionar
a as diminuições de nível de tensão (elementos passivos) e u
Exercício
a os aumentos no nível de tensão (elementos ativos).

: Determine o valor da tensão fornecida pela fonte do circuito da f


• Ex. 3: Determine o valor da tensão fornecida pela fonte do
sabendo que a corrente I = 5A.
circuito da figura abaixo sabendo que a corrente I = 5A.

Figura 3.6: Circuito do exemplo 3.4.

: Determine a potência na fonte controlada da figura 3.7.


Transformação triângulo-estrela
• Alguns tipos de circuitos possuem uma configuração tal que
não conseguimos aplicar diretamente as formas ”série” e
”paralelo” para os cálculos das resistências equivalentes,
correntes e tensões.

• Para resolvermos esses circuitos de configuração complexa,


podemos realizar algumas transformações, de modo a facilitar
os cálculos.

• Os dois processos mais conhecidos são as transformações


triângulo-estrela (Δ-Y) e estrela-triângulo (Y-Δ).
c) Transformação triângulo-estrela (!-Y)

Às vezes, faz-se necessário efetuar a transformação ilustrada na figura 3.11.

Transformação triângulo-estrela
Figura 3.10: Caso particular da associação em paralelo.

c) Transformação triângulo-estrela (!-Y)

Às vezes, faz-se necessário efetuar a transformação ilustrada na figura 3.11.


• A transformação abaixo é conhecida como triângulo-estrela:

Figura 3.11:Transformação !-Y.

Para se estabelecer
Figuraa3.11:
relação entre!-Y.os resistores, pode-se partir do
Transformação
Para se estabelecer a relação entre os resistores, podemos
•equacionamento das seguintes resistências equivalentes:
partir do equacionamento das seguintes resistências
Para se estabelecer a relação entre os resistores, pode-se partir do
equacionamento das seguintes resistências equivalentes:
equivalentes: ( Ra + Rb ) Rc
R AB =( Ra + Rb ) Rc = R1 + R2 (3.10)
R AB = Ra + Rb += R R1c + R2 (3.10)
Ra + Rb + Rc
(R + R )R
RBCBC==( Rb +bRc ) Ra c = Ra2 +=R3R2 + R3
R (3.11) (3.11)
RaR+a R+
b +RRbc + Rc
( R + Rc ) Rb
R AC = (a Ra + R =) RR + R (3.12)
R AC =Ra + Rb + Rcc b1 = 3R1 + R3 (3.12)
Ra + Rb + Rc
( Rb + Rc ) Ra
RBC = = R2 + R3 (3.11)
Ra + Rb + Rc

Transformação triângulo-estrela
R AC
( R + Rc ) Rb
= a
Ra + Rb + Rc
= R1 + R3 (3.12)

• Resolvendo as equações anteriores, temos:


Resolvendo o sistema de equações que vão de 3.10 a 3.12, obtém-se:

Rb Rc
R1 = (3.13)
Ra + Rb + Rc

Ra Rc
R2 = (3.14)
Ra + Rb + Rc

Ra Rb
R3 = (3.15)
Ra + Rb + Rc

20
Vimos como efetuar a transformação !-Y, agora é conveniente que saibamos
efetuar a transformação inversa, ou seja, aquela mostra na figura 3.12.

Transformação estrela-triângulo
d) Transformação estrela-triângulo (Y-!)

• Vimos como efetuar a transformação Δ-Y, agora é conveniente que


Vimos como efetuar a transformação !-Y, agora é conveniente que saibamos
efetuar a transformação inversa, ou seja, aquela mostra na figura 3.12.
saibamos efetuar a transformação inversa, como mostrado na figura
abaixo:

Figura 3.12: Transformação Y-!

• Para equacionar a função parte-se do mesmo raciocínio utilizado


Para equacionar Figura a função parte-se Y-do
3.12: Transformação ! mesmo raciocínio utilizado para

para transformação Δ-Y, tendo como resultado as seguintes


transformação Para!-Y, tendoa como
equacionar função resultado
parte-se do as seguintes
mesmo equações:
raciocínio utilizado para
equações:
transformação ! -Y, tendo como resultado as seguintes equações:
R R + R R + R1 R3
R
Ra a= =
R1 R2 1+ R22 R3 + R21 R33
(3.16) (3.16)
R1 R1
R R2 + R2 R3 + R1R3
Rb = 1 R R + R R + R1R3 (3.17)
Rb = 1 R2 2 2 3 (3.17)
R R + R2 R3 + RR 1R23
Rc = 1 2 (3.18)
R R 3+ R2 R3 + R1R3
R
Rc = 1 2 (3.18)
R3
e) Rede em escada
Exercício
• Ex. 4: Encontre a resistência equivalente entre os terminais a-
b do circuito abaixo:
Exercício
Figura 3.33: Fontes de tensão em paralelo.

• Ex. 5: Um cubo é feito com 8 resistores de 1kΩ como mostra a


Exercícios
Figura abaixo. Obter a resistência equivalente entre dois
E3.1 Um cubo é feito com 8 resistores de 1k! como mostra a Figura E3.1. Obter a
vértices opostos (como por exemplo vértices A e C) do cubo:
resistência equivalente entre dois vértices opostos (como por exemplo vértices A e C)
do cubo:a) Utilizando transformações Δ-Y e Y-Δ ;
a ) Utilizando transformações "-Y e Y-";
b) Utilizando paralelismo de resistores.
b) Utilizando paralelismo de resistores.

Figura E3.1: circuito para exercício.

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