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FACULDADE MADRE TEREZA-FAMAT

COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM


ADMINISTRAÇÃO
FABIANE MARQUES VIANA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Santana-AP

2022
FABIANE MARQUES VIANA

PORTFÓLIO DE RESENHAS CRÍTICAS

Portfólio de resenhas críticas, apresentado à faculdade Madre


Tereza como pré-requisito para aprovação na disciplina
Trabalho De Conclusão De Curso II, do curso de bacharelado
em administração.

Coordenador de Curso: Isabel Saboia De Souza

Orientador: Wollacy Lima

Santana-AP

2022
Resenha: Gestão De Pessoas

DOS OLIVEIRA, Luana Y. Miolo D.; OLIVEIRA, Pablo R B.; SAWITZKI, Roberta;
SANTOS, Andrea B. W. Gestão de pessoas Grupo A, 2018. E-book.
9788595023901.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023901/.
Acesso em: 20 ago. 2022. CAPITULO 1 E 2 da Página 9 a 52.

A princípio podemos fazer uma linha cronológica sobre evolução da gestão de


pessoas, obviamente, sofreu muitas influências sociais e políticas em cada uma de
suas fases. Inicia-se uma atenção maior ao poder das relações informais no
ambiente de trabalho. Juscelino Kubitschek implementou a indústria
automobilística, o que fez os treinamentos serem o foco de trabalho. Psicólogos e
administradores passam a fazer parte da área de recursos humanos. Início do
conceito de gestão de pessoas. As empresas passam a englobar, cada vez mais, a
gestão de pessoas no desenvolvimento de seus planejamentos estratégicos.
Nessa etapa abordamos sobre a gestão operacional x gerencial. A gestão de
pessoas de uma empresa atua em todas as áreas de uma organização. Todas
essas são questões que a área de gestão de pessoas deve planejar juntamente com
os gestores, para dar continuidade às atividades necessárias e, assim, cada gestor
estar focado no desenvolvimento de suas atividades pertinentes às
áreas. Obviamente, dependendo do negócio da empresa, a gestão de pessoas
deverá atuar de maneira mais operacional e em outra mais gerencial. Com certeza
haverá um departamento ou pessoa responsável pela organização de pagamentos e
outros trabalhos burocráticos, porém a atuação da gestão de pessoas será mais
gerencial e estratégica, diferentemente de uma fábrica, cuja principal atividade está
no sistema fabril.
Nesse caso, a gestão de pessoas poderá criar atividades que auxiliem seus
gestores, no entanto a própria atividade, por ser operacional, requer um controle
mais burocrático, pois se trata de um modelo de produção em que as pessoas
realizarão atividades operacionais.
É importante falar sobre o subsistema da gestão de pessoas, que para melhor
entender quais são as principais atividades que a área de gestão de pessoas pode
realizar em uma organização, você precisa entender quais são os principais
objetivos da área. Basicamente, são seis os subsistemas relacionados aos aspectos
administrativos da gestão de pessoas.
Na Gestão de pessoas e a estratégia da organização, a contemporaneidade
tem sido caracterizada pela globalização, era informacional trabalho cognitivo, um
quadro que tem ressaltado a crescente importância das pessoas para o sucesso
organizacional. É nesse contexto que uma gestão de pessoas mais estratégica
desponta como relevante. O fator humano precisa ser gerido de forma eficaz e
eficiente para conferir flexibilidade, agilidade e comprometimento organizacional, por
isso, gerenciar as pessoas considerando esses aspectos cai no domínio da gestão
estratégica de pessoas. O conceito de gestão estratégica de pessoas foi formulado
pela primeira vez por Fombrun, Tichy e Devanna, sob a denominação de gestão
estratégica de recursos humanos. Percebe-se diante do exposto que a gestão
estratégica de pessoas está alicerçada no conceito de estratégia organizacional.
Já na Estratégia organizacional e gestão estratégica de pessoas,
Albuquerque define estratégia como sendo «a formulação da missão e dos objetivos
da organização, bem como políticas e planos de ação para alcançá-
los, considerando os impactos das forças do ambiente e a competição». Alguns
desafios precisam ser superados quando a organização assume que tem a intenção
e o propósito de trabalhar com gestão de pessoas, efetivamente estratégica. Para
tanto, a gestão de pessoas, como promotora de mudanças organizacionais, precisa
estruturar um planejamento, construir relações de confiança e executar planos de
ação em parceria com gestores de outras áreas da empresa.
Assim como ocorre com o planejamento estratégico, o planejamento
estratégico de gestão de pessoas também traduz estratégias em ações cotidianas.
Sendo assim, a gestão estratégica de pessoas «tem como objetivo participar
e assessorar na formação do macro diretrizes da empresa, de modo a alterar o perfil
dos resultados e, portanto, dos lucros da empresa, agregando valor através do
capital humano existente na organização».
Resenha: Ciência Política

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10ª ed. Malheiros Editores: São Paulo, 2011.

Nesta discussão, o conceito de Paulo Bonavides sobre a ciência política é o


conhecimento, é a disciplina que estuda os acontecimentos, as instituições e as
ideias políticas, tanto em sentido teórico como em sentido prático, referido ao
passado, ao presente e as possibilidades futuras.
No decorrer da história Bonavides nos revela que estes dados geram uma
discussão de definição entre as ciências naturais, físicas, químicas e sociais.
Ficando a primeira às coisas orgânicas; a segunda ao inorgânico; a terceira
fenômenos psicológicos e o último às questões da sociologia.
Nessa articulação há a divisão de Naturalista e Idealista, sendo que os
naturalistas defendem a ciência como ciclo de vida baseado na história da
humanidade. O idealista é a ciência sob o enfoque filosófico e de uma projeção ideal
da ciência.
Contudo, Paulo nos revela que a ciência política passa por dificuldades
terminológicas por diversas razões que incluem o reexame da teoria da ciência, por
conta das escolas neo - idealistas da Alemanha; além da aflição do estudioso pelas
incertezas da ciência política e a consideração despretensiosa dos aspectos
históricos, jurídicos, sociológicos e filosóficos.
Nesta discussão Paulo Bonavides fala que o conceito da ciência política se
destaca pela atitude das escolas científicas: Escolástica, Espiritualista, Raízes
Cristãs, Aristotélicas, Platônicas e a Ciência abstrata e concreta.
Como podemos perceber a partir do que Paulo nos escreve que no duelo dos
naturalistas e idealistas apresentam-se os espiritualistas, historicistas e culturalistas.
Portanto, como nos diz Bonavides, enquanto o estudo da Ciência Política, traz
muitas polêmicas devido aos posicionamentos das pessoas em relação às
problemáticas sociais.
Por fim a Ciência política ou Análise política baseia-se no comportamento
humano diante da sociedade, com base nas melhorias e falhas dos interesses
coletivos.
Resenha: Racismo No Brasil E Racismo À Brasileira: Traços
Originários

MARQUES JUNIOR, Joilson Santana. Racismo no Brasil e racismo à brasileira:


traços originários. O Social em questão-Ano XXIV nº 50- Maio a Ago/2022. Pg 63-82.

Nesta discussão, o autor Joilson destaca que o racismo molda as relações


raciais e produz um sistema que estabelece a divisão das riquezas socialmente
produzidas no mundo, tanto pela classe social de pertença dos sujeitos, como pela
racionalização das classes sociais.
No decorrer da história Santana defende que o racismo no Brasil, concebido a
nosso ver como racismo à brasileira, pois embora esteja relacionado as ideologias
de supremacia racial disseminadas historicamente pelo globo, possui contornos
específicos no Brasil.

Joilson Santana é adepto de Freyre, que em sua obra clássica Casa grande e
senzala traz a noção democracia racial, a obra de Freyre sintetiza uma forma de
pensar as relações raciais brasileiras, colocando, principalmente, o intercurso sexual
inter-racial como símbolo da não existência de racismo enquanto sistema de
privilégios e poder e critério de divisão de riquezas socialmente produzidas.

Nessa articulação a escravidão mercantil africana afro-brasileira: é um ponto


de transformação do negro no racismo à brasileira, pois valorizou o negro para
utilizar a sua mão de obra a baixo custo, com produção alta e valorização de
mercadoria.

Contudo, Joilson nos revela que o modus operandi que desde o período
colonial a população negra brasileira foi a maioria em números, mas as classes
dominantes locais não eram negros, pois precisam de um aporte ideológico
suficientemente forte, para fragmentar qualquer possibilidade de unidade nessa
população que poderia de fato colocar em cheque a ordem vigente e não, por acaso,
no pós abolição a miscigenação o branqueamento e a inferioridade racial, se
tornaram cada vez mais propulsoras da construção da nação.
Nesta discussão Santana destaca que o Racismo científico gera a raça com
estereótipos, mudança da ideia de relacionar características físicas de um povo aos
seus traços culturais e sociais, dando lugar ao humanismo que inaugurou a
concepção de uma unidade racial baseada no princípio de que há uma igualdade
entre todos os seres humanos, começaram a classificar e hierarquizar os seres
humanos baseando-se no princípio da supremacia europeia sobre os outros povos.

Como nos diz Santana a imigração é acionada como parte da estratégia do


branqueamento orientada pelo racismo científico, a questão do desenvolvimento
nacional. Podemos dizer que essa marcha tinha o mesmo significado da “marcha do
progresso”, porque progredir significava antes de tudo fazer desaparecer o negro
como parte da nação.

Isso fez com que a mestiçagem/miscigenação em Freyre e a construção do


mito da igualdade racial. O primeiro é quanto ao “mulato”, “mestiço”, “pardo”,
“moreninho”, dentre outros, o que com o tempo iria tornar-se o branco dos trópicos
tanto pelos próprios processos de miscigenação que tornariam a população cada
vez mais branca, como pela sua busca pelo status da branquitude. E segunda é
sistematizadora do ideário da democracia racial, um modo de pensar que se instalou
no imaginário nacional e que a invisibilidade das desigualdades sócia racial.

Esse cenário cria um museu de grandes novidades: o velho/novo racismo,


mesmo antes da abolição já se desenhava o “problema do negro”, que para as
nossas elites significava a composição racial brasileira como o grande obstáculo ao
progresso nacional.

Finaliza-se que ao longo do tempo ocorreram avanços, mas o assassinato


diário de jovens negros moradores da periferia, os persistentes índices de
desigualdade entre negros e brancos no Brasil tem um espaço destacável. O
racismo enquanto sistema é um dos princípios que hierarquiza as vidas humanas
em todas as suas dimensões, nesse sentido faz-se necessário enfrentá-lo não só a
partir de suas expressões mais individualizadas, mas como parte da estrutura social
ou, antes, como uma máquina que leva destruição e espalha a morte, enquanto
constrói um abismo de desigualdade entre seres humanos.
Resenha: Logística Empresarial: Um Guia Prático De Operações
Logísticas.

NOGUEIRA, Amarildo de Souza. Logística empresarial: Um guia prático de


Operações Logísticas. Atlas: São Paulo, 2018.

Na parte introdutória Amarildo de Souza defende que a Logística é composta


por práticas que proporcionem a integração dos processos logísticos na cadeia de
abastecimento. Tornando-se fundamentais para as empresas uma melhor gestão
logística e obter um processo bem alinhado para atender às expectativas de clientes
e da própria empresa.
A melhor gestão logística serve para atender as expectativas de clientes,
enquanto consumidor; atende ao interesse da própria empresa, objetivando evitar
desperdícios, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos ou serviços.

Nogueira conceitua que a logística empresarial é um mecanismo de entrega


do valor ao cliente; concentra processos interfuncionais e agregando mais valor para
clientes.

Amarildo Nogueira numa visão geral serve para planejar, executar, controlar o
fluxo e armazenagem. Entende-se por logística o conjunto de todas as atividades de
movimentação e armazenagem necessárias, de modo a facilitar o fluxo de produtos
do ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, como também
dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, obtendo níveis
de serviço adequados aos clientes, a um custo justo para ambas as partes.

O processo de integração logística é dividido em quatro estágios: a)


distribuição; b) com centralização dos produtos; c) estruturação vertical; d) a
discussão de todo o processo gerencial da cadeia de suprimentos.

A logística na organização destaca-se em três fatores de primária importância


no estabelecimento da capacidade dos serviços de transporte: custo, velocidade e
consistência. Os elementos de um sistema logístico, tais como o transporte, os
estoques, a segurança e o nível de serviço, não atuam de forma individual e se
justificam pela contribuição que dão à performance total do sistema.
O histórico na logística na visão sistêmica de Nogueira é necessário o estudo
individual de cada um dos elementos da cadeia logística, sua característica, inter-
relações, custos e a forma como são agrupados: antes de 1950; de 1950 a 1970;
ano de 1970; anos de 1980; anos de 1990 e anos 2000. No primeiro agrupamento
não há filosofia dominante sobre a logística; no segundo há crescimento da teoria e
prática da logística; em 1970 a qualidade da logística é a grande preocupação; nos
anos de 1980 dar destaque para a manufatura; em 1990 entra em ação o fenômeno
da globalização e nos anos 2000 há a integração logística tecnológica.

Percebe-se que a Logística Empresarial serve tanto para as Operações


Logísticas como as demais áreas da Administração, pois envolve planejamento,
organização, recursos e distribuição.
Resenha: O Multiculturalismo E Um Novo Olhar Sobre O Outro: A Importância
De Se Educar Para A Diversidade

HAONAT, Angela Issa; COSTA, Edilia Ayres Neta. O multiculturalismo e um novo


olhar sobre o outro: a importância de se educar para a diversidade. Revista
Humanidades e Inovação v.7, n.3 – 2020.

Nesta discussão, um dos maiores desafios da sociedade moderna é de se


promover uma educação voltada para a empatia e o respeito pela diversidade
cultural em nossa sociedade, ressaltando a importância de se perceber a
necessidade do diálogo entre educação e multiculturalismo.
No decorrer da história, a convivência pacífica, que promova a inclusão das
minorias e a preservação das origens culturais de cada um, dando continuidade à
herança imaterial que mantém viva a história de um povo, tem sido uma dificuldade,
devido ao pensamento preconceituoso e racista.

Nessa articulação o multiculturalismo e a importância de se educar para a


diversidade teve origem nos Estados Unidos no século XIX, como forma de combate
à discriminação racial, já que a opressão sofrida pelas minorias, o movimento foi
aderido pelos ambientes educacionais e movimentos sociais que começaram a lutar
pela conquista de espaço nas políticas públicas de reconhecimento social e o
respeito.

Contudo, a questão multicultural, principalmente pelos envolvidos presentes


na luta pelo reconhecimento da diversidade, não pode passar despercebida o
singular ponto de convergência que abraça o dinamismo do termo, não aceitando
simplesmente a mera designação de existência de culturas diversas, mas o olhar
pela necessidade de se perceber os conflitos e relações presentes na coexistência
de culturas diversas separadas pelos mais diferentes motivos, sejam econômicos,
religiosos ou políticos.

Nesta discussão o termo multiculturalismo renova a concepção de que as


culturas devem conversar entre si e não simplesmente fecharem-se em grupos que
não compartilhem, nem interajam, pois, o processo de existência plural conduz ao
enriquecimento da diversidade cultural.
Como podemos perceber a partir do que Identidade e globalização, o convívio
com os outros possibilitariam a formação da identidade, através da comunicação e
do debate. O reconhecimento ou não reconhecimento estariam intimamente ligadas
a formação da identidade do indivíduo. O convívio com o outro, através das
experiências sociais define nossas nuances identifica tórias.

Portanto, como nos diz Educação e diversidade cultural As discussões sobre


a diversidade cultural e a importância de se produzir nas diversas esferas sociais,
principalmente na área educacional, o discurso sobre a importância do respeito ao
panorama multicultural e a necessidade de se lançar um novo olhar voltado para o
reconhecimento e valorização das diversas identidades culturais existentes em
nosso país e que são consonantemente apagadas ou relegadas a condição de
inexistentes nos programas curriculares educacionais.

Por fim. Formação Docente e a diversidade cultural. A formação do


profissional responsável pela abordagem da temática da diversidade cultural é de
crucial importância para o real aproveitamento dessa reflexão no processo ensino
aprendizagem. O processo educacional é a via mais atingível de exercício da
cidadania e remição das sequelas deixadas pelas desigualdades sociais e
discriminação cultural.

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