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RESUMO
Historicamente o mundo do trabalho vem passando por inúmeras transformações, sendo possível
constatar que nos primórdios tínhamos uma produção manufatureira, que foi perdendo espaço para a
atividade fabril após o início da Revolução Industrial. Outra mudança perceptível está relacionada à
evolução do capital humano nas organizações, assim como a contribuição dos Assistentes Sociais na
garantia dos fatores motivacionais aos trabalhadores, que ocorreu a partir da sua inserção na área de
Recursos Humanos e da criação de programas que ofereçam subsídios para assegurar a presença de tais
fatores na vida do trabalhador. O presente trabalho apresenta um estudo bibliográfico e tem por objetivo
compreender o papel do Assistente Social na área de Recursos Humanos para viabilização dos fatores
motivacionais dos trabalhadores da indústria brasileira. Para essa finalidade, a pesquisa buscou a
contribuição de estudiosos que tratam sobre a referida temática, trazendo uma contextualização histórica e
ao mesmo tempo atual, no que se refere aos objetivos que o estudo pretende alcançar.
1
Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Especialista em Gestão
Organizacional e Recursos Humanos pela Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO) e Mestranda
do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social, da Universidade Estadual Paulista (UNESP)-
Campus Franca. Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Socioambientais e de
Desenvolvimento de Tecnologias Sociais na Amazônia (Grupo Inter-Ação), da Universidade Federal do
Amazonas e participante do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Famílias (GEPEFA), da Universidade
Estadual Paulista.
2
Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Especialista em Gestão
Organizacional e Recursos Humanos pela Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO). Atualmente
atua como Assistente Social da Casa do Idoso.
3
Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Especialista em Gestão
Organizacional e Recursos Humanos pela Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO).
1. INTRODUÇÃO
Esse novo olhar nos remete a um novo fazer profissional, procurando redefinir e
integrar as políticas de recursos humanos, às demais políticas e estratégias
organizacionais, buscando alternativas de gestão de força de trabalho. Dessa forma,
Mota (2010, p. 19 e 20) enumera algumas demandas das empresas ao Serviço Social,
tais como: “conhecimento dos critérios de contratação e avaliação com base em
competências específicas e que ultrapassam os indicadores de avaliação dos anos 80
[...]; gerenciamento de programas sociais das empresas [...]”, que podem ser agregadas a
“outras atividades voltadas para a integração e comprometimento do trabalhador com a
organização”.
Outra abordagem bastante presente na literatura de Mota (2010), diz respeito ao
processo de reestruturação produtiva e às iniciativas do capital, que nos apresenta novas
maneiras de “consumo da força de trabalho”, “controle da força de trabalho”,
“reprodução material da força de trabalho” e “reprodução espiritual da força de
trabalho”, sendo que esta última envolve o empenho e o comprometimento dos
colaboradores, que por sua vez irá refletir nos fatores motivacionais e nas necessidades
humanas.
É nesse cenário que o profissional de Serviço Social precisa ser propositivo para
analisar os processos sociais que permeiam o hemisfério dos trabalhadores da indústria
da brasileira. Primar pela Qualidade de Vida no Trabalho é um dos pontos chaves que
exige um maior envolvimento por parte das organizações. Sob a ótica da Organização
Mundial de Saúde, bem-estar físico, mental e social não significa somente ausência de
doenças.
Compreende-se que a preocupação com o ambiente de trabalho é papel
essencial dos gestores, incluindo o Assistente Social, exigindo uma postura de mediador
para desenvolver as políticas gerenciais e administrativas nas organizações fazendo jus
às condições humanas e éticas no trabalho.
É nesse contexto que a área de Recursos Humanos se constitui no espaço de
compartilhamento de conhecimentos que requer um trabalho multiprofissional e
interdisciplinar conforme destaca Chiavenato (2008 apud BORALHO, SOUZA e
ALMEIDA, 2011, pg. 03):
Para Mota (2010), o Assistente Social pode ultrapassar o estigma das demandas
“tradicionais”, utilizando como instrumento de trabalho os programas desenvolvidos
pelas empresas como objeto de sua intervenção para atender as demandas acima
relacionadas. Dentre eles podemos destacar o “Programa de Qualidade de Vida” e
“Programa de Clima ou Ambiência Organizacional”.
Em relação ao Programa de Qualidade de Vida, em termos amplos, podemos
dizer que se refere ao nível de prazer na vida de uma pessoa e trazendo para o âmbito
organizacional está ligado ao nível de felicidade decorrente da carreira na qual a pessoa
ocupa.
5. CONSIDERAÇÕES
6. REFERÊNCIAS