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SUMÁRIO
1 Introdução ................................................................................................................ 1
1.1 Gestão de Recursos Humanos ............................................................................ 1
1.2 Desenvolvimento da gestão de Recursos Humanos-------------------------------------1
1.3 Modelo de Gestão de Recursos Humanos--------------------------------------------------3
1.3.1 Princípios ........................................................................................................... 3
1.3.2 Políticas--------------------------------------------------------------------------------------------3
1.3.3 Processo------------------------------------------------------------------------------------------4
1.4 Planejamento Estratégico e Planejamento Estratégico de Recursos Humanos--4
1.5 Sistema de Recrutamento e Seleção--------------------------------------------------------6
1.5.1 Planejamento de Recursos Humanos-----------------------------------------------------6
1.5.1.1 Dimensão Quantitativa----------------------------------------------------------------------6
1.5.1.2 Dimensão Qualitativa------------------------------------------------------------------------7
1.5.2 Recrutamento------------------------------------------------------------------------------------7
1.5.2.1 Pesquisa Interna das Necessidades de Recursos Humanos---------------------8
1.5.2.2 Pesquisa Externa de Mercado------------------------------------------------------------9
1.5.2.3 Técnicas de Recrutamento---------------------------------------------------------------10
1.5.3 Seleção de Pessoal---------------------------------------------------------------------------11
1.6 Leitura Complementar -------------------------------------------------------------------------13
2 Gestão de Desempenho......................................................................................... 15
2.1 Revisão e Feedback de Desempenho................................................................ 15
2.2 Avaliação de Desempenho--------------------------------------------------------------------16
2.3 Principais Métodos Utilizados para Avaliar o Desempenho---------------------------18
2.4 Leitura Complementar -------------------------------------------------------------------------20
3 Liderança----------------------------------------------------------------------------------------------22
3.1 Estilos Emergentes de Liderança------------------------------------------------------------24
3.1.1 Liderança Situacional-------------------------------------------------------------------------24
3.1.2 Liderança Servidora--------------------------------------------------------------------------24
3.1.3 Liderança Carismática-----------------------------------------------------------------------25
3.1.4 Liderança Transacional----------------------------------------------------------------------25
3.1.5 Liderança Transformacional----------------------------------------------------------------25
3.1.6 Liderança Baseada em Valores-----------------------------------------------------------25
3.2 Fontes de Poder que Possibilitam aos Administradores Serem Líderes
Eficazes--------------------------------------------------------------------------------------------25
3.3 Formas de Desenvolver a Liderança-------------------------------------------------------26
3.4 Leitura Complementar--------------------------------------------------------------------------28
Referências Bibliográficas---------------------------------------------------------------------------32
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NOSSA HISTÓRIA
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1 INTRODUÇÃO
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1.2 Desenvolvimento da Gestão de Recursos Humanos
Antes de 1930
Esse período recebeu o nome de fase “contábil” da gestão de recursos
humanos. O objetivo principal da área era manter quantitativamente a força de
trabalho de acordo com os parâmetros definidos pela organização. Não existiam leis
que regulamentassem as relações organização versus pessoas. As poucas normas
legais que existiam foram o resultado de conquistas de algumas classes de
trabalhadores um pouco mais organizadas e cujas atividades tinham importância para
a economia da época. Os conflitos entre organização e trabalhadores eram resolvidos
pela polícia.
De 1930 a 1950
Nesse período surgiram as primeiras leis para regular a relação organização
versus pessoas. O crescimento dessa base legal culminou na promulgação, em 1943,
da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, durante o governo de Getúlio Vargas.
A organização introduziu em sua estrutura o Departamento de Pessoal, mas
continuava a preocupação apenas com a quantidade.
De 1950 a 1965
Com a implantação das fábricas automobilísticas, o nome Departamento de
Pessoal foi substituído por Gerência de Relações Industriais. Essa mudança teve dois
aspectos importantes: o nível organizacional foi elevado de departamento para
gerência e o foco passou a ser de relacionamento com o chão de fábrica, melhorando
a qualidade das relações entre empregadores e empregados; outra mudança
importante foi o início da preocupação com sua qualidade dos recursos humanos, e
não apenas com a quantidade. Nessa época, à função legal foram agregadas novas
funções, por exemplo, seleção de pessoal, remuneração, treinamento, saúde e
segurança no trabalho.
De 1965 a 1985
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Por conta do contexto econômico, político e social da época, os sindicatos
começam a se movimentar para recuperar seu papel de representantes e defensores
dos interesses dos trabalhadores. Com o ressurgimento do movimento sindical a
função recursos humanos sofreu uma nova mudança. Passou a denominar-se
gerência de recursos humanos. Sua ênfase passou a ser mais humanística,
procurando melhorar e intervir nas relações entre empregadores e empregados,
estendendo essa busca de melhoria das relações também para os sindicatos e outros
órgãos de representação social.
A partir de 1985
Com a abertura da economia e o crescimento da globalização as
organizações passaram a se preocupar com a estratégia. Isso fez com que nova
mudança fosse observada na gestão de recursos humanos. As pessoas passaram a
ser consideradas como fontes de vantagem competitiva das organizações. Por conta
disso, planos estratégicos de gestão de pessoas foram desenvolvidos a partir do
planejamento estratégico da organização. Foi nessa época que a gestão de recursos
humanos deixou sua posição tática-operacional para ocupar uma posição estratégica
na gestão da organização, elevando seu nível hierárquico de gerência para diretoria.
1.3.1 Príncípios
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1.3.2 Políticas
1.3.3 Processos
a) planejamento;
b) recrutamento e seleção;
c) treinamento e desenvolvimento;
d) avaliação de desempenho;
e) remuneração;
d) relações trabalhistas;
e) saúde;
f) segurança.
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1.4 Planejamento Estratégico e Planejamento Estratégico de Recursos Humanos
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Fonte: autor, adaptado de Snell & Bohlander (2013).
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de uma organização. Os funcionários precisam desempenhar bem suas funções de
forma a cumprir as metas e a estratégia geral. A unidade de RH deve oferecer
contribuições diárias à empresa.
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Absenteísmo: o absenteísmo é um indicador que mede as
ausências dos indivíduos ao trabalho. Um absenteísmo elevado é uma fonte
de preocupação para os gestores de uma organização, pois pode afetar os
custos dos produtos e serviços, o cumprimento de prazos etc
Rotatividade: a rotatividade é um indicador que mede a
velocidade com que as pessoas entram e saem da organização. Uma
rotatividade administrada – aquela que apresenta valores adequados de
acordo com o tipo de negócio ou com a operação da organização – pode ser
benéfica, possibilitando uma renovação do quadro de pessoal sem que se
comprometam os seus resultados.
SAIBA MAIS
1.5.2 Recrutamento
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Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair
candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos e oferecer
competências para a organização. É basicamente um sistema de informação por meio
do qual a organização divulga e oferece ao mercado de RH as oportunidades de
emprego que pretende preencher.
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3) Definição das técnicas de recrutamento a utilizar.
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Figura 3 – Exemplo de segmentação do mercado de RH
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diretórios acadêmicos, centros de integração empresa-escola;
6) Conferências e palestras em universidades e escolas;
7) Contatos com outras empresas que atuam no mesmo mercado;
8) Viagens de recrutamento em outras localidades;
9) Anúncios em jornais e revistas;
10) Agências de recrutamento;
11) Recrutamento on-line;
12) Programas de trainees.
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As exigências de seleção baseiam-se nas próprias exigências das
especificações do cargo, uma vez que a finalidade destas é proporcionar maior
objetividade e precisão à seleção das pessoas para aquele cargo.
SAIBA MAIS
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Figura 4 – Processo de seleção de pessoas
By Carolina Resende
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que atendam às necessidades do mercado. Nessa perspectiva, o motor da inovação
é um problema para o qual ainda não se tem solução.
Desde Ford, Fayol e Maslow, a pergunta é recorrente: como fazer com que as
pessoas da empresa busquem maiores resultados e alcancem a satisfação no
trabalho?
Chiavenato (2014), por sua vez, reitera que as organizações têm um propósito
humano e são formadas e mantidas com base na existência de algum tipo de
mutualidade. Significa dizer que é necessário haver uma espécie de conjugação
complementar de interesses entre os participantes do processo produtivo, sejam eles
sócios, empregadores, empregados, parceiros, prestadores de serviço ou ‘freela’.
Portanto, o mundo corporativo se viabiliza de forma dialógica e a partir da constatação
de que as organizações necessitam das pessoas e as pessoas também precisam das
organizações.
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Dias (2016) propõe uma inversão da pergunta central em termo da gestão de
pessoas, com destaque para o desempenho:
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2 GESTÃO DE DESEMPENHO
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Além disso, a apreciação do desempenho constitui uma importante técnica de
direção na atividade administrativa, pois representa um meio pelo qual se podem
localizar problemas de execução, supervisão, integração, motivação, dissonâncias ou
até de desaproveitamento de potencialidades das pessoas.
FIQUE ATENTO
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desempenho. Para eles, gestão do desempenho é um processo de criação de um
ambiente de trabalho no qual as pessoas podem desempenhar o melhor de sua
capacidade. A gestão de desempenho utiliza-se da avaliação de desempenho para
traçar, implementar e acompanhar as ações que possibilitarão que os empregados
melhorem seu desempenho.
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A avaliação de desempenho tem como principais objetivos: a medição da
capacidade do indivíduo para realizar um determinado trabalho, a identificação de
necessidades específicas de capacitação, identificação de problemas de ordem
pessoal ou profissional que podem afetar o rendimento do indivíduo, adequação dos
parâmetros de desempenho estabelecidos pelo cargo, comparando-os com o
desempenho efetivo dos indivíduos, alinhamento dos objetivos individuais com os
objetivos estratégicos da organização.
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objetivos é combinada com o gestor.
4) O desempenho propriamente dito do processo acontece. 5. O
monitoramento constante dos resultados é realizado em contraste com os
objetivos traçados.
5) A avaliação se desenvolve de forma progressiva, intensa e conjunta.
FIQUE ATENTO
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Conforme os resultados apontados na avaliação de desempenho, torna-se
mais fácil a construção de novos planejamentos e estratégias empresariais. Algumas
empresas proporcionam até mesmo a gestão do desempenho de seus colaboradores,
aplicando da melhor forma possível os talentos da sua organização.
Podemos até nos inspirar em alguém ou modelar uma pessoa de elevado nível
de desempenho, porém, comparar-nos aos outros é um erro.
O autofeedback pode ser útil tanto a quem ocupa posição de liderança, quanto
ao liderado, e sendo mais profundo, todos nós assumimos certo nível de liderança,
porque temos a responsabilidade de sermos líderes de nós mesmos.
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O que eu poderia ter feito diferente?
Diante de tudo isso, qual é o próximo passo que se eu der impactará minha
vida de forma positiva?
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3 LIDERANÇA
SAIBA MAIS!
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Os padrões de liderança adotados estão diretamente alinhados com três
componentes do sistema: o gerente, a equipe e a situação. Alguns estudos de
avaliação de comportamento dos grupos em função do estilo de liderança foram
realizados, definindo três modelos de liderança: autocrático, liberal ou democrático.
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Figura 5 – Exemplo de líderes
Este estilo pode ser considerado como a junção dos estilos autocrático,
democrático e liberal. Ou seja, o líder deve ajustar seu comportamento pessoal com
os de seus subordinados de acordo com a ocasião. Sob o ponto de vista das forças
do líder, esses ajustes favorecem a força dos subordinados e as forças da situação.
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las. É um indivíduo com algumas características peculiares que o tornam diferente,
pois é uma pessoa que demonstra compromisso com os envolvidos do processo,
busca cumprir as promessas feitas, busca a troca contínua de conhecimento com seus
liderados, faz acontecer, delega responsabilidades com generosidade e incentiva a
diversidade.
Neste estilo, o líder aposta na diversidade, pois entende que cada indivíduo tem
particularidades, talentos e diferentes experiências e saberes.
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Os estilos de liderança que proporcionam a capacidade de influenciar um grupo
de indivíduos, de fazer com que os envolvidos consigam atingir os objetivos
organizacionais, estão diretamente ligados ao poder e à autoridade.
SAIBA MAIS
Tipos de Poder
Há estudiosos que apontam que um líder pode apresentar cinco tipos de poder dentro das
organizações. São eles:
Poder coercitivo: refere-se à coerção, em que o liderado entende que pode ser
punido pelo líder por suas falhas.
Poder de recompensa: relaciona-se à sensação emotiva ligada a incentivo, elogio
ou apreciação que o liderado espera receber do líder.
Poder legitimado: relaciona-se com o cargo que o líder ocupa dentro da
organização; esse tipo de poder é formal.
Poder de competência: tem por base conhecimentos, habilidades e atitudes que
os liderados percebem no líder.
Poder de referência: refere-se aos traços de personalidade que o líder apresenta,
como carisma.
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Como podemos perceber, a forma de poder está diretamente ligada à posição
que um indivíduo ocupa dentro de qualquer tipo de sociedade ou organização.
Para a maioria dos pesquisadores sobre o tema, o gestor é o indivíduo que tem
o papel fundamental de planejar, organizar, dirigir/liderar e controlar os recursos
organizacionais (financeiros, humanos, tecnológicos, etc.), a fim de atingir objetivos
específicos. Ou seja, o gestor é a pessoa responsável por fazer a empresa funcionar
em todos os seus aspectos. O gestor lidera os recursos humanos de uma empresa a
fim de que os objetivos dela sejam alcançados. Então, a liderança é parte importante
no processo de administrar uma empresa.
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Percebemos que a liderança não vem de berço, é construída no decorrer de
nossas vidas, mediante experiências e desenvolvimento pessoal.
O líder transformacional consegue ser mais eficaz dentro de uma empresa por
enxergar a organização de cima para baixo, estando ele em qualquer nível da
pirâmide.
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oferece algumas informações sobre quatro aspectos do que é o desenvolvimento de
liderança de equipes e como uma empresa pode se beneficiar disso.
Infelizmente, uma liderança fraca pode ser um grande esgotamento dos ativos
de uma empresa. Aqui estão apenas alguns dos efeitos negativos da má liderança:
Uma das razões pelas quais as empresas geralmente optam por não participar
do desenvolvimento de liderança é que pode ser difícil visualizar ou medir os
resultados de um programa desse tipo, levando alguns a acreditar que não funcionam.
Antes de investir em qualquer programa, é essencial conhecer a diferença entre
treinamento e desenvolvimento de liderança.
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Com esse tipo de sistema, pode ser quase impossível pensar fora da caixa,
focar em necessidades futuras, desenvolver valores essenciais de liderança e
aprimorar habilidades em todos os setores.
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ambiente de trabalho que promove a comunicação abrangente, a expansão de
talentos e o crescimento na carreira. Acima de tudo, seus líderes devem sempre
manter padrões mais altos do que qualquer outra pessoa.
Domínio do assunto;
Uma compreensão firme da realidade;
Capacidade comprovada de se comunicar bem;
Habilidades auditivas e compreensão de pistas não ditas;
Capacidade de inspirar funcionários a aumentar seu moral;
Um senso de justiça bem desenvolvido;
Autenticidade, sinceridade e transparência;
Inclusão e respeito;
Iniciativa e assertividade;
Reconhecimento dos pontos fortes e talentos de outras pessoas;
Reconhecimento de suas próprias fraquezas e erros;
Decisão;
A capacidade de atrair e reter talentos;
A capacidade de lidar com eventos críticos ou drásticos.
De acordo com todos esses dados, você há de concordar que, investir em
desenvolvimento de liderança só tende a contribuir para o crescimento de sua equipe,
produtividade e negócio.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Souza, Gilson. 4 Motivos para sua empresa ter uma cultura de desenvolvimento
de liderança. Rhportal.com.br, 2020. Disponível em: https://www.rhportal.com.br/artigos-
rh/4-motivos-para-sua-empresa-ter-uma-cultura-de-desenvolvimento-de-lideranca/ . Acesso:
08,08,2020.
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