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Sumário
1. NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................... 4
2. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5
2
7.3 Benefícios............................................................................................. 29
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 31
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1. NOSSA HISTÓRIA
4
2. INTRODUÇÃO
5
3. O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS
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Em linhas gerais, o BPM é um “conceito de gestão de negócios que utiliza
métodos, técnicas e ferramentas com o intuito de aperfeiçoar os resultados obtidos
pelas organizações através da melhoria dos seus processos” (DANDA, 2011). Sua
proposta é abandonar a visão funcional e departamentalizada, e adotar uma visão
horizontal, que integre os diversos modelos e categorias básicas dos processos (PAIM
et al, 2009).
Como forma de orientar e esclarecer o que é BPM e quais suas formas de
operacionalização, é possível encontrar uma série de publicações, dentre as quais
destaca-se o guia CBOK, que além de seu alcance e reconhecimento internacional,
surge para aprimorar as ferramentas de gerenciamento de processos e garantir ainda
mais a eficácia em sua implantação e o retorno imediato a seu investimento (DANDA,
2011).
4. BPM CBOK
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Figura 1
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Também fornece o entendimento do propósito e benefícios da modelagem de
processos, uma discussão dos tipos e utilizações dos modelos de processos,
ferramentas e padrões de modelagem.
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A informação é usada para comparar o desempenho real com as metas dos
processos e tomar decisões a respeito de melhorar ou descontinuar processos
existentes e/ou introduzir novos processos a fim de conectar os objetivos estratégicos
da organização ao foco do cliente e demais partes interessadas.
Os tópicos cobertos incluem a importância e benefícios da medição de
desempenho, definições-chave de desempenho de processos, operações de
monitoramento e controle, alinhamento de processos de negócio e desempenho
corporativo, métodos de medição, apoio para decisão para donos de processos e
gestores e a estrutura de medição centrada em cliente.
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3.8 Gerenciamento Corporativo de Processos
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informações registradas se dá: para auxiliar no entendimento do cenário atual, de
forma a subsidiar as ações futuras; como resultado das ações desenvolvidas durante
a implantação do BPM; como registros que precisam ser gerenciados para se
manterem acessíveis; e vinculada às discussões sobre utilização de recursos
tecnológicos para melhorar o gerenciamento desses documentos.
Partindo desse entendimento, é possível reunir em três grupos as demandas e
necessidades da gestão de processos no que diz respeito às informações registradas,
sendo:
• Produção: a gestão de processos produz documentos ao longo de sua
implantação e manutenção. Aponta como desafio a dificuldade em gerar documentos
padronizados e o registro apenas de informações que sejam úteis e relevantes ao
processo;
• Utilização: a gestão de processos preocupa-se em assegurar que as
informações estejam prontamente disponíveis e acessíveis quando necessário. Traz
como desafio pontos como: ausência de terminologia padronizada, dificuldades com
formato de organização e armazenamento dos registros posterior recuperação;
• Automação: a gestão de processos possui um forte discurso voltado à
utilização de tecnologias para a otimização dos processos, por isso, discute sobre o
uso de soluções tecnológicas para o gerenciamento do grande volume de documentos
produzidos.
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Tabela 1
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Fonte: Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, v.7m n.1, mar. 2017.
4.1 Características
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alguns dos relacionamentos mais importantes com outros elementos, tais como
eventos e resultados.
Conforme o site Imasters (2010), apresenta-se a seguir uma figura onde se tem
uma alusão do ciclo do BPM, bem como suas definições:
Figura 2
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regras préestabelecidas estão de acordo com o objetivo da empresa e se as tarefas
estão sendo encaminhadas para as pessoas corretas.
Executar: Aqui é onde o trabalho acontece, seja ele feito por pessoas,
máquinas ou por sistemas. Podendo aumentar seu nível de automatização, mas isso
nunca será 100%. Logo, vai ter que haver interação com pessoas e tarefas manuais.
Pode ser difícil de documentar como as coisas funcionam, mas isso é mais uma
questão de cultura e de hábitos do que de complexidade propriamente dita.
Monitorar: Nessa fase, acompanha-se os processos em execução, seja ela por
meio de sistemas da TI (Information technology) ou por tarefas feitas manualmente.
Deve-se ter estatísticas de desempenho do seu processo. Podendo usar ferramentas
de Business Activy Monitoring (BAM) nesse ponto, a solução de BAM pode ajudar a
detectar problemas, para que seja possível corrigi-los ou melhorar o desempenho dos
seus serviços.
Otimizar: Depois de fazer o design, modelar, executar e monitorar, tem-se a
chance de aplicar otimizações nos processos de sua empresa. É neste momento em
que se pode remover gargalos e custos não necessários ao seu negócio.
Para Cunha (2009), na prática, o BPM é uma disciplina voltada para administrar
todo o ciclo de vida de processos, desde a concepção, modelagem e simulação,
passando pela execução e alcançando o monitoramento e controle dos processos.
Uma das mensagens mais importantes que podemos extrair do BPM é o fato de ser
um modelo de gestão de melhoria contínua, que deve estar sempre alinhado aos
objetivos estratégicos do negócio e, que por este motivo, acaba por cruzar os
diferentes departamentos, áreas e unidades de negócio de toda uma organização.
Implantar BPM significa entender o negócio voltado ao cliente e enxergar os
processos da organização.
Uma Ferramenta BPM colabora para que uma organização alinhe seus
processos de negócio com a sua estratégia organizacional, levando a um
desempenho dinâmico em toda a organização devido às melhorias das atividades
específicas da organização como um todo. Além disso, o BPM promove a
possibilidade de uma agilidade organizacional, suportando esforços humanos para
repentinas mudanças e rápidas inovações nos processos, aumentando a posse da
clientela e diminuindo o tempo do período de trabalho, através da otimização
sucessiva dos processos. Também com o uso de ferramentas BPM se tem uma
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diminuição do risco de erros por causa dos processos manuais, acelerando assim o
fluxo de resposta oportunizando negócios e um retorno imediato do investimento.
4.2.1 Definição
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4.2.2 Tipos de Processos
Figura 4
Fonte: ELOGROUP.
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Macroprocesso: Processo que geralmente envolve mais de uma função da
organização, cuja operação tem impactos significativos nas demais funções.
Dependendo da complexidade, o processo é dividido em subprocessos;
Processo: Conjunto de atividades que transformam insumos em resultados
que representam agregação de valor.
Subprocessos: Divisões do processo com objetivos específicos, organizadas
seguindo linhas funcionais. Os subprocessos recebem entradas e geram suas
saídas em um único departamento;
Atividades: Os processos/subprocessos podem ser divididos nas diversas
atividades que os compõem, e em um nível mais detalhado de tarefas.
Tarefas: É um conjunto de trabalhos a serem executados envolvendo rotina e
prazo determinado. Corresponde a um nível imediatamente inferior ao de uma
atividade.
Figura 5
Fonte: ELOGROUP.
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6. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DE ADOTAR BPM
Figura 6
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Operações de negócio são mais bem compreendidas e o conhecimento é
gerenciado.
II. Para o Cliente:
Transformação dos processos impacta positivamente os clientes;
Colaboradores atendem melhor às expectativas das partes interessadas;
Compromissos com clientes são mais bem controlados.
III. Para a Gerência:
Confirmação que as atividades realizadas em um processo agregam valor;
Otimização do desempenho ao longo do processo;
Melhoria de planejamento e projeções;
Superação de obstáculos de barreiras funcionais;
Facilitação de benchmarking interno e externo de operações;
Organização de níveis de alerta em caso de incidente e análise de impactos.
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7. DIFERENCIAÇÃO DE GESTÃO DE/POR PROCESSOS
Figura 8
Propósitos:
• Uniformizar o entendimento dentro da organização sobre o funcionamento do
processo;
• Contribuir na resolução de problemas ou na identificação de pontos críticos por
meio da análise focada nos detalhes de cada nível do processo;
• Aumentar a eficiência e eficácia do processo de negócio, a partir de esforços
de melhoria;
• Monitorar continuamente o desempenho do processo e, a partir do
monitoramento, identificar oportunidades de melhoria contínua.
•
Figura 9
Propósitos:
• Habilitar o consenso geral sobre o que são processos de negócio, bem como o
entendimento de como processos de negócio interagem e afetam uns aos outros;
• Prover uma estrutura para avaliação de desempenho corporativo com base em
seus processos de negócio;
• Prover uma estrutura de coordenação para cada processo, com
responsabilidade e prestação de contas sobre o desempenho;
• Orientar o uso de sistemas de informação a partir dos processos de negócio;
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• Orientar a criação de documentação normativa a partir dos processos de
negócio;
• Definir competências requeridas e capacitações para os colaboradores a partir
dos processos de negócio;
• Permitir a alocação de recursos e definição de orçamento a partir do
entendimento das necessidades dos processos de negócio.
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sua aplicação ao longo do tempo. É importante distinguir a maturidade de um processo
da maturidade da gestão por processos.
Figura 11
Figura 12
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8. GOVERNANÇA DE PROCESSOS
Figura 13
Fonte: Barros, Daniel Barroso: Proposição de um modelo teórico de Governança para a Gestão de
Processos – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE
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Governança de Processos pode ser definida como um framework [1] que
organiza e define os elementos:
Figura 13
Fonte: Barros, Daniel Barroso: Proposição de um modelo teórico de Governança para a Gestão de
Processos – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE
Padrões
Agrupa o conjunto de fatores que objetivam dar uniformidades às iniciativas de
processos.
o Ferramentas;
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o Métodos;
o Arquitetura de processos;
o Métricas;
o Documentação.
Tarefas
Este elemento agrupa as tarefas identificadas como necessárias para a
execução da Gestão de Processos enquanto ferramenta de gestão organizacional.
Estrutura Organizacional
Dispõe sobre a organização e hierarquia dos papéis relacionados com a Gestão
de Processos na estrutura organizacional.
Objetivos
Neste elemento estão agrupados os objetivos esperados para a Gestão de
Processos.
Mecanismos de Controle
Contempla os mecanismos de controle para a governança dos processos
identificados. Verifica se a governança está sendo realizada como foi definida, ou seja,
se o modelo está funcionando corretamente.
Mecanismos de Avaliação
Contempla os mecanismos de avaliação e recompensa da governança de
processos. Consiste na avaliação dos responsáveis envolvidos na gestão de
processos sob a ótica dos processos, garantindo a viabilização da Gestão de
Processos.
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7.2 Relação entre Governança de Processos, Gestão de Processos e
Estratégia da Organização
Figura 14
Fonte: www.conexões.com.br
7.3 Benefícios
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• Identificação das competências requeridas para a operacionalização dos
processos, o que promoveria a alocação adequada dos profissionais, segundo o seu
perfil;
• Orientação adequada de eventuais propostas de revisão da estrutura
organizacional, visando a melhor operacionalização dos processos.
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REFERÊNCIAS
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