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Diferentes cenários e os tipos de atividades no ambiente

de negócio.
1. Adaptabilidade e contingencialidade nas organizações
Comecemos essa unidade com um vídeo importante disponível na HSM Experience que
trata justamente sobre os novos modelos de gestão necessários a ambientes dinâmicos e
em constante movimento.

Vídeo da HSM Experience: percebe-se "claramente" a necessidade de adaptação


das organizações para se manterem competitivas aos clientes finais, mas também
a necessidade de proporcionar ambientes agradáveis aos seus colaboradores,
considerando que engajamento, produtividade e satisfação desses funcionários
dependem de um conjunto de fatores a serem considerados.

Lembre-se: não podemos engessar ou... receitar um passo a passo para ambientes
organizacionais distintos! Cada organização, conforme também podemos ver sob a
perspectiva do enfoque comportamental, compõe-se de pessoas e diferentes
comportamentos. Nesse caso, adequação e adaptação dependem de um entendimento
holístico de cenários, ambientes, pessoas, processos e estruturas.
Considerando outra perspectiva a respeito dos novos modelos de gestão
necessários atualmente, vamos convidá-lo a ler o artigo disponível na HSM
Experience que trata justamente sobre as iniciativas necessárias nesta era
exponencial.

Entender esse aspecto da adaptabilidade e do sentido do trabalho sob a perspectiva das


pessoas também é aspecto fundamental a ser entendido, pois muitas
empresas/instituições já aceitam o desafio de criar um futuro do trabalho diferente do
tradicional, com um conceito de gestão compartilhada, onde os indivíduos têm voz ativa
e participação efetiva.

Considerando as vertentes, é preciso ratificar ainda a necessidade de desburocratização


de alguns ambientes. Não é porque se está falando de adaptabilidade e
contingencialidade que podemos, simplesmente, julgar que "todas" as organizações
entendem "prontamente" as necessidades deste novo mundo. Leia o artigo abaixo e
perceba que, muitas vezes, executivos desperdiçam 70% de seu tempo em atividades de
reporte e reuniões improdutivas, gerenciando suas equipes só 30% do tempo.
O acúmulo de regras, processos, métricas e controles corporativos tem graves impactos
negativos. Primeiramente (e de maneira mais visível micro e macroeconomicamente),
esse acúmulo drena a produtividade. No entanto, ele também cria desengajamento,
sofrimento dos funcionários e frustração dos clientes ou fornecedores (isso se você
ainda tiver tempo para ouvi-los).

Como visto, muitas vezes, a cultura corporativista gera a doença da cegueira seletiva,
em que os executivos escolhem enxergar apenas aquilo que lhes convém, engavetando
qualquer projeto que possa mudar a forma de operar da empresa. O ato de mudar e de se
adaptar reflete exatamente um posicionamento atento para o mercado, pois em tempos
extremamente dinâmicos não se pode blindar os ambientes e, sim, perceber as diferentes
perspectivas de atuação.
Você sabia que os aspectos contingenciais compreendem variações do comportamento
das empresas para enfrentar as diferentes circunstâncias do ambiente? Tratar sobre a
perspectiva contingencial é identificar quais aspectos estruturais precisam ser
modelados, para que possam alcançar a adequação necessária, considerando o contexto
em que estão inseridos. Por isso, justamente, não há comportamentos absolutos nas
organizações; a relatividade é direcionada a diversos aspectos sensíveis à sua realidade.

Contingencial, segundo o dicionário, significa relativo a 'contingente':


1. Que pode ou não existir ou acontecer = EVENTUAL, INCERTO;
2. Que acontece por acaso ou por acidente = ACIDENTAL, CASUAL, FORTUITO.
3. Que, entre vários, compete a cada um;
4. Diz-se de plano pensado para substituir outro na ocorrência de eventualidades.

QUADRO 1 - Diferenças entre os modelos de organização: mecanicista e orgânico

/
/

Com certeza, após esses exemplos trazidos, você já consegue compreender como os
novos modelos de gerir empresas foram surgindo, já que no decorrer dos anos,
mudanças e adaptações começaram a ser necessárias nos ambientes corporativos.
Lembrando que as especificidades de cada sistema (empresa) devem considerar os
diagnósticos do ambiente interno (variáveis controláveis) e externo (variáveis não
controláveis), bem como os diversos tipos de estruturas organizacionais.
Reforçando os aspectos que vimos acima, é importante que você conheça a perspectiva
dos modelos organizacionais para explicar os tipos de organizações e seus modelos.
Atenção!
Conforme podemos ver com Jones (2010), a decisão sobre desenhar uma estrutura
orgânica ou mecanicista depende da situação em particular que uma organização
enfrenta: o ambiente que ela confronta, sua tecnologia, a natureza das tarefas que
executa e os tipos/perfis de pessoas que emprega.

2. Desenvolvimento organizacional: cenários e perspectivas


Ao tratarmos, por exemplo, de desenvolvimento organizacional, é preciso considerar
que transformar os contextos corporativos depende de um olhar atento da organização
na promoção da mudança transparente e planejada de forma a se adaptar às novas
realidades, enquanto premissa para manter a sua vantagem competitiva. Ao mesmo
tempo, a organização, pensando nesse processo de renovação e revitalização, precisa
estimular a participação e colaboração de seus colaboradores em resultados alicerçados
em sua cultura organizacional.
Atenção!
As organizações não existem sem as pessoas e tratá-las de forma adequada é essencial!
Lembre-se de que o desenvolvimento organizacional, segundo o que aponta Oliveira
(2012, p. 195), trata-se de: 'um processo estudado para consolidar a mudança planejada
dos aspectos estruturais e comportamentais nas organizações, com a finalidade de
otimizar o processo de resolução de problemas e os resultados anteriormente
estabelecidos nos planejamentos elaborados, sempre com adequado relacionamento
interpessoal'.
Conforme vimos, o desenvolvimento organizacional também acompanha um processo
de mudança planejada. É preciso identificar as forças que atuam como estímulos para as
mudanças, pois a sustentabilidade das organizações depende de ajustes contínuos às
necessidades recorrentes no ambiente e no mercado.
É preciso considerar, conforme ressalta Robbins, Judge e Sobral (2010), que nos dias
atuais quase todas as organizações necessitam de ajustem contínuos, considerando
ambientes multiculturais, mudanças demográficas, novas tecnologias, tendências
sociais, políticas internacionais, aspectos econômicos, dentre outros. Nesse caso,
conforme tratam os autores, uma mudança planejada representa tratar da mudança como
uma atividade intencional e orientada para resultados. Nos ambientes corporativos,
muitos indivíduos consideram as mudanças como ameaças e um dos papéis
organizacionais se refere justamente a criar uma abordagem mais proativa em relação à
mudança, desenvolvendo estratégias que possam minimizar as resistências, melhorar a
eficácia organizacional e o bem-estar dos funcionários.
Considerando os muitos aspectos que envolvem essa perspectiva do desenvolvimento
organizacional em uma visão pós-industrial, gostaríamos de propor uma jornada do
conhecimento sobre cultura da inovação: "Inovação, eficiência e agilidade", disponível
a seguir, no próximo momento HSM, para deixar você com desejo de obter ainda mais
conhecimento.
E por que 'cultura da inovação'?
Porque, conforme você verá na jornada de conhecimento que estamos te propondo, com
os especialistas Babson College Jay Rao e Joseph Weintraub, uma cultura inovadora
está ligada a seis importantes aspectos: valores, comportamentos, clima organizacional,
recursos, processos e sucesso.
Diante dessa jornada incrível que você acabou de ter a oportunidade de trilhar, é preciso
reconhecer que as organizações, diante da dinâmica desse mundo VUCA, precisam criar
vantagens competitivas sustentáveis com propósitos muito bem definidos, bem como a
compreensão dos ambientes interno e externo, a análise e decisão do que precisa ser
mudado e a intervenção necessária para provocar tais mudanças.
3. A importância do aviamento ao gestor e valorização da atividade
Sobrevive no mercado apenas o empresário e gestor que, após árduo labor e dedicação,
obtêm potencialidade, organização, credibilidade e confiança junto à sua clientela, ou
seja, a experiência demonstra o quão é importante que a empresa seja exercida de forma
exímia, com fincas a proporcionar o aviamento, objeto deste tópico. Em contrapartida
lógica, o empresário que não consegue respeito e reputação na praça, em regra, não
obtém sucesso na sua atividade empresarial, sendo obrigado a encerrar suas atividades.
O aviamento consiste em uma...
qualidade ou atributo do estabelecimento empresarial relacionado às suas respectivas
excelências, reputação e eficiência, as quais podem ser creditadas às qualidades pessoais
de seus sócios (aviamento subjetivo ou personal goodwill) ou ao local onde se
encontram localizadas as respectivas instalações (aviamento objetivo ou local goodwill).
Podemos entender que, em suma, o aviamento representa o grau de eficiência e
excelência do estabelecimento, a sua capacidade de gerar lucros. Além do elemento
capital e trabalho, a organização é o principal fator de eficiência de um estabelecimento.
É com ela que se verifica, ou não, se os recursos escassos estão sendo alocados da forma
mais eficiente. Os bens e serviços devem ser relacionados e organizados entre si para
que o estabelecimento seja eficiente, proporcionando a utilização de seus bens
individuais (escassos) de forma equilibrada e harmônica.
Existindo organização eficiente, o valor do estabelecimento torna-se maior do que os
bens individuais que o compõem. Esse potencial do estabelecimento de gerar resultados
econômicos é chamado de aviamento.
Quanto melhor organizados e administrados, durante o exercício da atividade
econômica, os bens corpóreos e incorpóreos que compõem o estabelecimento, maior
será o seu aviamento. Portanto, o aviamento corresponde, em termos jurídicos, à
capacidade do estabelecimento comercial para gerar benefícios econômicos. É um
atributo do estabelecimento e não um elemento. A existência do aviamento pressupõe,
desse modo, a prévia existência do estabelecimento, o qual, por sua vez, só pode ser
visualizado considerando-se a atividade econômica em exercício.
Em termos essencialmente econômicos, o aviamento trata do valor de utilidade e
instrumentalidade de todos os elementos (corpóreos e incorpóreos) que compõem o
estabelecimento, sendo o conjunto calcado no objetivo principal da empresa: o lucro.
Frise-se que todos os apontamentos feitos acerca da relevância econômica dos bens
incorpóreos também se aplicam ao aviamento. Afinal, o aviamento não pode ser
palpado fisicamente e possui importante relevância econômica em prol da atividade
negocial.
A doutrina especializada contábil também...
pode ser o aviamento ou goodwill, classificado em comercial, industrial, financeiro,
político, pessoal, profissional, de marca ou nome comercial, dependendo dos fatores
essenciais que o ensejaram.
Quanto melhor administrados os elementos (corpóreos e incorpóreos) do
estabelecimento, consequentemente, maior será sua aptidão para a obtenção de lucros.
São vários elementos materiais, imateriais e pessoais que conferem ao estabelecimento a
capacidade de produzir lucros.
Ao citarem Paton e Paton, Paulo Schmidt e José Luiz dos Santos observam que
o goodwill pode se originar da seguinte maneira:

“Goodwill comercial: decorrente de serviços colaterais, como equipe amável de


vencedores; entregas convenientes; facilidade de crédito; espaço físico apropriado
para serviços de manutenção; atributo de qualidade do produto em relação ao preço;
atitude e hábito do consumidor como fruto de nome comercial e marca tornados
proeminentes em função da propaganda persistente; localização da
entidade. Goodwill industrial: função de altos salários, baixa rotatividade de
empregados, oportunidades internas satisfatórias para acesso às posições hierárquicas
superiores, serviços médicos, sistema de segurança adequado, quando esses fatores
contribuem para a boa imagem da entidade, e a redução do custo unitário da produção
gerado pela força de trabalho que opera nessas condições. Goodwill financeiro:
oriundo da atitude dos investidores, fontes de financiamento e de crédito em função de
a entidade possuir sólida situação para cumprir suas obrigações e manutenção de sua
imagem, ou, ainda, captar recursos financeiros que lhe permitam aquisições de
matéria-prima ou mercadorias em melhores termos e preços. Goodwill político: é
aquele que surge em decorrência de um bom relacionamento com o Governo
(SCHMIDT, 2002, p. 44-45).”
“Também a doutrina contábil faz alusão a outra classificação existente, qual seja, a de
CONYNGTON, pela qual o aviamento poderia então ser considerado de essência
comercial, pessoal, profissional, evanescente e de nome ou marca comercial. Assim, o
comercial seria criado em função da firma como um todo, independentemente de
proprietários e administradores. O pessoal, complemento ao comercial, surgiria em
função dos administradores e/ou proprietários. Já o profissional decorreria de uma
classe profissional destacada atuante na atividade da sociedade (médicos, advogados,
contadores). O evanescente dependeria dos costumes de cada época, em um certo
“modismo” da comunidade. Por último, o aviamento de nome não dependeria do
produto em si, mas da marca que ele porta, pois, no mercado, existem produtos com
características semelhantes (FERNANDES et al.,2005, p. 80-81). “

Como já dito aqui, o aviamento subjetivo ou personal goodwill está atrelado às


pessoas (sócios e gestores) que estão à frente da atividade e que emprestam a ela todo o
seu prestígio, boa fama, correção e demais qualidades. O que se expressa pelo fato de
terem know-how, saber lidar com propaganda eficiente, ter habilidade administrativa
fora dos padrões comuns, proporcionar treinamento eficiente dos empregados, possuir
relações públicas favoráveis, ter conhecimento da legislação favorável, dotar de
educação, bom trato e zelo pela clientela, ter equipe amável de vencedores, fazer
entregas convenientes etc. Já o aviamento objetivo, conforme também já apresentamos,
está atrelado à localização geográfica e ao ponto em que estão situadas as respectivas
instalações (aviamento objetivo ou local goodwill).

O goodwill é tratado em nosso vernáculo como “aviamento”. Sobre a evolução histórica


detalhada do aviamento ou goodwill, desde o primeiro registro de sua utilização em
1571, na Inglaterra, considerando-se o primeiro trabalho sistemático possuindo-o como
tema central, em 1891, de autoria de Francis More, em publicação de seu artigo na
revista “The Accountant”, abordando a forma de sua avaliação, até a elaboração da tese
de doutoramento, de Eliseu Martins, na USP, a qual foi um marco de referência da
literatura brasileira. Ver Schmidt (2002, p. 38-42), bem como Fernandes et al. (2005, p.
77-78).

Portanto, o estabelecimento empresarial traz consigo, a depender de vários fatores,


potencial de lucratividade ao longo do tempo futuro. Esse é o aviamento, que é
extremamente variável e depende de inúmeros elementos, tais como já vimos aqui.

4. A clientela: um importante atributo do estabelecimento empresarial


A clientela possui estreita relação com o aviamento. Quanto maior for a clientela, maior
será o aviamento, pois aquela é resultado deste.
Pode-se afirmar que nem o aviamento, tampouco a clientela, são elementos do
estabelecimento. Eles não fazem parte do patrimônio empresarial. São, sim, o resultado
da utilização, pelo gestor e empresário, dos diversos bens que compõem o
estabelecimento.

5. A recuperação de empresas e falência como alternativa jurídica


A crise econômica e financeira de uma empresa, por trazer efeitos para toda a
sociedade, é alvo de preocupação do Estado, e o leva a introduzir mecanismos que
possam amenizar suas consequências. Assim, o Estado cria normas para regular o
procedimento para empresas em crise, visando a satisfação de seus credores, sejam eles
trabalhadores, fornecedores e a própria comunidade em que a empresa se encontra
inserida, os quais confiaram no desenvolvimento de uma atividade que não teve êxito e
adentrou em crise. A depender da natureza da atividade, há juridicamente os dois
cenários:
/

No Brasil, os interesses em conflitos decorrentes da crise econômico-financeira de uma


empresa são tutelados pela Lei nº 11.101/05, que é a Lei de Recuperação de Empresas e
Falência (LREF), a qual estabelece os mecanismos de recuperação de empresas, para
as hipóteses em que seja constatado que a crise é contornável e superável; e da falência,
que consiste na execução coletiva dos débitos para os casos em que a recuperação da
empresa não seja mais viável.
A recuperação é importante instrumento e mecanismo legal, está presente no dia a dia
da sociedade em geral, sobretudo, em contexto de notória crise econômica interna no
Brasil.
A antiga concordata, prevista no Decreto Lei nº 7.661/45, ao longo de cerca de 60 anos,
revelou-se insuficiente para possibilitar uma solução eficiente para o soerguimento das
atividades empresariais em crise econômica, financeira e patrimonial, sobretudo, ante a
ausências de cooperação e intervenção adequadas por parte dos credores e demais
pessoas, cujos interesses, sociais e econômicos gravitam sobre a atividade negocial.
Em tese, traria na Lei nº 11.101/05 um novo remédio destinado a viabilizar a superação
da crise, mediante melhor negociação entre credores e devedor empresário, de modo a
se evitar a declaração de falência. Sabe-se que quanto maiores, numerosos, contínuos,
duradouros e tranquilos forem os exercícios das atividades econômicas, maior será o
fomento para a dinamização da economia de nosso país, com geração de mais
empregos, recolhimento de mais tributos e acumulação de mais parceiros comerciais.
A recuperação judicial de uma empresa é um meio utilizado para evitar a falência dela.
Logo, ao invés de requerer a falência, pede-se a recuperação.
Vale dizer que o objetivo...
o principal da recuperação judicial é apresentar um plano de recuperação que
demonstre que, apesar das dificuldades que se passa no momento, há plenas condições
de se reerguer, pagando de forma condicionada suas dívidas e retornando ao setor
produtivo com todo o seu potencial, beneficiando a todos que dependem de sua
manutenção, tais como empregados, credores e governo.
Assim, em suma, a recuperação judicial é uma forma de exaltar a função social da
empresa que vai além dos lucros do proprietário, mas que oferece benefícios a toda
sociedade que depende do bem-estar que ela promove. Afinal, tudo que se tem de
inovação e tecnologia hoje em dia, é graças às empresas que lutam diuturnamente para
oferecer um novo produto ou serviço que beneficia milhões de pessoas ao redor do
mundo.
Genericamente, todo procedimento de recuperação e falência de empresas obedece ao
seguinte fluxo:
/
A falência é um processo...
de execução coletiva em que todos os credores se reúnem no mesmo processo contra
mesmo devedor, observando princípio da par conditium creditorium, visando a
satisfação de seus créditos. É instituto destinado aos empresários, de acordo com art. 1º,
LRE.
O processo falimentar começa com a sentença que decreta a falência. Para tanto,
determinados pressupostos devem ser preenchidos: a) legitimidade passiva; b)
legitimidade ativa; c) sentença.

O pedido de falência pressupõe as seguintes causas determinantes:


/

Todo o procedimento de falência pode ser assim resumido:


/
Observe que o grande responsável pelo bom desenvolvimento do processo falimentar é
o administrador judicial. É ele quem deverá proceder a arrecadação dos bens do falido
e realizar o procedimento de verificação e habilitação dos créditos. Os momentos
processuais da falência são:
/
Mencione-se que a autofalência é mais difícil de ocorrer em termos práticos. É
requerida pelo próprio devedor que acredita não possuir mais os mecanismos mínimos
para buscar sua recuperação econômica, antecipando-se, assim, ele mesmo, por sua
iniciativa, ao pedido de falência que poderia ser feito por seus credores. Após a
declaração da falência, os efeitos podem ser assim mostrados:
/

Após a arrecadação e arrematação, pagam-se os credores devidamente habilitados, com


base no art. 83 (credores concursais) e 84 (credores extraconcursais), da Lei nº
11.101/05. Em caso de falência judicial, os credores serão pagos na seguinte ordem:
/

Reflitamos que, de acordo com o Ministro, a Recuperação Judicial de Empresas assume


grande importância na seara obrigacional e empresarial, suscitando novas visões acerca
de sua aplicabilidade e função. Recuperar o devedor falido não mais significa favorecer
a inadimplência, mas, em verdade, valorizar os princípios da função social da
propriedade, do contrato e a dignidade da pessoa humana.
Notemos, assim, que de acordo com o Ministro, trata-se, de fato, de um método
alternativo de solução de conflito posto à disposição dos credores e do próprio devedor,
proporcionando às empresas mais efetividade no pagamento dos seus credores e no
restabelecimento de suas atividades, de modo a ser efetivamente viável a todas as partes
envolvidas.

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