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------------------------------------------------------------------- Na toca do coelho

(PAEBES). Leia o texto abaixo.


Alice estava começando a cansar-se de ficar
O patinho bonito sentada sobre o barranco, sem nada para fazer. Uma
vez ou duas tinha dado uma olhada no livro que sua
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola.
irmã estava lendo.
Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é
– Para que pode servir um livro sem figuras nem
bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu
conversas? – pensava, aborrecida.
sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que
O calor daquele dia estava deixando Alice com
talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até
sono. Ela perguntava a si mesma se o prazer de fazer
nome diferente. [...] Quem sabe eu sou gente?”.
uma guirlanda de margaridas valia o esforço de ir
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam:
colher as margaridas. Foi quando um coelho branco de
“Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”.
olhos cor-de-rosa passou correndo bem pertinho dali.
Todos os outros patos começaram a achar o Milton
Não havia nada de extraordinário nisso. Alice
meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz
não achou verdadeiramente notável, nem mesmo
mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou
quando o Coelho Branco disse para si mesmo:
ser o maior galã”.
– Meu Deus! Meu Deus! Vou chegar atrasado! –
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até
mas quando ele tirou um relógio do bolso do colete,
a cidade para tentar entrar na televisão. Quando
olhou as horas e depois continuou seu caminho a toda
chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo:
pressa, Alice levantou-se. Teve a impressão que nunca
“Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu
em sua vida tinha visto um coelho que tivesse um
tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”,
colete com bolso e muito menos um relógio para tirar
disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia
do bolso. Ardendo em curiosidade, correu atrás do
de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.
coelho através do campo e, por sorte, chegou justo a
– Mas você não vê que eu não estou fantasiado?
tempo de vê-lo mergulhar na abertura de uma grande
Perguntou Milton. [...]
toca, perto da cerca.
– Então como é que você sabe falar?
Num instante Alice estava descendo também,
– Mas os patos falam!! disse Milton, quase
sem se perguntar nem por um momento como faria
chorando.
depois para voltar.
– Não vem com essa, [...] disse um guarda que
A toca continuava reta como um túnel durante
estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico.
um bom pedaço, depois afundava de repente, tão de
Deve ser uma espécie de robô com um computador na
repente que Alice não teve nem tempo de pensar em
cabeça! [...]
parar, antes de perceber que estava caindo num poço
De repente Milton teve um estremeção. Abriu
muito profundo.
os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado.
O poço era de fato muito profundo ou ela é que
Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:
caía muito devagar? A verdade é que, enquanto caía,
– Eu sou um pato... eu sou um pato...
Alice tinha tempo de olhar ao redor e até de refletir
E seus pais disseram:
sobre o que iria acontecer [...].
– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...] CARROL, Lewis. In: Alice no país das maravilhas. São Paulo: Ática, s/d.
E daí por diante não havia pato mais contente, Fragmento.

que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o


Nesse texto, no trecho “O poço era de fato muito
Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um
profundo ou ela é que caía muito devagar?” (último
pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em: parágrafo), o ponto de interrogação indica
<http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar.
2016. Fragmento.
A) admiração.
B) dúvida.
Nesse texto, no trecho “‘Como ele é bonito!’” (1° C) medo.
parágrafo), o ponto de exclamação foi usado para D) preocupação.
indicar
A) admiração. -------------------------------------------------------------------
B) alívio. (SAEGO). Leia o texto abaixo.
C) deboche. O bicho Folharal
D) dúvida.
Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao
------------------------------------------------------------------- pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos
(SAEPI). Leia o texto abaixo. os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A
onça ficou à espera da raposa, junto da cacimba, dia e
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noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de – Espere aí!…
três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, Os dois [...] sumiram-se aos pinotes.
usando duma astúcia qualquer. – Boa peça, hem? — disse o macaco lá longe.
Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o O gato suspirou:
mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, – Para você, que comeu as castanhas. Para mim
rolou num monte de folhas secas, que se pregaram foi péssima, pois arrisquei o pelo e fiquei em jejum,
aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi sem saber que gosto tem uma castanha assada…
Moral: O bom-bocado não é para quem o faz, é para quem o come.LOBATO,
à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou: Monteiro. Disponível em: <http://zip.net/bsqLYm>. Acesso em: 7 out. 2015.
– Que bicho és tu que eu não conheço, que eu Fragmento.
nunca vi?
– Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa. No trecho “— Boa peça, hem?” (11° parágrafo), o
– Podes beber. travessão foi usado para
A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu- A) destacar um trecho do texto.
se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em B) indicar a fala de um personagem.
cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem C) inserir um comentário do narrador.
trazia uma sede de vários dias, dizia: D) introduzir uma explicação.
– Quanto bebes, Folharal!
Quando já havia bebido o suficiente, a última -------------------------------------------------------------------
folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e (SAERS). Leia o texto abaixo.
pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira
fugir. Futebol de bichos
Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br/ct02a.htm>. Acesso em: 02 jul. 09.
Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Jogo de futebol entre os bichos? E por que
Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” (penúltimo não? Pois era isso mesmo que ia acontecer na
parágrafo), o ponto de exclamação sugere floresta! Estava tudo mais ou menos organizado
A) admiração. para o início do jogo, quando veio de lá a
B) curiosidade. tartaruga, bem devagarzinho, reclamando:
C) desconfiança. – Eu também tenho o direito de entrar
D) preocupação. nesse jogo. Sou um bicho como outro qualquer.
[...]
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(SPAECE). Leia o texto baixo. Tanto a tartaruga reclamou que acabaram
tendo de colocá-la em um dos times. [...]
O macaco e o gato Um dos goleiros era o elefante e não
Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram sobrava quase nenhum espaço para marcar gol. O
juntos na mesma casa. E pintam o sete. Um [...] outro goleiro era o leão... E faltava coragem para
remexe gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o chutar contra ele. Além disso, toda hora o jogo
papagaio; outro arranha os tapetes, esfiapa as parava, pois sempre que o leão agarrava uma bola
almofadas e bebe o leite das crianças. tinham de arranjar outra, porque o couro ficava
Mas, apesar de amigos e sócios, o macaco sabe em tiras. [...]
agir com tal maromba que é quem sai ganhando De um lado, o zagueiro central era a girafa e
sempre. Foi assim no caso das castanhas.
não passava bola alta por ali. [...] Do outro lado
A cozinheira pusera a assar nas brasas umas
castanhas e fora à horta colher temperos. Vendo a
tinha a lebre e não havia quem conseguisse
cozinha vazia, [...] se aproximaram. Disse o macaco: alcançá-la na corrida! [...]
– Amigo Bichano, você que tem uma pata Logo que o jogo começou, a raposa chutou
jeitosa, tire as castanhas do fogo. uma bola para frente, dando um passe [...] para a
O gato não se fez insistir e com muita arte tartaruga. E ela tratou de correr... Só que, quando
começou a tirar as castanhas. já estava no final do segundo tempo e a partida
– Pronto, uma… estava empatada com dois gols para cada lado,
– Agora aquela lá… Isso. Agora aquela [...] a tartaruga estava quase chegando...
gorducha… Isso. E mais a da esquerda, que estalou… Foi aí que a bola veio alta para a área do
O gato as tirava, mas quem as comia, time do leão. A zebra cabeceou e a bola caiu perto
gulosamente, piscando o olho, era o macaco… De
da tartaruga... O rinoceronte [...] correu e chutou.
repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na
mão.
Só que ele não viu direito e foi dar um tremendo
2
chute na pobre da tartaruga! Coitada! Ela era
igualzinha a uma bola de couro!
O juiz Armandinho Corujão apitou pênalti na
hora!
– Priiiii! Pênalti! É pênalti! Não pode chutar
o adversário dentro da área!
E foi assim, com um pênalti arranjado pela
tartaruga, que o time do elefante foi campeão do
grande torneio de futebol da floresta!
Disponível em:
<http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/futebol_de_bic
hos.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2013. Fragmento.

Nesse texto, no trecho “— Eu também tenho o


direito de entrar nesse jogo.” (2° parágrafo), o A palavra AHÁÁ!!, no último quadrinho, está escrita
travessão foi utilizado para marcar com letras maiores:
A) a fala da personagem. (A) porque a palavra é sem sentido.
B) a opinião do narrador. (B) para enfatizar a reação de satisfação da
C) uma explicação do narrador. mulher.
(C) porque a palavra é pequena.
D) uma informação importante.
(D) para enfatizar a reação de desespero do
homem
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(SAEPB). Leia o texto abaixo.
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Aí eu recebo a medalha de ouro! Ouro! Ouro!
(Prova brasil). Leia o texto abaixo.
Ouro! Assim que o juiz pendura a medalha no meu
pescoço, eu ergo o braço e ouço a galera batendo O que disse o passarinho
palmas e gritando meu nome. Uma homenagem para
mim, que marquei o gol decisivo! E uma homenagem Um passarinho me contou
para o meu time! que o elefante brigou
Meus colegas de classe me empurram e dão com a formiga só porque
soquinhos nos braços. As meninas estão na primeira enquanto dançavam (segundo ele)
fila acenando, sorrindo... eu sinto: elas estão loucas ela pisou no pé dele!
por mim! Um passarinho me contou
E cadê ELA? Ali! Estou vendo! A doce Violeta do que o jacaré se engasgou
7º A está bem ali no meio das garotas e também sorri e teve de cuspi-lo inteirinho
para mim. Dá pra perceber que ela finalmente sacou quando tentou engolir,
que eu sou o grande herói. Eu, Hugo Kotsbusch, imaginem só, um porco-espinho!
consegui! [...]
SABINE, Zett. O mundo genial de Hugo. Disponível em: Um passarinho me contou
<http://issuu.com/vreditoras/docs/o_mundo_genial_de_hugo_miolo?
e=6083049/2162442>. Acesso em: 10 abr. 2014. Fragmento.
que o namoro do tatu e a tartaruga
deu num casamento de fazer dó:
No trecho “Ouro! Ouro! Ouro!”, os pontos de cada qual ficou morando em sua casca
exclamação sugerem em vez de morar numa casca só.
A) ansiedade.
B) empolgação. Um passarinho me contou
C) medo. que a ostra é muito fechada,
D) raiva. que a cobra é muito enrolada
que a arara é uma cabeça oca,
------------------------------------------------------------------- e que o leão-marinho e a foca...
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Xô xô, passarinho, chega de fofoca!

PAES, José Paulo. O que disse o passarinho. In: ____.Um


passarinho me contou. São Paulo: Editora Ática, 1996.

3
A pontuação usada no final do verso “e que o leão- Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque
marinho e a foca...” (verso 20) sugere que o quando viu um camponês descalço, armado de arco e
passarinho flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um
(A) está cansado. galho. Era justamente a pomba branca que, sem
(B) está confuso. desconfiar de nada, dormia tão profundamente que
(C) não tem mais fofocas para contar. até roncava.
(D) ainda tem fofocas para contar “Preciso avisá-la”, pensou a formiga,
desesperada.
------------------------------------------------------------------- Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo. mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês
malvado.
Feias, sujas e imbatíveis
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem,
(fragmento)
uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram
As baratas estão na Terra há mais de 200 caídos na terra.
milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como Com o barulho, a pombinha acordou assustada.
nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O
encarar? camponês foi embora, furioso, resmungando:
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos – Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba
para comemorar a chegada do verão e achar que essa assada...
é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um dia
fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como volta para nós.”
nós, elas também ficam bem animadas com o calor. VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201.

Aproveitam a aceleração de seus processos


bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, No trecho “Adeus pomba assada...” (ℓ. 32-33), as
para passearem livremente por todos os cômodos de reticências sugerem que o camponês ficou
nossas casas. A) arrependido.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara B) decepcionado.
com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite C) magoado.
para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes D) preocupado.
maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26. -------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo.
No trecho “Vai encarar?” (1° parágrafo), o ponto de
EU
interrogação tem o efeito de:
(A) apresentar. Eu não era nova nem velho. Tinha a capa
(B) avisar. colorida, um pouco amassada, e uma das páginas
(C) desafiar. rasgadas na parte de baixo, naquele lugar que
(D) questionar. chamam de pé de pagina. Vivia jogado no canto de um
quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o
------------------------------------------------------------------- menino entrava no quarto para brincar. O que eu mais
(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda. queria era que ele me desse atenção, me segurasse,
passasse minhas páginas, lesse o que tenho para
A POMBA E A FORMIGA
contar.
Uma pomba branca bebia água no riacho Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem
quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca: me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de
– Socorro, socorro, estou me afogando! madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros
Era uma formiga, que a correnteza forte brinquedos. Eu me sentida um grande inútil.
arrastava. Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas
A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas
da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?” páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no
Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. quarto. Levei um tempão para secar.
A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem. Veio a noite, as páginas continuavam úmidas.
Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba, Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não
mas onde será que ela estava? fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho
de pelúcia.

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No dia seguinte, quando os raios de sol entraram importantes sobre a Amazônia, além de coletar
pela janela, me senti melhor, e minhas páginas amostras do local.
secaram todas. www.cienciahoje.uol.com.br
A minha sorte é que as letras não deslizaram Leia novamente a frase abaixo.
pelas páginas e foram embora. “Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da
PONTES NETO, Hidebrando. Eu. Ilustrações de Mariângela Haddad – Belo
Horizonte: Dimensão, 2002 floresta amazônica”
Nessa frase, o uso dos dois pontos (:) serve para:
O ponto de exclamação no final da frase “Mas que A) marcar uma pergunta
nada!” indica que o personagem do texto está: B) anunciar uma explicação
A) curioso. C) indicar que alguém vai falar
B) decepcionado. D) demonstrar surpresa.
C) assustado.
D) pensativo. -------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo.
------------------------------------------------------------------- Rixas e Faniquitos
Leia o texto abaixo.
Rita e Renata têm um gênio ruim e quando
Sempre o Juquinha brigam é um rebuliço!
No primeiro dia de aula, a professora explica que – Sua ridícula!
vai testar a capacidade de raciocínio das crianças, – Olha quem fala. Raquítica!
fazendo-as ligar determinadas características ao – Rechonchuda!
animal certo. Chama o Juquinha e começa: – Rabugenta!
– Quem pia é... – Ranheta!
– Pião! – diz o garoto terrível. – Repelente!
Com paciência, a professora diz que é o pintinho Um dia reconheceram que as rusgas eram sem
da galinha que pia. razão e que era ridículo brigar com tantos erres. Aí
– Vou lhe dar outra chance: quem ladra é... resolveram fazer as pazes. Uma ficou fã da outra. Foi
– Ladrão! fabuloso! Não tinha mais fofoca, fuxico, futrica. Era o
A professora, irritada, explica que é o cachorro. fim do fuzuê!
– Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: A família em festa fez uma farta feijoada para
quem muda de cor é... festejar. Final feliz! Ufa!
E o Juquinha: Isabella Carpaneda, Angiolina Bragança. Porta Aberta – Nova
edição
– Semáforo!
Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo, Glossário (Fonte: Dicionário Aurélio)
ano 2, n. 15, jun. 2000, p. 30.
Rusgas - pequenas brigas ou desentendimentos.
Nos trechos ”– Quem pia é ...”; “quem ladra é...”; Rixa - disputa; briga, discórdia; desordem, tumulto.
“quem muda de cor é...”, o uso das reticências, em Futrica - fuxico, intriga.
relação ao aluno, reforça a Fuzuê - conflito, briga, barulho, confusão.
(A) oportunidade de completude da fala.
(B) informação sobre extinção de animais. No diálogo entre as duas personagens, o uso do ponto
(C) expressão de irritação da professora. de exclamação (!) reforça
(D) falta de resposta dos alunos. (A) o fim da confusão entre as personagens.
(B) o final feliz da história.
------------------------------------------------------------------- (C) a discórdia entre as meninas.
Leia o texto abaixo e responda a questão: (D) a decisão de festejar a amizade.

Conheça o robô que tem como local de trabalho a -------------------------------------------------------------------


maior floresta tropical do mundo! Leia o texto abaixo.

Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da


floresta amazônica. Esse guardião é capaz de andar na
água, na lama, na terra e na vegetação – e sem fazer
barulho, para não incomodar nem os animais nem os
moradores do lugar. Ele também é forte, agüenta até
mordida de jacaré! E consegue obter dados
5
— Aí aparece a bruxa.
— Sim...
— Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só
você vendo.
Foi aí que Rogerinho soltou:
— Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?

O travessão foi usado nesse texto para indicar:


(A) a descrição do ambiente.
(B) a fala das personagens.
(C) a emoção das personagens.
Nesta charge, o autor usou três pontos de exclamação, (D) a beleza da bruxa.
na fala do personagem, para reforçar o sentimento de
(A) afobação. -------------------------------------------------------------------
(B) preocupação. (Projeto (con(seguir) - DC). Leia o texto abaixo:
(C) indignação. NO MUNDO DA LUA
(D) tranquilidade.

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Leia o texto abaixo.
Quando crescer, vou ser... ambientalista!
(Fragmento)
Vou inventar uma rua
Efeito estufa, destruição da camada de ozônio, Onde se pinte e borde
poluição, desmatamento, aquecimento global... Você Se faça e aconteça,
já ouviu alguma dessas expressões? Ora, que Se cante e dance
pergunta! Se plantem corações...
É claro que sim. Afinal de contas, há alguns anos Uma rua onde todos vivam
esses temas ganham cada vez mais destaque nos No mundo da lua.
http://www.roseanamurray.com
meios de comunicação. Jornais, revistas, tevês,
Internet chamam a atenção para as mudanças que
A pontuação usada no verso “Se plantem
estão ocorrendo no meio ambiente, especialmente
corações...”(verso 5) sugere que
sobre os impactos negativos das ações do homem. E
(A) a poesia acabou.
quem é que fala desses assuntos? Quase sempre, os
(B) a rua tem coração.
ambientalistas. Ambientalistas são todos aqueles que
transformam em ações o ideal de que a relação entre (C) outras coisas aconteçam.
as pessoas e o meio ambiente deve ser o menos (D) todos vivam na rua.
predatória possível.
(http://www.cienciahoje.ul.com.br) -------------------------------------------------------------------
(SEPR). Leia o texto abaixo:
O uso das reticências na segunda linha indica para o Ninguém que saber de mim,
leitor que há Triste reclama o Joaquim,-
(A) algumas expressões que não devem ser As minhas noites são chatas,
apresentadas. Estou “entregue às baratas”!
(B) várias transformações a serem feitas no meio
ambiente. No trecho: Estou “entregue às baratas”!, as aspas
(C) outras expressões que se destacam no tema servem para dizer que Joaquim se sente:
sobre meio ambiente. A) Animado.
(D) muitas dúvidas sobre as situações restritas ao B) Abandonado.
meio ambiente. C) Nervoso.
D) Sujo.
-------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo. -------------------------------------------------------------------
A bruxa (SEPR). Leia o texto abaixo:
Bolhas
Mariana comentou:
6
Olha a bolha d’água no galho! (AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Olha o orvalho!
Os preguiçosos
Olha a bolha de vinho na rolha!
Olha a bolha! Dois preguiçosos estão sentados, cada um na
Olha a bolha na mão que trabalha. sua cadeira de balanço, sem vontade nem de balançar.
Olha a bolha de sabão na ponta da palha: Um deles diz:
brilha, espelha e se espalha. – Será que está chovendo?
Olha a bolha! O outro:
Olha a bolha que molha a mão do menino: – Acho que está.
A bolha da chuva da calha! – Será?
Cecília Meireles – Não sei.
– Vai lá fora ver.
No verso “Olha a bolha!” O ponto de exclamação – Eu não.
expressa: – Chama o cachorro.
A) Um susto – Chama você.
B) Um convite. – Tupi!
C) Uma admiração. O cachorro entra da rua e senta entre os dois
D) Uma ordem. preguiçosos.
– E então?
------------------------------------------------------------------- – O cachorro tá seco....
(professoraregianeuca.blogspot.com.br). Leia o texto abaixo VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Santinho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p.
31.
e.
O emprego repetido de travessões no texto indica
A) a mudança de falante num diálogo.
B) o isolamento de termos num contexto.
C) o destaque de uma expressão desconhecida.
D) o início de uma explicação necessária.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
A loja de brinquedos
Pedrinho era um desses meninos que a gente
encontra à noite, pelas esquinas, pedindo um
dinheirinho dos motoristas. Não tinha pai, e a mãe
trabalhava como empregada doméstica. Ele e seus
cinco irmãos tinham de se virar, para viver, cada um
num ponto diferente. Com o dinheirinho que ganhava,
comia. Não ia à escola porque sua mãe não podia
comprar o material. Aprendera a ler na rua, com os
companheiros, lendo letreiros e anúncios.
Já eram nove horas da noite. Chovia fino. Estava
cansado e com sono. Teve vontade de dormir por ali
Ziraldo. O menino maluquinho: as melhores tiras I. Porto Alegre: L&PM,
1995, P. 5. mesmo, debaixo de algum toldo ou em algum vão de
porta, como já fizera várias vezes. E justo quando
As reticências (...) presentes nos três últimos pensou isto ele estava defronte da loja do senhor
quadrinhos indicam que: Serafim. O vão da porta era largo e fundo. Espiou
(A) faltam palavras na fala do Menino Maluquinho; através do vidro, para ver o que havia lá dentro. Viu
(B) o texto que se iniciou em um balão de fala irá muitos brinquedos, mas o brinquedo que mais
continuar no outro; chamou a sua atenção foi um palhacinho de pano,
(C) o menino está fazendo muitas perguntas ao nariz vermelho, grandes olhos e boca enorme. Pensou:
leitor; “Aqui está bom. Brinquedos não vão me mandar
(D) o texto de cada um dos quadrinhos terminou e, embora...” Encolheu-se num canto e logo estava
no próximo, começará um texto novo. dormindo profundamente. Dormiu e sonhou.
– Ei! Ei! Você, menino. Acorde! Nossa hora
------------------------------------------------------------------- chegou! O relógio acaba de bater meia-noite!
7
Pedrinho acordou assustado, sem entender o cheia de variedade e de cor (negros, brancos, amarelos
que estava acontecendo. Achou que era a polícia. e índios, que a gente diz que são vermelhos). E
Muitas vezes a polícia o acordara no meio da noite e o também existem os altos, os baixos, os gordinhos, os
levara, com empurrões e bolachas. Até já estava magros, os loiros e os morenos. Por causa das cores, as
acostumado. pessoas, muito antigamente, pensavam que os
Mas desta vez o susto foi maior. No vidro da humanos estavam divididos em várias raças. Agora,
porta aparecia a cara alegre do Palhacinho de não: nós sabemos que as diferenças são normais e
brinquedo que lhe acenava e batia no vidro para saudáveis.
acordá-lo: Cláudia, n. 440.

– Venha, repetiu o Palhacinho. – Chegou a hora


dos brinquedos... No trecho “Ia ser muito chato se todas as pessoas
E lhe abriu a porta... fossem iguais, não é mesmo?”, o ponto de
ALVES, Rubem. A loja de brinquedos. São Paulo: Edições Loyola, ed.3. 1998. interrogação foi utilizado para
O pensamento de Pedrinho é indicado no texto A) satisfazer uma curiosidade.
A) pelas aspas. B) mostrar admiração pelas pessoas.
B) pelas reticências. C) mostrar a dúvida do autor.
C) pelo ponto de exclamação. D) fazer uma pergunta para os leitores.
D) pelo travessão.
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------------------------------------------------------------------- (SAERS). Leia o texto abaixo.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Lorotas de pescador
Se o Sol fosse uma bola… (Velha anedotinha)
Tem muito espaço no espaço, mas você não João e José, dois velhos amigos que gostavam de
percebe isso vendo os planetas desenhados na lousa pescar, comparavam suas proezas esportivas, como
ou nos livros da escola. Quando você sente os raios do sempre um procurando superar o outro.
Sol quentinhos na praia, parece que ele fica perto. Mas – Outro dia eu pesquei um bagre – disse João –,
o Sol está a quase 150 milhões de quilômetros de e nem queira saber, era o maior bagre que olhos
distância da Terra! mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.
Ficará fácil de entender, se você imaginar que o – Isso não é nada – respondeu José. – Outro dia
Sol é uma bola. Se fosse uma bola de futebol, a Terra eu estava pescando, e adivinhe o que veio pendurado
seria do tamanho de um grão de pimenta. E estaria a no meu anzol? Uma lâmpada de navio, com uma data
uma distância de 26,64 metros do Sol-bola. [...] gravada nela:
Até hoje os astrônomos encontraram 453 outros A.D.1392! Imagine só: cem anos antes da
planetas. Não foi achado nenhum parecido com a descoberta da América por Cristóvão Colombo.
Terra. A maioria está a 300 anos-luz do Sol. Um ano-luz E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma
é a distância que a luz viaja em um ano. Dá quase 30 luz, e ela ainda estava acesa!
trilhões de quilômetros... João olhou para a cara de José e ficou calado por
E tudo isso fica dentro da galáxia onde está o um momento. Mas logo sorriu e disse:
Sistema Solar, a Via Láctea, que tem 100 mil anos-luz – Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu
de tamanho. abato 198 quilos do meu bagre. E você apaga a luz da
Realmente há muito espaço no espaço. sua lâmpada, está bem?
NETO, Ricardo Bonamune. Folhinha. Sábado, 29 mai. 10. p. 4. BELINKY, Tatiana. Mentiras... e mentiras. São Paulo: Companhia das
letrinhas, 2004.

No título desse texto, as reticências indicam


A) dúvida. No trecho “... e ela ainda estava acesa!” (ℓ. 8), a
B) empolgação. exclamação sugere
C) espanto. A) coragem.
D) suspense. B) emoção.
C) respeito.
------------------------------------------------------------------- D) valorização.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
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NÓS SOMOS IGUAIS, NÓS SOMOS DIFERENTES
Ia ser muito chato se todas as pessoas fossem
iguais, não é mesmo? Mas, por sorte, a humanidade é
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