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CAPÍTULO VI

O mito da concórdia: o jeito

O sexto capítulo começa fazendo uma crítica que o brasileiro em tudo dá um jeito,
ou deixa do jeito que está para ver no que dá, e como exemplo favorecendo sua crítica
ele faz uma sábia comparação, a seguinte; “assim como um homem ao exaltar-se perde
a capacidade de da um jeito, um país que entra num processo revolucionário não soube
descobrir o ‘jeito’ de evitar coisa tão desagradável.”

Então, seguindo sua análise em relação ao jeito e costumes brasileiros ele expõe
uma colocação muito vergonhosa, porém verdade, que é justamente quando outros
falam-nos de nossa ridicularização, nunca nos sentimos tão estúpidos, quanto a essa
colocação. Quando nós caímos na realidade crítica de que deixamos tudo para depois
perceberemos um vazio existencial dos mais estéreis.

No continuar do capítulo tem-se uma longa abordagem ao jeito do brasileiro em


relação a todos os aspectos, dando ênfase na dimensão política, que também entra a
questão do ecletismo em meio a essa dimensão.

Ao ir aproximando-se do final do capítulo o autor volta sua visão analítica para a


filosofia, Roberto Gomes retrata que a inexpressividade da Filosofia no Brasil deve-se
ao fato de uma repressão social, que não sendo percebida por nós brasileiros
impossibilita para que tenhamos um pensamento nosso. E vai-se assim finalizando,
relatando que que se quisermos sair do contexto acadêmico e universitário a Filosofia
precisa realizar entra nós uma conquista de cidadania crítica realizando nossa própria
posição em todas as dimensões.

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