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Agentes Químicos

TST 66

Prof. Daniel Oliveira


Senac Jundiaí
Estudo de caso
Fibra refratária

• Organizar o planejamento de uma amostragem para fibras


refratárias, determinando os seguintes parâmetros:
• Limite de Tolerância, Nível de ação, TLV-TWA, TLV-C, TLC-Stel,
classificação carcinogenicidade, danos a saúde, meios de
propagação.
• Vazão da bomba, volume de ar amostrado, tempo de
amostragem e amostrador.
• entre outros...
Higiene Ocupacional

• “Conjunto de normas e procedimentos voltado para a


integridade física e mental do trabalhador, preservando-o
dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas”.

Chiavenato, 1999
Quem exige medições com instrumentos?

• Ministério do Trabalho e Emprego


• Ministério da Previdência Social
• Ministério da Saúde
• Conselho Nacional do Meio Ambiente
• Associação Brasileira de Normas Técnicas
• Governos Estaduais
• Prefeituras Municipais
Riscos Visíveis

• Polir, moer, serrar, peneirar, fundir, soldar...

Riscos Invisíveis

• Uso do clorothene próximo a operações de solda:


é decomposto por UV em fosgênio e gás
clorídrico!
Riscos Invisíveis

Não deve haver desengraxe de peças


com clorothene na faixa de 10,0m de
uma operação de solda!
Limite de Tolerância

NR 15: Atividades Insalubres


15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins
desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral
Nível de ação: para agentes químicos, é metade do limite de
tolerância (ACGIH ou NR-15)
Pergunta

• Um auxiliar de serviços gerais utilizando produtos de


limpeza em um amplo escritório semanalmente...
• Conclusão: isto não faz mal ao trabalhador!
• Cuidados com os julgamentos, neste contexto a avaliação
quantitativa se mostra fundamental!
• As avaliações devem ser realizadas ao longo do ano!
• Recomendação NIOSH: ao menos 4 vezes / ano;
Aerodispersóides Líquidos
• Névoas: ruptura mecânica de líquidos;
• Neblinas: condensação de vapores de substâncias que são
líquidas à temperatura ambiente;

Aerodispersóides Sólidos
• Poeiras: ruptura mecânica de sólidos;
• Fumos: condensação de vapores de substâncias que são
sólidas à temperatura ambiente;
Avaliação das Concentrações

Análise Quantitativa
NR 15: 2 critérios
Análise Qualitativa

• Análise quantitativa: método de amostragem instantânea


contemplando ao menos 10 amostras para cada ponto.
Intervalo mínimo de 20 minutos;
• Avaliação em nível respiratório;
Anexo 11 – NR 15
Risco Grave e Iminente

NR 3 – Embargo ou Interdição
• 3.1.1 Considera-se risco grave e iminente toda condição ou
situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do
trabalhador;
• A NR 15 faz referência ao Risco Grave e Iminente:

• Anexo 1 • Anexo 11 - % O2
• Anexo 2 • Anexo 11 V max.
• Anexo 6 • Anexo 13
Coleta, Análise e Monitoramento

• Coleta: É aquela coletada através do uso de instrumentos que


permitam a determinação da concentração de um
contaminante em uma amostra;
• Análise: corresponde a todo procedimento que conduz a
quantificação da concentração de um contaminante em uma
amostra;
• Monitoramento: é o processo periódico e sistemático de
avaliação ambiental de um contaminante
Tipos de Amostragens

• Amostra Instantânea: É aquela coletada através do uso de


instrumentos que permitam a determinação da concentração
de um contaminante no ar representativa de um
determinado local em um dado instante.
• O tempo de coleta, nestes casos deve ser inferior a 5 minutos;

• Amostras de curta duração: é aquela coletada durante um


período de até 15 minutos;

Fonte: Instrução Normativa Nº. 1, de 20.12.1995 do MTE;


Estratégia de Amostragem

Manual de Estratégia para Amostragem – NIOSH


• Intervalo entre amostragens – p. 45
Interval betweeen days monitored
Estratégia de Amostragem

Quando você pode parar de monitorar um agente?


Regulamento OSHA – Item 3.8
• Pode se parar de monitorar um agente químico quando duas
medições consecutivas, com intervalo mínimo de uma
semana, acusar a concentração média abaixo do nível de
ação.
• Não há problemas com os agentes químicos quando estes se
encontram abaixo do Nível de Ação.
Aplicação da Análise Preliminar de Riscos
em Higiene Ocupacional

• No Brasil foi traduzida inicialmente pela PETROBRÁS;


• Deve ser aplicada nas fases de antecipação e reconhecimento
dos riscos – NR 09;
• Pode integrar o Documento Base do PPRA;
• Auxilia na tomada de decisões em situações avaliadas e
situações sem avaliações;
• Exige do profissional: bom senso técnico, experiência em
higiene do trabalho e julgamento profissional.
Limites de Tolerância
Várias substâncias, várias concentrações, vários limites de
tolerância;
Mais de 130 milhões de substâncias químicas registradas no
CAS – USA (Chemical Abstracts Service);
65 mil são de uso industrial;
Utilizadas em todas as atividades industriais;
1000 possuem limites de tolerância
702 possuem LT na ACGIH
160 possuem LT no Brasil – NR 15 Anexos 11 e 12
Limites de Tolerância
• Estão embasados na melhor informação científica
disponível;
• A ACGIH adota os seguintes critérios: experiência
industrial, estudo em animais, estudo em seres humanos;
• Limites de Tolerância reconhecidos:
• Brasil: LT – Limite de Tolerância;
• ACGIH: TLV – Limites de Exposição;
• OSHA: PEL – Nível de Exposição Permitido;
• NIOSH: REL – Nível de Exposição Recomendado;
Agente Mutagênico
• Propriedade de variação de um ou mais caracteres de uma
determinada espécie, que torna hereditária e que pode
caracterizar em uma espécie diferente daquela que originou o
indivíduo.

Agente Teratogênico

• Propriedade que tem uma substância de provocar alterações


físicas no feto.
Fonte: MS / MTE
Discrepâncias entre a NR 15 e ACGIH

Agente Químico NR 15 / Anexo 11 ACGIH

2,4 diisocianato de tolueno (TDI) 0,11 mg/m3 0,005 mg/m3

1,3 butadieno 780 ppm 2 ppm

Cloreto de Vinila 150 ppm 1 ppm

Cr III 0,5 mg/m3


Cromo Anexo 13 – insalubre
Cr IV 0,05 mg/m3
Análise da exposição ocupacional
Agentes Químicos: concentração X tempo

IPVS

Stel VM

C VT LT TWA

NA

LO
t
Análise da exposição ocupacional
Legendas Pode ser
ACGIH
usada?

• LT: limite de tolerância – NR15 ou ACGIH SIM


• NA: Nível de ação – NR9 – NR15 ou ACGIH
• VT: Valor teto (NR15) (+)
EUA – 40h/s Jornada
• VM: Valor Máximo (NR15)
BRASIL – 44h/s Semanal
• LO: Limiar de odor (AIHA)
• IPVS: Imediatamente perigosa a vida e a saúde (NIOSH)

ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais


ABHO é a equivalente à ACGIH no Brasil
Brief & Scala
Fator de redução para jornadas maiores que 40h / semana

• Converte o TLV proporcional ao aumento de exposição


FR = Fator de redução
h = Total de horas de exposição por semana

Considerando a
FR = 40 X (168 – h) jornada
regulamentada
h 128 no Brasil: 44h
Brief & Scala
Exemplos
• Converte o TLV proporcional ao aumento de exposição
FR = 40 / h X (168 – h) / 128
h = total de horas de exposição por semana = 44

FR = 40 / 44 X (168 – 44) / 128


FR = 0,909 x 0,968 = 0,88 (*)

No Brasil, o fator Brief & Scala é de 0,88 aplicado aos limites


de exposição presentes na ACGIH para jornadas de 44horas /
semana!
Brief & Scala
Fator de redução - exemplos

• Álcool isoctílico: 50,0 mg/m3 . 0,88 = 44 mg/m3


• GLP: 1000 ppm . 0,88 = 880 ppm
• Gasolina: 300 ppm . 0,88 = 264 ppm
• Estanho (compostos inorgânicos): 2,0 mg/m3 . 0,88 = 1,76 mg/m3
• Cimento Portland: 1,0 mg/m3 . 0,88 = 0,88 mg/m3
• Ácido Sulfúrico: 0,8 mg/m3 . 0,88 = 0,704 mg/m3 (*)

Nos documentos, usar a notação (*) Valor Técnico de


Referência – ACGIH 2019
NR 15
Anexo 11

Limite de tolerância – Média Aritmética


• Podem ser encontradas concentrações superiores ao L.T., desde
que compensadas por concentrações menores;
• No entanto as concentrações não podem oscilar
indefinidamente e podem ser extrapoladas significativamente;
NR 15 – Anexo 11
Aplicação

Avaliação de exposição ao Tolueno:


LT = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
CM = ppm

• As amostragens não podem ultrapassar o Valor Máximo!


– O que seria o Valor Máximo?
NR 15 – Anexo 11
Aplicação

Avaliação de exposição ao Tolueno:

LT = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
CM = 69 ppm

• As amostragens não podem ultrapassar o Valor Máximo!


NR 15 – Anexo 11
Quadro 2
Fator de desvio – Cálculo do Valor Máximo
• Descrição de todos os fatores de desvio a ser aplicados aos
agentes descritos no Anexo 11:

L.T. (ppm ou mg/m3) Fator de Desvio


0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
> 1000 1,1

Apenas os LTs da NR 15 – anexos 11 e 12


Aplicar o Valor Máximo

Valor Máximo = L.T. x F.D.


Exemplo: Clorofórmio, LT: 94 mg/m3
Valor Máximo:1,50 * 94,0
Valor Máximo: 141 mg/m3
Valor Máximo

• Caso o valor máximo seja ultrapassado, se caracteriza


Risco Grave e Iminente;
Exemplo: Acetaldeído – LT = 78 ppm

Valor Máximo = 78 x 1,5


Valor Máximo = 117 ppm
Concentração média= 125 ppm
Valor Teto

• Relação de substâncias químicas presentes no Anexo 11 - NR


15 – Não caracteriza Risco Grave e Iminente!
• Está relacionada a substâncias que apresentam efeitos
negativos a saúde em um curto período de exposição;
• Jamais pode ser ultrapassado!
Incoerência:
• Se ultrapassado é ensejada insalubridade!
Substâncias classificadas com Valor Teto

Ácido Clorídrico
Álcool n-butílico
N-Butilamina
Cloreto de Vinila
Diclorodifluorometano (Freon 12)
1,1 Dicloro – 1 nitrometano
2,4,Diisocianato de Tolueno
Dióxido de Nitrogênio
Formaldeído (formol)
Monometil Hidrazina
Sulfato de dimetila
Absorção pela pele

• Agentes químicos que podem ser absorvidos pela pele:


• No manuseio há necessidade de se utilizar luvas
adequadas ao agente manipulado e outros
equipamentos de proteção individuais adequados;

Atenção com solventes – Consultar FISPQ


FISPQ
Ficha de Identificação de Segurança de Produtos Químicos

• 26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos


trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos
químicos que utilizam no local de trabalho.
• 26.2.4 Os trabalhadores devem receber treinamento:
a) Para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de
segurança do produto químico.
b) Sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e
procedimentos para atuação em situações de emergência com o
produto químico.
Asfixiantes Simples

• Substâncias gasosas que deslocam o oxigênio disponível no


local de trabalho;
• Não se caracterizar insalubridade, mas se estabelece Risco
Grave e Iminente;
• Deve se medir o oxigênio do ar – Mínimo de 18 %;
• Lembrando: composição da atmosfera:
• 78% nitrogênio
• 21% Oxigênio
• 1% outros gases (CO2, Ar, He, Ne, etc.)
Asfixiantes Simples
Detectores de gases
Acetileno
Argônio
Etano
Etileno
Hélio
Hidrogênio
Metano
Neônio
Óxido Nitroso
N-Propano
Propileno
Outros Equipamentos
• Reconhecer os possíveis contaminantes presentes no local
• Quantifica vapores

Photovac 2020 PID

• Identifica até 65 compostos orgânicos


voláteis, aplicando o princípio da
diferença de eletronegatividade
Limites de Exposição na ACGIH
NR 9
• 9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para
a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15
ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional
adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental
Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que
os critérios técnico-legais estabelecidos.
Threshould Limit Value
TLV – TWA
Time Weighted Average

TLV
Threshould Limit Value
Threshould TLV – STEL
Short Term Exposure Limit
Limit Value

Threshould Limit Value


TLV – C
Ceiling
TLV – TWA
Média ponderada no tempo

• Concentração média ponderada pelo tempo para uma


jornada normal de 8h / dia e 40h/semana;
• A maioria dos trabalhadores se encontram expostos sem
sofrer efeitos adversos à saúde;
• A concentração obtida podem ser maiores que o valor
numérico TLV – TWA, porém a soma dos tempos de
exposição não deve ultrapassar 30 minutos;
TLV – STEL
Limite de Exposição de curta duração

• Exposição média ponderada pelo tempo durante 15 minutos


que não pode ser ultrapassada em nenhum momento da
jornada;
• Permite-se 4 vezes ao dia com tempo máximo de exposição
em 15 minutos;
• Intervalo mínimo de 60 minutos entre exposições sucessivas.
TLV - STEL

É a concentração que os trabalhadores podem estar expostos


continuamente por um curto período sem sofrer:
1. Irritação;
2. Lesão tissular irreversível;
3. Narcose;
• É um limite de exposição suplementar ao TLV – TWA;
• Usado quando são conhecidos efeitos tóxicos agudos de
natureza crônica.
TLV – Ceiling
Limite de Exposição Valor Teto

• Concentração que não pode ser ultrapassada em nenhum


momento da jornada de trabalho;
O supra sumo da higiene ocupacional

• 32 avaliações de 15 minutos (STEL ou Ceiling)


Permite avaliar todos os períodos de 15 minutos!
• 16 avaliações de 30 minutos (TWA)

Elevado custo! Difícil operação!


Inviável!
TLV – Ceiling

Manual NIOSH – Ceiling Exposure / item 3.6 – p. 42 / 45

Número de amostragens de
Nível de confiança desejado
15 minutos cada

95% 11 amostragens
90% 9 amostragens

Manual NIOSH – Ceiling Exposure / item 3.6 – p. 45


Ao menos 3 avaliações contemplando 15 minutos
ACGIH X Anexo 11 / NR 15

• TLV – TWA (média ponderada): 8h/ dia e 40h/ semana;


• TLV – STEL (curta duração): propriedades tóxicas sub –
agudas, exposição média ponderada pelo tempo de 15
minutos e não pode ser excedida em nenhum momento da
jornada de trabalho;
– Na NR 15 / Anexo 11: Valor Máximo = LT x FD
• TLV – CEILING (C) propriedades tóxicas agudas, este valor não
deve ser excedido, não esta baseado em tempo de exposição;
– Na NR 15 / Anexo 11: Valor Teto
Efeitos Combinados

Efeito tóxico aditivo de uma mistura de substâncias


químicas

Necessidade de TLV combinado


• Se a soma das frações exceder a unidade, o limite de
exposição da mistura deverá ser considerado excedido

C1 C2 C3 Cn C1 = Concentração obtida
+ + + ..... +
LT1 LT2 LT3 LTn LT1 = Limite de tolerância
Misturas

Limite de exposição para mistura de Manganês e Chumbo

• Manganês – comprometimento do SNC


• Chumbo – Comprometimento do SNC

0,09 0,036
+ = 0,5 + 0,86 = 1,36 > 1
0,18 0,044

O limite de exposição para a mistura Mn / Pb foi excedido


Embora os LT’s separados não tenham excedidos
Estudo de caso
Efeito combinado
Exemplo
• Um trabalhador está exposto às concentrações de acetona (120
ppm) e ácido acético (4 ppm). Sabendo que os TLVs são:
• Acetona: 250 ppm
• Ácido acético: 10 ppm
• Determine o efeito combinado para estes agentes químicos:

C1 C2 C3 Cn C1 = Concentração obtida
+ + + ..... +
LT1 LT2 LT3 LTn LT1 = Limite de tolerância
120 4
+ = 0,48 + 0,40 = 0,88
250 10
Dispositivos para coleta

• Utiliza-se “samples bags” ou bolsas inertes;


Também usado para avaliar gases
• Vantagens: úteis para concentrações desconhecidas e
não há manipulação da amostra;
• Desvantagens: relação custo / benefício alta e o
transporte da bolsa pelo trabalhador é difícil;
– Pouco usados
Influência da umidade relativa

Não realizar avaliações para agentes químicos


UR > 80%
Não fazer avaliações de agentes químicos em duas chuvosos

• O carvão ativo e a sílica gel tem a sua eficiência comprometida:


– Os resultados obtidos serão menores devido a saturação dos tubos em
decorrência da elevada umidade.

• Porém, pode-se contornar esta situação utilizando o pré tubo


de sulfato de sódio (Na2SO4) – higroscópico;
Guia para coleta de amostra NIOSH

1. Amostras consecutivas cobrindo toda a jornada de trabalho: 2 amostras de 4


horas cada;
2. Amostras simples cobrindo toda a jornada de trabalho;
3. Amostras cobrindo ao menos 75% da jornada normal de 8 horas (6 horas);
4. Amostras curtas: de 8 a 11 amostras;
No Brasil, se escolheu a última opção – Anexo 11 / NR 15
Norma de Higiene do Trabalho 05

Avaliação da exposição ocupacional a Agentes


Químicos

Método Colorimétrico

Tubos colorimétricos
• Erro de 25% em C > 1,2 LT
• Erro de 35% em C > 0,5 LT

Fonte: NHT 05 – AQ / E, item VII, subitem 10


Norma de Higiene do Trabalho 05

• Validade dos tubos colorimétricos: 1 a 2 anos;


• Conservar em geladeira e ao transportar, levar em isopor com
gelo;
• A leitura deve ser feita sobre luz incandescente ou natural
• Luz fluorescente e a de mercúrio induzem erros na
verificação da coloração;

Fonte: NHT 05 – AQ / E, Item VII – 3


Norma de Higiene do Trabalho 05

A leitura deve ser realizada dentro dos dois minutos seguintes a


exposição;
1. Quebrar as duas extremidades do tubo;
2. Inserir o tubo no sentido da seta;
3. Posicionar o tubo na região respiratória do trabalhador;
4. Número de bombeadas indicado no tubo ou manual (n);
5. Determinar concentração por meio da colorimetria;
6. Efetuar ao menos 10 leituras, intervalo ≥ 20 min.
Região Respiratória

NHT 05 – AQ / E, item III, subitem 3


• Região do espaço que compreende uma distância de
aproximadamente 150 +/- 50 mm a partir das narinas, sob a
influência da respiração;

NBR 12085: 1991


• Região do espaço que compreende uma distância de
aproximadamente 150 +/- 50 mm a partir das narinas, sob a
influência da respiração;
Norma de Higiene do Trabalho Nº.5

Avaliação da Exposição Ocupacional a Solventes


Orgânicos

• Uso de tubos de carvão ativado e bombas de amostragem


individual de baixa vazão;
• Adota o critério da concentração média ponderada via
adsorção de vapores em carvão ativado;
• A vazão da bomba e o volume a ser amostrado são definidos
em razão do solvente coletado:
• Referência NIOSH
NIOSH Manual of Analytical Methods

• Apresenta um relação de métodos analíticos aplicados na


determinação de contaminantes químicos em ambientes laborais;
Exemplo: determinar a exposição ao BTX – Benzeno, Tolueno e Xileno
• Qual a vazão? Volume de ar? Tempo?

Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/docs/2003-154/


NIOSH Manual of Analytical Methods
NIOSH Manual of Analytical Methods
Estudo de caso
Exposição ao tolueno

• Em uma indústria de peças, utiliza-se removedor para a retirada


do excesso de desmoldante nas peças semiacabadas.
• Os operadores trabalham 9h ao dia, de segunda a sexta-feira,
com regime de exposição contínua a este agente químico.
Função: Ajudante geral
Nº funcionários: 15
Avaliar a exposição ambiental relacionada a este produto químico
Removedor – Thinner
Hidrocarbonetos aromáticos
Possuem o anel benzênico

CH3
C
H C C H

H C C H
C
H
Procedimento para coleta de amostras

1. Quebrar as extremidades do tubo, de maneira que as


extremidades sejam metade do diâmetro inferior;
2. Introduzir o tubo no suporte porta tubos;
3. Quebrar as pontas do tubo de carvão ativado “branco” no
mesmo instante em que forem quebradas as pontas do tubo
que será amostrado;
4. Selar as pontas do tubo “branco” com as capas plásticas
adequadas no mesmo instante que a bomba de amostragem
for ligada;
• Vedar com fita de Teflon
Procedimento para coleta de amostras

5. Prender a bomba de amostragem na cintura do trabalhador, em


posição que não atrapalhe seu trabalho;
6. Posicionar o suporte contendo o tubo de carvão na zona
respiratória do trabalhador, na posição vertical;
7. Observar a mangueira para que não haja estrangulamento;
8. Ligar a bomba;
Procedimento para coleta de amostras

9. Anotar horário que a bomba foi ligada e desligada;


• Nome do trabalhador, função e a atividade;
• Posto de trabalho, T (ºC), umidade relativa do ar
10. Após o término da coleta:
• Tampar as extremidades do tubo adsorvente;
• Etiquetar e identificar
NIOSH Manual of Analytical Methods

Tempo de coleta?
• Os métodos NIOSH não fornecem tempos mínimos ou
máximos para coleta (exemplo acetato de etila)

V = Vazão x Tempo

10 = 200
Tempo =
0,05 min.
NIOSH Manual of Analytical Methods

Volume Mínimo de Ar = 5L

5L
Tempo = = 25 min
0,20 L/min

Volume Máximo de Ar = 8L

8L
Tempo = = 40 min
0,20 L/min
Avaliação em fibras

• Amianto: Toda matéria mineral cristalizada e fibrosa que,


mediante tratamento químico, dá origem a fibras
industrialmente aproveitáveis;
• Asbesto: Não é combustível, incorruptível;
• Cassete com membrana de éster de celulose;
• L.T. = 2,0 fb/ cm3 – NR 15 – Anexo 12;
• TLV – TWA = 0,1 fb/ cm3 – ACGIH (2011);
Tamanho de Partículas (µm)

Menor partícula visível 40 – 50


Gotas de chuva 500 – 5000
Diâmetro do cabelo humano 50 – 500
Pólen 10 – 100
Cinzas 1 – 5000
Negro de fumo 0,001 – 0,50
Poeira de sílica 0,0001 – 10000
Bactérias 0,1 – 50
Exposição a poeiras
Operações de Solda

• ACGIH: partículas minúsculas de escória amorfa contendo


ferro, manganês, silício.
Dependendo da liga envolvida no processo
• A maioria não se preocupa com a proteção respiratória;
• Fumos de Solda (ACGIH) TLV – TWA = 5,0 mg/m3;
• Os limites de exposição dependem da composição da liga, do
eletrodo e do processo.
Operações de Solda

Coleta de fumos de solda


• Não há o USO de CICLONE;
Os fumos seriam aderidos às paredes do ciclone;
• Solda elétrica: analisar os eletrodos, grande preocupação
com fumos metálicos;
• Ligas de ferro: muitos fumos metálicos e monóxido de
carbono.
Operações de Solda
• Alumínio: poucos fumos, porém emite ozônio;
• Aço Inox: fumos de cromo e níquel;
Cromo causa câncer no fígado, rins e pulmão
• Solda oxiacetilênica: menos riscos que a elétrica;
Fumos de chumbo, níquel, cádmio e NO2;
• Solda MIG: muito ozônio;
• Solda TIG: ozônio e NO2;
• Solda MAG: maior risco – manganês;
Avaliações de Fumos Metálicos

Limites de tolerância:

MTE – Brasil ACGIH – EUA

Chumbo, manganês, ferro, zinco, alumínio,


Chumbo e
cobre, cromo, estanho, níquel, prata,
Manganês
molibdênio e magnésio.
Poeiras Metálicas

Devem ser analisadas como Poeiras Metálicas Totais;


Se possuírem TLV – Avaliar as Poeiras Respiráveis;
Poeiras Respiráveis – uso do ciclone
Também é possível separar a fração respirável de Poeiras
Metálicas através de um Impactador em Cascata;

Cilindro com 8,0 cm de diâmetros;


Possui discos perfurados;
Separa as partículas em diferentes discos;
Tem até 8 estágios;
Pesa até 2,5 kg;
Deve ir junto ao trabalhador
Impactador em Cascata

Impactador em cascata pessoal – SKC


Poeiras Metálicas
• A ACGIH possui 16 limites de tolerância para estes agentes, a NR
15 apenas 2!

Alumínio Cromo Níquel


Cádmio Estanho Óxido de Mg
Chumbo Ferro Óxido de Zn
Cobalto Manganês Platina
Cobre Molibdênio Prata
Cromato de Estrôncio

Para a coleta de fumos metálicos, não usar ciclone


Poeiras Metálicas
Poeiras
Definição

• Pó é um termo utilizado na indústria para descrever as


partículas sólidas do ar que variam em tamanho de 0,1 a 25
micrômetros (0,000004 a 0,001 polegadas) de diâmetro.
• Gerado por processos físicos, tais como o manuseio,
esmagamento ou moagem de materiais sólidos
Poeiras
NR 15 – Anexo 12: Poeiras Minerais
Sílica
• Encontrada na fabricação de vidros, acabamento em
pedras (marmorarias), mineração, fundição de metais,
indústrias cerâmicas, indústria naval, entre outros;
Poeiras Minerais
Sílica – SiO2
• Não possuem limites de tolerância na legislação, devem
ser calculados conforme as equações apresentadas no
próprio anexo:
• Poeiras Totais: LTT: 24 = mg/ m3

(% de quartzo + 3)

• Poeiras Respiráveis: LTR: 8 = mg/ m3

(% de quartzo + 2)
Poeiras Minerais
Exemplo:
• Não possuem limites de tolerância na legislação, devem ser
calculados conforme as equações apresentadas no próprio
anexo:
• Poeiras Respiráveis: LTR: 8 = mg/ m3

13,22+ 2

LTR = 0,52 mg/m3


Poeiras Minerais

• Na ACGIH há um limite de exposição para sílica:


• Sílica cristalina  quartzo e cristobalita: 0,025mg/m3
• Associado a ocorrência de fibrose pulmonar e câncer no pulmão;
• Caso a poeira não tenha sílica livre, não deve se utilizar o Anexo
12 / NR 15 – usar TLV-TWA da ACGIH;
• Usar como referência os valores para PNOS – Poeiras não
Classificadas de outra maneira:
Frações Respiráveis: 3,0 mg/m3 (x 0,88) = 2,64 mg/m3
Frações Totais: 10,0 mg/m3 (x 0,88) = 8,8 mg/m3
Poeiras Minerais
CUIDADO!
Não há poeira classificada como INERTE!

Qual vazão a ser adotada ao se usar ciclone?


• 1,7 L/min
• 2,2 L/min
• 2,5 L/min
• 2,75 L/min
Depende do ciclone a ser utilizado
Poeiras Minerais

Ciclones disponíveis no mercado

Ciclone de Nylon Ciclone de Alumínio


Coletas partículas < 10 Coletas partículas < 10
Obedece critério ACGIH 1968 Obedece critério ACGIH / ISO / CEN
Vazão de 1,7 L/min Vazão de 2,5 L/min

Ciclone de HD
Coletas partículas < 10
Obedece critério ACGIH / ISO / CEN
Vazão de 2,2 L/min
Poeiras Minerais

Volume mínimo e máximo a ser amostrado?

NIOSH Manual of Analytical Methods

Metodologia para coleta e análise de Sílica cristalina por


Difratometria de Raios X
Poeiras Minerais
Poeiras Minerais

Volume Mínimo de Ar = 400L

400 L
= = 160 min
2,5 L/min
Volume
Tempo =
Vazão

Volume Máximo de Ar = 1000L

1000 L
= = 400 min
2,5 L/min
Poeiras Minerais
Uso de impinger
• Não pode executar movimentos bruscos;
• Estar em pé;
• Não pode ficar exposto a radiação solar;
Deve se utilizar a equação:

LTT: 8,5 = mppdc

% de quartzo + 10

NR 15 – Anexo 12: Poeiras Minerais


Coleta de material suspenso no ar
NHO 08
Norma de Higiene Ocupacional Nº 08
• Adota como referências o critério harmonizado pela ACGIH,
ISO e CEN;

• Estabelece procedimento padronizado para a coleta de


material particulado sólido em filtros de membrana;

• Se aplica a particulado de origem mineral, vegetal, animal,


insolúveis não especificados de outra maneira;

Não se aplica a coleta de fibras de algodão, asbestos e fibra


de vidro (NHO 04)
Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Material particulado: Partículas sólidas, produzidas por ruptura de um


material originalmente sólido, suspensas ou capazes de se manterem
suspensas no ar.

Particulado Particulado Particulado


Inalável Torácico Respirável
Problema
Desejo avaliar sílica, porém não é detectado quartzo

O que fazer diante dessa situação?


Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

• PNOS: Partículas para as quais ainda não há dados suficientes para


demonstrar efeitos à saúde em concentrações geralmente
encontradas no ar dos locais de trabalho. Essa definição se refere às
partículas que não tenham um limite de exposição estabelecido; que
sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água ou nos fluidos
aquosos dos pulmões; não sejam citotóxicas, genotóxicas ou
quimicamente reativas com o tecido pulmonar; não emitam radiação
ionizante; causem imunossensibilização ou outros efeitos tóxicos que
não a inflamação ou a deposição excessiva.
Tamanho das partículas de poeiras
suspensas no ar em ambientes de
trabalho
Classificação
Efeitos no organismo
da poeira
Inaláveis Irritação do septo nasal, câncer nasal e
< 100 μm faringe
Torácicas
Bronquite crônica, Câncer bronquial
< 25 μm
Respiráveis Pneumoconiose, Enfisema e Câncer
< 10 μm pulmonar

1 micrômetro = 0,000001m ou 1.10-6


Tamanho das partículas de poeiras
suspensas no ar em ambientes de
trabalho
Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Planejamento da coleta

• Realizar o reconhecimento dos riscos

• Definir o objetivo da avaliação

7.3: Recomenda se uma avaliação quantitativa preliminar para um


melhor planejamento da coleta;

7.3: Deve se coletar, pelo menos, uma amostra em cada situação


de exposição ou local de trabalho a ser avaliado;
Atenção a todas poeiras

Dados epidemiológicos sobre pneumoconioses no Brasil

A maior casuística nacional de silicose provém da mineração


subterrânea de ouro de Minas Gerais

(cerca de 4 mil casos registrados)

Fonte: Protocolo de pneumoconioses, p. 16 / MS 2006


Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Estratégia de amostragens
• Amostragem individual: sistema de coleta é colocado no
próprio trabalhador e posicionado na zona respiratória;

• Amostragem de área: Sistema de coleta é posicionado em um


ponto fixo no ambiente de trabalho;

Não substitui a amostragem individual

• Período de amostragem ≥ 70% da jornada de trabalho;


Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

• Amostra única;
• Amostras consecutivas de jornada completa;
• Amostras consecutivas de jornada parcial;
• Amostras pontuais;

Antes de iniciar os procedimentos de coleta, escolha e entre em


contato com o laboratório
Verifique as exigências e orientações
NHO 08 – Item 7.3.6
Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Anexo A: posicionamento do sistema de coleta


Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Anexo A: coleta em área (estática)


Dispositivos para coleta

Anexo E: Dispositivos para coleta de particulado sólido


Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Amostrador IOM

•Desenvolvido pelo Instituto de Medicina Ocupacional da Escócia


(Institute of Occupacional Medicine – IOM) atendendo o critério da
ACGIH para amostragem de partículas inaláveis.
Norma de Higiene Ocupacional Nº 08

Amostrador Bottom

• Amostrador tipo Bottom para coleta de partículas inaláveis;

• Vazão de 4,0 L/min.


Poeiras Vegetais

NR 15 – Anexo 13

Poeira de bagaço de cana


Insalubridade grau
Fabricação da emetina - Ipeca
médio
Operações com timbó
Poeiras de Madeira
ACGIH (2006)
• Carcinogenicidade humana confirmada: carvalho e faia;
• Suspeita de carcinogenicidade humana: mogno, nogueira,
bétula e teca
– Câncer de nariz e vias superiores!
ACGIH (2019)
• Cedro vermelho (EUA): 5,0 mg/m3 (I)
• Todas as outras madeiras: 1,0 mg/m3 (I)
Observação: deve ser analisada como poeira Inalável.
Estudo de caso
Monitoramento de poeiras

• Em uma indústria têxtil será realizada amostragens para avaliar


exposições ao algodão. No setor de produção serão avaliados o
operador de máquina e a ajudante geral, ambos com
exposições contínuas.
• Organizem o planejamento desta avaliação.
– Método para coleta?
– LT? TLV-TWA?
– Equipamentos para monitoramento? Quais acessórios?
– Caracterizações? Cancerígena?
...
t=v
Estudo de caso
Exposição ao Cloreto de vinila
Q
• Qual o método NIOSH
• LT (ppm e mg/m3), TLV-TWA, nível de ação e valor máximo.
• Método de amostragem, vazão, possíveis dano a saúde
• Amostrador a ser usado
• Classificação quanto a carcinogenicidade

t= 5
• Volume: 0,7 a 5,0 L
• Vazão: 0,05 L/min 0,05
t = 100 min.
Calibração de Bombas

Procedimento para Calibração de Bombas


• NBR 10562 – 1988: Calibração de vazão, pelo método bolha
de sabão, de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação
de agentes químicos no ar;
• Norma de Higiene Ocupacional Nº 07: Calibração de
bombas de amostragem individual pelo método bolha de
sabão;
• NHO 07 – Anexo D: Calibradores eletrônicos
Calibrados de acordo com ISO 10012-1
Calibração de Bombas

Variação máxima de vazão: 5,0 %


• Cuidados para não perderem amostragens ao usar bombas
novas:
1. Antes de iniciar a calibração da bomba, ligar ao menos 20
minutos antes para estabilizar a tensão das baterias (item 7.3.1 – NHO 07);
2. Se o local da coleta apresentar temperatura diferente do local de
calibração, a vazão deverá ser corrigida (item 7.5.5 – NHO 07) ;
Se T L TRABALHO – T L CALIBRAÇÃO > 11ºC
Realizar calibração no local de trabalho!
Aplicação dos fatores de correção

• Para realizar a correção devemos usar a equação:


Qc = Q m . X . Y
Onde
– Qc = vazão corrigida
– Qm = vazão nas condições de calibração
– X = fator de correção para temperatura
– Y = fator de correção para altitude

Fonte: NHO 07 – 7.5.5.1


Aplicação dos fatores de correção
• Uma bomba foi calibrada em São Paulo (700m de altitude) com
temperatura de 23ºC, obtendo vazão de 2,0 l/min e usada em
Cubatão.
• Considerando que esta bomba será utilizada ao nível do mar e
em temperatura de 28ºC, qual a vazão real?
Calibração de Bombas
Correção de Vazão x Temperatura – NHO 07

NHO 07 – Anexo A
Calibração de Bombas
Correção de Vazão X Altitude – NHO 7

NHO 07 – Anexo A
Calibração de Bombas

• Cuidado com as bombas universais (medem alta e baixa


vazão), frequentemente apontam
Q FINAL – Q INICIAL > 5,0%!
Medidas de Controle

Hierarquia
1. Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a
formação de agentes prejudiciais à saúde;
2. Medidas que previnam a liberação desses agentes no
ambiente de trabalho;
3. Medidas que reduzam a intensidade ou a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho;
Proteção coletiva
Velocidades de transporte recomendadas
Industrial Ventilation – ACGIH 1984

Velocidade do ar
Agentes Substâncias químicas
(m/s)
Gases, vapores e fumaça Todos os gases, vapores e fumaça 5,0 a 6,0
Fumos Metálicos Fumos de zinco, óxido de alumínio 7,0 a 10,0
Poeira leve e muito fina Algodão e serragem 10,0 a 12,5

Poeiras secas Juta, couro, borracha, rebarbações e lixamento leve 12,5 a 17,5

Poeiras industriais Esmeril, argila, tijolo, granito, café, fundição em


17,5 a 20,0 m/s
médias geral
Jateamento de areia, poeira de chumbo e ferro
Poeiras pesadas 20,0 a 22,5 m/s
fundido
Poeiras de chumbo com pedaços molhados de
Poeiras pesadas
cimento, pedaços de asbesto em dutos de > 22,5
e úmidas
máquinas
Proteção Individual

Programa de Proteção Respiratória – PPR


Instrução Normativa Nº 01 de 11/04/1994

• Medidas de proteção não forem suficientes para controlar os


riscos;
• Quando estiverem sendo implantadas;
• Ainda em operações de caráter emergencial;
• Empregador deve adotar um conjunto de medidas com a
finalidade de adequar o uso de EPR;
• Adotado monitoramento apropriado periódico das áreas de
trabalho e dos riscos ambientais;
Exercícios
• Uma bomba foi calibrada em São Paulo (700m de altitude e pressão
atmosférica de 690mmHg) com temperatura de 23ºC, obtendo vazão
de 2,0 l/min e usada em Cubatão.
• Considerando que esta bomba será utilizada ao nível do mar
(pressão de 760mmHg) e em temperatura de 28ºC, qual a vazão real?
Proteção Individual
Seleção de Respiradores seguindo valores dos Fatores de Proteção
Atribuídos
Substituição
Exposição a solventes:
– Usar tintas a base de água;
– Mudar o equipamento – pintura eletrostática;

Métodos úmidos:
– Areia molhada a seca;
– Perfuração de rochas com água;
– Moagem úmida;
– Borrifos de água sobre correias (ineficientes para poeiras respiráveis)
Estudo de Caso
Exposição a poeiras contendo sílica:

Uma avaliação ambiental para exposição à sílica cristalizada


foi realizada nas dependências de uma indústria cerâmica,
foi coletado 5mg de poeiras, sendo que deste total, 0,25mg
se refere ao quartzo. Determine o limite de tolerância para
esta fração respirável da poeira.

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