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laboratório
Procedimentos Operacionais Padrão POP.XXX
CREATININA
O conjunto é um sistema que se destina à determinação da creatinina no soro, plasma sanguíneo, urina e
líquido amniótico, para a avaliação da função renal, refletindo a filtração glomerular, sendo mais sensível e
específica que o nível de ureia.
EXAMES CORRELATOS
São exames correlatos: Ureia, BUN, Clearence de creatinina, Ácido úrico, Osmolaridade, Ácido láctico, Ânion
gap, Cistatina C e Urina tipo I.
MÉTODO E PRINCÍPIO
AMOSTRA
PRODUTO UTILIZADO
Creatinina
Katal Biotecnológica Ind. Com. Ltda.
Rua: Leiria, 1.160 - CEP 31255-100.
Belo Horizonte - MG. Brasil.
Registro ANVISA – 10377390189
Composição:
1. Tampão: Solução aquosa contendo hidróxido de sódio 125 mmol/L e tetraborato de sódio 24 mmol/L.
Conservar entre 15 e 25ºC.
2. Ácido Pícrico: Solução aquosa de ácido pícrico 44 mmol/L. Conservar entre 15 e 25ºC.
3. Padrão: Solução aquosa de creatinina 3,0 mg/dL. Conservar entre 15 e 25ºC.
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Procedimentos Operacionais Padrão POP.XXX
Apresentação:
EQUIPAMENTOS
Procedimento manual
1. Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm).
2. Banho-maria mantido à temperatura constante (37ºC).
3. Pipetas para medir amostras e reagentes.
4. Cronômetro.
Procedimento automatizado
Indicar o nome, modelo e o local onde se encontra o equipamento analítico; fazer referência ao manual ou
POP para utilização do mesmo.
INSTRUMENTOS ESPECIAIS
PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE
O laboratório deve ter como prática de rotina o uso de soros controle comerciais.
Preferivelmente deve participar de programas de controle externo de qualidade, a exemplo daqueles
oferecidos pela SBAC e SBPC, para isso devem-se adotar os seguintes critérios:
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Materiais
Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante, número de catálogo),
instruções de preparo e frequência da utilização dos mesmos.
Limites de tolerância
Descrever o procedimento para definição dos limites de tolerância, o sistema adotado para utilização do
mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante de valores que
ultrapassem tais limites. Fazer referência ao manual ou POP para utilização dos materiais de controle.
PROCEDIMENTO
CÁLCULOS
Método cinético:
Creatinina (mg/dL) = [ Amostra (A2 – A1) ¸ Padrão (A2 – A1) ] x 3
VM = Volume minuto, que corresponde ao volume urinário de 24 h, em mL, dividido pelo tempo de coleta em
minutos (24 horas = 1440 min).
A correção para a superfície corporal ideal deve ser feita multiplicando-se o valor encontrado da depuração
por 1,73 e dividindo-se pela superfície corporal do paciente. A superfície corporal do paciente é calculada
através de nomograma que correlaciona peso com altura.
Conversão de unidade
Creatinina (mol/L) = mg/dL x 88,40
INTERFERENTES
RESULTADOS
Recomenda-se que cada laboratório estabeleça sua própria faixa de referência na sua população atendida.
Os valores abaixo são fornecidos como orientação.
Determinado pelo laboratório. Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico.
LINEARIDADE
SENSIBILIDADE
ESPECIFICIDADE
Não aplicável.
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA
- Insuficiência renal: Com a redução do fluxo renal, os níveis séricos de creatinina se elevam mais
lentamente que os da ureia. Na insuficiência renal crônica, a creatinina se altera apenas quando
mais da metade dos nefrons param de funcionar, não sendo, portanto, um marcador precoce da
insuficiência renal. Para cada redução de 50% do ritmo de filtração glomerular, os níveis de
creatinina em média duplicam.
Pós-operatório; o aumento dos níveis de creatinina denota um maior risco de evolução para falência
renal.
Nota: Como a creatinina é de produção hepática, em pacientes com cirrose hepática, a creatinina, assim
como o seu Clearence não é um bom método para a avaliação da função renal.
SIGNIFICADO CLÍNICO
reabsorvida. Além disso, quando os níveis de creatinina no plasma ultrapassam seu valor normal, o rim pode
eliminar essa substância por excreção tubular ativa. Sendo assim, na insuficiência renal, a elevação dos
níveis de creatinina é mais tardia que a dos níveis de ureia.
Com a diminuição do fluxo sanguíneo renal a creatinina eleva-se mais tardiamente que a ureia. A
concentração de creatinina somente se eleva quando pelo menos 50% dos nefrons param de funcionar, não
sendo, portanto, marcador precoce de doença renal. A insuficiência renal é subestimada pela creatinina
sérica, isoladamente ou no Clearence de creatinina, em pacientes com cirrose hepática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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