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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE BACABEIRA – CESBA

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

DYKSON MAX CASTRO FERREIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: desafios e perspectivas nas práticas


educativas para alunos com TEA

BACABEIRA -MA

2022
DYKSON MAX CASTRO FERREIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: desafios e perspectivas nas práticas


educativas para alunos com TEA

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial para a
obtenção do título de Licenciado em
Educação Física pelo Centro de Ensino
Superior de Bacabeira-CESBA.

Orientador: Prof. Me. Evelyn Feitosa

Coorientador: Prof. Esp. Luis Albino

BACABEIRA

2022
Modelo de ficha catalográfica
 
Sobrenome do autor, Prenome do autor
* Cutter Título do trabalho / Nome por extenso do autor. - local, ano.
  xx (total de folhas antes da introdução em nº romano), 50 f.(total de
folhas do trabalho): il. ; (caso tenha ilustrações) 29 cm.(tamanho do papel
A4)
   
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em nome do curso) –
Instituição de Ensino, local, ano
 
  Orientador (a): Prof.(a) titulação e nome do prof(a).

Notas (opcional)

  1. Assunto. 2. Assunto. 3. Assunto. I. Título. II. Orientador (Sobrenome,


Prenome). III. Universidade Federal do Vale do São Francisco.

* CDD
 
Ficha catalográfica elaborada pelo xxxxxxxxxxxx
Bibliotecário: XXXXXXXX – CRB XXXXXX.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE BACABEIRA - CESBA

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

FOLHA DE APROVAÇÃO

DYKSON MAX CASTRO FERREIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: desafios e perspectivas nas práticas educativas


para alunos com TEA

Trabalho de Conclusão de curso


apresentado com requisito parcial para
obtenção do título de Licenciado em
Educação Física, pelo (Centro de Ensino
Superior de Bacabeira- CESBA)

Aprovado em__ de_________ de 2022

Banca Examinadora

________________________________________

Prof.ª M Evelyn

______________________________________

Profª.

____________________________________

Profª.

Bacabeira -MA2022
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer ao Senhor que em meio a tantos percalços e lutas que


enfrentei, até aqui, Ele tem cuidado de mim e da minha família, agradeço aos meus
pais Flor de Liz e Antônio Mariano que sempre me incentivaram e investiram na
minha educação nunca desistiram de me dar apoio, independente das situações das
quais se encontravam, nunca mediram esforços para que eu pudesse concretizar
meus sonhos, agradeço a minha esposa Mayara que me fortaleceu, com palavras
encorajadoras e sempre acreditou no potencial, sendo uma verdadeira amiga,
companheira e mãe, agradeço ao meu filho Apolo que é o meu combustível, para
vencer as batalhas da vida, creio que sem ele, hoje, pra mim nada faria sentido.
Agradeço ao meu amigo Isac e colega de turma que incentivou a iniciar o
curso de educação física e me disponibilizou todas as informações pra ingressar na
faculdade, aos meus amigos de turma Sarah e Luciano que em muitos trabalhos
acadêmicos formamos uma equipe dinâmica e proativa em cada um complementava
o outro, fazendo crescer a reciprocidade e amizade. Agradeço ao professor Luis
Albino que foi um orientador, mas também um amigo, demonstrando sua
generosidade, humildade e sabedoria, agradeço a professora mestra e orientadora
Evelyn em todos os sentidos referentes aos assuntos acadêmicos, esclarecendo e
dirimindo todas as minhas dúvidas, sendo compreensiva, dedicada e paciente diante
a tantas duvidas que me afligia, me sinto grato pelos seus ensinamentos.
Por fim quero agradecer a faculdade CESBA, e todo o corpo docente e
administrativo que proporcionou meios e formas de realizar um sonho que desejava
que desejava que era o curso presencial de Educação Física, sempre tive interesse
no curso presencial, e a experiencia foi ímpar, por isso fica minha total gratidão.
“O mundo melhora quando a escola inclui todos.” - Rodrigo Mendes.
RESUMO

O presente trabalho teve por intuito identificar as práticas da educação física


inclusiva no âmbito escolar para alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autismo)
dentre os aspectos importantes coube apresentar os desafios enfrentados pelos
professores de educação física em desenvolver atividades com crianças com
transtorno do espectro autismo, pelo fato de possuírem níveis diferentes de autismo,
onde surgem vários questionamentos dentre estes “Quais as atividades mais
adequadas?” No entanto para que houvesse analises sobre o tema proposto foi
primeiro feito uma visão panorâmica sobre a inclusão, a educação inclusiva e
também seus aspectos históricos, como também apontamentos sobre os primeiros
estudos do transtorno do espectro do autismo. Atualmente já existem metodologias
para se trabalhar com alunos autistas, das quais algumas foram descritas neste
estudo. Cabe ao professor de educação física entender as particularidades de cada
aluno autista e desenvolve-las através da prática e assim utilizarem também da
educação física como ferramenta de inserção inclusiva no ambiente escolar.

Palavras-chave: Educação inclusiva. Educação física, autismo, TEA (transtorno do


espectro do autismo).
ABSTRATIC

The present study aimed to identify the practices of inclusive physical education in
the school environment for students with ASD (Autism Spectrum Disorder) among
the important aspects it was necessary to present the challenges faced by physical
education teachers in developing activities with children with autism spectrum
disorder, due to the fact that they have different levels of autism, where several
questions arise among them “What are the most appropriate activities?” Howe ver, in
order to analyze the proposed theme, a panoramic view was first made on inclusion,
inclusive education and also its historical aspects, as well as notes on the first
studies of autism spectrum disorder. Currently, there are methodologies for working
with autistic students, some of which have been described in this study. It is up to the
physical education teacher to understand the particularities of each autistic student
and develop them through practice and thus also use physical education as a tool for
inclusive insertion in the school environment.

Keywords: Incusive Education. Physical Education, authism, TEA (Autism spectrum


dissorder)
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Classificação das Doenças CID 10

Quadro 2 - Classificação da Doenças CID 11

Quadro 3 - Contribuições dos Teóricos para o TEA

Quadro 4 - Atividades e brincadeiras usadas para crianças de psicomotricidade


usadas para crianças com TEA.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

EF Educação Física

NEE Necessidades Educacionais Especiais

TEA Transtorno do Espectro do Autismo

CID Classificação das doenças Internacionais

SUMÁRIO
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................7
2 OBJETIVO.................................................................................................................9
3 METODOLOGIA........................................................................................................9
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................10
4.1................................................................................................................................10
4.2 ...............................................................................................................................13
4.3 ...............................................................................................................................15
4.4................................................................................................................................16
4.5 ...............................................................................................................................22
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................24
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................30
REFERÊNCIAS...........................................................................................................33
1.0 INTRODUÇÃO

A inclusão tem sido uma crescente mundial e vem se tornando um objetivo


na esfera educacional, sendo também proposta nas redes de ensino brasileira. O
principal foco da inclusão no processo educacional é que o ensino seja realizado
sem restrições, sejam elas relacionadas a raça, etnias, questões sexuais ou com
deficiências. Nesse contexto, o professor é uma figura importante como agente de
transformação do ambiente escolar, cabendo a ele conduzir um ambiente escolar de
forma mais inclusiva.
Segundo Araújo (2006, p.5), a escola deve atender a todos e há uma
preocupação de muitos professores, os quais, infelizmente, não se sentem
preparados para dar assistência devida a todos os alunos, considerando as suas
necessidades e individualidades, como deficiências, variedade cultural, classes
sociais distintas entre outros elementos da diversidade. Para tanto, a educação
inclusiva surge em observância ao atendimento especial, tendo em vista as
particularidades e as limitações de cada aluno.
Nesse sentido, foram desenvolvidas estratégias pedagógicas de ensino
voltadas para a educação inclusiva e a educação física na escola surge como uma
ferramenta de inclusão, através de suas atividades que envolve o ato do brincar de
forma planejada e objetiva. Para Tomazeli (2020, p.10) a educação inclusiva é
benéfica a todos que participam dela, uma vez que o processo de ensino
aprendizagem depende diretamente do meio social para se consolidar, pois só se
pode afirmar que houve a construção do conhecimento se houver aplicação do que
foi aprendido. De acordo com Lev Vygotsky , “toda criança ao nascer, está inserido a
um meio social que é a sua família e que sua interação com os outros vai
estabelecer suas primeiras relações de linguagem”. Ou seja, o homem é um ser
social e precisa dessa interação para construir todo e qualquer tipo de aprendizagem
seja ela afetiva, sensorial, motora ou cognitiva.
Embora haja a adoção de políticas inclusivas os casos de exclusão continuam
perpetuando-se, como por exemplo, para com alunos com transtornos do espectro
autismo (TEA), esse aluno possui comportamentos estereotipados, repetitivos, em
muitos casos, dificuldades em comunicar-se.
A inclusão escolar é um dos pilares para construção do saber e uma
educação igualitária e satisfatória, nesse aspecto, é necessário que a empreitada a
essa jornada inclusiva envolva não apenas crianças com alguma deficiência físicas,
visual, auditiva ou intelectual, mas também incluir as crianças com TEA.
Pesquisar, estudar e compreender a criança com autismo é muito delicado e
provocador (BRID, 2006), pois o TEA apresenta-se como um transtorno
neurobiológico que envolvi a comunicação, comportamentos, e isso requer um
pensar de visões de mundo/homem e de educação.
Dessa forma, este estudo aborda antigos paradigmas como da exclusão,
segregação, e integração no meio educacional, tendo-se por expectativas de que os
reflexos destes, não sejam mais reproduzidos nas classes e esferas sociais,
havendo uma ruptura com tais paradigmas e reproduzindo novos olhares de uma
sociedade inclusiva.

2.0 OBJETIVO

Identificar os desafios e as práticas do professor de educação física em uma


perspectiva inclusiva para promoção de uma melhor qualidade de ensino e de vida,
fomentando uma educação física inclusiva nos moldes adequados aos alunos com
TEA.
Comentar sobre variadas abordagens de ensino que permite ao professor de
educação física adota-las
Apontar, as metodologias, mas recentes desenvolvidas pelos especialistas da
área como também mostrar os aspectos históricos sobre os primeiros teóricos que
desenvolveram estudos e diagnósticos sobre tal transtorno.

3.0 METODOLOGIA

O presente trabalho ocorreu por meio de pesquisa de revisão bibliográfica. De


acordo com Boccato (2006), para o desenvolvimento do tema estudado ou
levantamento de uma pesquisa bibliográfica, busca o levantamento e análise crítica
dos documentos publicados sobre o tema a ser pesquisado com intuito de atualizar
e desenvolver o conhecimento e contribuir para realização da pesquisa. Dessa
forma foram temas similares em artigos científicos com objetivo de apresentar o
presente estudo. Os arquivos encontrados somaram consideravelmente para a
melhor compreensão sobre o assunto, assim como também fontes como livros
físicos e livros eletrônicos adquiridos pela biblioteca do Cesba (Centro de Ensino
Superior de Bacabeira), artigos científicos buscados na plataforma google
acadêmico e materiais de cursos concluídos pelo presente autor foram utilizados o
desenvolvimento deste estudo.
Serão apresentadas as metodologias desenvolvidas com crianças com TEA
com base em um material do curso “Autismo e suas particularidades “, trata-se de
um curso realizado e disponibilizado pela plataforma Kiwify, com certificado de 240
horas, pela empresa Criativa Cursos Livres, com todos os direitos autorais
reservados. Nesta mesma empresa também foi concluído uma atualização de 40
horas, a qual foram obtidos apostilas e vídeos a respeito da psicomotricidade pela
Instituição Moderniza Cursos, materiais que serviram de referência para a
organização de uma tabela com a descrição de brincadeiras que poderão ser
inseridas como atividades para alunos com TEA.

4.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 ASPECTOS HISTORICOS DA INCLUSÃO

De acordo com Honora, (2008, p.9), refazendo os caminhos do atual


paradigma da inclusão em uma retrospectiva histórica observa-se que a definição da
terminologia, diverge muito dos acontecimentos passados onde qualquer aspecto de
anormalidade intelectual ou deficiência física de um indivíduo, premeditava
elementos característicos de exclusão que era uma linha de pensamento padrão da
sociedade. Tomamos alguns exemplos históricos como de Esparta na Grécia antiga,
que sacrificavam crianças que nasciam com alguma deficiência física, impelidos da
educação militar que fazia parte da cultura espartana, assim também como na Roma
antiga que tinham leis que permitia aos pais de uma criança que nascia defeituosa a
ser assinada denominada lei das XII tabuas.
Nesse período surgi o primeiro paradigma registrado que tinha por modelo a
rejeição social. Denomina-se na história o paradigma da exclusão por conta de que
muitos consideravam as pessoas com deficiência “um fardo” no meio social,
chegando até a sacrifica-los como menciona a autora, no entanto em algumas
culturas, os indivíduo que tinha seus corpos mutilados por conta das guerras esses
sim , detinham um reconhecimento ou simpatia dos deuses por se sobressaírem,
fora desse contexto, havendo algum tipo de deficiência era excluído do meio social,
tal paradigma iniciou na antiguidade até o século XIX.
Uma das principais marcas do paradigma da exclusão é a sua longa duração
no tempo. Dar-se conta disso é fundamental para entender o tratamento reservado
às pessoas com deficiência até hoje. Durante uma boa parte da idade moderna, as
pessoas com deficiência foram consideradas sem valor, vem dessa concepção o
nome inválidos. (formacaoinstitutorodrigomendes.org.br)

“Durante a idade média, já se sabe a influência do Cristianismo, os


senhores feudais amparavam os deficientes e os doentes em casas de
assistência por eles mantidas. Progressivamente, no entanto, com a perda
de influência do feudalismo, veio à tona a de que as pessoas com
deficiência deveriam ser colocadas no sistema de produção ou assistidos
pela sociedade que contribua compulsoriamente para tanto. “(HONORA,
2008)

Já na idade média no período do feudalismo eles tinham por caridade por


conta do cristianismo um tratamento e amparo pelos nascidos com algum tipo de
deficiência. Segundo a autora no período da idade média surgem as novas
perspectivas, visões, sobre as pessoas com deficiência onde muitas destas foram
amparadas por casas de assistência, por isso esse modelo assistencialista tem
como proposito atende-las e aloca-las aos serviços na sociedade. Nesse período
houve a separação das crianças normais e as crianças tidas como “anormais”.
“Critica o isolamento dos alunos nas propostas de ambientes segregados
em que as práticas de exclusão se acentuam e ressalta a importância da
inclusão, denunciando o caráter filantrópico e assistencialista da educação e
impondo os mesmos propósitos da educação e impondo os mesmos
propósitos da educação para todos. Para o citado pensador, o aprendizado
é uma das principais fontes da criança em idade escolar; e é também uma
poderosa força que direciona o seu desenvolvimento mental”
(VIGOTSKY,1991, p.74)

Segundo o autor, a segregação se apresentava como um sistema arraigado


nos processos de exclusão segundo seu ponto de vista a escola, os professores e a
interação entre alunos com e sem deficiência são os elementos importantes para
uma instituição social, no caso a escola promovendo saberes e concatenando a
esses indivíduos a construção do seu desenvolvimento mental.
Segundo Mendes (2021), em meados do século XX imperava uma visão
bastante linear de saúde e medicina. A medicina era vista como quase uma pratica
para curar doenças que acometem o organismo. Esse modelo foi adotado para lidar
com as deficiências como se o indivíduo acometido precisasse de tratamento, cura,
resolução do “problema”. Após a segregação um novo paradigma, a integração, que
tinha como máxima a proposta de reabilitar o indivíduo para meio, mais uma forma
de integra-lo, tentando solucionar a exclusão, tratando a deficiência, esses
indivíduos recebiam tratamentos em instituições conhecidas como centro de
reabilitação um serviço prestado por órgãos do governo. As pessoas com deficiência
eram atendidas em centros de reabilitação. Os serviços oferecidos nesses centros,
pelo Estado ou organizações privadas, tinham como objetivo melhorar a
escolarização e a futura inserção no mercado como força de trabalho. Seguindo as
marcas históricas dos paradigmas em meados da década de 90 até o presente
momento surgi um novo paradigma, no seu modelo, está a deficiência social em o
indivíduo deficiente não mais adequa-se ao meio e sim o meio se adequa a este
indivíduo. A partir dos anos 90, inicia-se a discussão sobre uma nova forma de se
pensar e fazer a educação. Fruto da luta e da pressão dos movimentos organizados,
estudantes com deficiência passam a ser matriculados na escola comum e isso
inicia a transição para a educação inclusiva.

4.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Segundo os estudos de Tomazeli (2020), no que se refere aos aspectos


históricos sobre a educação inclusiva no Brasil pode-se observar estudos publicados
por Alfred Binet e Theodore Simon em meados de 1905 com uma problemática na
educação francesa: identificar o público de crianças mais desenvolvidas
intelectualmente das menos desenvolvidas, separando-as através de salas e
metodologias de ensino com intuito de atender as limitações dos menos
desenvolvidos intelectualmente, que culminou em uma metodologia descrita como
escala da inteligência. É importante observar que esse período da história
predominava fortes características do paradigma da segregação.
“A preocupação em identificar ‘normais’ e ‘anormais’ foi difundida
não somente no Brasil e na França, mas na ciência médico-pedagógica de
vários países. A escala de inteligência no Brasil foi aplicada por Clemente
Quaglio e os resultados foram publicados em 1913.” Fatos históricos como
esses desencadearam um olhar motivador comprometido em transformar
tais práticas exclusivas, no que podemos chamar hoje de políticas inclusivas
redirecionado a sociedade a novas perspectivas e o verdadeiro significado a
terminologia inclusão.” (KASSAR 2011)

De acordo com Aguiar, (2015, p.15), por volta da década de 1990, foi
assinada a Declaração de Salamanca, que é um marco histórico altamente
significativo a favor da inclusão, fortalecendo essa ideia em vários países e também
no Brasil. O princípio fundamental que orienta a Declaração de Salamanca é o de
que as escolas devem atender a todas as crianças, fazendo com que seja possível
que elas aprendam juntas, independentemente de quaisquer complexidade ou
diferenças que possam ter, independente de suas limitações.

A educação inclusiva sustenta-se na ação, na experiencia e vivencia, essa


filosofia educativa produz mudanças positivas para quem as pratica,
consequentemente gerando resultados benéficos para todos. Diferente de uma
metodologia de ensino que demanda apenas o intelecto e cientificidade no processo
de aprendizagem, a educação inclusiva quebra velhos paradigmas tornando uma
educação subdivida em várias áreas do saber, tornando a aprendizagem mais ampla
e profunda, é integrar a todos em atividades interdisciplinares com o objetivo de
impactar mudanças produtivas na educação.

“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1988)

O referido artigo garante a educação igualitária para todos não fazendo assim
acepção de pessoas quanto a sua questão física, psíquico étnico racial, religiosa etc.
Nesse sentido pode-se afirmar que está implícito a questão da inclusão no qual
todos tem os mesmo direitos e deveres promovendo assim a valorização das
diferenças e da potencialidade de todos.
De acordo com Mantoan (2003, p.18), as estratégias no ensino educacional
podem ir em busca de novas possibilidades de ensino, direcionando-o a um melhor
aprendizado com intuito de produzir o desenvolvimento pleno deste aluno a escola
tem por medidas educacionais que se adequar as demais demandas da educação
especial ultimando do auxílio do corpo docente para transformação nesse novo
cenário da educação.
De acordo com as visões de Diaz, (2020, p.22), as ações inclusivas podem
ser desafiadoras no ensino, no entanto não representa uma impossibilidade, com o
apoio multidisciplinar já que para aplicação dentro das modalidades de ensino em
tarefas teóricas ou práticas da escola é preciso também o atendimento especializado
, um trabalho organizado e pautado em uma educação inclusiva, as práticas
pedagógicas aplicadas pelos professores e gerenciadas por uma gestão educacional
pertinente a escola .
Deste modo, a Educação Inclusiva surge no país com a proposta de promover
a equiparação de oportunidades e respeito às diferenças. Professores, gestores e
demais estudantes, antes de tudo, precisam ser sensibilizados sobre o tema para
então acolher de forma singular estudantes com o Transtorno do Espectro Autista.

4. 3 CONCEITOS E ASPECTOS RELACIONADOS AO TRANSTORNO DO ESPECTRO


AUTISTA

É perceptível como as crianças com TEA enfrentam inúmeras barreiras para


uma interação social, a comunicação verbal ou não verbal, afetando seu dia a dia. É
importante entender mais sobre o conceito do autismo e o surgimento dos os
primeiros diagnósticos para evolução das pesquisas, destacar os grandes nomes
que colaboraram até os dias atuais para o desdobramento das terapias e atividades
que proporcionam uma melhor qualidade de vida para o autista.
“O autismo é uma condição neurobiológica de origem genética, o que
significa que as alterações no código genético do feto em desenvolvimento
no útero da mãe fazem com que ocorra uma cadeia de reações químicas
que modificam a qualidade, a produção, a forma, a organização e o número
de células e alteram a expressão químicas desses neurônios.
A maneira como as células nervosas vão migrar no cérebro para formar
conexões e redes neurais também é influenciada. A criança nasce com
alterações na estrutura cerebral, na maneira como as células nervosas
(neurônios se organizam no cérebro em formação durante o
desenvolvimento fetal, e essas mudanças são responsáveis pelos atrasos
identificados em cognição, socialização, linguagem e demais dificuldades no
autismo”. (GAIATO e TEIXEIRA 2018, p.21)

Para Júnior, (2015, p.3), o autismo é um transtorno que possuem dificuldade no


desenvolvimento no que desrespeito aos atrasos assim como dentre outros
aspectos comprometimentos nas áreas da interação social e linguagem do indivíduo
uma extensa gama de sintomas que envolvem áreas emocionais, cognitivas,
motoras e sensoriais (Greenspan: Wilder, 2006)
Como descreve o autor Cunha, (2012, p.20), a terminologia da palavra refere-
se a fuga da realidade bases comportamentais do cérebro que determinam os
comportamentos da criança autista destacando os aspectos biológicos nos fatores
do transtorno. o autismo era visto como uma doença esquizofrênica que é uma
doença caracterizada pelo processo mental da perda da realidade, falhas cognitivas
como delírios comportamento antissocial.

Segundo American Psychiatric Association, (2014, p. 97), o transtorno do


espectro autista engloba transtornos antes chamados de autismo infantil precoce,
autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico,
transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno global do
desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e
transtorno de Asperger.
Como mencionado acima, o autismo classifica-se como uma das suas
denominações transtorno global do desenvolvimento, o transtorno do espectro
autismo está bem evidente nos dias atuais um dos motivos podemos considerar por
conta do diagnóstico precoce, que antes não havia e as campanhas que foram
desenvolvidas para a inclusão e acompanhamento das crianças com TEA, fazendo
parte da CID (classificação de doenças internacionais).
Segundo a Criativa Cursos Livres no que se refere a CID (classificação de
doenças internacionais) que é um sistema de códigos, criado pela OMS
(organização mundial da saúde) utilizado no mundo todo para padronizar a
linguagem entre os médicos, além de monitorar a incidência e prevalência de cada
doença. TEA em 2021 na CID10 tinha como subtipo o código f84 após sua alteração
na CID11 passa a ser 6 A02 como mostra o quadro abaixo.

Autismo na CID-1O

F84 Transtornos globais do desenvolvimento (TGD)

F84.0 Autismo infantil;

F84.1 Autismo atípico;

F84.3 Outro transtorno desintegrativo da infância;

F84.4 Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados;

F84.5 Síndrome de Asperger;

F84.8 Outros transtornos globais do desenvolvimento;

F84.9 Transtornos globais não especificados do desenvolvimento.

Autismo na CID-11

6A02 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

6A02.0 Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual


(Dl) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6AO2.1 Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual
(Dl) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6AO2.2 Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual
(Dl) e com linguagem funcional prejudicada;

6AO2.3 Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual


(Dl) e com linguagem funcional prejudicada;

6AO2.5 Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual


(Dl) e com ausência de linguagem funcional;

6AO2.Y Outro Transtorno do Espectro do Autismo especificado;

6AO2.Z Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

4.4 COMPREENSÃO DO AUTISMO SEGUNDO OS PRINCIPAIS TEÓRICOS

É importância fazer menção sobre as contribuições dos teóricos que durante


a história mudaram os rumos da psicologia e os processos de desenvolvimento
infantil, dentre eles podemos citar: Levi Semenovich Vygotsky (1984) e Jean Willian
Fritz Piaget (1985), e o pesquisador Léo Kanner que desenvolver estudos
significativos em seus casos com crianças autistas.
Mesmo o autismo atingindo destaque em momentos sucessores de tais
teóricos as contribuições de Vygotsky e Piaget são de grande importância para
entendermos o processo de aprendizagem que acontecem em cada momento
especifico da vida.
Contribuições de Vygotsky

Vygotsky em 1896, na bielo-rus, e faleceu ainda jovem, aos 37 anos de idade. O


referido teórico apresenta suas contribuições com estudos sobre o desenvolvimento
humano. De acordo com Rego (2010, p.23), “ele tinha bastante interesse em crianças com
problemas congênitos, esse seria um dos motivos que teria estimulado a encontrar
alternativas que pudessem, de alguma forma, ajudar no desenvolvimento de crianças com
deficiências”. Nesse sentido, não objetivava apenas contribuir com a reabilitação física de
crianças, mas também compreender seus processos mentais.
A visão desse teórico sobre o desenvolvimento infantil está intimamente relacionada
ao contexto sociocultural em que a criança está inserida. Conforme Rego (2010, p.95) “é
possível constatar que o desenvolvimento humano se dá por meio de trocas reciprocas, que
se estabelecem durante toda a vida, entre o indivíduo e o meio, cada aspecto influindo
sobre o outro”. Pode-se isso na relação entre pais e filhos, quando a criança começa a
imitar o adulto em diversas situações, se é menina que ser igual a mãe se menino imita o
pai.
Para o teórico Vygotsky, a imitação pode ser entendida como um dos possíveis
caminhos para o aprendizado, um instrumento de compreensão do sujeito. A abordagem
sociointeracionista, a partir de Vygotsky, é perceptível por meio dos processos de interação
que acontecem com a criança e pela mediação com a troca com o meio social.
Segundo Vygotsky a criança, desde bebê, está em constante interação com os
adultos que não só asseguram a sua sobrevivência, mas também mediam sua relação com
o mundo” (REGO,2010, p.59). Ele acreditava que toda criança que tivesse qualquer
dificuldade poderia, com ajuda, desenvolver suas habilidades de com modelo que lhe fosse
apresentado. Se hoje ela não fizesse determinada coisa sozinha, mas com a colaboração
de um adulto conseguisse, amanhã ela poderia estar fazendo só. A exemplo disso pode-se
citar a montagem de brinquedos simples, como de encaixar.

Contribuições de Piaget

Sobre o teórico Jean Willian Fritz Piaget, ele nasceu em 1896, e faleceu aos 84 anos
de idade. Assim como Vygotsky, também teve grande influência em outras áreas do
conhecimento, como na psicologia e pedagogia, no entanto era biólogo de formação.
Dedicou-se aos estudos voltados aos processos de como a criança aprende e se
desenvolve, descrito como epistemologia genética.
Para Piaget, o processo de desenvolvimento cognitivo acontece de forma
progressiva. À medida que a criança alcança uma fase, ela é capaz de obter todos esses
processos descritos, de acordo com cada fase, não tendo como retroceder, uma vez que é
alcançado o estágio seguinte.
4.5 METODOS E PRATICAS DO PROFESSOR DE EF PARA ALUNOS COM TEA

A educação física pode tornar-se muito útil no processo de desenvolvimento


da criança com TEA aprimorando desde de aspectos motores ao elementos
cognitivos, o ponto crucial e um dos desafios estar em compreender as
necessidades e particularidades desses alunos com TEA, no entanto essa interação
do professor e aluno surgi de forma gradativa os processos são lentos é importante
entender seus gostos, suas limitações , uma das maiores desafios para o professor
de educação física de alunos com TEA é entender certos comportamentos como de
agressividade, raiva, medo, para que ele supere esses obstáculos é preciso
conhecer o aluno .

“A implantação da educação física no ensino dos autistas, favorece o


desenvolvimento de habilidades sociais e possibilita uma melhora na
qualidade de vida desses sujeitos.
No entanto, para uma atividade eficaz na aprendizagem do autista é
necessário conhecer cada aluno de maneira individual, sabendo dos seus
interesses, de suas habilidades motoras e de suas capacidades
comunicativas”. (TOMÉ,2007)

Atualmente cada escola possui seu projeto político pedagógico cabe ao corpo
docente viabilizar e inovar em projetos que atendam de forma continua as famílias a
comunidade, os professores e alunos com TEA para melhorar e aperfeiçoar os
trabalhos com esse público e tornar produtivo as relações do professor de educação
física e do aluno autista. Reestruturação do planejamento das aulas e o que será
posto em pratica observando as limitações físicas e psicológicas dos autistas.
Segundo Tomé (2007), ressalta que o papel do docente no ensino do aluno
autista precisa ter: a persistência como grande aliada, elaborar um planejamento
reestruturado a fim de atender as necessidades desse educando, criar uma relação
positiva, desenvolver a independência e manter a rotina de atividade, já que,
exercícios que envolvam regras, gincanas e jogos imaginários, causam uma certa
frustração a esses alunos e consequentemente o desinteresse pelas aulas de
educação física.
Com a busca pelos tratamentos do TEA foram desenvolvidas algumas
metodologias que no decorrer da história por pesquisadores métodos como ABA,
método educativo Teacch, despertando novos olhares na importância do brincar
para desenvolvimento social e cognitivo dessas crianças, através do brincar o
indivíduo passa a estimular todo corpo, adquirindo uma consciência corporal
desprendendo-se cada vez mais do seu mundo particular e buscando maior
interação coletiva. os exercícios físicos como caminhar, correr, nadar proporcionam
de imediato interação entre o professor e o aluno autista, após o convívio e
confiança mutua de maneira gradativa se faz necessário a inclusão dessa criança
em esportes coletivos como futebol, futsal, voleibol dentre outro que geram essa
interação social.

Frente a isso, Tomé, (2007,p.145) ,afirma que: com o objetivo de obter uma
melhor desenvolvimento social e condição física do autista a educação física auxilia
também outros aspectos muito importantes para um avanço significativo no convívio
social e comportamental, beneficiando uma melhora no estado emocional,
diminuição das estereotipias, melhora na atenção( diminuição na hiperatividade)
diminuição da agressividade devido ao aumento da substancia B-endorfina e
adrenalina plasmática, aumentando o apetite, melhora do sono e aumenta a
sensibilidade dos agentes farmacológicos .
A pratica de exercícios físicos proporcionados pela educação física permite
uma melhoria significativa em crianças autistas, liberando uma serie de substancias
responsáveis pelo humor, e bem estar, contando ainda, com fatores que beneficiam
o indivíduo a melhores condições funcionais. Diante de que foi explicitado
observamos também a constituição de metodologias que foram elaboradas pra que
fosse trabalhado com crianças autistas de maneira individual e coletiva na medida
do possível como se observa por especialistas como também buscando socialização
em grupos com intuito de reestruturar uma consciência corporal nesse indivíduo.
A história ainda nos permite rever algumas metodologias que criadas para
que hoje se abrisse esse leque de opções de alternativas para os profissionais da
saúde como professor de educação física realizar com seus alunos, observa-se que
alguns desses métodos possui um grau de complexidade mais elevado para ser
abordado em sala de aula, no entanto outros já se tornam mais suscetíveis porem a
importância está em conhecer e extrair o melhor de todos eles para que possa ser
alcançado uma excelência nas atividades com alunos do TEA.

MÉTODO ABA

O método ABA (analise do comportamento aplicado) é o resultado Applied


Behavior Analysis que busca desenvolver a autonomia e autodesenvolvimento em
crianças com autismo .O método ABA considera a criança com autismo como um
ser único, por isso cada intervenção leva em consideração a necessidade individual
de cada criança, seja para ampliar ou reduzir determinada capacidade, o método em
si pode ser aplicado em grupo, mas normalmente é aplicada de forma
individualizada e ensina o desenvolvimento de habilidades essenciais a realização
de tarefas do seu cotidiano.
Engana-se quem julga o método ABA como apenas mais uma tarefa
disponível ao universo da criança com autismo, muito pelo contrário o método requer
além de profissionais especializados no assunto uma relação de parceria entre os
profissionais e a família, principalmente na elaboração do currículo que será
aplicado com a criança. Referência criativas cursos livres

A metodologia ABA possui plano especifico para o processo de ensino


aprendizagem envolvendo várias etapas com controle do que será executado com o
aluno com TEA no início, no desenvolvimento e na conclusão de todo processo de
planejamento com a supervisão de um psicólogo e o auxílio de um determinado
acompanhante terapêutico (AT), outro ponto importante é que o método possui
protocolos que devem ser seguidos no processo de ensino aprendizagem, uma das
dificuldades de adotar tal método nas redes de ensino podemos associar ao
primeiro protocolo que desrespeito ao protocolo de objetivos e metas que é adotado
quando a habilidade de ensino é determinada muitos comportamentos tornando-se
inviável ensinar a todos ao mesmo tempo, sendo o plano desenvolvido de forma
particular.
METODO TEACCH

As qualidades educativas do programa Teacch residem numa compreensão


das técnicas operacionais, trabalho individual, grande rigor de enquadramento,
objetivo a curto prazo, observação e avaliação continuas, material bastante
adaptativo, disponível e podendo torna-se um meio de comunicação a ausência da
linguagem. O objetivo é levar as crianças, através das interações sucessivas, a
comportamentos cada vez melhores adaptados, permitindo-lhes compreender o seu
ambiente e dar-lhes a capacidade de agir sobre esse ambiente. (https//www.criativa
cursos livres)

Como menciona a autora esse é o método de ensino voltado para o autista


com direcionamento especifico a estrutura do ambiente de ensino com uma atenção
individualizada e com horários específicos para atendimento individualizado com
intenção de direcionar o aluno autista a uma vida escolar, na sua trajetória de
crescimento até a vida adulta para o trabalho e as rotinas diárias em casa tendo
elementos de aprendizagem previsíveis, com atividades simbólicas e visuais para
melhor compreensão da interação de ambiente .

METODO INTEGRAÇÃO SENSORIAL

Pela motricidade a criança exprime suas necessidades neurovegetativas de


bem estar ou de mal-estar que contem em si uma dimensão afetiva e interativa que
se traduz em uma comunicação somática, não verbal muito complexa.
Com base em uma ação sensorial introceptiva centrada na ação de centros
da vida vegetativa que subtendem mecanismos filogenéticos de sobrevivência
(circulação, respiração, sono, conforto, segurança, entre outros e que prefiguram a
memória da espécie humana o bebê mante-se durante os primeiros meses com uma
motricidade visceral extremamente aperfeiçoada.
A integração sensorial exteroceptiva, diferentemente das anteriores, porque
agora se projeta na exploração da descoberta e no conhecimento do mundo exterior
e não do mundo interior do eu corporal, centra-se nos tele receptores visuais e
auditivos, embora ainda de forma incipiente, permitindo que os deslocamentos
preensores da mão com os objetos proporcionem à criança uma nova concepção de
si mesma e da realidade.
Dessa forma podemos entender a metodologia integração sensorial como
uma capacidade própria de atividades voltadas para o autismo com o interesse nas
áreas sensoriais do indivíduo, o método é interessante porque o autista vai
desenvolvendo várias habilidades pelo simples ato do brincar, aguçando seus
sentidos, atentando-se as cores, texturas, as brincadeiras podem ser inúmeras na
ação sensorial introceptiva como na integração sensorial extroceptiva, as
brincadeiras que utiliza-se peças de encaixe desenvolvem nos alunos o intelecto e
as questões psicomotoras, outras brincadeiras que envolvam o corpo como tocar
algumas áreas do corpo para ter uma melhor percepção de espaço em que o corpo
está inserido no ambiente, brincadeiras que envolvam equilíbrio e postura como
mexer os membros superiores e depois uma rotação do corpo dentre outras que o
método integração sensorial relaciona.

LUDOTERAPIA

A ludicidade também é uma ferramenta importante para desenvolvimento da


criança com TEA pois através do lúdico essa criança consegue interagir, com os
demais, aprimorar melhor os aspectos que envolvem a dicção, favorecendo uma
melhor compreensão durante a comunicação, aprende a controlar melhor seus
impulsos, sem muito esforços de reproduzir bons e novos comportamentos.
A ludoterapia tem se apresentado nos últimos anos como uma das
alternativas de intervenção precoce no universo das crianças com autismo, mas a
sua aplicabilidade dentro desse proposito ainda é pouco difundida, muito em razão
da não compreensão dos seus benefícios e de profissionais que possam atuar
nesse campo especifico. Para isso é preciso compreender que a utilização dos
instrumentos lúdicos ou a compreensão das manifestações lúdicas no ser humano
nos seus diferentes contextos sociais pode extrapolar a preocupação clínica,
levando ao estudo das manifestações e aplicações da brincadeira simbólica dentro
de um contexto de estimulação e intervenção preventiva da socialização infantil.
Como exposto acima o brincar é imprescindível na vida criança autista não é
diferente pelo forte impacto que a temática produz, melhora nas atividades
cerebrais, nas capacidades cognitivas pois o senso de observação, as sensações se
tornam mais apuradas os pontos de equilíbrio corporais e as maneiras de gestos
estereotipados são trabalhados, em fim pelo simples ato de brincar a criança com
TEA está governando a si próprio mantendo registros visuais, auditivos intelectuais
sem perceber.
Assim percebe-se que as metodologias voltadas para as atividades com
alunos autistas vem sendo desenvolvidas e podem ser orientadas com a finalidade
de promover qualidade de vida, desenvolvimento mental, físico, social e interacional
cada metodologia possui suas particularidades uma abordagem distinta uma da
outra mas com o mesmo proposito esses métodos são singulares na sua proposta
de ensino no entanto nem todos serão abordados em sala de aula ou são oferecidos
para grande parte das crianças com TEA esse é um dos desafios em que a grande
maioria não desfruta de métodos, como o método ABA pois não é estar disponível
nos serviços de atendimento ao público, outro fator é falta de profissionais
qualificados para desenvolver tais métodos em sala de aula, no entanto conhecer e
utilizar as metodologias afins a uma melhor proposta de ensino adequando as
crianças com TEA em sala de aula como as práticas lúdicas através de
determinados conhecimentos da ludoterapia é de suma importância.
Assim como as demais metodologias e os novos conhecimentos aplicados
para o crescimento e desenvolvimento dos alunos com TEA é importante mencionar
sobre a ciência da psicomotricidade que segundo os teóricos e estudos científicos
essa ciência abrange três áreas do desenvolvimento, intelectual, cognitivo e físico
como também inúmeros benefícios como melhorias nos aspectos posturais,
coordenação motora fina e grossa, aumento da localização geográfica, melhor
interação com outros indivíduos, através de jogos e brincadeiras.
A psicomotricidade está englobada no processo de ensino aprendizagem da
criança em todos os aspectos tanto motor, quanto cognitivo. Ao mesmo tempo em
que trabalhava a educação dos movimentos inter-relaciona as funções intelectuais
do aluno, um exemplo vivenciado por todos os alfabetizadores.
Há atividades ou exercícios feitos em aula de psicomotricidade, que são
elaborados para desenvolverem os movimentos do aluno (sua coordenação motora
ampla como, andar, correr, sentar, como também a coordenação motora fina com
movimentos de pinça, para segurar o lápis, de fazer movimentos circulares na hora
de escrever) assim por diante.
As atividades ou brincadeiras usadas em aulas de psicomotricidade
ajudam a desenvolver o lado cognitivo,na percepção espacial,na interação social e
na parte lúdica também, pois a criança aprende brincando. Veja abaixo algumas
ideias para se usar nessas aulas: (https://www.moderniza cursos.com.br )

Pintura: além da coordenação motora da criança, também exerce sua criatividade. A


pintura também estimula sistema tátil, fazendo com que a criança perceba o corpo através da
pele.
Pular corda: os movimentos realizados durante este jogo, são responsáveis para
estimular a coordenação motora grossa onde os braços, as pernas e os pés são os que mais
terão movimento com a brincadeira.
Amarelinha: a atividade promove o desenvolvimento dos
movimentos,raciocínio lógico, refina a coordenação viso motora, bilateral, equilíbrio, noção
espacial, entre outros.
Jogo da corrida do saco com ou sem obstáculos: trabalha orientação
espacial,esquema corporal e equilíbrio.
Empilhar copos: é bom para melhorar a coordenação motora fina e global, e
identificação corporal.
Andar sobre uma linha reta desenhada no chão: trabalha o
equilíbrio,coordenação motora e identificação corporal e muito mais.
Colorir: quando a criança desenha e colore uma imagem, seu lado criativo fica ativo.
Circuitos psicomotores: Para considerar um circuito é preciso ter várias
atividades dentro de uma só,ou seja, estimular diferentes áreas cerebrais de acordo com a
faixa etária. Pode-se usar bambolês, cones, cordas, arcos, linhas tracejadas e muito mais.
Jogo da estátua: é muito bom para orientação espacial, esquema corporal e
equilíbrio.
Oliveira (2004) afirma que a educação física como disciplina, estimulo o
discente autista a praticar atividades coletivas ou individuais e socializar e interagir
os alunos com os demais, onde irá possibilitar o desenvolvimento corporal e
permitirá a inclusão de se próprio inserido no mundo.
O professor é agente de transformação pelas suas capacidades que possui
de se reeducar e buscar novas metodologias de ensino e adequá-las ao aluno,
transformando o ambiente a sua volta em um processo continuo de mudanças nas
ações e comportamentos do aluno com TEA, todavia se faz necessário
comprometimento em todas as práticas e atividades que serão abordadas em sala
de aula ou na quadra da escola.
Para que os professores utilizem a educação física como ferramenta de
inclusão nas escolas para alunos com TEA é importante está em uma constante
busca pela construção do saber aprimorando-se em cursos de formação para
desenvolver trabalhos, pesquisas projetos nas escolas e comunidades com desejo
de alcançar uma mudança de qualidade de vida para os alunos com TEA.
Segundo Vatavuk (1996) explica que o local da atividade física pode ser
aberto, porém alguns cuidados são importantes como: 1) evitar estímulos visuais ou
auditivos para não distrair o aluno e, assim ele perder interesse pela atividade; 2)
utilizar recursos para que aluno compreenda o início e o fim das atividades, de modo
a excuta-la com maior êxito; e no fim de cada exercício, abrir um intervalo para que
possa fazer algo do seu interesse.
Dessa forma a educação física é uma disciplina que tem por objetivo
ajudar na promoção da saúde, qualidade de vida, bem estar social e interação entre
alunos quando se refere ao ambiente escolar, essa mesma educação física promove
inclusão quando se torna o elo entre professor e aluno com TEA
Segundo Labanca, (2000, apud Tomé,2007, p.3), saber o que o aluno faz
em casa, como se movimenta e o que mais gosta de fazer, facilita a elaboração de
atividades dentro da escola, possibilitando ao professor a exploração da capacidade
motora estimular o lado cognitivo.
Segundo o autor, (2000, apud Tomé, 2000), as atividades para o grupo
de autista devem ser preparadas de acordo com a idade cronológica e montadas de
acordo com uma cultura social. Atividades como circuito, saltos arremessos, agarrar,
rolar, quicar, dentro outros devem ser indicados com começo, meio e fim pensando
em contribuir na aquisição de habilidades motoras.
A educação física tem um importante papel nesse processo inclusivo,
porque o aluno com TEA para que desenvolva novas habilidades precisa estar
aprimorando diariamente e incluindo de forma gradativa na sua rotina novas
experiencias, tanto visuais como sensoriais e sociais. A cultura corporal possibilita e
faz com que o aluno vivencie e compartilhe tais experiencias, conhecendo a si
mesmo, e interagindo com os demais, através de histórias socias, pistas visuais e
uma série de atividades que pode ser desenvolvida, adequando-as aos alunos
autistas.
Segundo Guedes, (2012), as políticas nacionais e as medidas de apoio
direcionadas às pessoas com deficiência e incapacidades podem desempenhar um
papel muito importante no acesso desses cidadãos a um ensino de qualidade e
aprendizagem ao longo da vida garantindo igualdade de oportunidades, permitindo
sua participação plena na sociedade e melhorando sua qualidade de vida.

Considerações Finais

Como já externado no decorre da pesquisa foi preciso muitos percalços para


as pessoas com deficiência caminharem em passos largos rumo a inclusão, foi uma
resistência que perpassa por vários marcos históricos. No entanto a inclusão vem
superando essas barreiras postas por tempos de preconceito e discriminação
contudo ainda que pode-se identificar que alguns paradigmas ressurgem em alguns
momentos da nossa sociedade atual, ainda na educação é difícil a aceitação de
pessoas com deficiência no ambiente escolar, e o que gera uma certo desconforto
para o corpo docente das escolas é que grande parte dos professores ainda não
sabem lidar com questões que remete a inclusão, um planejamento adequado ou
material didático para desenvolver atividades inclusivas .
As variáveis de exclusão aumentam quando o assunto em pauta é inclusão
de alunos com transtorno do espectro autismo dentro das aulas de educação física,
na maioria das vezes esse aluno não participa das aulas de educação física.
Para que o professor de educação física consiga romper com tais obstáculos
é necessário um mergulho nesse mundo inexplorado por muitos e conhecendo
desenvolver estratégias para atrair esses alunos com transtorno do espectro autismo
para as aulas e como já foi citado acima, é preciso cada particularidade de cada
aluno, atentar para o grau do autismo até mesmo em uma simples conversa com
algum membro da família do aluno autista para dispor de todos os recursos e
informações para aplicar a metodologia mais adequada .
É notório que a realidade de muitas escolas no que se refere a materiais para
as praticas das aulas de educação física é escasso como também as estruturas e
locais para as aulas abertas. Diante de todo esse quadro o mais agravante no que
foi identificado se dá pelo desprepara do professor de educação física para
trabalhar com alunos de TEA, a inclusão na escola caminha em passos curtos toda
via o professor de educação física é o agente que faz toda diferença dentro deste
cenário se buscar as fontes adequadas se tiver como objetivo replicar educação,
saúde e qualidade de vida para crianças, alunos com transtorno do espectro
autismo, fontes estas que propõe equidade e uma educação inclusiva.
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circulação bimestral, dirigida as escolas, aos professores e educadores.
cnpj:00726.498/0001-74

MEC, Ministério da Educação e Cultura, Constituição Federal artigo 205, 1988.

Katia Soane Santos Araújo

Professora de rede regular e especial de ensino, executora do projeto Inclusão em


Mão dupla, aluna especial do Mestrado em Educação e Comtemporaneidade.

Obs;KASSAR ????? LIVRO ELETRONICO dentro dessa obra TOMAZELI, Luciane.


Educação inclusiva aplicada às deficiências [recurso eletrônico]:visual, auditiva, física e intelectual / Luciane Tomazeli -
Curitiba: Inetersaberes, 2020. 91p. ISBN 987-65-5745-147-2. 1 Educação Inclusiva – História 2. Pessoas com deficiência -
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