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CAMPO BELO
MINAS GERAIS- BRASIL
2023
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RAPHELLA ANTUNES SILVESTRE
YASMIN REGINA BASTOS RIBEIRO
Orientador
Prof. Ms. Adriano Kerver de Sousa
CAMPO BELO
MINAS GERAIS – BRASIL
2023
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RAPHAELLA ANTUNES SILVESTRE
YASMIN REGINA BASTOS RIBEIRO
APROVADA em:
CAMPO BELO
MINAS GERAIS – BRASIL
2023
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................5
2.OBJETIVOS............................................................................................................................6
2.1Objetivo Geral.........................................................................................................................6
2.2Objetivos Específicos..............................................................................................................6
3.REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................7
3.1Formação docente....................................................................................................................7
3.2A importância da formação continuada...................................................................................8
3.3Contexto da educação especial numa perspectiva de educação
inclusiva......................................................................................................................................11
3.4Desafios do professor para atender a inclusão: a formação continuada como
possibilidade................................................................................................................................13
4.METODOLOGIA..................................................................................................................16
4.1Local de estudo.......................................................................................................................16
4.2Tipo de pesquisa.....................................................................................................................16
4.3Método de coleta de dados e análise de dados.......................................................................16
4.4Seleção de entrevistados.........................................................................................................16
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................................17
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................18
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................19
8.ANEXOS.................................................................................................................................21
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1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho tem como tema central a formação inicial e continuada do professor
em uma perspectiva inclusiva, onde aprofundamentos em estudos e pesquisas com embasamentos
teóricos possibilitem aos docentes uma reflexão sobre suas práticas pedagógicas e um olhar mais
criterioso perante sua atuação.
É retratado neste estudo a formação docente desde seu início, analisando as questões
pedagógicas e suas transformações ao longo dos anos, o que influenciou as mudanças nas ações
dos educadores quanto a importância da formação continuada, que nesse caso é um papel
fundamental no desenvolvimento humano. Teve também este estudo o contexto da educação
especial numa perspectiva de educação inclusiva, aprofundado em estudos e marcos históricos
que iniciaram essa trajetória no Brasil, e as leis que hoje asseguram aos educados com deficiência
um ensino de qualidade que atenda suas necessidades.
Este trabalho irá se basear em uma estratégia qualitativa, por meio de uma pesquisa de
campo será realizado no ensino fundamental I, em uma escola da rede pública de ensino e em
uma escola da rede privada de ensino um questionário, onde serão coletadas questões de
identificação e formação continuada dos professores do 1º ao 5º ano na cidade de Campo Belo-
MG.
Objetiva-se assim evidenciar como se dá a formação continuada dos professores para
promoverem práticas pedagógicas inclusivas na educação básica, suas possibilidades e desafios,
assim como compreender nos aportes legais as propostas que dizem respeito a formação inicial e
continuada dos professores, o conceito de educação especial e inclusiva juntamente com as
discussões acerca das dificuldades no atendimento as famílias das pessoas com deficiência pelos
docentes.
Dessa forma, diante de uma sociedade onde cada vez mais o mercado de trabalho se
expande, faz-se necessário compreender quais as práticas pedagógicas inclusivas mais recorrentes
ou eficientes relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem, assim como também saber lidar
com os familiares, já que família e escola caminham juntos.
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2. OBJETIVOS
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
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Art.62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima
para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos
do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.
(Redação dada pela lei n° 13.415, de 2017).
Sendo assim, a versão final dessa lei foi construída mediante a participação de diferentes
sujeitos e atores sociais, isso fez com que ela assumisse um caráter polifônico (PEREIRA, 1999,
p. 110).
Já em termos de avanços tecnológicos, nos dias atuais, temos vivenciado certa exigência
do marcado de trabalho e na formação docente não poderia ser diferente. Se torna então necessário
acompanhar todos os processos de evolução, seja eles tecnológicos como também sociais e
investir na formação continuada para destacar-se e aprimorar-se no processo de ensino e
aprendizagem. Em relação a formação continuada, no Brasil existem documentos oficiais que
norteiam essa prática, são eles: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96
(BRASIL, 1996); os Referenciais para Formação de Professores (BRASIL, 2002); O Programa
de Desenvolvimento Profissional Continuado - Parâmetros em Ação (BRASIL, 1999); a Rede
Nacional de Formação Continuada de Professores (BRASIL, 2004), a lei n° 11.502 (BRASIL,
2007) que originou a chamada Nova Capes e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Básica - Parecer CNE/CEB 7/2010 e Resolução CNE/CBE 4/2010 (BRASIL, 2010).
Na visão de Bolzan e Isaia (2009, p.135):
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Sobre o professor em serviço também recaem algumas novas exigências. Mas
do que nunca, o educador deve estar sempre atualizado e bem-informado, não
apenas em relação aos fatos e acontecimentos do mundo, mas, principalmente,
em relação aos conhecimentos curriculares e pedagógicos e às novas tendências
educacionais.
Vele ressaltar que, a formação continuada não anula a importância de uma boa formação
inicial sólida, que comtemple aspectos teóricos e práticos da prática docente, como já discutido,
entretanto, para o profissional atuante, faz-se necessário compreender os avanços dos
conhecimentos e das tecnologias, pois a cada dia são exigidos novos métodos a serem trabalhados
que garantam um ensino de qualidade aos educandos.
Sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e as suas considerações acerca
da formação continuada dos professores, compreende-se repensar os processos pedagógicos, os
valores e saberes envolvidos nas atividades de extensão que vão além da formação mínima
exigida refletindo acerca do aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político dos docentes
(DOURADO, 2015).
A formação continuada decorre de concepção de desenvolvimento profissional dos
professores que leva em conta, segundo Dourado (2015, p.312-313):
9
Ainda para Dourado (2015, p.313):
Desse modo, com respaldo em Dourado (2015) as novas DCNs em consonância com a
legislação, define que a formação continuada envolve:
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adequadas às necessidades de cada educando. A formação continuada será significativa e ajudará
a provocar mudanças na postura do professor quando conseguir formar um professor competente
na sua profissão, dotado de uma fundamentação teórica e consciente dos aspectos externos que
influenciem a educação (CHIMENTÃO, 2009, p.5).
Os primeiros anos de vida de uma criança têm sido considerados cada vez mais
importantes. Os três primeiros anos, por exemplo, são críticos para o
desenvolvimento da inteligência, da personalidade, da linguagem, da
socialização, etc. A aceleração do desenvolvimento cerebral durante o primeiro
ano de vida é mais rápida e mais extensiva do que qualquer outra etapa da vida,
sendo que o tamanho do cérebro praticamente triplica neste período.
Entretanto, o desenvolvimento do cérebro é muito mais vulnerável nessa etapa
e pode ser afetado por fatores nutricionais, pela qualidade da interação, do
cuidado e da estimulação proporcionada à criança.
No Brasil, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a
partir de 1970, que a educação especial passou a ser discutida, tornando-se preocupação dos
governos com a criação de instituições políticas e privadas, órgãos normativos e federais e
estaduais e de classes especiais (ROGALSKI, 2010, p.2).
A educação especial ocasionou vários debates, até que as leis fossem favoráveis aos
deficientes, e em uma perspectiva inclusiva, um dos marcos que iniciou essa trajetória foi a
Declaração de Salamanca de 1994 e logo após a aprovação da constituição de 1998 e da LDB de
1996. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59,
assegura aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotações os seguintes aspectos
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III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem
capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (Brasil,1996, p.19)
Todavia a lei preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo,
métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a
terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados
para conclusão do programa escolar. Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso
que a lei seja igual perante todos – Allende et al. (2009).
O acesso à educação é iniciado na educação infantil na qual se desenvolve as bases
necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento do aluno, na qual aspectos
como o lúdico, a comunicação, estímulos físicos e emocionais favorecem a relação interpessoal
e o respeito e ainda de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional - LDB,
instituída pela lei n° 9.394/96, em seu artigo 58, o qual versa que entende-se por educação
especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Brasil (1996),
juntamente ao artigo 208, III, de nossa Carta Magna prescreve que “o dever do Estado com a
educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Brasil (1998).
Segundo o documento elaborado pela equipe da Secretaria de Educação Especial/MEC
(2008, p.9):
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10.436/02 identifica a Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS como meio legal de comunicação e
expressão indicando que sejam asseguradas diferentes formas de apoiar seu uso, outro exemplo é
a Portaria n° 2.678/02 que certifica o uso e ensino do Sistema Braille na formação do professor
assim como outras disciplinas de fundamentação histórica e conceitos legais da Educação
Especial e Inclusiva.
Seguindo este raciocínio, conforme advoga a equipe da Secretaria de Educação
Especial/MEC (2008, p.9):
3.4 Desafios do professor para atender a inclusão: a formação continuada como uma
possibilidade.
O professor lida constantemente com os desafios referentes ao processo de inclusão, e
quando analisamos esse contexto é preciso pensar na formação do professor, onde é questionado
uma vez que este deve estar preparado para trabalhar com os alunos com deficiência.
Por isso se faz necessário a preparação adequada de todo o pessoal educativo constitui
como fator chave na promoção das escolas inclusivas - Declaração de Salamanca (1994, p. 27).
De acordo com Rocha (2017, p.6):
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A atuação pedagógica é um processo de investigação e estudo e de solução de
problemas, por isso, muitas vezes o professor se depara com inúmeros
desafios, que devem ser solucionados para superar limites impostos, exigindo
do professor a busca por novas estratégias, procurando identificar as
possibilidades de cada aluno com o intuito de encontrar as possibilidades para
que esse aluno possa aprender junto com os demais e superar seus próprios
limites.
Ainda nesse contexto da formação docente, de acordo com o documento elaborado pela
equipe da Secretaria de Educação Especial/MEC (2008, p. 17-18):
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua
formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício
da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação
possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado e
deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas
salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de
atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade
das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos
ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de
educação especial. Esta formação deve contemplar conhecimentos de
gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o
desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à
acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de
ações de assistência social, trabalho e justiça.
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Todavia, além de aprender e conhecer seu aluno com deficiência faz-se necessário
também saber lidar com os familiares, já que família e escola devem caminhar juntos ao mesmo
objetivo, pois de acordo com Silva (2010) “um bom relacionamento entre família e professores
amplia as possibilidades e cria novas formas de atividade e afetividade”.
Em relação ao preparo dos professores para Educação Especial e Inclusiva, Silva e Reis
(2011, p. 11) afirmam que:
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4. METODOLOGIA
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5. RESULTADO E DISCUSSÕES
- Criar subtítulos para apresentação dos resultados conforme a organização dos objetivos
específicos apresentados
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. REFERÊNCIAS BIBILOGRÁFICAS
BARDIN L. Análise de conteúdo. Edição revista e ampliada. São Paulo: Edições 70 Brasil; [1997]
2016.
DAVIS, Claudia LF. Formação continuada de professores: uma análise das modalidades e das
práticas em estados e municípios brasileiros. Textos FCC, v. 34, p. 104-104, 2012.
DE AGUIAR ISAIA, Silvia Maria; BOLZAN, Doris Pires Vargas; DA ROCHA MACIEL,
Adriana Moreira. Pedagogia universitária e desenvolvimento profissional docente. Edipucrs,
2009.
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
PEREIRA, Júlio Emílio Diniz. As licenciaturas e as novas políticas educacionais para a formação
docente. Educação & sociedade, v.20, p.109-125, 1999.
SILVA, Lívia Ramos de Souza; REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Educação Inclusiva: o desafio
da formação de professores. Revelli, Inhumas, v. 3, n. 1, p. 07-17, 2011.
UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Conferência
mundial sobre necessidades educativas especiais: acesso e qualidade. Salamanca, Espanha, 7-10
de Junho de 1994. Disponível em: www.pnl2027.gov.br. Acesso em: 12 Jun 2023.
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8. ANEXOS
(fotos, quadros, gráficos, modelos de questionários)
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