Você está na página 1de 30

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ADRIELE PAIVA DE JESUS

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO III: ENSINO MÉDIO E/OU
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL I

Poções/Bahia
2022
ADRIELE PAIVA DE JESUS

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO III: ENSINO MÉDIO E/OU
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Obrigatório III: Ensino Médio e/ou Educação
Profissional, do curso de Formação
Pedagógica em Educação Física.

Poções/ Bahia
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS.................................................................................7
2 PLANEJAMENTO ANUAL...................................................................................15
3 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................17
4 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS..............18
5 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR................................................................19
6 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA..............................................................21
7 PLANOS DE AULA..............................................................................................23
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................27
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 28
6

INTRODUÇÃO

O profissional de educação física vai muito além do desenvolvimento de

práticas que auxiliam na proteção, reabilitação e ou promoção da saúde. Mas tem

também como função a aprimoramento de habilidades sociais e psicológicas dos

alunos, visando a promoção da cidadania e do respeito tanto na escola, como na

sociedade. É durante as aulas que se pode lidar com as diferenças, e se por diante

das limitações dos alunos e colegas, sejam elas físicas ou psíquicas. E é papel do

professor de educação física provocar esse tipo de percepção nos alunos, levando

os a respeitar e aprender a conviver com a diversidade que faz parte de toda

sociedade.

É no professor de educação física que alunos encontram o

referencial de ter uma vida saudável e esportiva, além disso é possível

também compreender a importância e a responsabilidade de desenvolver

hábitos saudáveis e de cuidar da própria saúde


7

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A pesquisa investigou os fatores que influenciam a participação ou ausência
dos alunos nas aulas de Educação Física, no ensino médio, de uma escola da rede
estadual de ensino, localizada na zona rural do município de S. J. dos Quatro
Marcos/MT. O estudo é de qualitativo, de caráter descritivo. Tomou-se como sujeitos
os alunos do ensino médio, e os respectivos professores.
A pesquisa nasceu das dúvidas e ambiguidades percebidas na vivência e
experiência advinda da prática pedagógica, desenvolvida durante os estágios de
formação, no curso de licenciatura em Educação Física, nessa mesma escola.
O estudo teve como objetivo geral analisar os fatores influenciadores da
participação ou ausência dos alunos do ensino médio nas aulas de Educação
Física e como objetivos específicos investigar as orientações curriculares e
pedagógicas para o ensino da Educação Física no ensino médio; registrar as
formas de participação dos alunos nas aulas de Educação Física do ensino médio
e identificar os fatores que dificultam ou não a participação dos alunos do ensino
médio nas aulas Educação Física.
Ao longo da pesquisa foi despertada a necessidade de estudo das bases
legisladoras do sistema nacional de educação brasileira, das orientações
curriculares e pedagógicas para o ensino da Educação Física no ensino médio,
em paralelo, a compreensão do cotidiano das aulas, e em especial, das formas de
participação dos alunos nas aulas de Educação Física do ensino médio, que nos
indicaram “pistas” dos possíveis “lugares” e “tempos” destinados ou a que se tem
prestado a Educação Física no ensino médio.
A pesquisa é de abordagem qualitativa e caráter descritivo. Os
participantes do estudo foram quarenta alunos e dois professores do ensino
médio. O professor é Bacharel em Educação Física e a professora graduada em
Ciências Biológicas.
Em 2012, o estado contava com aproximadamente 12 cursos de graduação
em Educação Física, se dividindo em bacharelado e licenciatura, em
funcionamento de forma perene, na capital e demais localidades do estado,
mantidos por IES públicas (UFMT; UNEMAT) como particulares (UNIC; UNIVAG;
8

FASIPE; FCARP; UNED, entre outras).


Apesar do salto quantitativo com o aumento do número de graduados, a
docência em Educação Física no estado, carece de licenciados em Educação
Física. Além disso, o processo de atribuição de aulas, organizado pela secretaria
de estado de educação, por área de conhecimento, permite que professores sem
habilitação específica, completem sua carga horária de trabalho com aulas de
disciplinas da mesma área. Destaca-se ainda que, com a redução do número de
aulas de Educação Física no ensino médio, no caso das pequenas escolas,
localizadas em bairros periféricos e em zonas rurais que exigem deslocamento do
professor. Essas aulas acabam sendo atribuídas a um professor disponível, de
forma que possa complementar sua carga horária.
Utilizou-se a observação direta para descrição da estrutura pedagógica da
aula de Educação Física no ensino médio, procurando registrar o objetivo de
ensino da aula (explícito/implícito); o conteúdo de ensino (relevância na formação
do aluno); a caracterização das atividades de ensino do professor
(lúdicas/recreativas/competitivas/descontextualizadas); as práticas avaliativas do
professor frente ao desempenho dos alunos e da aula (punições/premiações).
As observações foram feitas com alunos do ensino médio, semanalmente,
às quintas-feiras, no período matutino, de setembro a novembro de 2011, no
horário das aulas divididas da seguinte maneira: das 7 às 9 horas participam as
meninas, e 9 horas 15 minutos às 10 horas 30 minutos, os meninos.
As entrevistas, do tipo semiestruturada, foram realizadas com seis alunos
(quatro do sexo masculino e dois do sexo feminino), escolhidos entre seus pares,
que compuseram a amostra probabilística voluntária da pesquisa. Foi apresentado
aos alunos um roteiro de entrevista semiestruturada com seguintes questões:
Identificação e Dados Pessoais; A Relação com a Escola e a Educação Física; A
Relação com a Educação Física Extra Espaço Escolar. Empregou-se gravador de
voz, para posterior transcrição das falas.
O art. 35 da LDBEN nº. 9394/96, 1 menciona que, entre as finalidades do
ensino médio, se destaca o aprimoramento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico. O que implica em assegurar-lhe a formação comum
9

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no


trabalho e em estudos posteriores.
O ensino médio é caracterizado por ser um nível de ensino repleto de
peculiaridades, de ordem cronológica e sociocultural, como a presença de alunos
adolescentes, jovens e adultos, com trajetórias e condições de vida complexas e
diferenciadas, que relevam diversidades culturais, sociais, econômicas, étnico-
raciais, de gênero, entre outras, que influenciam as relações e os modos de
conviver com o “outro” e o sentido do processo de escolarização.
Ao considerar esses aspectos, percebe-se a importância de metodologias
de ensino que possibilitem a aprendizagem dos conteúdos curriculares na escola,
articulando com as demandas do cotidiano de vida dos alunos, ampliando aquilo
que se julga saber. O ponto de partida para o professor é o diagnóstico sobre:
Quem é o aluno do ensino médio? Quais são as expectativas, anseios e
interesses presentes nessa fase da escolarização? De que forma cada
componente curricular em sua especificidade pode contribuir para formação do
aluno no plano da cidadania?
Em relação à Educação Física, propõe-se que os alunos do ensino médio
tenham a oportunidade de vivenciarem as práticas corporais, ampliando sua
compreensão em termos críticos e possibilitando o exercício criativo e autônomo
da cultura corporal.
A repetição do modelo de ensino da Educação Física, baseado na
valoração única de parâmetros de rendimento da aptidão física dos alunos ou
caracterizado pela esportivização das práticas corporais, tem sido questionado
pelos alunos do ensino médio, que não encontram mais sentido nessas práticas
para o projeto de vida e convívio social. Assim, encontram no Decreto Lei
10.793/20035, a possibilidade legal de não participar das aulas de Educação Física
no ensino médio, o que tem fragilizado a presença desse componente curricular
na escola, aprofundando a falta de legitimidade do ensino das práticas corporais,
nesse nível de ensino, por exatamente, a disciplina e professor, não conseguirem
aproximar e estabelecer relações duradouras com o aluno. Ao considerar o
contexto social na contemporaneidade, percebe-se que o professor de Educação
Física no ensino médio precisa se configurar como o mediador do processo de
10

aprendizagem, por exemplo, ocasionando o debate dos discursos do/sobre o


corpo, propagados nos meios de comunicação, que têm provocado à
homogeneização dos modos de ser, viver e sentir, a partir do estabelecimento de
padrões corporais, imputando formas únicas e massificadas de expressão da
corporalidade.
Segundo as orientações curriculares para Educação Física no ensino médio
3:217
há um desafio posto que se constitui na superação do modelo dual e elitista de
ensino médio, que ainda vigora pautado por uma educação propedêutica ou
preparatória para o vestibular para alguns; e preparatória para a entrada acrítica
no mundo do trabalho para outros. Destaca-se que não se desconsidera que o
trabalho faça parte da política de ensino médio. Contudo, não pode se
constituir no único motivador para sustentar o sentido da escolarização na
juventude. Espera- se que a Educação Física possa possibilitar a discussão do
direito ao trabalho e lazer, que envolve questões sobre saúde, doenças
provocadas por movimentos repetitivos, entre outros.
Benedet apud Coffani4:82 afirma que o ensino médio no Brasil inicia-se por
meio das atividades de ensino dos jesuítas, por volta de 1.549, e que seguiu a
mesma estrutura didático- pedagógica vivenciada na Europa. Suplantou-se aqui, o
mesmo modelo escolar europeu de educação apesar das diferenças políticas,
sociais, culturais e econômicas entre ambas as realidades. O que fornece pistas
para compreender que a origem da escola no Brasil é marcada pelo processo de
transposição dos modelos e dos valores da cultura europeia, branca e machista,
através da qual se buscou educar o corpo do brasileiro, que de forma
estereotipada era visto como fraco, doente, raquítico e inapto para o trabalho.
A origem do ensino médio no Brasil liga-se ao modelo de escola
renascentista confessional católica que perdurou por quase quatro séculos,
mesmo após a expulsão dos padres jesuítas, do Brasil Colônia, em 1.759.
Interessa saber que no currículo predominavam “[...] as atividades literárias e
acadêmicas e que correspondiam ao ideal de homem culto, contrapondo-se à
formação do espírito crítico e de análise”.

A partir da compreensão dos aspectos históricos e culturais de implantação


do ensino médio no Brasil, um primeiro passo da pesquisa, foi identificar que
11

nesta escola, os alunos são adolescentes e jovens, com a maior faixa etária entre
15 a 17 anos.
Esses alunos estão envolvidos em descobertas pessoais, de ordem física e
emocional, que geram ansiedades, expectativas e dúvidas em relação à vida
futura. O meio social, sobretudo, a família e a escola, exigem o amadurecimento
das atitudes, investem na capacitação técnico-profissional e crítica do adolescente
e jovem para compreender às disparidades sócio-econômico-culturais, como
também, no preparo para a utilização das ferramentas tecnológicas e acesso ao
mundo do trabalho, atribuindo responsabilidades ao sujeito.

Os alunos do ensino médio são sujeitos socioculturais, de forma que é


preciso superar a visão estereotipada da noção de “alunos rebeldes”. O desafio é
buscar entender esses alunos na sua condição de jovens, compreendendo-os nas
suas diferenças, percebendo-os como sujeitos que se constituem a partir da
trajetória histórica, por vezes com visões de mundo, valores, sentimentos,
emoções, comportamentos, projetos de mundo bastante peculiares.

No caso dessa pesquisa, há que se considerar que os alunos do ensino


médio residem na zona rural, o que revela diversidades no modo de conviver
e compreender a vida social, que merecem ser consideradas pelos diversos
componentes curriculares, no momento de definir os conteúdos e metodologias de
ensino, que carecem ser socialmente significativos, para esse público que tem
uma relação intrínseca com a natureza, os meios de produção agropecuários e
saberes e práticas tradicionais manifestadas em diferentes formas de organização
social, como quermesses, encontros de famílias, entre outros, nos quais sempre
há presença das práticas corporais.

Os saberes tratados na Educação Física no ensino médio nos remetem


justamente a compreender que existe uma variedade de formas de apreender e
intervir na realidade social que deve ser valorizada na escola numa perspectiva
mais ampliada de formação.

Quadro 1:
12

Quadro 1 – As memórias dos alunos do ensino médio em relação às aulas de


Educação Física no ensino fundamental

SUJEITO RESPOSTAS
DA
PESQUISA
Sujeito 1 Ah, participava porque eu gosto mesmo e cada dia vai aprendendo mais com
os alunos
e com os professores também.
Sujeito 2 Frequentei. O que eu aprendi? Eu aprendi assim no Ensino Fundamental a
essência da Educação Física né, os alongamentos, tudo.
Sujeito 3 Haram, todas. No fundamental eram todas. Mais gostava naquela época eu
era louca, adora futsal agora odeio.
Sujeito 4 Sim, foi legal, gostava mais para sair do ritmo das aulas, só por diversão.
Sujeito 5 Frequentei, o que aprendi? No fundamental? Ah, não foi muito coisa não.
Sujeito 6 Frequentei, futebol básico e também próprios alongamentos.

Os alunos relevaram que aulas de Educação Física no Ensino Fundamental


se resumiram ao ensino de práticas esportivas, sendo citado apenas o futebol e a
orientação de exercícios de alongamento.
Esse aspecto revela o desafio posto: Como o professor do ensino médio
pode ampliar o enfoque pedagógico da disciplina de Educação Física para além
do jogar e praticar alguns exercícios de alongamento?

Assim, os alunos não conseguiram apontar com clareza o que é Educação


Física para eles, conforme respostas no Quadro 2:

Quadro 2 – Conceito de Educação Física para os alunos do ensino


médio

SUJEITO DA RESPOSTAS
PESQUISA
Sujeito 1 Educação Física é uma arte.
Sujeito 2 Educação Física? ... É... Aprende o que se faz as coisas.
Sujeito 3 Eu gosto de Educação Física só não gosto como é a
Educação Física aqui.
Sujeito 4 Ah, acho que é um meio assim de, de criar uma resistência.
Sujeito 5 Ah, praticar esporte.
Sujeito 6 Um modo de fazer novos exercícios, aprender as regras do
esporte novo.
13

Investigou se os alunos participavam ou não das aulas de Educação Física


no ensino médio, sendo as respostas apresentadas no Quadro 3:

Quadro 3 – A participação dos alunos do ensino médio nas aulas de


Educação Física

SUJEITO DA RESPOSTAS
PESQUISA
Sujeito 1 Ah, às vezes... É mais gosta de joga bola.
Sujeito 2 Participo das aulas, o que mais me interessa é aprender.
Sujeito 3 Raramente, porque aqui só se joga futsal e eu não gosto
de futsal.
Sujeito 4 Frequento, porque gosto de esporte, me interessa joga
Sujeito 5 só. [sic] Sim, joga futebol.
Sujeito 6 Sempre frequento, [...] é só o futebol e alguns alongamentos.

A participação do aluno nas aulas de Educação Física parece condicionada


ao gostar de praticar esporte. Mais uma vez, o ensino da Educação Física se
voltou para as práticas esportivas, sem articular um objetivo claro para
aprendizagem do esporte e sua manifestação no cotidiano do aluno.

A Educação Física no ensino médio precisa propor uma forma de “educar”


o adolescente e jovem, fazendo o “[...] entender e conhecer o seu corpo como um
todo, não só como um conjunto de ossos e músculos a serem treinados, mas
como a totalidade do indivíduo que se expressa através do movimento,
sentimentos e atuações no mundo”.

Mattos e Neira ressaltam que as aulas de Educação Física no ensino médio


têm se configurado com uma característica recreativa, de forma que os alunos as
frequentam, muitas vezes, de forma descomprometida e esporádica.

Os problemas pedagógicos da Educação Física no ensino médio não se


restringem a presença do esporte, mas o tratamento dispensado a esse
fenômeno.

Os alunos foram questionados sobre os conhecimentos e conteúdos


aprendidos nas aulas de Educação Física no ensino médio, conforme respostas
no Quadro 4:
14

Quadro 4 – Os conhecimentos/conteúdos aprendidos nas aulas de Educação


Física, pelos alunos do ensino médio

SUJEITO DA PESQUISA RESPOSTAS


Sujeito 1 Várias coisas, o professor, os alunos...
Sujeito 2 Uai, aprende como se joga cada tipo de esporte.
Sujeito 3 É... Só fundamentos.
Sujeito 4 Quase nada, mais assim, são alongamentos, regras ele
não passa muito.
Sujeito 5 Só o jogo, nada mais.
Sujeito 6 Regras de esportes, alongamentos.
Os conteúdos aprendidos pelos alunos são marcados pelos exercícios de
alongamento e alguns fundamentos de prática esportiva, considerando o futsal
como a própria razão da Educação Física existir no currículo escolar.
As orientações curriculares para o ensino médio comentam a hegemonia da
esportivização nas aulas de Educação Física, calcada no processo de seleção dos
mais habilidosos.

Para tanto, é necessário que se produza um salto qualitativo na concepção


e prática pedagógica de Educação Física, o que implica mudanças na formação
inicial, e em paralelo, o engajamento dos professores, em ações de formação
continuada, que lhes permitam constantemente (re)significar a sua própria prática
educativa.

As falas dos sujeitos da pesquisa sinalizam pistas sobre a rotina da aula de


Educação Física no ensino médio, conforme respostas no Quadro 5:

Quadro 5 – Rotina da aula de Educação Física no ensino médio

SUJEITO DA RESPOSTAS
PESQUISA
Sujeito 1 Joga, um pouco joga vôlei. [sic]
Sujeito 2 Joga futsal, de vez enquanto joga vôlei. [sic]
Sujeito 3 Só futsal. [sic]
Sujeito 4 Somente Futsal. [sic]
Sujeito 5 Futsal. [sic]
Sujeito 6 Somente futsal. [sic]

Para Barni e Schneid, um fator que leva alguns alunos a não optarem por
frequentar as aulas de Educação Física é que os adolescentes se encontram
descontentes com os conteúdos ou com a forma de atuação dos professores.
A rotina das aulas de Educação Física se mostrou marcada pela prática
hegemônica do futebol e sem orientação pedagógica do professor. Com base nas
observações das aulas, percebeu-se que o espaço/tempo da aula é destinado
unicamente à prática futebolística, tanto por alunas como alunos.

Destaca-se que o horário das aulas, nessa escola, é no período de contra


turno, dificultando a presença dos alunos nas aulas, servindo de motivo para
justificar as ausências na disciplina e ampliando o quantitativo de alunos que no
ensino médio não frequentam as aulas desse componente curricular.

A pesquisa investigou como a Educação Física tem influenciado o cotidiano


dos alunos entrevistados, conforme respostas no Quadro 06:

Tabela 6 – A relação entre a Educação Física e o cotidiano dos alunos do ensino


médio

SUJEITO DA RESPOSTAS
PESQUISA
Sujeito 1 Acho que sim, é a vontade de aprende mais. [sic]
Sujeito 2 Tem uai, Como?... É:: Como tem influenciado? Não sei. [sic]
Sujeito 3 Já, quando eu fazia Educação Física eu tinha mais disposição, agora to
mais sedentária. [sic]
Sujeito 4 Sim, mais resistência, peso. [sic]
Sujeito 5 Acho que tem, ah, com a prática de exercícios faz bem a saúde. [sic]
Sujeito 6 Ah, serve a Educação Física quando o ser humano tá sedentário, ai você
pratica os exercícios o corpo fica mais elástico, algumas vezes evita
alguma dor no corpo.
[sic]

O que se nota, é que os alunos acreditam que a Educação Física Escolar


serve como fonte de saúde, pois reduz o sedentarismo ao incentivar a prática de
exercícios físicos, entre outros.

Percebeu-se que a identificação das alunas com a prática do futsal pode


acompanhar ou se referendar por informações divulgadas pela mídia.

Ao considerar o discurso da saúde presente no cotidiano dos alunos,


sugere-se que nas aulas de Educação Física no ensino médio, sejam abordados
temas como: atividade física e envelhecimento; doping; anabolizantes; distúrbios
alimentares; entre variados assuntos. Aproximando-se os conteúdos das aulas
das demandas da juventude, o que pode permitir a compreensão da Educação
Física, a partir da articulação: O que se deve saber? O que se deve saber fazer?
Como se deve ser?

Os alunos foram questionados sobre o papel da Educação Física no ensino


médio, conforme respostas no Quadro 7:
Quadro 7 – O papel da Educação Física para os alunos do ensino médio
SUJEITO DA RESPOSTAS
PESQUISA
Sujeito 1 Ah, seria várias coisas assim... Não sei. [sic]
Sujeito 2 Papel da Educação Física no ensino médio, ensinar ué. Contribui, nossa,
não sei.
[sic]
Sujeito 3 Uma distração. [sic]
Sujeito 4 Distração. [sic]
Sujeito 5 Não sei, pode para próxima? Não sei. [sic]
Sujeito 6 Assim, acho que era mais para complementa aprendeu no Ensino
Fundamental, assim, parte mais teórica do esporte. [sic]

As formas como cada um dos jovens enxerga a escola e suas


possibilidades de usufruto das práticas corporais são diversas e contraditórias,
apresentando-se como forma de ascensão social; espaço de encontro, local de
expressão e troca de afetos; como lugar de tédio e de rotinas sem sentidos, entre
outros. Cada uma dessas formas precisam ser refletidas pela escola ao construir
sua relação com os alunos. O projeto maior de formação do ensino médio precisa
dialogar com os vários projetos dos jovens que a compõem a escola.
PLANEJAMENTO ANUAL

Para se chegar ao ensino médio é necessário que o aluno tenha frequentado o ensino
fundamental. O ensino médio é o momento em que são aprofundados os conhecimentos e
estabelecidos as estratégias para utilização das praticas da cultura corporal do movimento
humano nas diferentes fases da vida. Para o 1°, 2ª e 3ª ano do ensino médio o professor pode
trabalhar conteúdos estruturantes, básicos e específicos, como lutas, dança, ginástica, esportes
entre outros.
Para o ensino médio são estabelecidos 7 (sete) objetivos de aprendizagem da educação
física, que são eles: Compreender as origens das manifestações da Cultura Corporal e
seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, levando em
consideração as constantes transformações sociais. Refletir, criticamente, a respeito
das relações entre a vivência das manifestações da Cultura Corporal e os processos
de formação humana integral. Identificar a multiplicidade de padrões de
desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando criticamente os modelos
disseminados pelas mídias, e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e
combater posicionamentos discriminatórios em relação às
manifestações da Cultura Corporal e aos seus participantes. Reconhecer as
manifestações da Cultura Corporal como elementos constitutivos da identidade
histórica e cultural dos povos e grupos, respeitando e acolhendo as diferenças.
Usufruir das manifestações da Cultura Corporal de forma autônoma para
potencializar o envolvimento em tempos/espaços de lazer, garantido como direito
social, ampliando as redes de sociabilidade e a promoção da saúde individual e
coletiva. Experimentar, desfrutar, apreciar, vivenciar e (re)criar diferentes
Brincadeiras, Jogos, Danças, Ginásticas, Esportes, Lutas, Práticas corporais de
aventura e outras manifestações da Cultura Corporal, valorizando o trabalho coletivo, o
protagonismo e a inclusão social.
O encaminhamento metodológico e recursos didáticos para as aulas consideram o que
o aluno traz como referência e vivência acerca do conteúdo. Esse momento caracteriza-se
como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento. Será realizado
aulas práticas e teóricas, de maneira a trabalhar os conteúdos em sua forma ampla,
respeitando as diferenças no aprendizado e elevando o nível de dificuldade de acordo com a
série e a capacidade individual dos alunos. Como recursos didáticos, serão utilizados
multimídias para apresentação de conteúdos e pesquisa, bem como demais materiais
específicos da disciplina ou modalidade.
No processo de avaliação, será realizado uma seleção dos conteúdos,
definindo quais serão essenciais ao discente conhecer no final de cada etapa.
Serão aplicados instrumentos avaliativos e notas expressas de zero (0,0) a dez
vírgula zero (10,0).
Os Instrumentos Avaliativos a serem utilizados, poderão ser na forma de
seminários, debates, pesquisa, produção de texto, atividades do caderno, provas
objetivas/dissertativas – individual ou em grupo, trabalhos individuais e/ou em grupos,
elaboração/confecção de materiais e demais atividades que possam compor o processo de
ensino e aprendizagem desde que devidamente registradas. Para os critérios de avaliação é
fundamental considerar a expectativa de aprendizagem sobre o conteúdo trabalhado.
17

2 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

PROPOSTA DE
ATIVIDADE
TCT Saúde, Educação Alimentar e Nutricional
Fazer com que os alunos entendam que seus corpos estão
Objetivo
em momento de formação e mudança, não se alimentar de
forma correta na juventude irá refletir em seus corpos e saúde
mais tarde.
A professora estágiaria irá propor para que os alunos falem
Atividade
como costumam se alimentar em casa, e a partir daquela
Proposta
aula como passarão a se alimentar de forma saudavel .
Área Linguagem e suas tecnologias.
de
conheci
mento
Habilida (EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las
de em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimento,
(Texto autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e
com o entretenimento.
código)
Processual mediante participação dos alunos na aula.
Avaliação
1 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Ao fazer uma visita a escola de educação infantil a qual pretendia estagiar,


em um bairro periférico, fui ao encontro da pedagoga que prontamente me atendeu,
ao conversarmos, ela me deixou a par dos problemas que a escola enfrentava,
destacou que a escola apresentava poucos recursos tecnológicos e financeiros o
que se tornava pouco atrativa para os alunos, sendo assim eles acabavam levando
seus aparelhos celulares para sala de aula e utilizavam durantes as aulas de forma
descontrolada, o que contribuía para o baixo rendimento escolar.
Diante disso, a pedagoga explicou que a escola estava passava por um
momento de transformação, saindo da concepção tradicional e indo para a
construtivista, a escola então pretende formar crianças que são capazes de construir
seu próprio conhecimento e que por meio desse conhecimento pudessem
transformar a realidade na qual estavam inseridas.
Ao sair da reunião com a pedagoga percebi que na regência precisaria
implementar alguma metodologia ativa com o uso da tecnologia, para isso, teria que
estudar bastante para saber qual se encaixaria melhor na realidade da escola e dos
alunos.
Na volta a escola, propus a pedagoga que para a regência faria uso
metodologias ativas com uso de tecnologias digitais, dentre as quais sugeri a
Sequência Didática. A Sequência Didática É uma metodologia de ensino e
aprendizagem composta por um conjunto de atividades planejadas para ensinar um
conteúdo, constituído de passos e etapas ligadas entre si e organizadas de acordo
com os objetivos propostos pelo professor para tornar o aprendizado mais
significativo e eficiente.
Com o apoio da sequência didática foi proposto aos jovens que a partir dos
seus aparelhos celulares acessassem o link encaminhado pela professora através
do grupo criado em uma determinada rede social para interação da turma, bem
como assisti los em casa com seus pais e propor que juntos lessem mais sobre a
importância da inclusão no ambiente escolar e nos demais espaços.
3 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR

1. Como o regimento e o PPP se aplicam nas ações do cotidiano da escola.

O Regimento escolar é elaborado para descrever todas as competências para


que cada segmento, setor, pessoas que tenham uma função ou cargo dentro da
instituição escolar saibam exatamente o que lhe compete a fazer. Ao diretor
compete verificar, coordenar e elaborar ações para que a escola possa funcionar
corretamente.
O projeto político pedagógico (PPP) é elaborado utilizando o modelo
disponibilizado pela secretaria de educação, através desse modelo cada escola
elabora seu PPP respeitando a individualidade e a regionalidade de cada instituição
escolar.
O projeto político pedagógico é o documento principal que norteiam todas as
ações realizadas dentro do ambiente escolar, seja ações pedagógico ou
administrativa, todas essas atividades estão referenciados para servir de orientação,
para que todos que compõem a comunidade escolar saiba como agir e determinar
certas ações dentro do ambiente escolar.
Para que o PPP seja construído todos os segmentos que compõem a escola
precisa estar envolvidas, assim todos estarão representados contribuindo com a
maneira que cada um pensa na constituição da escola, assim o PPP será
democrático e terá características de todos que contribuem para sua elaboração.

2. Discorra sobre 3 (três) aspectos abordados pelo diretor que você destaca
como mais importantes.

Um dos aspectos mais importantes que foi destacado no vídeo é que a


gestão tem a competência de organizar todo o trabalho, o diretor deve direcionar
tudo que acontece na escola, tanto de elaboração do Projeto Politico Pedagógico do
início até a aprovação e do regimento escolar, que vai desde o momento que são
constituídos as comissões e organizadas as pessoas selecionadas para elaborar o
regimento e o que é muito importante é acrescentar em ambas o que dá
características a escola.
Tudo que é trabalhado dentro da escola, projeto político pedagógico,
regimento escolar, matriz curricular, metodologias, tudo tem que convergir para a
aprendizagem do aluno, o aluno precisa e tem que ser o foco principal do processo
de ensino e aprendizagem. A escola precisa funcionar da melhor maneira possível,
para que quando o professor for para sala de aula ele tenha um ambiente favorável
para aprendizagem, trabalhando de maneira tranquila, organizada para que os
alunos consigam aprender.
Tudo que acontece no dia a dia da escola, normalmente não se corre até os
documentos para ler, mas todas as pessoas precisam conhecer os documentos, e
saber como agir no momento necessário; quando alguém assume algum cargo
dentro do ambiente escolar, a primeira coisa que deve fazer é conhecer a escola
através dos seus documentos, PPP, e documentos norteadores, os documentos não
podem ser elaborados e irem para a prática, e depois acabou, eles precisam ser
dinâmicos por que de tempo em tempo precisam ser revisados, pois a escola é viva
e está sempre mudando a gestão, público, professores, é importante que as novas
ideias que forem surgindo sejam acrescentadas e tiradas aquilo que não fazem mais
parte da realidade escolar.
4 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

1. Escolha e conceitue três atribuições da equipe pedagógica que auxiliam o


professor a organizar o Plano de Trabalho Docente.

O pedagogo em conjunto com a equipe pedagógica se torna o responsável


pela organização pedagógica no espaço educativo. O pedagogo precisa ter domínio
sobre a teoria que viu no curso de pedagogia, muitos professores da área de
licenciatura que chega no espaço escolar, tem dificuldade para elaborar seu plano
de aula,plano de trabalho docente, cabe que o pedagogo oriente o professor e dê
suporte prático e teórico de acordo com a dificuldade do dele naquele momento.
Se o pedagogo entender e achar que é importante para os professores ter um
grupo de estudo, curso de capacitação, pedagogo irá até o diretor para conversar,
planejar e desenvolver um curso de capacitação.
O mais importante da escola está no aluno, a maneira como ele aprende, se o
aluno apresenta alguma necessidade especial a partir da avaliação diagnóstica é
possível buscar acompanhamento, constatar alguém da família para falar sobre o
assunto, buscar encaminhamento para Psicólogo, órgão de saúde que possa
auxiliar, psicopedagogo.
Dentro da sala de aula o aluno tem necessidade de adequação do material,
cabe ao professor com a orientação do pedagogo adequar o material a necessidade
do aluno.
A equipe pedagógica e os professores precisam acolher o aluno no processo
de transição, pois ela fica com medo e insegura, acolhendo a criança ele se sentirá
tranquila para participar das atividades escolares.
O professor precisa entender que com a avaliação ele compreenderá o que a
criança ainda não sabe. Muitos professores ainda usam a avaliação para mostrar o
que aluno errou ou acertou, é preciso recuperar esses conteúdos que o aluno não
aprendeu. Diante das dificuldades do aluno o professor pode fazer
encaminhamentos, mas ele não pode diagnosticar o aluno ou aplicar medicação.

2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor, tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.
A escola em conjunto com outras estâncias se torna a responsável por
contribuir para a formação das pessoas e inserimos na prática social e no mundo do
trabalho, pensar na função social da escola é pensar na responsabilidade de todos
que interagem o ambiente escolar.
Todos precisam conhecer os documentos norteadores da escola e a
realidade escolar para que juntos possam atuar da melhor maneira possível. Todo
trabalho na escola segue uma legislação nacional, estadual e municipal, cabe ao
pedagogo ter domínio sobre esse contexto ligado a legislação, política educacionais
Pois é a partir delas que serão elaborados os documentos da escola como PPP,
proposta curricular regulamento interno.
O pedagogo precisa ter domínio do que aprendeu no curso e está sempre se
atualizando para que quando algum professor precisar de orientação em relação ao
projeto político pedagógico e a proposta curricular da escola ele seja capaz de
ajudar.
24

5 PLANOS DE AULA

Plano de
Aula
Disciplina Educação Física
Identificação Série 2º ano
Turma Única
Período Matutino
 Vólei Sentado
Conteúdo
 Inclusão
 Acessibilidade
Objetivo geral

 Mostrar aos alunos que é possível que deficientes fisicos ou


com problemas de locomoção também podem participar da aula
de Educação Física através da inclusão.
Objetivos específicos
 Diferenciar os tipos de Vôlei
 Identificar as regras básicas do vôlei sentado
Objetivos
 Reconhecer a diferença na classificação no vôlei sentado

 Fotos
 Quadro
Recursos
 Pincel
 Caderno do aluno
 Lápis
 Caneta
 Borracha
24

Atividades
 Análise de imagem
Avaliação  Debate
 Lista de exercícios
Critérios
 Completude da proposta
 Interação com colegas e professora estagiaria
 Participação na aula
 Analise de imagem
Rede do esporte. Vôlei sentado. Disponível em:
http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/paraolimpiadas/mod
Referências
alidades/volei-sentado Acesso em: 15 out 2021

Comitê Paralimpico Brasileiro. Vôlei sentado. Disponivel em:


https://www.cpb.org.br/modalidades/60/volei-sentado Acesso em:
15 out.2021
PROFESSOR, Giovani. Voleibol Aprendendo Sobre o Vôlei
Sentado. Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?
v=_40Wmagmyu4 Acesso em: 16 out. 2021

Plano de
Aula
Disciplina Educação Física
Identificação Série 2º ano
Turma Única
Período Matutino
 Vôlei Sentado
 Conteúdo
 Inclusão
 Respeito
 Empatia
 Igualdade

24

Objetivo geral
 Praticar o respeito, paciência e inclusão sempre que
necessário.
Objetivos específicos
 Desafiar os alunos no jogo de vôlei sentado, para terem
ideia de como é a vida de quem tem deficiência física ou
problema na locomoção.
Objetivos

 Listar pelo menos três curiosidades do vólei sentado

 Ser empático e saber se colocar no lugar do outro.

 No primeiro momento da aula, a professora estagiaria


transmitira o vídeo que os alunos em casa através de um
 Metodologia projetor, para que juntos possam discutir sobre o conteúdo
abordado no vídeo.

 A professora estagiaria levara os alunos até a quadra da


escola, para que sentados experimentem o deslocamento
no espaço.

 A turma será divida em dois times, cada time conterá seis


alunos, para que o jogo não fique muito cansativo a quadra
será divida em duas, um time ficara a norte e outro a sul.

 Com os alunos já sentados e espelhados na quadra


começarão a jogar.

 Durante o jogo de vólei sentado, os alunos conseguirão


perceber que mesmo com dificuldade na locomoção por
estarem sentados é possível sim que pessoas com deficiência
física ou de locomoção poderão sim participar do esporte
através da inclusão, empatia e respeito.
24

 Projetor
 Quadra
Recursos  Rede
 Bola

Atividades
 Solução de situação-problema
Avaliação
 Debate
Critérios
 Completude da proposta
 Interação com os colegas e professora estagiaria
 Participação.

 PIMENTA, Gregorio Hernandez. Voleibol paraolimpico:


Referências
voleibol sentado. Disponivel em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191
Acesso em: 16 out.2021
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O professor de educação física dentro da sala de aula, não tem apenas como

papel as práticas que promovem a saúde, mas cabe também a ele a ampliação da

responsabilidade de uma boa convivência dos alunos na escola e na sociedade,

priorizando assim a afetividade, o equilíbrio e a boa convivência, e respeitado os

limites e as diferenças do próximo.

É na escola que os alunos têm a oportunidade de socialização através de

jogos, recriações e brincadeiras dirigidas. E é assim que o professor de educação

física tem oportunidade de contribuição no desenvolvimento de habilidades motoras

e de autoconfiança nos alunos.

Com isso conclui se que dentro do ambiente escolar, o profissional de

educação física é compactado para interagir com todos os níveis de ensino

que vai desde a educação infantil, passando pelo fundamental I e II, indo para

o médio e finalizando no ensino superior. É ele quem planeja, avalia e

implementa os programas da matriz curricular de educação física.


REFERÊNCIAS
Comitê Paralimpico Brasileiro. Vôlei sentado. Disponivel em:
https://www.cpb.org.br/modalidades/60/volei-sentado Acesso em: 15 out.2021

FAGANELLO, Paulo. Gestão da atuação pedagogica. Disponivel em:


https://mdstrm.com/embed/5f24d231184bda6645ca694a Acesso em: 10 out. 2021

Metodologias Ativas. Disponível em:


https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download/2115279706?id=3066292
Acesso em: 15 out. 2021

PIMENTA, Gregorio Hernandez. Voleibol paraolimpico: voleibol sentado.


Disponivel em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191
Acesso em: 16 out.2021

Projeto Politico Pedagógico. Disponível em:


https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download/2115279706?
id=3066293. Acesso em: 15 out. 2021.

PROFESSOR, Giovani. Voleibol Aprendendo Sobre o Vôlei Sentado.


Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=_40Wmagmyu4 Acesso
em: 16 out. 2021

Rede do esporte. Vôlei sentado. Disponível em:


http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/paraolimpiadas/modalidades/
volei-sentado Acesso em: 15 out 2021

Silva, Fabiana Miguel. COFFANI, Marcia Cristina Rodrigues da Silva. O


LUGAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: ENTRE A
PRESENÇA E AUSÊNCIA DO ALUNO. Disponivel em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/
8637597 Acesso em 10 out. 2021
TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC. Proposta de Práticas
de Implementação 2019. Disponível em:
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download/2115279706?id=3066294
Acesso em:16 out. 2021

Vidotti, Vilze. Atuação da equipe pedagogica. Disponivel em:


https://mdstrm.com/embed/5f24bf46ab2f13477a0af816 Acesso em: 12 out. 2021

Você também pode gostar