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2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DA VITÓRIA
LICENCIATURA EM EDUCACÃO FISICA
2021
Catalogação na Fonte
Sistema Integrado de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecário Jaciane Freire Santana, CRB-4/2018
Banca Examinadora
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Profª Dra. Lara Colognese
Universidade Federal de Pernambuco
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Ma. Priscila Maria da Cruz Andrade
Centro Universitário Facol- UNIFACOL
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Especialista Paloma Pedroso de Oliveira
Escola Adventista da Vitória- EAV
RESUMO
A corrida de orientação no ensino médio pode ser uma metodologia efetiva, já que o esporte de
Orientação apresenta diversas possibilidades de relações com as mais variadas faixas etárias de
alunos e com as relações possíveis com outras áreas de conhecimento. Esse esporte abre um
leque de possibilidades de atuação, pois pode ser desenvolvido tanto em locais como a própria
escola ou chácaras e bairros, fazendo uso de instrumentos como a bússola, mapa de cidade ou
do bairro e a planta da escola. O estudo teve como objetivo descrever como a corrida de
orientação pode fazer parte do contexto escolar no ensino médio. A metodologia utilizada foi a
revisão bibliográfica, onde foram utilizados livros e publicações de artigos científicos
nacionais nas bases de dados, MedLine, Scielo Google Acadêmico. Para compor a amostra,
foram previamente estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados entre os
anos de 2007 a 2021; estudos completos e disponíveis. Após a aplicação de todos os critérios
de inclusão e exclusão, realizou-se leituras dos títulos permanecendo 178 estudos; e após
leitura do resumo, 138 artigos foram excluídos restando 40 estudos para que fosse realizada a
leitura na íntegra, sendo 20 deles, os artigos eleitos para compor a amostra final. No decorrer
deste trabalho percebeu-se que a corrida de orientação tem três vertentes bem definidas que
são a competitiva, a pedagógica e recreativa. A partir da análise feita nos artigos encontrados,
verificou-se algumas possibilidades, perspectivas e benefícios de se trabalhar a corrida de
orientação nas aulas de educação física no ensino médio.
The orienteering race in high school can be an effective methodology, since the sport of
Orienteering presents several possibilities of relationships with the most varied age groups of
students and with possible relationships with other areas of knowledge. This sport opens up a
range of possibilities for action, as it can be developed in places such as the school itself or
farms and neighborhoods, making use of instruments such as a compass, city or neighborhood
map and the school's plan. The study aimed to describe how the orienteering race can be part
of the school context in high school. The methodology used was the bibliographic review,
which used books and publications of national scientific articles in the databases, MedLine,
Scielo Google Academic. To compose the sample, the following inclusion criteria were
previously established: studies published between 2007 and 2021; complete and available
studies. After applying all inclusion and exclusion criteria, titles were read, remaining 178
studies; and after reading the abstract, 138 articles were excluded, leaving 40 studies to be
read in full, 20 of which were the articles chosen to compose the final sample. During this
work, it was noticed that the orienteering race has three well-defined aspects, which are
competitive, educational and recreational. From the analysis of the articles found, some
possibilities, perspectives and benefits of working the orienteering race in physical education
classes in high school were verified.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7
2 METODOLOGIA.................................................................................................................. 9
3 RESULTADOS .................................................................................................................... 10
4 DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18
7
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
Os descritores utilizados para essa pesquisa foram: “educação física escolar”, “esporte de
orientação”, “propostas metodológicas”, “corrida de orientação”. Após a aplicação de todos os
critérios de inclusão e exclusão, realizou-se leituras dos títulos permanecendo 178 estudos; e
após leitura do resumo, 138 artigos foram excluídos restando 40 estudos para que fosse
realizada a leitura na íntegra, sendo 20 deles, os artigos eleitos para compor a amostra final.
A partir destas diferentes pesquisas e tendo como base as metodologias adotadas por esses
estudos, apresentaremos como a corrida de orientação pode fazer parte do contexto escolar no
ensino médio.
Contudo, cabe destacar algumas limitações encontradas ao longo do estudo, pois nos
achados verificou-se que a grande maioria não apresentavam proposta metodológica para tratar
o conteúdo no ensino médio, e sim desenvolviam a respeito do esporte corrida de orientação.
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3 RESULTADOS
A Base Nacional Comum Curricular- BNCC nos traz as práticas corporais organizada da
seguinte forma: jogos e brincadeira, esportes, exercícios físicos, ginásticas, lutas, práticas
corporais alternativas, praticas corporais de aventura e danças (BRASIL, 2019).
A orientação Surgiu nos modos que conhecemos em meados do século XIX, no ano 1850
nos países escandinavos onde as tropas realizavam exercícios de orientação terrestre
“Orienteering”, Segundo Figueiredo (2003), “era um exercício do exército da Suécia”. A
orientação passou a ser praticada em larga escala pelos militares. Teve o primeiro evento
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Em 1970 o Brasil enviou três representantes das Forças Singulares até a cidade de
Alborg-Dinamarca, como observadores do IV Campeonato Mundial Militar de Orientação do
CISM (Conselho Internacional do Esporte Militar), realizado entre 06 e 11 de setembro. No
ano seguinte o Brasil participou pela primeira vez de um campeonato mundial de orientação,
o V Campeonato do CISM, realizado na Noruega no período de 23 a 27 de agosto, obtendo a
9° colocação entre 11 concorrentes (CBO, 2017).
A corrida de orientação é um tipo de atividade onde o atleta deve percorrer vários tipos
de ambientes, como trilhas, matas e rios. No entanto, também pode ser realizada em
ambientes urbanos como escolas, praças e bairros. Os participantes são liberados
individualmente ou por equipes, o vencedor não é quem chega primeiro, mas o que realizar
todo o percurso de forma correta num menor tempo. O participante receberá um mapa da área
destinada a competição, onde esse mapa indicará os pontos de controle onde se encontrará um
prisma triangular (com dimensões 30 x 30 centímetros, cada lado dividido em 2 triângulos, 1
da cor branca ou outro da cor laranja) o participante tem que passar em todos os pontos na
ordem pré-determinada, e, cada prisma terá os dados necessários para chegar ao primeiro
ponto com a ajuda da bússola (SILVA, 2011).
O controle é feito para assegurar que todos os atletas cumpram a distância igualmente, e
pode ser efetuado de duas maneiras mecânicas onde o atleta picota o cartão de controle
utilizando o picotado, uma espécie de grampeador que produz uma combinação de 1 a 9 furos,
recurso mais utilizados em treinos percursos didáticos e pequenas competições, e eletrônica
onde o cartão de controle é subsistido pelo chip “SI-Card” agilizando assim o resultado da
prova e garantido maior assertividade na apuração dos pontos de controle (CBO 2009).
O corredor utiliza a bússola pra alinhar as linhas do norte que constam no mapa, com o
norte apontado pela bússola, desta forma o mapa com as informações fica posicionadas na
direção correta, facilitando a interpretação do mapa para que seu objetivo seja alcançado (CBO
2009).
O percurso indicado no mapa traz a rota mais curta para se alcançar todos os pontos de
controle que são interligados entre si. O caminho de um ponto a outro é chamado de pernada
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ou perna. O azimute e arrota mais curta entre dois pontos, ficando a critério do atleta seguir ou
não, pois o azimute pode passar em lugares de difícil acesso e o corredor pode preferir
circular esse obstáculo para chegar ao ponto de controle (FERREIRA, 2009).
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4 DISCUSSÃO
A Comissão Brasileira de Orientação- CBO (2018) diz que alunos de 7 aos 12 anos
chegam a um nível de orientação em ambiente conhecido como escola, terrenos e local onde
mora. E entre 13 e 15 os alunos atingem um nível de orientação equivalente de orientação em
lugares desconhecido como florestas próximas ao ar livre.
Na corrida de orientação o aluno entra em contato com o conteúdo de forma efetiva, com
interação com os demais alunos e materiais utilizados. Os alunos devem tomar decisões
conscientes e utilizar os objetos de suas habilidades físicas, sendo de grande interesse dos
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alunos devido ao contato com outros ambientes como a natureza, parques e etc (Santana,
2008).
A corrida de orientação não está sendo utilizada com todo seu potencial. Sousa et al.
(2015), nos traz que a corrida de orientação com suas características específicas tem mostrado
grande contribuição na educação física escolar.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste trabalho percebeu-se que a corrida de orientação tem três vertentes bem
definidas que são a competitiva, a pedagógica e recreativa. A partir da análise feita nos artigos
encontrados, verificou-se algumas possibilidades, perspectivas e benefícios de se trabalhar a
corrida de orientação nas aulas de educação física no ensino médio.
REFERÊNCIAS
ANTONIO, H. F. Atletismo- A corrida. [S. l.]: Educação Física na Mente, 2012. Disponível
em: http://educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/04/atletismo-corrida.html. Acesso
em: 2 Jul. 2021.
DARIO, Vagner Luis. A importância das aulas de educação física no ensino médio. 2015.
Artigo científico (Pós-Graduação Educação e a interface com a Rede de Proteção Social ) -
Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, 2015. Disponível em:
http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/Vagner-Luis-Dario.pdf. Acesso
em: 17 dez. 2021.
FIGUEIREDO, Orlendo Duarte. Historia dos Esportes. São Paulo: Editora Senac, 2003.
PEREIRA, Dimitri Wuo; ARMBRUST, Igor; RICARDO, Denis Prado. Esportes radicais de
aventura e ação: conceitos, classificações e características. Corpoconsciência, Cuiabá, v. 12,
n. 1, 2008.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.