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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


CAMPUS DE CASTANHAL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE LICENCIATURA EM
EDUCAÇÃO FÍSICA DO CAMPUS DE
CASTANHAL

PARÁ
SETEMBRO / 2010
1- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Educação Física do Campus de Castanhal teve


sua primeira turma no ano de 2000, com um quadro docente pertencente ao
antigo Departamento de Educação Física do Centro de Educação do Campus do
Guamá. A partir desse período, o curso foi compondo seu próprio quadro docente
a partir da realização de sucessivos concursos públicos, tendo hoje um quadro de
12 professores.
Em 2004, o curso recebeu uma equipe de professores do Ministério da
Educação (MEC), que tinha como objetivo avaliar o curso a partir do referencial
dos discentes, docentes e coordenação. O documento produzido a partir dessa
avaliação apontava algumas deficiências na infraestrutura do Campus, que
comprometiam o desenvolvimento do projeto pedagógico. Também foram
apontadas deficiências no quadro reduzido de docentes. No que tange ao
currículo do curso, algumas questões foram apontadas como elementos a serem
considerados na reformulação curricular, uma das mais relevantes foi A
adequação do mesmo às diretrizes curriculares nacionais.
Além da avaliação do MEC, a professora Cláudia Gomes, então
coordenadora do curso, formulou um projeto de avaliação do projeto político
pedagógico e o submeteu à aprovação do PROINT, o qual foi aprovado e
desenvolvido durante o biênio 2004/2005. Esse projeto foi desenvolvido entre os
alunos e avaliou os elementos constitutivos do Projeto Pedagógico, culminando
inclusive na I Jornada Acadêmica do Curso de Educação Física.
As indicações desses dois documentos, no que diz respeito à avaliação do
Projeto Pedagógico do Curso, subsidiaram as reformulações ora apresentadas.
Nesse sentido, a perspectiva aqui apontada se mantém centrada na UFPA
desenvolver e consolidar o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Educação Física, no Campus Universitário de Castanhal, estruturado nas
elaborações mais atuais produzidas em Teoria da Complexidade, Motricidade
Humana e Pedagogia do Movimento. Essa opção teórico-metodológica leva em
consideração a história da inserção da disciplina educação física no interior da
escola, sua inadequabilidade enquanto experiência pedagógica e principalmente
suas possibilidades de superação. A esse respeito, os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs), apresentando o histórico da disciplina Educação Física no
Brasil, citam como exemplo da "marginalização" da referida disciplina nas escolas,
fatos como sua alocação em horários convenientes para outras áreas e não de
acordo com as necessidades de suas especificidades; e o isolamento do professor
que ministra essa disciplina nos momentos de planejamento, discussão e avaliação
do trabalho escolar.
Numa iniciativa para ressaltar a importância dessa disciplina, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação de 1996 estabelece, no seu artigo 26, § 3º, que A
Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da Educação Básica. Observando essa disposição da Lei, os
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – propõem que a Educação Física
escolar tenha uma mudança de ênfase, passando da aptidão física e do
rendimento padronizado para uma “concepção mais abrangente, que contemple
todas as dimensões envolvidas em cada prática corporal” (Brasil, 1997:27),
influenciando nas “dimensões cultural, social, política e efetiva, presentes no corpo
vivo isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos
sociais e como cidadãos” (Ibid: 25).
Dessa forma, o documento dos PCNs afirma como objetivo principal da
disciplina, para o ensino básico: proporcionar igualdade de oportunidades para
todos os alunos, possibilitando o desenvolvimento das potencialidades de cada um,
num processo pedagógico e não seletivo que contribua para o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e
princípios democráticos de participação e ludicidade.
Essa mudança de ênfase na disciplina Educação Física exige uma nova
postura do professor. Se antes ele desenvolvia seu trabalho isoladamente, agora
ele deve considerar sua disciplina no contexto do currículo escolar, buscando
desenvolver ao máximo as potencialidades de cada aluno, respeitando suas
diferenças e limitações, e visando seu aprimoramento como ser humano. Os PCNs
ressaltam ainda a importância da atitude crítica do professor, estando sempre
atento aos conflitos que possam surgir entre os alunos, para mediá-los. Para isso,
deve-se ter clareza de seu posicionamento perante questões culturais, de gênero,
de raça e sobre os padrões estabelecidos pela sociedade, no sentido de incentivar
o respeito às diferenças e o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno.
Vê-se, portanto, que a Educação Física Escolar necessita fortalecer-se
enquanto área do conhecimento que tem um novo papel a desempenhar no interior
da escola, investimento que deve ser empreendido já nos cursos de graduação,
estendendo-se na pós-graduação. Por esta razão, a proposta da Faculdade de
Educação Física do Campus de Castanhal/UFPA vincula-se ao objetivo de
legitimar as novas iniciativas legais para a área, no que diz respeito à educação
escolar, sem deixar de considerar a prática educativa em ambientes não escolares.
Pretende-se, de forma crítica e contextualizada, desenvolver os conteúdos
históricos da Educação Física, utilizando as ginásticas, as danças, os esportes, as
lutas, os jogos e as diferentes formas de recreação, na busca de colaborar com o
ato educativo, prioritariamente no âmbito escolar, na formação crítica e criativa do
aluno cidadão.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO


FORMA DE INGRESSO: Via processo seletivo anual (vestibular)
NUMERO DE VAGAS OFERTADAS: 40 vagas
TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Diurno (matutino e vespertino)
MODALIDADE DE OFERTA: Presencial
HABILITAÇÃO: Licenciatura
TÍTULO CONFERIDO: Licenciado(a) Pleno(a) em Educação Física
LOCAL DE OFERTA: UFPA - Campus Universitário de Castanhal
DURAÇÃO: mínimo de 8 semestres e máximo de 12 semestres.
CARGA HORÁRIA: 3.040 h
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Extensivo.
REGIME ACADÊMICO: Por Atividades Curriculares.
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES: Paralela e Modular.
ATOS NORMATIVOS DO CURSO: Resolução CONSEPE nº 2664, de
16/09/1999, publicada em 16/09/1999; Portaria de Reconhecimento do MEC nº
3799, de 17/11/2004, publicada em 18/11/2004.
AVALIAÇÕES EXTERNAS: Conceito 4 no ENADE 2007; Conceito Preliminar de
Curso 4 (INEP, 2007).

2. REGIME ACADÊMICO: POR ATIVIDADES CURRICULARES

Em cada período letivo o discente poderá cursar no máximo 8 (oito)


atividades curriculares, não podendo ultrapassar a carga horária total de 500h
(quinhentas horas), exceto nos casos de estágios e/ou internatos que exijam o
cumprimento de 2 (dois) turnos, estabelecidos no projeto pedagógico de curso.

Pré-requisitos

O cumprimento das atividades curriculares obedecerá aos pré-requisitos


constantes no quadro a seguir:

Atividade Curricular Período Pré-requisito(s) Período(s)


Letivo Letivo(s)
Esportes II 3º Esportes I 2º
Ginástica II 3º Ginástica I 2º
Fundamentos de 4º Anatomia Humana 2º
Cinesiologia e Biomecânica
Fisiologia do Exercício 4º Fisiologia Humana 3º
Distúrbios do Aparelho 4º Anatomia Humana e 2º e 3º
Locomotor Fisiologia Humana
Nutrição em Educação 4º Fundamentos de 2º
Física e Esportes Bioquímica em Educação
Física
Medidas, Avaliação e 5º Anatomia Humana 2º
Estatística em Educação
Física
Metodologia Científica II 5º Metodologia Científica I 4º
Metodologia Científica III 6º Metodologia Científica II 5º
Atividades Aquáticas II 6º Atividades Aquáticas I 5º
Estágio Supervisionado II 6º Estágio Supervisionado I 5º
Estágio Supervisionado III 7º Estágio Supervisionado II 6º
Saúde Coletiva e Socorros 7º Anatomia Humana e 2º e 3º
Urgentes Fisiologia Humana
Estágio Supervisionado IV 8º Estágio Supervisionado III 7º
TCC II 8º TCC I 7º

3. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

3.1. FUNDAMENTOS NORTEADORES: ÉTICOS,


ESPISTEMOLÓGICOS, DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Sabe-se que, historicamente, os cursos de licenciatura em Educação Física


sempre trataram o corpo do aluno como mero objeto de rendimento. Assim,
entende-se que não se pode propor a reformulação do currículo do curso de
licenciatura em Educação Física do Campus de Castanhal sem considerar a
premissa de não repetir esses equívocos, motivo pelo qual optamos em centrar as
nossas preocupações epistemológicas na área da Motricidade Humana. Esta área
de conhecimento humano nasce de uma ruptura epistemológica com o
cartesianismo vigente na área das atividades físicas e procura trabalhar o ensino, a
pesquisa e os projetos de extensão, no sentido de estudar o homem que se
movimenta para sua superação, contextualizando esse homem em seu tempo e em
sua cultura. Neste contexto, estrutura-se, pois, a proposta em uma área de
conhecimento humano, mais especificamente em suas preocupações pedagógicas
e educacionais, firmando o compromisso de entendimento do aluno na escola e
fora dela como um ser carente, sensível, inteligível, motor, corporal, e por isso
mesmo passível de participar de um ato educativo, estruturado, planificado,
elaborado dentro de princípios teórico-metodológicos consistentes, teoria essa que
é praxis operante.
A estrutura curricular aqui defendida assume pressupostos educativos que
associam produções teóricas emergentes, como a teoria da Complexidade e da
Corporeidade que consubstanciam a perspectiva da Motricidade Humana com
noções fundamentais de uma teoria/prática emergentes, na qual a concepção de
corpo possível e de uma corporeidade cultural, perpassada por distinções de
gênero, raça, classe, socialmente construídas, substitui a tradicional ideia de corpo
perfeito mecânico, homogêneo e de um adestramento limitador.
Autores como Edgar Morin, Antônio Damásio, Maturana e Varela, Manuel
Sérgio, Hugo Assmann, Wagner Wey Moreira, dentre outros, têm produzido
importantes trabalhos quem oferecem pontos de referências no trato da
corporeidade com preocupações pedagógicas. Desta forma, optamos por estruturar
um curso com o que há de mais atual nesse campo compatibilizado com os
conteúdos tradicionais da área da Educação Física, como jogos, esportes, danças,
ginásticas e lutas, com esses pressupostos.
Morin, aludindo à teoria da complexidade, advoga a edificação de um:
Pensamento capaz de respeitar a multidimensionalidade, a
riqueza, o mistério do real; e de saber que as determinações -
cerebral, cultural, social, histórica - que se impõem a todo
pensamento co-determinam sempre o objeto de
conhecimento (Morin, s/d: 14).

Vemos que o autor nos fornece interessante chave para uma ampla e
profunda concepção de homem, sublinhando uma dialética onde figuram o físico, o
biológico e o antropossociológico, donde o homem emerge como uma máquina
viva, como physis organizada e organizadora, produtora e auto-produtora. Sendo
que, neste processo, o homem se apresenta acima de tudo como um ser práxico,
um ser que se atira à sua realização, superando suas carências na práxis.
Desses princípios, baseados na noção de complexidade, pode-se abstrair
elementos que dêem maior riqueza ao debate, superando todos os reducionismos
simplificadores, como vemos na instigante visão de Damásio (1996) quando diz:

Não viso reduzir os fenômenos sociais a fenômenos


biológicos, mas antes debater a forte relação entre eles.
Quero sublinhar que, muito embora a cultura e a civilização
surjam do comportamento de indivíduos biológicos, esse
comportamento teve origem em comunidades de indivíduos
que interagiam em meios ambientes específicos. A cultura e a
civilização não poderiam ter surgido a partir de indivíduos
isolados e, portanto, não podem ser reduzidas a mecanismos
biológicos e ainda menos a um subconjunto de especificações
genéticas. A compreensão desses fenômenos requer não só
a biologia e a neurologia, mas também as ciências sociais (p.
153).

Em Maturana e Varela, encontramos a ideia de autopoiése, ou de


entendimento do corpo humano como uma máquina que se produz a si própria.
Nesse sentido:
A característica mais marcante de um sistema autopoiético é
que ele se levanta por seus próprios cordões, e se constituem
como distinto o meio circundante mediante sua própria
dinâmica, de modo que ambas as coisas são indispensáveis
(Maturana e Varela, 1995: 87).

Para Manuel Sérgio (1986) as dimensões da pessoa humana parecem


basear-se na: corporeidade (o homem é presença na história com o corpo, no
corpo, desde o corpo e através do corpo); na motricidade (personalização,
humanização de todo o movimento); na comunicação e cooperação (o sentido do
outro); na historicidade (expressa na vivência do presente calcado no passado-
recordação e no futuro-esperança onde se projeta); na liberdade (passagem da
necessidade à liberdade); na noosfera (ou reino do espírito e da cultura) e na
transcendência (ser humano é agir para ser mais).
No dizer do referido autor, a corporeidade/motricidade supõe:

A existência de um ser não especializado e carenciado,


aberto ao mundo, aos outros e a transcendência; e, porque
aberto ao mundo, um ser práxico, procurando encontrar (e
produzir), o que, na complexidade, lhe permite a unidade e a
realização; e, porque ser práxico, agente e fautor de cultura
(p.13).

Por seu lado a corporeidade/motricidade constitui:

O processo adaptativo de um ser não especializado; o


processo evolutivo de um ser com predisposição à
interioridade, à prática humanizante e a cultura; o processo
criativo de um ser em que as práxis lúdicas, agonísticas,
simbólicas e produtivas traduzem a vontade e as condições
de o Homem se realizar como sujeito.
Ou seja, corporeidade/motricidade, é condição de existência, uma vez que é
através dela que nos revelamos e nos afirmamos em relação aos outros como
sujeitos diferentes. Em seus “Paradigmas Educacionais e Corporeidade”, Assmann
(1994) advoga a necessidade de a corporeidade vir a ser um critério (valorativo e
pedagógico) fundante na formulação de sólidos princípios para a Educação em
geral e conseqüentemente para a Educação Física:
A ideia central é a seguinte: a Corporeidade não é fonte
complementar de critérios educacionais, mas seu foco
irradiante primeiro e principal. Sem uma filosofia do corpo,
que pervada tudo na Educação, qualquer teoria da mente, da
inteligência, do ser humano global enfim, é, de entrada,
falaciosa (p.77).
Neste sentido, Moreira (1996) analisando Educação e Corpo, parte de duas
hipóteses iniciais: primeira, a de que todos, de alguma maneira, são
sujeitos/objetos da ação educativa, ou seja, da educação ninguém escapa;
segunda, a concepção de que a ação educativa atua no corpo todo, ou seja, suas
múltiplas dimensões instalam-se na corporeidade total dos seres e não apenas em
seus aspectos mentalistas. A educação, portanto, é muito mais do que um ato
pedagógico de transmissão de conhecimento, pois se realiza como um fenômeno
humano, como uma experiência e aventura radicalmente humana. Portanto:

... corporeidade é, existe e por meio da cultura ela possui


significado. Daí a constatação de que a relação corpo-
educação, por intermédio da aprendizagem, significa
aprendizagem da cultura - dando ênfase aos sentidos dos
acontecimentos e à aprendizagem da história - ressaltando
aqui a relevância das ações humanas. Corpo que se educa é
corpo humano que aprende a fazer história fazendo cultura...
[Sendo que], lutar pelo princípio de uma aprendizagem
humana e humanizante, em que em sua complexidade
estrutural o homem pode ser fisiológico, biológico, psicológico
e antropológico, significa entender que o corpo do homem não
é um simples corpo, mas necessariamente um corpo humano,
que só é compreensível por meio de sua integração na
estrutura social (p.97-98).

Nessa concepção, a busca da consciência corporal e da corporeidade como


base filosófica para a educação deve vislumbrar, ao mesmo tempo, as perspectivas
pessoal, política, cultural e histórica, uma vez que pela interrelação complexa e
dialética dessas dimensões pode-se representar a estrutura do fenômeno humano
sem limitá-lo nem reduzi-lo a nenhum de seus elementos.
A Motricidade Humana, neste contexto, transforma-se em nosso eixo
norteador e, através dela, o ensino em nossa Instituição se processará. Os futuros
alunos de nosso curso de graduação tomarão contato com esta produção, e os
movimentos exigidos em sua posterior vivência profissional tenderão a esta
concepção teórica, modificando suas tradicionais práticas, criando possibilidades
de olhar o corpo humano sob outra ótica, na qual o hominal e o humano se
consagram na existência presente, na vida presente, no fluir do dia a dia,
aprimorando o conhecimento de si mesmo, dos outros e o entendimento sobre o
mundo.
O engajamento na luta pelo reconhecimento da Educação Motora como
componente do currículo educacional, passa pelo que Moreira (1996) cunha como
revisão de valores em que (p. 101-102):

 o corpo-objeto ceda lugar para o corpo-sujeito;


 o ato mecânico no trabalho corporal ceda lugar para o ato da corporeidade
consciente;
 a busca frenética do rendimento ceda lugar para a prática prazerosa e
lúdica;
 o ritmo padronizado e uníssono da prática de atividades físicas ceda lugar
ao respeito ao ritmo próprio executado pelos participantes;
 a participação elitista que reduz o número de envolvidos nas atividades
esportivas ceda lugar a um esporte participativo com grande número de seres
humanos festejando e se comunicando.

Nesta perspectiva, pode-se perceber as múltiplas dimensões e formas de se


encarar o esporte e as práticas corporais. Restringir, na formação profissional, o
seu grau de complexidade acaba podando as alternativas de exploração do
fenômeno esportivo tanto na área educacional como na da estrutura social.
Portanto, é inconcebível que aos futuros profissionais sejam ministrados apenas os
conteúdos referentes a aprendizagem e execução de seus fundamentos técnicos,
limitando o seu estudo, sua exploração e sua vivência durante o curso de
Educação Física.
Queremos também salientar que nossa opção pela orientação em
Complexidade/Corporeidade/Motricidade não se dá apenas nesta justificativa, ela
aparece nos títulos de nossas disciplinas, em suas ementas, em suas referências
bibliográficas, proporcionando com isso uma coerência tópica, de relações e
interrelações lógicas, bem como proporcionando uma coerência utópica, na qual o
processo educativo e projeto de vida se fundem na busca da qualificação
profissional. Assim justificamos nosso eixo norteador, entendendo a missão de
nossa Instituição ser a de caminhar nessa produção epistemológica.

3.2. OBJETIVOS DO CURSO

3.2.1. OBJETIVO GERAL


Estabelecer objetivos para um curso de formação de professores não pode
se resumir em descrever alguns verbos comportamentais de ação pretendida. Os
objetivos devem determinar sim, um compromisso da Instituição proponente com a
sua visão de mundo, aplicada no curso por ela oferecido.
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física do
Campus de Castanhal estabelece como objetivo Geral a formação de professores
de Educação Física com ampla e sólida competência teórica, prática e sócio-
política, comprometida com o processo de humanização do ser humano, com
atuação desse profissional de forma crítica e criativa, consciente de seu papel
como participante transformador da realidade do ensino formal da educação
brasileira.
Assim, podemos grafar os objetivos específicos pretendidos por este curso
de graduação da UFPA da seguinte forma:

3.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


a) Fazer da Faculdade de Educação Física um espaço de produção de
conhecimento e de implementação de projetos de pesquisa e de
extensão, utilizando-se desse espaço para a construção de uma
sociedade justa e livre, colaborando para a formação do cidadão
crítico-criativo:
b) Identificar as concepções de corpo que estão presentes nas relações
sociais do homem moderno, que de forma direta ou indireta,
interferem nas relações humanas na sociedade contemporânea;
c) Reconhecer a Educação Física Escolar como um ramo pedagógico de
uma Ciência da Motricidade que trabalhe a preocupação básica com
o movimento humano no sentido de sua auto superação, e como uma
disciplina curricular no interior da escola preocupada em desenvolver
conhecimento em temas que versem sobre jogos, esportes,
ginásticas, lutas, danças e atividades físicas de lazer;
d) Elaborar propostas em pedagogia do movimento, aplicadas à
Educação Física Escolar – Motricidade, que respeitem as
possibilidades corporais de seus participantes, tendo como meta o
corpo possível e não o corpo perfeito;
e) Discutir, analisar e elaborar princípios de inter e transdisciplinaridade,
bem como facilitar a participação da Disciplina Educação Física
Escolar – Motricidade e projetos inter e transdisciplinares tanto no
âmbito escolar como em projetos de políticas públicas;
f) Planejar, executar e avaliar, de forma coerente e respeitando o
desenvolvimento dos alunos, o conhecimento afeto à Disciplina
Educação Física Escolar – Motricidade, segundo as diversas formas e
concepções pedagógicas;
g) Considerar a atuação profissional em espaços pedagógicos não
formais, possibilitando práticas corporais fundadas na teoria da
motricidade humana.

3.3. PERFIL DO EGRESSO


Referendada nos Parâmetros Curriculares Nacionais no que se refere às
competências e habilidades necessárias ao exercício do magistério, o qual sugere
que o professor seja capaz de dominar linguagens, compreender fenômenos,
construir argumentações, solucionar problemas e elaborar propostas, a formação
do licenciado pleno em Educação Física da Faculdade de Educação Física da
Universidade Federal do Pará – Campus de Castanhal considera que para exercer
sua atividade docente o professor de Educação Física deve:
a) Ser professor egresso de uma formação abrangente, com forte
embasamento crítico-reflexivo;
b) Ser professor consciente e competente, competência essa
epistemológica, técnica e política, com clara visão de valores culturais e
históricos que impulsionam a dinâmica da sociedade brasileira em geral e
das sociedades amazônicas, em particular;
c) Ser um professor com capacidade para identificar o processo de
crescimento e desenvolvimento do ser humano, nos aspectos biológico,
psicológico, cultural, social, relacionando esses aspectos entre si e com as
questões do ensino e da aprendizagem, para efetivar propostas de
atividades corpóreo-esportivas que respeitem os princípios de transformação
e emancipação, participação e ludicidade;
d) Ser um professor que domine as dimensões política, epistemológica e
profissional constantes de sua formação acadêmica, bem como ter
competência técnica e habilidade necessária a elaboração, execução e
avaliação de programas de atividades física e esportivas aos vários
segmentos do ensino, bem como programar atividades esportivas, lúdicas,
de lazer e competitivas;
e) Ser um professor que incorpore, ao longo do tempo, o hábito do estudo e
da pesquisa de forma sistemática, aplicando o conhecimento adquirido
através desse hábito em projetos de extensão, com objetivos de intervenção
e investigação da realidade social brasileira.

3.4. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

De acordo com o Parecer nº 0138/ 2002 da Câmara de Educação Superior


do Conselho Nacional de Educação, as competências gerais e específicas
inerentes ao professor de Educação Física são as seguintes:

Competências Gerais:
• Atenção à saúde: como profissional da área de saúde, dentro do âmbito da
Educação Física, deve estar apto a desenvolver ações de prevenção, reabilitação,
promoção e proteção da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. O
profissional de Educação Física deve assegurar que sua prática seja realizada de
forma segura, integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde.
Devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não
encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto
de natureza individual como coletivo.
• Atenção à educação: o trabalho dos Profissionais de Educação Física no âmbito
escolar deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de
Ensino e nas Políticas e Planos de cada localidade. A formação dos licenciados
para atuar com a disciplina Educação Física deverá seguir as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica;
• Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de Educação Física deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia
e custo-efetividade, de recursos humanos, de equipamentos, de materiais, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os profissionais devem possuir
habilidades e conhecimentos atualizados para avaliar, sistematizar e decidir a
conduta mais apropriada no seu campo de atuação;
• Comunicação: Os profissionais de Educação Física devem ser acessíveis e
devem tratar com ética a confidencialidade das informações a eles confiadas na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação
envolve as diferentes formas de linguagem, a comunicação verbal, não verbal e
habilidades de escrita e leitura; o domínio de tecnologias e informação;
• Liderança: No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de Educação
Física deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em
vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz no seu campo de atuação;
• Planejamento, Supervisão, e Gerenciamento: Os profissionais de Educação
Física devem estar aptos a fazer o gerenciamento, administração e orientação dos
recursos humanos, das instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem como
de informação no seu campo de atuação. Além disso, devem estar aptos a fazer
planejamento e supervisão a partir da identificação de necessidades, e serem
gestores de programas de atividades físicas e desportivas, treinamento esportivo,
bem como, elaborar calendários de competições, orientar a compra, manutenção
de equipamentos e instalações de prática esportiva e outras ações necessárias no
sentido de otimizar ou maximizar o seu uso e garantir boas condições de
segurança e conforto aos usuários;
• Educação Continuada: Os profissionais de Educação Física devem ser capazes
de aprender continuamente, tanto na área de formação quanto na sua prática.
Desta forma, os profissionais do campo da Educação Física devem aprender a
aprender e ter responsabilidades e compromissos com a educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas
transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições para que haja
beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais em serviços.

Competências e Habilidades Específicas:


O graduado em Educação Física deverá:
• ter sólida formação nas áreas de conhecimentos que formam a identidade do
curso, que o capacite para compreensão, análise, transmissão e aplicação dos
conhecimentos da Atividade Física/Motricidade Humana/Movimento Humano e o
exercício profissional em Educação Física com competências decorrentes das
relações com a pesquisa e a prática social;
• estar capacitado para intervir em todas as dimensões de seu campo, o que supõe
pleno domínio da natureza do conhecimento da Educação Física e das práticas
essenciais de sua produção e socialização e de competências técnico-instrumental
a partir de uma atitude crítico-reflexiva;
• atuar em atividades físicas/motricidade humana/movimento humano, preocupado
com o modo de aquisição e controle do movimento trabalhando fatores fisiológicos,
psicológicos e sócio-culturais;
• ter como responsabilidade disseminar e aplicar conhecimentos teóricos e práticos
sobre a Motricidade Humana/Atividade Física/ Movimento Humano, devendo
analisar esses significados na relação dinâmica entre o ser humano e o meio
ambiente;
• ser conhecedor das diversas manifestações e expressões da Atividade
Física/Movimento Humano/Motricidade Humana, presente na sociedade,
considerando o contexto histórico-cultural, as características regionais e os
diferentes interesses e necessidades identificados com o campo de atuação
profissional com competências e capacidades de planejar, programar, coordenar,
supervisionar, dirigir, dinamizar e executar serviços, programas, planos e projetos,
bem como realizar auditorias, consultorias, treinamentos especializados, participar
de equipes multidisciplinares e interdisciplinares, informes técnicos, científicos e
pedagógicos, todos nas áreas da atividade física, do desporto e afins;
• dominar um conjunto de competências de natureza técnico-instrumental, humana
e político-social, nas dimensões que privilegiam o saber, o saber aprender, o saber
pensar, o saber fazer, o saber conviver e o saber ser, para atuar nos campos
identificados com as diferentes manifestações e expressões da Atividade
Física/Movimento Humano/Motricidade Humana;

O Profissional de Educação Física deverá possuir, também, competências técnico-


científicas, ético-políticas, sócio-educativas contextualizadas que permitam:

• atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões,


em suas expressões e fases evolutivas;
• desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício
profissional;
• estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as
formas de organização social, suas transformações e expressões;
• promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
beneficiários quanto às de sua comunidade, atuando como agente de
transformação social;
• desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação;
• atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância sanitária,
visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional;
• compreender a política de saúde, de educação e de esporte no contexto das
políticas sociais;
• atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos
atendimentos primários e secundários;
• atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de educação,
esporte e de saúde;
• realizar com proficiência a anamnese bem como dominar a arte e a técnica do
exame físico;
• dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza bio-psico-socio-
ambiental subjacentes à prática do Profissional de Educação Física e ter raciocínio
crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da
prática do Profissional de Educação Física e na sua resolução;
• atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem
como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde;
• conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica
de artigos técnicos-científicos e a participação na produção de conhecimentos;
• lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de
saúde, educação e esporte;
• ter visão do papel social do Profissional de Educação Física;
• atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
• responder às especificidades regionais de saúde, educação e esporte através de
intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e
reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e
das comunidades;
• promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
beneficiários quanto às de sua comunidade, atuando como agente de
transformação social;
• usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação como de
comunicação;
• gerenciar o processo de trabalho na Educação Física com princípios de Ética e de
Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os
âmbitos de atuação profissional;
• planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde,
considerando as especificidades dos diferentes grupos sociais e dos distintos
processos de vida, saúde e trabalho;
• desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de
conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
• respeitar e zelar pelos princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
• interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente
desse processo;
• participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de
educação, esporte e saúde;
• assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde, educação e
esporte;
• reconhecer o papel social do Profissional de Educação Física para atuar em
atividades de política e planejamento em saúde, educação e esporte;
• investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano integrando
equipes multiprofissionais.

3.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

O ementário do Curso de Educação Física da UFPA foi organizado de


acordo com a Resolução no 03/87, das propostas elaboradas pela Comissão de
Especialistas de Ensino em Educação Física (COESP-EF), em 13 de maio de
1999, em atendimento ao Parecer no 776/97, bem como dos pareceres resultados
das avaliações tanto do MEC quanto do Projeto financiado pelo PROINT. Também
foram utilizados como referências os artigos 59 a 72 da resolução no 3633/2008 do
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), que regulamenta
o ensino de graduação na Universidade Federal do Pará (UFPA), assim como os
artigos 135 a 137 do Regimento Geral da UFPA, que abordam os currículos dos
cursos de graduação.
O currículo pleno da UFPA será composto por atividades curriculares
obrigatórias e eletivas, visando o tipo de aprofundamento: docência em educação
básica/ licenciatura.
Todas as atividades curriculares deverão contribuir para que o objetivo do
curso seja alcançado, oportunizando a aquisição de conhecimentos sistematizados
e desenvolvendo a prática pedagógica.
O currículo pleno do curso apresentará as atividades curriculares divididas
em dois núcleos integrados: atividades curriculares de formação básica e as de
formação específica, que integram o conhecimento identificador da área (formação
geral, de acordo com a Resolução 3/87) e o conhecimento identificador do tipo de
aprofundamento (aprofundamento de conhecimentos, de acordo com a Resolução
3/87).
A formação básica contará com a contribuição da produção científica
relacionada com a área, ligando a teoria à prática, abrangendo o conhecimento do
homem, da sociedade e da cultura, promovendo uma interrelação, entre as
diferentes áreas do conhecimento humano e a área da Motricidade Humana.
Assim, o núcleo de formação básica está constituído por 03 eixos: o conhecimento
do homem e da sociedade; o conhecimento científico-tecnológico e o conhecimento
do corpo humano e do desenvolvimento.
A formação específica abrangerá as manifestações da cultura do
movimento, identificadas com a tradição da Educação Física e do Esporte. Desse
modo, o núcleo de formação específica também está constituído por 03 eixos
temáticos: o conhecimento didático-pedagógico, o conhecimento técnico-funcional
aplicado e o conhecimento sobre a cultura do movimento.
O quadro a seguir apresenta a distribuição das atividades curriculares por
núcleos e eixos temáticos:
Núcleo de Formação Básica
Eixo O conhecimento do O conhecimento O conhecimento do
Temático homem e da científico- corpo humano e do
sociedade tecnológico desenvolvimento
Atividades História dos Introdução à Fundamentos
Curriculares Esportes e da Pesquisa Científica Biológicos
Educação Física em Educação Física
Bases Filosóficas Metodologia Anatomia Humana
em Educação Física Científica I
Antropologia Metodologia Fundamentos de
Educacional Científica II Bioquímica em
Educação Física
Jogos e Ludicidade Metodologia Fisiologia Humana
Científica III
Língua Brasileira de Tecnologias Neuroanatomia
Sinais Informáticas e
Educação
Bases Sociológicas TCC I Crescimento e
em Desenvolvimento
Educação Física Motor
Psicologia da TCC II Nutrição em
Aprendizagem Educação Física e
Esportes
Folclore Aplicado à Distúrbios do
Educação Física aparelho locomotor
Núcleo de Formação Específica
Eixo O conhecimento O conhecimento O conhecimento
Temático didático- técnico-funcional sobre a cultura do
pedagógico aplicado movimento
Atividades Didática e Fisiologia do Ginástica I
Curriculares Formação Docente Exercício (Fundamentos das
em Educação ginásticas)
Física
Metodologia do Fundamentos de Esportes I
Ensino da Cinesiologia e
Educação Física Biomecânica
Fundamentos da Medidas, Avaliação e Ginástica II
Educação Física Estatística em
Infantil Educação Física;
Fundamentos da Musculação Esportes II
Educação
Inclusiva
Avaliação Psicologia do Esporte Lazer e Recreação;
Educacional e do Exercício Físico
Política Estágio Futsal
Educacional Supervisionado I
Educação Física Estágio Voleibol
com Supervisionado II
Cuidados
Especiais
Planejamento Estágio Atividades
Educacional Supervisionado III Aquáticas I
Estágio Handebol
Supervisionado IV
Saúde Coletiva e Basquetebol
Socorros Urgentes
Teoria e Prática do Atividades Rítmicas
Treinamento
Desportivo
Gestão de Sistemas Atividades
e Unidades Aquáticas II
Educacionais
Políticas Públicas em Esportes, Lazer e
Educação Física, Meio Ambiente
Esporte e Lazer
Administração e Futebol de Campo
Organização
Esportiva
Educação Física em
Academias
Educação Física
Adaptada
Danças
Contemporâneas
Fundamentos das
lutas
Atletismo

O tipo de aprofundamento escolhido diz respeito à docência, uma vez que o


curso se propõe a formar professores em Educação Física para atuar na educação
básica.
Considerando uma melhor orientação dos docentes no que diz respeito à
concepção deste projeto pedagógico, acompanharão todas as ementas das
atividades curriculares, o programa e uma lista de sugestões bibliografias, que
podem ser atualizadas a critério do professor. Seguem as ementas e os programas
das atividades curriculares de acordo com o período letivo a que elas se aplicam.

3.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

De acordo com o art. 92 da resolução no 3633/2008 do Conselho Superior de


Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), que regulamenta o ensino de graduação
na Universidade Federal do Pará (UFPA), o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
é uma atividade curricular obrigatória, componente do projeto pedagógico do curso,
com o fim de sistematizar o conhecimento de natureza científica, artística ou
tecnológica, por meio de estudo de um determinado tema.
A elaboração do TCC e sua defesa serão regidas, em seus aspectos gerais,
pelos artigos 92 a 96 do referido regulamento da graduação da UFPA.
O Conselho da Faculdade instituirá uma Comissão de TCC, que terá como
função o planejamento, organização e operacionalização das defesas de TCC da
Faculdade de Educação Física do Campus Universitário de Castanhal.
Durante o curso de licenciatura em educação física o estudante será
introduzido ao mundo do pensamento científico desde o primeiro período letivo, e a
elaboração do TCC deverá ser iniciada no 6º período letivo.
Ao final do 6º período letivo os alunos deverão apresentar o projeto de
pesquisa, sendo incentivados pelos professores orientadores a iniciar, já neste
período, o preparo burocrático e de materiais e equipamentos para a parte prática
da pesquisa. O 7º e 8º períodos letivos deverão ser destinados à coleta, análise e
interpretação dos dados, além da redação final e defesa do TCC.
Ao final de cada ano letivo será realizado o “Simpósio Anual da Faculdade
de Educação Física – UFPA/Castanhal”, de tal forma que cada aluno, ao longo
da elaboração de seu TCC, participe de dois Simpósios. Esse evento tem o
objetivo de comunicar à comunidade acadêmica os trabalhos desenvolvidos na
Faculdade, abrindo um canal de discussão construtiva entre profissionais,
acadêmicos, professores e pesquisadores.
A organização do “Simpósio Anual da Faculdade de Educação Física –
UFPA/Castanhal” será realizada por alunos do 6º período letivo, tendo apoio da
Comissão de TCC e do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Educação Física
(NEPEF). As atividades principais do Simpósio serão:
1) Programação de palestras e mesas-redondas sobre temas sugeridos
pelos alunos da Faculdade de Educação Física.
2) Os alunos concluintes do 6º período letivo apresentarão seus projetos de
pesquisa sob a forma de pôster, os quais serão avaliados, de modo oral, por uma
comissão composta por dois professores e um aluno concluinte do 8º período
letivo. A avaliação não tem intenção de classificação dos trabalhos, mas sim de
arguição do aluno e sugestões para o prosseguimento do trabalho. Todas as
considerações e sugestões recebidas pelos alunos durante o Simpósio devem ser
discutidas com o professor orientador para que se decida a validade de incorporá-
las ao trabalho.
3) Durante o Simpósio, todos os alunos concluintes do 8º período letivo
apresentarão seus TCC’s. A banca examinadora atribuirá um conceito final ao TCC
seguindo os critérios estabelecidos pela Comissão de TCC.
A Comissão de TCC da Faculdade de Educação Física do Campus
Universitário de Castanhal procurará incrementar a qualidade da construção dos
trabalhos de conclusão de curso, e estimulará a divulgação de seus resultados em
periódicos e eventos científicos nacionais e internacionais.
3.7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A proposta da realização dos Estágios Supervisionados tem a finalidade de


construção e organização da práxis pedagógica, propiciando ao aluno o encontro
das situações concretas do cotidiano escolar e não-escolar ainda enquanto
discente do curso de licenciatura.
Neste sentido, a proposta de Plano de Estágio procura constituir coerência
integral com o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação
Física da UFPA – Campus Castanhal.
O processo de desenvolvimento do estágio será constituído das
seguintes modalidades:
1- Estágio de Observação e Organização da Práxis Pedagógica e de
Pesquisa – é destinado a organização e tomada de contato com a
realidade, possibilitando a realização de um mapeamento
diagnóstico do universo de práxis docente e de constatação da
realidade escolar e não-escolar na área de Educação Física.
Nesta modalidade, o discente será levado a perceber e sentir o
espaço a ser trabalhado (em particular, o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem) e/ou pesquisado como um todo
seja aquele voltado à educação formal ou não formal. Este campo
de estágio estará presente em, pelo menos, dois momentos do
cotidiano do estudante: (i) nas disciplinas estágio supervisionado
(e, portanto, como amplo componente curricular da disciplina) e;
(ii) nas ações de organização temática de T.C.C. (como elemento
fundamental para a organização da pesquisa – científica,
tecnológica, artística – com fins a conclusão de curso);
2- Estágio de Participação – é aquele que permite ao aluno estagiário
tomar parte em atividades educacionais (escolar e não escolar),
isto é, colaborar, na medida do possível, com os
professores/profissionais em exercício. O estágio de participação
caracterizar-se-á tanto em ações desenvolvidas diretamente nos
tempos/espaços de formação superior na UFPA, quanto em locais
de intervenção diversos envolvidos nos campos definidos nas
ementas das disciplinas de Estágio Supervisionado I à IV;
3- Estágio de Regência – é aquele que proporciona a continuidade
aos alunos estagiários de ministrar aulas de qualquer atividade
educacional, sob a orientação técnica e pedagógica do orientador
ou supervisor de estágios e com autorização do professor que
permitir esta modalidade em suas aulas e/ou espaços de regência.
A coordenação de Estágio tem como competências prioritárias os seguintes
objetivos:
1- Coordenar as atividades inerentes ao desenvolvimento do estágio
curricular;
2- Articular as relações entre os professores orientadores de estágio
(da Universidade e das entidades parceiras) e os alunos;
3- Avaliar constantemente as condições de exeqüibilidade do estágio;
4- Criar novos campos de estágio através do estabelecimento de
convênios;
5- Realizar a análise e registro dos documentos para aproveitamento
das habilidades e competências extracurriculares;
Esta estratégia de realização dos Estágios, seja qual for a sua modalidade,
pode ser vivenciada em várias situações reais de organização do trabalho
pedagógico – no âmbito escolar formal e/ou não formal, todos os seus segmentos
(parcial ou geral): escolas, clubes e associações esportivas, projetos sociais
organizados pelo poder público e/ou pela organização civil, academias,
movimentos e organizações sociais.
3.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As 200 (duzentas) horas de Atividades Complementares (inciso IV do Art. 1º


da Resolução n.º 2/2002 CNE/CP) serão organizadas em forma de Requisito
Curricular Complementar e efetivadas com a participação em eventos científicos ou
culturais.
Este componente curricular tem por objetivo estimular a busca por atividades
de atualização em áreas de conhecimento que pertencem à Educação Física,
oferecida através de cursos, congressos, seminários, monitorias etc.
As atividades complementares (mínimo de 200 horas) deverão ser
incrementadas durante todo o curso através de mecanismos de aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, com estudos e práticas independentes,
presenciais e/ ou à distância, tais como:
 monitorias e estágios extra-curriculares;
 programas de iniciação científica;
 programas de extensão;
 participação em cursos, congressos e afins;
 pesquisa;
 disciplinas extracurriculares;
 eventos esportivos como monitor ou atleta; e
 representação estudantil em órgãos colegiados da UFPA.
O aluno deverá encaminhar os comprovantes de participação para registro e
contabilização de suas atividades.

3.8.1. ATIVIDADES DE MONITORIA

A prática da monitoria no contexto escolar formal, data de longo tempo e se


define como processo pelo qual colegas auxiliam colegas na situação de ensino-
aprendizagem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento do pensamento
pedagógico de orientação crítico-progressista, procedimento monitorais vêm
ganhando espaço no contexto da realidade educacional das instituições de ensino
superior.
A participação em programas de monitoria será estimulada nos alunos do
curso de Educação Física como atividade complementar, com o objetivo de
despertar a vocação para o magistério, mediante desempenho de ações ligadas ao
ensino, pesquisa e extensão, possibilitando a experiência da vida acadêmica por
meio da participação em diversas funções da organização e desenvolvimento das
disciplinas do curso, além de possibilitar a apropriação de habilidades em
atividades didáticas.
O monitor é aluno regularmente matriculado no curso de educação física,
que cursou com aprovação a disciplina em questão. Exercerá juntamente com o
professor, atividades técnico-didáticas condizentes com o seu grau de
conhecimento. Em hipótese nenhuma o aluno desempenhará atividades de
substituição do professor em sala de aula, podendo apenas realizar revisões
programadas com orientação do professor da disciplina. O horário de exercício das
atividades de monitoria não poderá, sobrepor-se e/ou interferir nos horários das
disciplinas nas quais o aluno estiver matriculado ou em outras atividades
necessárias a sua formação acadêmica.

Serão atribuições dos monitores:

1. auxiliar os professores nas atividades de ensino, pesquisa e extensão


2. favorecer o processo de aprendizagem dos alunos, através da troca de
experiências e de conhecimento específico da disciplina e de sua área de
estudo.
3. discutir e colaborar com os professores da disciplina nos encaminhamentos
das atividades a serem desenvolvidas pelos alunos, favorecendo a interação
aluno-professor e aluno-aluno.
4. entregar sua ficha de freqüência devidamente preenchida até o quinto dia
útil de cada mês, ao colegiado do curso de educação física, a fim de serem
computadas suas horas de monitoria.
5. Colaborar com o professor na elaboração e avaliação dos planos de ensino
da disciplina.

4. ARTICULAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

4.1. POLÍTICA DE PESQUISA


O Curso de Licenciatura em Educação Física da UFPA – Campus Castanhal
obedece a princípios curriculares e metodológicos que promovem a integração com
a pesquisa e a extensão e a relação teoria-prática como elementos indissociáveis
do processo ensino-aprendizagem, na perspectiva da relação entre docente,
discente e conhecimento.
As atividades de pesquisa são percebidas como estratégicas para a
formação do futuro professor de educação física, e compõem o percurso
acadêmico do discente desde o primeiro período letivo, no qual os alunos são
introduzidos ao mundo do pensamento científico e estimulados a participarem de
projetos de iniciação científica desenvolvidos na UFPA, até a conclusão do curso,
com a apresentação do TCC.
A pesquisa neste curso de Educação Física objetiva gerar, ampliar e difundir
conhecimento científico, tecnológico e cultural, sendo voltada, em especial, para a
realidade amazônica.
De acordo com o art. 185. do Regimento Geral da UFPA, a pesquisa será
financiada com recursos próprios e com recursos externos, obtidos em agências de
financiamento nacionais ou internacionais, órgãos governamentais e empresas, e
captados por meio de projetos institucionais ou pelos próprios pesquisadores, com
apoio da Instituição.
A Faculdade de Educação Física, obedecendo aos preceitos do Estatuto e
do Regimento Geral da UFPA, incentivará a pesquisa por meio da concessão de
auxílios para a execução de projetos de iniciação científica, qualificação de pessoal
docente e técnico-administrativo em cursos de pós-graduação stricto sensu,
participação em eventos científicos, intercâmbio com outras instituições, divulgação
e publicação de resultados de pesquisas realizadas e fomento à criação de Grupos
de Pesquisa.
No momento, o curso possui um Grupo de Pesquisa cadastrado no Diretório
do CNPq, denominado “Psicologia do Esporte”, liderado pelo professor Daniel
Alvarez Pires.
Outro passo importante para o aprofundamento das atividades de pesquisa
no curso de Educação Física consiste na organização de eventos científicos, nos
quais ocorre a difusão das produções acadêmicas de docentes e discentes por
meio da apresentação de trabalhos realizados pelos alunos no decorrer das
atividades curriculares que compõem o currículo do curso. No ano de 2009, as
Faculdades de Educação Física do Campus de Castanhal e do Instituto de
Educação promoveram o I Congresso Internacional de Educação Física, Esporte,
Lazer e Saúde do Brasil Norte (I CONCEFNORTE), o qual se configurou em uma
excelente oportunidade para a produção e a publicação científica, visto que durante
o evento foram lançados os Anais do Congresso (em meio digital) e o livro
“Educação Física e Produção de Conhecimento” (em meio impresso, pela Editora
da UFPA).

4.2. POLÍTICA DE EXTENSÃO

A extensão é o local privilegiado para a inserção do discente na realidade


concreta. Através de ação político-epistemológico-pedagógica, o mesmo torna-se
agente (trans) formador da cultura. O contato direto com os problemas sociais,
econômicos e políticos da sociedade brasileira é imprescindível para a formação de
profissionais cidadãos, dotados de valores e competências para enfrentar o mundo
do trabalho com habilidade técnico-científica e postura crítica e ética.
De acordo com o artigo 66 do Regulamento da Graduação da UFPA, deve
ser destinado pelo menos dez por cento (10%) da carga horária total do curso às
atividades de extensão.
As atividades de extensão são ofertadas através das atividades curriculares
constantes no percurso curricular, totalizando 404 horas. Ao longo da carga horária
destinada às atividades de extensão, o(a) docente responsável pela atividade
curricular e os(as) discentes realizam a elaboração e implementação de ações
voltadas à sociedade castanhalense e dos demais municípios da Região Nordeste
do Pará, tais como: eventos com fins pedagógicos; aulas cujos conteúdos versem
sobre as atividades curriculares do curso; cursos de extensão; programas de
acompanhamento e orientação da população nas áreas de exercício físico, esporte,
recreação e lazer, entre outras.
O quadro a seguir apresenta a carga horária destinada às atividades de
extensão ao longo dos períodos letivos.

Período Letivo Carga Horária destinada às


Atividades de Extensão
1 42
2 46
3 42
4 42
5 52
6 62
7 54
8 64
TOTAL 404
Além da prática extensionista ao longo das atividades curriculares, o curso
de Educação Física possui o Laboratório de Bioquímica, Nutrição e Fisiologia
(LABIOQNEF), financiado com recursos do PROINT e do Campus de Castanhal,
que funciona como locus privilegiado para a implantação de atividades de
extensão, possibilitando que os docentes elaborem projetos extensionistas a partir
de Eixos Temáticos. Outra ação de extensão existente é o “Projeto Esporte
Educação no Campus” (PEEC), cujo objetivo principal consiste em promover
vivências esportivas a crianças e adolescentes dos bairros adjacentes ao Campus
de Castanhal a partir da dimensão educacional do esporte, visando a sua
transformação didático-pedagógica.

5. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E PLANEJAMENTO DO


TRABALHO DOCENTE

O Curso de Licenciatura em Educação Física – Campus Castanhal,


sintonizado com as demandas da sociedade, entende que o campo metodológico
das disciplinas contidas em seu currículo (quer as disciplinas de formação básica,
quer as de formação específica e, também, as de aprofundamento) não se resume
a técnicas e estratégias didático-metodológicas para melhor conduzir o trato com
os conteúdos que o curso oferece.
Entendemos que existe, na organização do trabalho pedagógico de cada
disciplina, o elemento de conteúdo próprio à diversidade característica da atuação
do futuro licenciado/professor de educação física na própria dinâmica didático-
metodológica de todas as disciplinas que compõem o currículo do curso, reiterando
de maneira unívoca, a unidade teoria-prática – que denominamos de práxis
pedagógica. Desta forma, a descrição das variáveis metodológicas a seguir é,
também, incorporada no trato pedagógico da formação discente, no sentido de não
apenas instrumentalizá-lo, mas de estabelecer uma compreensão profunda e
concreta das relações metodológicas e seus conteúdos.
Neste sentido, o corpo da formação discente vivenciará desde o campo
comum dos instrumentos metodológicos próprios ao curso (aulas expositivas –
teórico-práticas – trabalhos e pesquisas individuais e em pequenos grupos,
resenhas e resumos de textos, artigos e livros, apresentação de seminários etc.),
como também uma amplitude de experiências voltadas à organização do trabalho
pedagógico: construção e vivência de espaços de debates com interlocutores
externos; organização e participação em eventos de caráter científicos, acadêmicos
e comunitários; pesquisas individuais/grupos em laboratório e de campo; estudo e
desenvolvimento de habilidades técnico-científicas e pedagógicas; utilização de
multimídia (filmes e documentários, músicas, vídeos, Internet), entre outros.

6. INFRA-ESTRUTURA

6.1. HUMANA
O Curso de Licenciatura em Educação Física prima pelas ações de ensino,
pesquisa e extensão articuladas à realidade do cotidiano escolar e em espaços de
aprendizagem informais. Para tanto, reconhece a imperial necessidade de se
conectar recursos humanos, recursos materiais e estrutura física específica no
sentido de dar qualidade às discussões nas áreas do conhecimento, que
mescladas se integram às ações do Professor de Educação Física. Desta forma, o
conhecimento trabalhado deve se contextualizar o mais próximo possível da
realidade a ser vivida pelo egresso deste curso.
Para efetivação deste projeto pedagógico, o curso de licenciatura em
Educação Física conta hoje com doze docentes em seu quadro, todos efetivos,
com 40h em regime de dedicação exclusiva. Desses, três atualmente são doutores,
seis são mestres e três são especialistas.
A necessidade de novos docentes será cumprida pela abertura de três
vagas a serem preenchidas através de concurso público.
A política de qualificação docente do curso tem a finalidade de elevar a
titulação do corpo docente. Atualmente, dois professores estão cursando o
mestrado e uma professora está cursando o doutorado.
O corpo técnico-administrativo é composto por dois assistentes
administrativos que atuam na Secretaria da Faculdade.

6.2. FÍSICA
Como espaços pedagógicos específicos, contamos com o Laboratório de
Expressão Corporal Téka Salé, o ginásio de esportes, a piscina semiolímpica e o
Laboratório de Bioquímica, Nutrição e Fisiologia do Exercício (LABIOQNEF).
Deve-se também considerar que o curso de licenciatura em Educação
Física conta com materiais esportivos para a prática das diversas modalidades
físico-esportivas, bem como com acervo bibliográfico de cerca de 100 títulos que
dão suporte para a formação básica e para formação específica, alguns destes
explicitados no ementário deste projeto.

7. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL


Mais do que simplesmente construir a infraestrutura necessária para a
garantia da inclusão social a diversos segmentos de nossa sociedade, o PPC de
Educação Física da UFPA - Campus Castanhal traz no bojo de sua elaboração
todo um olhar sobre o papel da Universidade Pública na relação da
população/comunidade com o conhecimento produzido e/ou sistematizada no
interior daquela, e deste com as demandas e a organização social.
Assim sendo, cumpre destacar que o segmento denominado de “portadores
de necessidades especiais” ou “portadores de deficiência” há tempos não utiliza
este termo para se identificar socialmente. As pessoas não portam (e retiram) suas
deficiências e não possuem necessidades especiais, haja vista educação, saúde,
assistência social, esporte e lazer etc. não são necessidades “especiais”, mas
necessidades e direitos humanos de primeira ordem, portanto, universais. Portanto,
destacamos o termo “pessoa com deficiência” como o mais apropriado para nos
referenciarmos a esse conjunto particular de sujeitos.
Assim, calcado neste concreto olhar à realidade social, destacamos abaixo
os elementos constitutivos da política de inclusão social do curso:
1. Recursos Didático-pedagógicos: o setor específico de educação física da
biblioteca possui um pequeno acervo literário, advindo da aquisição ou
doação de livros sobre temas voltados à pessoa com deficiência.
2. Acesso às dependências das unidades e subunidades acadêmicas:
cumpre destacar que a questão da acessibilidade ainda é um “tabu”
dentro do contexto de espaços e equipamentos voltados às práticas
corporais de um modo geral. Neste sentido, ainda faz-se necessário uma
melhor adequação de acesso e permanência nas diversas dependências
voltadas às práticas teórico-práticas das disciplinas do curso, como:
acesso à área externa da quadra e piscina, rampas de acesso com
corrimão às salas de aula do piso superior do Campi Castanhal etc.
3. Pessoal docente e técnico capacitado: os professores lotados no curso
vêm, ao longo dos últimos anos, aprofundando estudos e nas orientações
de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Destaca-se, também, a
qualificação de duas professoras vinculados à corpo docente com
experiências neste campo/segmento e que ministram disciplinas afins.
4. Oferta de cursos que possam contribuir para o aperfeiçoamento das
ações didático-pedagógicas: no bojo dos desafios para com a pessoa
com deficiência que o curso vem alavancando, destaca-se o curso de
LIBRAS incluído na grade curricular do mesmo.

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

8.1. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) será avaliado ao final de seu primeiro
ano de efetivação. Para isso, será criada uma comissão de avaliação, que contará
com representantes das categorias: docente, discente e técnico-administrativo e da
assessoria pedagógica do Campus de Castanhal, que terá como funções principais
propor, acompanhar e sistematizar o processo de avaliação do PPC.
Fica assegurado que a proposta de avaliação produzida pela comissão de
avaliação da Faculdade de Educação Física contemplará a participação, seja na
sua totalidade ou sob a forma de amostra, dos segmentos que compõem a
faculdade, quais sejam: docentes, discentes e técnicos administrativos.
Também será assegurada a socialização dos resultados dessa avaliação
para toda a comunidade acadêmica, da forma que melhor julgar essa comissão de
avaliação.

8.2. AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO

8.2.1. DOS DISCENTES


Avaliação realizada pelos alunos por turma com a orientação do
representante da turma e do representante dos discentes no conselho da
faculdade, tendo como apoio formulário a ser definido posteriormente. Desse
momento deverá ser produzido documento síntese dos pontos avaliados por
disciplina (metodologia, conteúdo, processo ensino-aprendizagem, avaliação,
relação professor-aluno) e auto-avaliação. Cada turma vivenciará esse momento e
definirá o seu representante para o momento final.

8.2.2. DOS DOCENTES


O Professor avalia o seu trabalho pedagógico em cada turma, tomando
como base elementos como rendimento, participação, relação professor-aluno,
conteúdos trabalhados, condições de trabalho, entre outros. Este deverá produzir
documento síntese para o momento final
De posse dos documentos síntese das avaliações de professores e alunos,
partiremos para o terceiro momento, que será a socialização dos documentos e
discussão de alternativas para o trabalho pedagógico do próximo semestre. Dessa
reunião participarão professores, técnicos e representação de cada turma e dos
representantes discentes do conselho da faculdade. As discussões serão
sistematizadas em documento síntese que será socializado por toda a faculdade.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO CURSO


A bibliografia do Curso está citada no item ementário desse Projeto.

10. EMENTÁRIO

PRIMEIRO PERÍODO LETIVO:

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos Biológicos em Educação CÓDIGO:
Física
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30h CH PRÁTICA: 24h CH EXTENSÃO: 06h

EMENTA
Estruturação e organização celular envolvendo aspectos morfológicos e
funcionais. Fundamentos básicos sobre os tecidos do corpo humano
identificando suas implicações com a prática da Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERT, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K. et al. Fundamentos da Biologia Celular.
2ed. Artmed, 2006.
DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 2ed. Guanabara
Koogan, 2003.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 3ed. Elsevier,
2007.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. 4ed. Guanabara
Koogan, 2007.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ed.
Guanabara Koogan, 2005.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ed. Guanabara
Koogan, 2004.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica – Texto e Atlas. 11ed.
Guanabara Koogan, 2008.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. 7ed. Manole, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: História dos Esportes e da Educação CÓDIGO:
Física
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40h CH PRÁTICA: 10h CH EXTENSÃO: 10h

EMENTA
A identidade da área como campo autônomo. Estudos do contexto histórico
relativo à Educação Física e sua relação com as diversas manifestações da
cultura no mundo e no Brasil. Educação Física e Desporto enquanto fenômeno
histórico-cultural da sociedade moderna.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CASTELLANI FILHO, L. A Educação Física no Brasil: a história que não se
conta. Campinas: Papirus, 1988.
DAOLIO, J. Educação física brasileira: autores e atores da década de 1980.
Campinas: Papirus, 1998.
GOELLNER, S.V. (org.) Inezil Penna Marinho: Coletânea de textos. Porto
Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Colégio Brasileiro de
Ciências do Esporte, 2005.
LACERDA, P.J.C. Para além da iniciação esportiva. Dissertação (mestrado) –
Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP: Piracicaba, 2006.
MELO, V.A. História da Educação física e do esporte no Brasil: panorama e
perspectiva. São Paulo: IBRASA, 1999.
SOARES, C.L. (org.). Corpo e História. Campinas: Autores Associados, 2000.
SOARES, C.L. Educação Física: raízes Européias e Brasil. Campinas: Ed.
Autores Associados, 1994.
SOARES, C.L.. Imagens da Educação no Corpo. Campinas: Ed. Autores
Associados, 1998.
TAVARES, O; COSTA, L.P. Estudos Olímpicos: Programas de Pós-graduação
em Educação Física. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 1999.
CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: Bases Filosóficas em Educação CÓDIGO:
Física
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40h CH PRÁTICA: 10h CH EXTENSÃO: 10h

EMENTA
O modo filosófico de pensar. O espírito humano e os valores. Indivíduo,
sociedade e história. Estudo dos paradigmas filosóficos e científicos que orientam
as concepções de corpo, motricidade e Educação Física. A questão
epistemológica na área da Educação Física e do Esporte, focalizando as relações
entre o corpo e o desenvolvimento da consciência crítico-construtiva no processo
educacional.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARAGÃO, M.G.S. Pesquisas em Educação: o movimento e as práticas
escolares: uma abordagem metodológica. Belém: GTR Gráfica e Editora,
2005.
ARANHA, M.L.A.; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à filosofia. São
Paulo: Editora Moderna,1994.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
COTRlM, G. Fundamentos de Filosofia - Ser, Saber e Fazer. São Paulo:
Saraiva, 1997.
DE MARCO, A. (org). Pensando a Educação Motora. Campinas-SP: Papirus,
1995.
FREIRE, J. B. De Corpo e Alma: o discurso da Motricidade. São Paulo:
Summus, 1981.
GHIRALDELLI JR, P. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2006.
GONÇALVES, M.A.S. Sentir, Pensar e Agir -- Corporeidade e Educação.
Campinas-SP: Papirus, 1994.
MOREIRA, W.W. Corpo Pressente. Campinas-SP: Papirus, 1995.
MORIN, E. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Antropologia Educacional CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 52h CH PRÁTICA: 00h CH EXTENSÃO: 08h

EMENTA
História do pensamento antropológico e as contribuições de seus expoentes
clássicos. Objeto de estudo e abordagens da Antropologia. Contribuições da
Antropologia para Educação. Estudo da diversidade dos grupos humanos e das
minorias.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRANDÃO, C. R. O que é Educação? (Capítulos I e II). 33 edição. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
FREIRE, P. Oitava Carta – Identidade Cultural e Educação. In: “Professora Sim,
Tia Não: Cartas a Quem Ousa Ensinar”. São Paulo: Paz e Terra, ?
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia (Introdução, Capítulos II e III). São
Paulo: Brasiliense, 1988.
SALES, L.S. Escola Mista, Universo Dividido: Identificações de Gênero entre
Crianças de uma Escola em Belém. In: Revista Gênero/NUTEG, v dois, no. 2.
Niterói: EdUFF, 2000.
TRINDADE, A.L.; SANTOS, R. (orgs). Multiculturalismo Mil e Uma Faces da
Escola (Primeiro artigo). 2o. edição. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários à Prática
Educativa (Capítulo I). 27o. edição. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Jogo e Ludicidade CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 32h CH PRÁTICA: 20h CH EXTENSÃO: 08h

EMENTA
Origem e concepções de ludicidade. A relação entre jogo e ludicidade. O
significado do jogo como prática cultural. O jogo como fonte de compreensão do
mundo e o seu papel na educação. Ludicidade e diversidade. Vivências lúdicas
em diferentes contextos educacionais.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ALMEIDA, P. N. Educação Lúdica. 10º edição. São Paulo: Loyola, 1974.
ALVES, Rubem. Conversas Sobre Educação. Campinas, São Paulo: Verus
Editora, 2003.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. 5º edição. São Paulo: Perspectiva Editora, 2004.
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 5º
edição. São Paulo: Cortez, 2001.
MARCELLINO, N. C. Lúdico, Educação e educação Física. Rio Grande do Sul:
Editora UNIJUÍ, 1999.
SANTOS, S.M.P. (org.). A Ludicidade como Ciência. Petrópolis: Vozes, 2001.
CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: LIBRAS CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS:
CH TEORIA: 30h CH PRÁTICA: 00h CH EXTENSÃO: 00h

EMENTA
Visão contemporânea sobre os fundamentos da Inclusão e a ressignificação da
Educação na área da surdez. Cultura e Identidade Surda. LIBRAS - Língua
Brasileira de Sinais. Critérios diferenciados da Língua Portuguesa para Surdos.
Os estudos das línguas de sinais e a língua brasileira de sinais: fonologia,
morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Desconstrução dos mitos em
relação às línguas de sinais. Propriedades das línguas humanas e as línguas de
sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, L.K. Coesão e coerência em narrativas escolares. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico trilingüe da
língua brasileira de sinais. Volume 1 – EDUSP.
MOURA, M. C.; LORDI, A. C. B. Língua brasileira de sinais e educação do
surdo. São Paulo: Tec Art, 1993.
SALLES,H. M. M. L.; FAULSTICH, E.; CARVALHO, O. L.; RAMOS, A. A. L
Ensino de língua portuguesa para surdos- caminhos para a prática
pedagógica. Volume 1 e 2. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
SKLIAR, C. Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Volume 1 e 2.
Porto Alegre: Mediação,1999.
SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÁ, Secretaria da Educação e
Departamento de Educação Especial. Falando com as mãos- LIBRAS,
Curitiba, 1998.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO, Leitura, Escrita
e Surdez. São Paulo, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Introdução à Pesquisa Científica CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 22h CH PRÁTICA: 08h CH EXTENSÃO: 00h

EMENTA
Introdução ao pensamento científico. Caracterização e reflexão sobre a
estrutura básica do conhecimento humano em seus diferentes níveis, tais como
o senso comum, o mítico, o religioso, o filosófico e o científico. Orientação
sobre a busca criteriosa de fontes bibliográficas nacionais e internacionais.
Compreensão dos critérios científicos ao selecionar, organizar, relacionar e
interpretar dados e informações coletadas na literatura científica.
Desenvolvimento do hábito da pesquisa bibliográfica de qualidade na
elaboração de trabalhos acadêmicos. Apresentar noções básicas das normas
de estruturação e redação de textos científicos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários.
17a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
FARIA JUNIOR, A . G.; FARINATTI, P. T. (orgs) Pesquisa e produção de
conhecimento em Educação Física, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1992.
PRESTES, M. L. M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico:
do planejamento aos textos, da escola à academia. São Paulo: Respel,
2002.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. 3a ed.
São Paulo: Atlas, 1995.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23a ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa.
2a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física, 3º
ed, Porto Alegre: Artmed, 2002
VITIELLO, N. Redação e apresentação de comunicações científicas. São
Paulo (SP): BYK Editora; 1999.
VOTRE, S. et al. Pesquisa em Educação Física, Vitoria: UFES, 1993

SEGUNDO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Anatomia Humana CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 06

EMENTA
Estudo dos sistemas e aparelhos do organismo humano, com enfoque na análise
morfofuncional e palpatória dos sistemas ósseo, articular, muscular e no estudo
dos sistemas cardiovascular e respiratório. Aspectos gerais e morfofuncionais de
outros sistemas orgânicos como os sistemas digestório, urinário e reprodutor.
Identificação dos diversos planos e eixos anatômicos e compreensão da
nomenclatura anatômica.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com
a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo; Rio de
Janeiro; Belo Horizonte: Atheneu, 2006.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SOBOTTA, J. PUTZ, R.; PABST, R.(Edt). Atlas de anatomia humana: Sobotta
vol 1 cabeça, pescoço e extremidade superior. ed 21, Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
SOBOTTA, J.; PUTZ, R.; PABST, R. (Edt). Atlas de anatomia humana: Sobotta
vol 2. Vísceras e extremidade inferior. ed 21, Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Manole, 1991.
TANK, P.W.; GEST, T.R.; BURKEL, W. Atlas de anatomia humana. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e fisiologia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Bases Sociológicas em Educação CÓDIGO:
Física
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Contextualização histórica da sociologia. Categorias básicas da sociologia, modos
de produção, sociedade e movimentos sociais. Análise dos aspectos
componentes da motricidade e sua relação com a sociologia.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARAGÃO, M.G.S. O movimento e as práticas escolares: uma abordagem
metodológica. Belém: GTR Gráfica e Editora, 2005.
BARBOSA, C. L de A. Educação Física Escolar: as representações sociais.
Rio de Janeiro: Shape, 2001.
BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1971.
BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Vitória: UFES,
1997.
DE MARCO, A. (org.) Educação Física: Cultura e Sociedade. Campinas, SP:
Papirus, 2006.
DEMO, P. Política Social, Educação e Cidadania. 2 ed. Campinas, SP: Papirus,
1996.
GEBARA, A; PILATTI, L.A. (orgs.) Ensaios sobre História e sociologia nos
esportes. Jundiaí, SP: Fontoura Editora, 2006.
MARTINS, C.B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.
MEKSENAS, P. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1992.
MOREIRA, W.W.; SIMÕES, R. (org.) Fenômeno Esportivo e o Terceiro Milênio.
Piracicaba: Editora UNIMEP, 2000.
SANTOS, B.S. Pela Mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade.
10 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
VILA NOVA, S. Introdução à Sociologia. 5 ed. Ver e ampliada. São Paulo: Atlas,
2000.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos de Bioquímica em CÓDIGO:
Educação Física
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 06

EMENTA
Princípios de bioenergética. Metabolismo anaeróbico: fosfocreatina e
glicogênio. Metabolismo aeróbico: ácidos graxos, respiração celular e
fosforilação oxidativa; papel dos aminoácidos no metabolismo oxidativo.
Aspectos bioquímicos da ação hormonal e integração metabólica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fundamentos de Guyton: Tratado de
Fisiologia Médica. 10ed. Guanabara Koogan, 2002.
HOUSTON, M. E. Princípios de Bioquimica para Ciência do Exercício. 3ed.
Roca, 2009.LEHMAN, D. D.; SACKHEIM, G. I. Química e Bioquímica para
Ciências Biomédicas. 8ed. Manole, 2001. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.;
COX, M. M. Lehninger: Princípios de Bioquímica. 4ed. Sarvier, 2007.
MARZZOCCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3ed. Guanabara, 2007.
MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREENHAFF, P. Bioquímica do Exercício e
do Treinamento. 1ed. Manole, 2000.
MAUGHAN, R. J.; GLEESON, M. Bases Bioquímicas do Desempenho nos
Esportes. 1ed. Guanabara Koogan, 2007.
MURRAY, R. K. Harper Bioquímica Ilustrada. 27ed. Mcgraw-Hill Brasil,2008.
PEREIRA, B.; SOUZA JR, T. P. Metabolismo Celular e Exercício Físico:
Aspectos Bioquímicos. 2ed. Phorte, 2007.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J. L.; BERG, J. M. Bioquímica. 5ed. Guanabara
Koogan, 2004.
CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: Didática e Formação Docente em CÓDIGO:
Educação Física
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 60 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Tendências pedagógicas da Educação e Educação Física. Estruturação de
conteúdos e seus objetivos. O processo ensino-aprendizagem em Educação
Física. A formação dos docentes em Educação Física e a ação-reflexão da práxis
pedagógica.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, trabalhos individuais e em grupos, avaliação
individual.
AVALIACÃO
O processo de avaliação compreenderá a participação nas aulas (leituras,
questionamentos). A avaliação será processual e diagnóstica. Constará de
resenhas, participação nas discussões em sala de aula, trabalhos, avaliação
individual e auto-avaliação.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BORGES, C. ; DESBIENS, J.F. Saber, formar e intervir para uma educação
física em mudança. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CAPARROZ, F. E. Entre a educação física na escola e a educação física da
escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CHAVES, M.; GAMBOA, S.; TAFFAREL, C. Prática pedagógica e produção do
conhecimento na educação física & esporte e lazer. Maceió: EDUFAL, 2003.
CASTELLANI FILHO et. al. Metodologia do ensino de educação física. 2ª ed.
rev. São Paulo: Cortez, 2009.
DUKUR, L. C. B. Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas
de educação física. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
GALLARDO, J. S. P. Educação física escolar: do berçário ao ensino médio.
2ª. ed. - Rio de janeiro: Lucerna, 2005.
KUNZ, E. Didática da Educação Física. Ijuí: UNIJUÌ, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
MARCO, A. de. Educação Física: cultura e sociedade. Campinas, SP: Papirus,
2006.
QUELUZ, G. (orient.); ALONSO, M. (org.). O trabalho docente – teoria &
prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Ginástica I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60hs CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Origens e concepções dos movimentos gímnicos e os campos de atuação da
ginástica. Nomenclatura descritiva. Habilidades motoras e suas aplicações.
Relações entre habilidades motoras e capacidades físicas na Educação Física
escolar. Análise, vivência e construção de processos pedagógicos das várias
formas de atividades corporais trabalhadas em diferentes espaços

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AYOUB, E. Ginástica geral e Educação Física escolar. Campinas: UNICAMP:
2004.
DARIDO, S.; SOUZA JUNIOR, O.M Para ensinar Educação Física. Campinas:
Papirus, 2007
DÍAZ, I.F. Y OTROS. Teoría y práctica general de la gimnasia. Habana:
Ediciones ENPES, 1990.
GAIO, R.; BATISTA, J.C. de F A ginástica em questão: corpo e movimento.
Ribeirão Preto: Tecmedd, 2006.
LANGLADE, A Teoria general de la gimnasia. Buenos Aires: Editorial Stadium,
1970
MOREIRA, W.W.; SIMÕES, R O esporte como fator de qualidade de vida,
Piracicaba: Unimep, 2002
RODRIGUES, D. Corpo, espaço e movimento. Lisboa: Gráfica 2000
SOARES, C. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados,
1998.
SOARES, C. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica
francesa no século XIX. Campinas: Autores Associados, 1998.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Esportes I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 28 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Contextualização histórica e cultural do esporte e a relação com a Educação
Física. A Construção de metodologias considerando os diferentes níveis de
ensino e as experiências motoras.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte/Ciência: uma introdução. Vitória:
UFES, Centro de Educação física e Desporto, 1997.
KUNZ, E. Transformação Didático Pedagógica do Esporte. Ijuí: editora
UNIJUI, 1994.
LOVISOLO, H. Educação Física: Arte da Mediação. Sprint Editora – Rio de
janeiro- RJ – 1995.
LOVISOLO, H. Estética, Esporte e Educação Física – Rio de janeiro- RJ –
1997.
TUBINO, M.J.G. (org). Repensando o esporte Brasileiro. São Paulo: IBRASA,
1988.
____________________ - As transformações do Esporte na segunda metade
do século XX. In Cultura, atividade corporal e Esporte. Rio de Janeiro: UGF,
1990.
_______________________.Dimensões sociais do esporte. São Paulo:
CORTEZ, 1992.
_______________________.Esporte e Cultura Física. São Paulo: IBRASA,
1992.

TERCEIRO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fisiologia Humana CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 60 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Estudo do funcionamento normal dos sitemas corporais. Fisiologia da contração
dos músculos esquelético, liso e cardíaco. Fisiologia do Sistema
Cardiocirculatório. Os rins e o controle da Pressão arterial. Fisiologia do sistema
respiratório. Fisiologia da digestão. Fisiologia endócrina. Equilíbrio ácido-básico
e sistemas tampões.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AIRES, M. M.; FAVARETTO, A.0.V. et al. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
BEAR, M.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências: desvendando
o Sistema Nervoso. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
GUYTON, A.C; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de fisiologia. 4. ed., atual. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
LEVY, M.N.; KOEPPEN, B.M.; STANTON, B.A. Berne & Levy, fundamentos de
fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e fisiologia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Neuroanatomia CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Estudo dos aspectos morfofuncionais do sistema nervoso central e periférico.
Somestesia, com enfoque nos sistemas sensoriais relevantes ao movimento
voluntário e involuntário, como a propriocepção e equilíbrio corpóreo, reflexos e
reações posturais e a integração sensório-motora. Ênfase na fundamentação
teórica necessária à compreensão da relação entre o planejamento, execução e
correção do movimento voluntário normal do cotidiano e durante a prática
esportiva. Aborda o comportamento e as funções cognitivas e emocionais do ser
humano, principalmente as que interfiram no aprendizado e desempenho motor.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BEAR, M.F.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências:
desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
COSENZA, R.M. Fundamentos da Neuroanatomia. 3 ed., Rio de Janeiro,
Guanabara: 2005.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de
neurociência. São Paulo: Atheneu, 2001.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
MENESES, M.S. Neuroanatomia aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
PURVES, D. Neurociências; 2.ed.; Porto Alegre, Artmed: 2005
SNELL, R.S. Neuroanatomia clínica para estudantes de Medicina. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Psicologia da Aprendizagem CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 15 CH PRÁTICA: 45 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
O cenário histórico e filosófico do estabelecimento da Psicologia enquanto
ciência. Principais teorias da Aprendizagem e suas implicações na prática
profissional de Educação Física. Aspectos Biológicos e Sócio-culturais que
influenciam o ensino e a aprendizagem. Processos psicológicos da
aprendizagem do movimento: Memória, atenção, motivação, feedback, etc.
Aplicação dos conhecimentos da área da Psicologia a Educação Física.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AYRES, J. (1982). Sensory Integration and the Child, Los Angeles, Ed. WPS.
BROFENBRENNER, U. (1979) The Ecology of Human Development:
Experiments by Nature and Design. Cambridge, MA: Harvard University Press.
BROFENBRENNER, U. (2002). A ecologia do desenvolvimento humano:
experimentos naturais e planejados, Porto alegre, Artmed.
FONSECA, V. (2008). Desenvolvimento Psicomotor e aprendizagem, Porto
Alegre, Artmed.
KREBS, R. J.; FERREIRA NETO, C. A. (2007). Tópicos em Desenvolvimento
Motor Na Infância e Adolescência, Rio de Janeiro, LECSU.
PAYNE, V.G.; ISAACS, L.D. (2007), Human motor development: a lifespan
approach. Califórnia.
ROSA NETO, F. (2002), Manual de Avaliação Motora. PortoAlegre: Artes
Médica.
GUEDES, M.G.S. (2001), Aprendizagem Motora: Problemas e contextos,
Cruz Quebrada, FMH edições.
SCHMIDT, R.A; WRISBERG, C. A.(2001), Aprendizagem e Performance
Motora, 2 ed, Porto Alegre: Artmed.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Ginástica II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60hs CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 16

EMENTA
A ginástica e suas possibilidades de atuação no espaço formal e não formal de
ensino. Conceituação e instrumentalização metodológica da ginástica geral, do
condicionamento físico, da competição e da reabilitação.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AYOUB, E. Ginástica geral e Educação Física escolar. Campinas: UNICAMP:
2004.
GAIO, R. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. Jundiaí:
Fontoura, 2007
LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado a Ginástica Rítmica.
Londrina: UNOPAR, 2000.
NAHAS, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e
sugestões para um estilo de vida ativo, Londrina: Midiograf, 2001
NEDIALCOLVA, G.T.; BARROS, D.R. ABC da Ginástica. Rio de Janeiro: Grupo
Palestra Sport, 1999.
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. Fundamentos das Ginásticas.
Jundiaí: Fontoura, 2009.
NUNOMURA, M; PICCOLLO, V.L.N. (organizadoras) Compreendendo a
Ginástica Artítstica. São Paulo: Phorte, 2005.
PUBLIO, N.S. Evolução histórica da ginástica olímpica. São Paulo: Phorte,
2002.
SANTOS, J.C.E. dos. Ginástica Geral: elaboração de coreografias,
organização de festivais. Jundiaí: Fontoura, 2001.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Metodologia do Ensino da Educação CÓDIGO:
Física
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 30 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
A organização do conhecimento em Educação Física e suas diferentes
abordagens metodológicas. A relação professor-aluno em diferentes concepções
metodológicas do ensino da Educação Física. Vivências de referências
metodológicas em Educação Física dentro e fora do contexto escolar.
BIBLIOGRAFIA
BORGES, C.; DESBIENS, J. F. Saber, formar e intervir para uma educação
física em mudança. Campinas. SP; Autores Associados, 2005.
BRACHT, W. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in) feliz.
Ijuí: Unijuí, 1999.
CAPARROZ, F. E. Entre a educação física na escola e a educação física da
escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CHAVES, M.; GAMBOA, S.; TAFFAREL, C. Prática pedagógica e produção do
conhecimento na educação física & esporte e lazer. Maceió: EDUFAL, 2003.
CASTELLANI FILHO et. al. Metodologia do ensino de educação física. 2ª ed.
rev. São Paulo: Cortez, 2009.
DARIDO, S. C.; SOUZA JUNIOR, O. M. Para ensinar educação física:
possibilidades de intervenção na escola. Campinas/SP: Papirus, 2007.
DUKUR, L. C. B. Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas
de educação física. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
GALLARDO, J. S. P. Educação física escolar: do berçário ao ensino médio.
2ª. ed. - Rio de janeiro: Lucerna, 2005.
MARCO, A. de. Educação Física: cultura e sociedade. Campinas, SP:
Papirus, 2006.
QUELUZ, G. (orient.); ALONSO, M. (org.). O trabalho docente – teoria &
prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Esportes II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 16

EMENTA
O esporte de rendimento como fruto de uma análise e interpretação histórica das
atividades físicas do século XX a partir do quadro contextual existente no final do
século XIX. Surgimento das tendências que marcam as atividades físicas:
ginástica nacionalista; médica; movimento do esporte e o surgimento dos
modelos econômicos norteadores do esporte rendimento: capitalismo e
socialismo relacionados aos sistemas de governo: nazismo, fascismo e
democracia.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
KELLY, S. História dos Jogos Olímpicos. Rio de Janeiro: Gol, 1972.
KOWALSKI, M. A especialização desportiva e a grande indústria. Coletânea
do I Encontro de História da Educação Física e do Esporte. Campinas, 1994.
________. Ser ou não ser civilizado: eis o futebol. Coletânea do IV Encontro
Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996.
TUBINO, M.J.G. O esporte no Brasil - do período colonial aos nossos dias.
São Paulo: Ibrasa, 1996. 139 p. TUBINO, Manoel José Gomes. Esporte e
Cultura Física. Editora Ibrasa - São Paulo – 1992
TUBINO, M.J.G. As dimensões sociais do esporte. SP, editora Cortez, 1992.
TUBINO, M.J.G. Terminologia Aplicada a Educação Física. Editora Ibrasa -
São Paulo – 1985.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Metodologia Científica I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 22 CH PRÁTICA: 08 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Compreensão da metodologia científica aplicada nas ciências humanas e nas
ciências biológicas. Os principais métodos científicos utilizados na área da
educação física, esporte e lazer. Desenvolvimento e reflexão sobre a leitura
crítica da literatura científica.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRUYNE, P., HERMAN, J., SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em
Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
CAMPANA, A. O. Introdução à investigação clínica. Botucatu (SP): UNESP;
1995.
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 11a Ed. São
Paulo: Vozes, 2007.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E. A. Pesquisa em Educação: Abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23a Ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
SONIA, V. Metodologia científica para a área de saúde. São Paulo: Campus,
2001.

QUARTO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Crescimento e Desenvolvimento CÓDIGO:
Motor
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 20 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
O desenvolvimento do ser humano: bases teóricas e filosóficas da motricidade
humana, compreendendo os aspectos de crescimento e desenvolvimento motor.
Etapas do crescimento e do desenvolvimento motor ao longo da vida e processos
subjacentes a essas mudanças. Capacidades, habilidades e tarefas motoras.
Avaliação do crescimento e do desenvolvimento motor e a sua aplicação a área
da Educação Física.
BIBLIOGRAFIA
GALLAHUE, D.L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor:
bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005.
HAYWOOD, K.M.; GETCHELL, N. PETERSEN, R.D.S. Desenvolvimento
Motor ao Longo da Vida. Porto Alebre: Artmed, 2010.
MALINA, R.M.; BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do
crescimento à maturação . São Paulo: Roca, 2002.
OLIVEIRA, Z.M.R.; SMOLKA, A.L.B. A Crianca e seu desenvolvimento:
perspectivas para se discutir a educação infantil / Zilma de M. Ramos de Oliveira
(org.) ; Ana Luiza Smolka ... |et al. 4.ed. Sao Paulo: Cortez, 2000.
TANI, G. Comportamento Motor: Aprendizagem e Desenvolvimento. São
Paulo:Editora Guanabara. 2005.
CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: Fisiologia do Exercício CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 44 CH PRÁTICA: 08 CH EXTENSÃO: 08

EMENTA
Bioenergia. Fundamentos dos sistemas cárdiorespiratórios e muscular durante o
exercício. Avaliação funcional . Prescrição de exercícios físicos. Efeitos
fisiológicos do treinamento. Termoregulação. Influência do exercício físico sobre
os demais sistemas orgânicos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
FOSS, M.; KETEYLAN, S. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte.
6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
McARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. Fisiologia do Exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
POWERS, S.; HOWLEY, E. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho.3.ed. São Paulo: Manole, 2000.
ROBERGS, R.A.; ROBERTS, S.O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do
Exercício para aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo: Phorte, 2002.
SHEPHARD, R.J. Envelhecimento: atividade física e saúde. São Paulo:
Phorte, 2003.
HOLLMANN, W. HETTINGER T. Medicina de Esporte. Ed. Manole, SP. 1983
TUBINO, G. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo (11ª.ed.) São
Paulo: IBRASA, 1984.
WEINECK, J. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 2000.
_______.Manual de treinamento desportivo. São Paulo: Manole, 1986.
_______.Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2000.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Lazer e Recreação CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Análise dos conceitos fundamentais do lazer como forma de aproveitamento do
tempo-livre. A interdisciplinaridade e o estudo do lazer. Abordagem
Multidisciplinar do lazer: conceitos, valores e conteúdos. Barreiras sócio-
culturais: animação e participação cultural. As relações com o trabalho e os
processos de industrialização e urbanização. Lazer e discussões
contemporâneas na Sociedade.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CAMARGO. L.O. O que é lazer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
DUMAZEDIER. J. Valores e conteúdos culturais do lazer. Tadução Regina
Maria Vieira. São Paulo: SESC, 1980.
MARCELLINO, N.C. Estudos do Lazer: uma introdução. 2ªed., Campinas,
Autores Associados, 2000.
--------. Lazer e Humanização, 4a.ed., Campinas, Papirus, 2000.
--------. O lazer, sua especificidade e seu caráter interdisciplinar- RBCE 12
(1,2,3): 313-317.
--------. A dicotomia Teoria/Prática. Motrivivência, ano 7, no.8, dezembro de
1995, 73-78.
--------. (Org.) Políticas Públicas Setoriais de Lazer - o papel das
Prefeituras. Campinas, Autores Associados, 1996.
--------. (Org.) Lazer: formação e informação profissional. 3ªed. Campinas.
Papirus, 2001.
--------. (Org.) Repertório de Atividades de Lazer e Recreação. Campinas.
Papirus, 2002.
Revistas LICERE- Belo Horizonte, UFMG
Políticas, Planos e Projetos da área, dos setores público, privado e terceiro
setor.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos de Cinesiologia e CÓDIGO:
Biomecânica
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 60 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Evolução histórica e campos de aplicação. Elementos básicos de mecânica
aplicados ao estudo do movimento humano. Descrição das forças internas e
externas atuando sobre o corpo humano. Análise do movimento humano em
atividades esportivas. Estabelecimento de relações entre a análise do
movimento e a educação física escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
HALL, S. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 4ª
ed., 2005.
NORDIN, M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema
musculoesquelético. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ZATSIORSKY, V. M. Biomecânica no esporte – Performance do
desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
CORRÊA, S. C.; FREIRE, E. S. Biomecânica e educação física escolar:
possibilidades de aproximação. Revista Mackenzie de educação física e
esportes, 3(3):107-123, 2004.
DALLA PRIA BANKOFF, A. Morfologia e cinesiologia aplicada ao
movimento humano. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2007.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Nutrição em Educação Física CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Introdução ao estudo da nutrição e alimentação: Definição, classificação,
funções e fontes alimentares. Digestão e absorção de nutrientes. Demandas
alimentares durante as fases do desenvolvimento humano e na atividade física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIESEK, S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégias de Nutrição e
Suplementaçãono Esporte. 1ed. Manole, 2005.
BROUNS, F. Fundamentos de Nutrição para os Desportos. 2ed. Guanabara
Koogan, 2005.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fundamentos de Guyton: Tratado de
Fisiologia Médica. 10ed. Guanabara Koogan, 2002.
HIRSCHBRUCH, M. D.; CARVALHO, J. R. Nutrição Esportiva: Uma Visão
Prática. 2ed. Manole, 2008.
KATCH, F. I.; KATCH, V. L.; MCARDLE, W. D. Nutrição para o Desporto e o
Exercício. 1ed. Guanabara Koogan, 2001.
MAUGHAN, R. J; BURKE, L. M. Nutrição Esportiva. 1ed. Artmed, 2004.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício:
Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5ed. Guanabara Koogan, 2003.
TIRAPEGUI, J. Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade
Física. 1ed. Atheneu, 2005.
WILLIAMS, M. H. Nutrição para Saúde, Condicionamento Físico e
Desempenho Esportivo. 1ed. Manole, 2002.
WOLINSKY, I.; HICKSON JR, J. F. Nutrição no Exercício e no Esporte. 2ed.
Roca, 2002.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Futsal CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 10 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Histórico e evolução do futsal; a dimensão social da modalidade; abordagem dos
fundamentos técnicos; noções dos sistemas táticos; regras oficiais da
modalidade; planejamento, estratégias de ensino e avaliação do futsal no
contexto escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
APOLO, A. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. São Paulo:
Phorte, 2003.
COSTA, C. F. Futsal- vamos brincar? Atividades Recreativas. Vol. II,
Florianópolis: Visual Books, 2005.
COSTA, C. F. Futsal- vamos brincar? Técnica e Inicação. Vol. I, Florianópolis:
Visual Books, 2005.
COSTA, C. F. Futsal-Aprenda a ensinar. 2ª ed. Florianópolis: Visual Books,
2007.
COSTA, C.F.; SAAD, M. Futsal : movimentos ofensivos e defensivos.
____________: Visaul Books, 2005. 2. ed.
FIGUEIREDO, V. A História do Futebol de Salão: origem, evolução e
estatísticas. Fortaleza: IOCE, 1996.
JÚNIOR, N.B. A Ciência do Esporte Aplicada ao Futsal. Rio Janeiro: Sprint,
1998.
SANTINI, J.; VOSER, R. C. Ensino dos Esportes Coletivos: uma abordagem
recreativa. Canoas: Editora Ulbra, 2008.
SANTOS, F.J.L. Manual de Futsal. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. 2. ed.
VOSER, R.C. Futsal: princípios técnicos e táticos_____: Ulbra, 2003.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Distúrbios do aparelho locomotor CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Estudo das principais patologias ortopédicas, traumáticas e reumáticas. Análise
das repercussões dos distúrbios do aparelho locomotor na execução do
movimento humano.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
SATO, E. Reumatologia: guia de medicina ambulatorial e hospitalar,
UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole, 2004.
HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 3ª ed.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2003.
NATOUR, J. et al. Coluna vertebral: conhecimentos básicos. 2ª ed. São
Paulo: etCetera editora, 2004.
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas.
5a ed. São Paulo: Manole, 2009.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Voleibol CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEÓRICA: 10 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Compreensão e análise da modalidade esportiva, dentro do contexto do
fenômeno Esporte, em situações teóricas e práticas. Estudo dos sistemas de
jogo, variações de posicionamento da defesa, combinações de ataque, bloqueio
e tipos de saque, bem como das regras do voleibol, visando a formação técnica
para o exercício profissional no âmbito escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARAÚJO. J.B. Voleibol Moderno: sistema defensivo. Rio de Janeiro: Grupo
Palestra Sport, 1994.
BARBANTE, V. Treinamento Físico: bases científicas. São Paulo: Baleeiro,
1996.
CAMPOS, L.A.S. Voleibol “da” Escola. Jundiaí-SP: Fontoura, 2006.
CARVALHO, O.M. Voleibol: 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 1993.
DANTAS, E.H.M. A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro: Shape,
1995. 4. ed.
DURRWACHTER, G. Voleibol: treinar jogando. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1984.
FIEGELMANN, I. O Voleibol Científico. Porto Alegre: Sagra, 1990.
MACGREGOR, B. O voleibol. Lisboa: Europa, 1977.
SUROROV, Y. P. & GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação. Rio de Janeiro: Sprint,
1990.
TEIXEIRA, H.V. Aprenda a Jogar Voleibol. São Paulo: Ícone, 1992.
WEINECK, J. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 2000.
______. Manual de treinamento desportivo. São Paulo: Manole, 1986.
______. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2000
ZAKHAROV, A. Ciência do treinamento Desportivo. Rio de Janeiro: Grupo
Palestra Sport, 1992.

QUINTO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Medidas, Avaliação e Estatística em CÓDIGO:
Educação Física
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 20 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Introdução à área de Medidas e Avaliação em Educação Física. Avaliação no
processo educacional. Tipos de testes utilizados em Educação Física.
Características dos testes: validade e fidedignidade. Áreas de avaliação na
Educação Física e nos esportes: cineantropométrica, neuromotora, metabólica,
cognitiva. Habilidade esportiva. Baterias de testes. Avaliação do escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARAÚJO, C. G. S. Manual de teste de esforço. Rio de Janeiro: Ao livro técnico,
1984.
BARBANTI, V. J. Aptidão física relacionada a saúde – Manual de testes.
Itapira, D. E. R. Itapira e SEED/MEC, 1983, 32P.
FARINATTI, Paulo T. V. Fisiologia e avaliação funcional. Rio de Janeiro:
Sprint, 1992.
GUEDES, Dartagnan P., Guedes, Jana E. R. P. Controle do peso corporal:
composição corporal atividade física e nutrição. Londrina: MIDIOGRAF,
1987.
JÚNIOR, Abdallah A. Fleximeter: avaliando a flexibilidade. Londrina:
MIDIOGRAF, 1987.
MATHEWS, Donald K. Medidas e avaliação em Educação Física. 5 Ed. Rio de
Janeiro: Interamericana, 1980.
MATSUDO, V.K.R. (Ed.) Testes em ciências do esporte. São Paulo: Gráficos
Burti, 1984.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos da Educação Física CÓDIGO:
Infantil
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 40 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 20

EMENTA
Estudo histórico e cultural da infância e principais correntes da Educação
infantil. Infância, inclusão social e direitos humanos. Organização do espaço e
do tempo pedagógico; planejamento, seleção de conteúdos e avaliação do
processo educacional no ensino formal e não formal da Educação Física
infantil.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BAROSA, M.C.S. e HORN, M.G.S. Organização do Espaço e Tempo na
Escola Infantil. In: Educação Infantil Pra Que Te Quero? (org. Camem Craidy
e Gládis Kaercher). Porto Alegre: Artmed, 2001.
FALEIROS, V.P.; FALEIROS, E.S. Formação de Educadores (as): subsídios
para atuar no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes.
Brasília: MEC/SECAD; Florianópolis: UFSC/SEaD, 2006.
FELIPE, J. O Desenvolvimento Infantil na Perspectiva Sociointeracionista:
Piaget, Vigotsky, Wallon. In: Educação Infantil Pra Que Te Quero? (org.
Camem Craidy e Gládis Kaercher). Porto Alegre: Artmed, 2001.
FLEURY, M.G. Há Uma Criança Dentro da Professora? In: Educação Infantil:
muitos olhares(org. Zilma de Moraes Ramos de Oliveira). São Paulo: Cortez,
2000.
FREIRE, J.B. Educação de Corpo Inteiro – Teoria e Prática da Educação
Física. 3º edição. São Paulo: Editora Scipione, 1992.
OLIVEIRA, Z.R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 4º edição. São
Paulo: Cortez, 2008.
PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança, Martins fontes, São
Paulo, 1999.
ROSEMBERG, F. Criança Pequena e Desigualdade Social no Brasil. In:
Desigualdade Social e Diversidade Cultural na Infância e na Juventude (org.
Marcos Cezar de Freitas). São Paulo: Cortez, 2006.
VENÂNCIA, S.; FREIRE, J.B. O jogo dentro e fora da escola, Campinas- SP,
Autores Associados.
MIRANDA, S. Do fascínio do jogo à alegria do aprender nas séries iniciais,
Campinas-SP, Papiros Editora, 2001.
VIGOTSKI, L.S. Pensamento e Linguagem, 2ª edição, São Paulo, Martins
Fonte, 1998.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Atividades Aquáticas I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Noções sobre o fenômeno “natação”, nos seus aspectos pedagógicos e
metodológicos, abrangendo o ensino e aprendizagem de como trabalhar com a
iniciação e aprendizagem no aspecto educacional e proporcionar aos alunos a
segurança em piscinas e abrangendo o gerenciamento das atividades aquáticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALDAS, B. E CEZAR, C. Manual do Profissional de Fitness Aquático. Rio
de Janeiro: Shape, 2001.
CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1993.
CORREA, C.R.F.; MASSAUD, M. G. Natação na Idade Escolar. Rio de Janeiro:
Sprint, 2004.
MASSAUD M. G.; CORRÊA C. R. F. Natação 04 nados. Rio de Janeiro : Sprint,
2001.
NASSAR S. et al. Hidroginástica: propostas de exercícios para idosos. São
Paulo: Phorte, 2008.
PALMER, M. L. A ciência do ensino da natação. São Paulo : Manole, 1990.
VELASCO, C. G. Natação segundo a psicomotricidade. 2ª ed.; Rio de
Janeiro: Sprint, 1997.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos da Educação Inclusiva CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 50 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Fundamentos teóricos e legais da educação inclusiva. Características e
conceituações da educação inclusiva. Histórico da inclusão na educação
brasileira. Reflexões sobre a prática da educação inclusiva. Orientações
metodológicas para o trabalho inclusivo de pessoas com necessidades
educativas especiais.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRASIL. Plano nacional de educação – Educação especial. Brasília:
MEC/SEESP, 1999.
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva – com os pingos nos is. São Paulo:
Mediação, 2006.
ESPANHA. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas
na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, 1994.
LIMA, P.A. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2007.
MANTOAN, M.T.E. Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo: Memnon,
2001.
MITLER, P. Educação inclusiva. Porto Alegre: Artmed, 2003.
OLIVEIRA, I.A. Saberes, imaginários e representações na educação especial:
a problemática ética da diferença e da exclusão social. 2ed. Petrópolis:
Vozes: 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Metodologia Científica II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 22 CH PRÁTICA: 08 CH EXTENSÃO: 00
EMENTA
Ética em pesquisa envolvendo seres humanos e animais de laboratório. A
legislação brasileira para a realização de pesquisas. Normatização de trabalhos
científicos. Apresentação de trabalhos científicos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 14724: Informação
e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro,
2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação
e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento
escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. EMENDA NBR 14724
DE 2005: Informação e documentação – Artigo Científico – Apresentação. Rio
de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:
Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio
de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287:
Informação e documentação - Projeto de pesquisa – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15437:
Informação e documentação - Pôsteres técnicos e científicos – Apresentação.
Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação
e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação
e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução 196/96 - Diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério
da Saúde do Brasil, 1996.
VITIELLO, N. Redação e apresentação de comunicações científicas. São Paulo
(SP): BYK Editora; 1998.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 105 horas CRÉDITOS: 07
CH TEORIA: 105 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Estudos acerca das diferentes proposições metodológicas em educação física
escolar e da práxis docente em instituições escolares (ensino fundamental e
médio) e não escolares. Organização instrumental de elementos constitutivos
da organização do trabalho pedagógico e de processos avaliativos. Estudos e
organização de instrumentos didático-metodológicos para o estudo da
realidade, a organização do conhecimento e a aplicação do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARROYO, M.G. (org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo:
Editora Loyola, 1992.
ASSIS DE OLIVEIRA, S. A Reinvenção do Esporte: possibilidades da
prática pedagógica. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
CALDART, R.S. Educação em movimento: Formação de educadoras e
educadores no MST. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992
FAZENDA, I.C.A. Um desafio para a didática: experiências, vivências,
pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. 22.ed. SP: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da
didática. Campinas/SP: Papirus, 1995.
PISTRAK, M.M. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Editora
Expressão Popular, 2000.
SILVA, J.B. Educação de corpo inteiro - Teoria e Prática da Educação.
Editora Scipione. São Paulo, SP. 1992.
VÁSQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Handebol CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 10
EMENTA
Histórico; Handebol e sua aplicação no meio escolar; Metodologia dos
fundamentos; Jogos recreativos; Jogos básicos; Gestos e movimento básicos;
Processos pedagógicos para execução dos movimentos; Regras básicas;
Planos de aula.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CALDAS, I. Handebol: como conteúdo para as aulas de educação física. 1ª
ed. Recife: Edupe, 2003.
EHRET, A.; SPATE, D.; SCHUBERT, R.; ROTH K. Manual de Handebol:
treinamento de base para crianças e adolescentes. São Paulo-SP: Phorte,
2002.
Handebol: regras oficiais 2003/2004. São Paulo-SP: Phorte, 2003.
KNIJNIK, J. D. Handebol. São Paulo: Editora Odysseus, 2009.
SANTINI, J.; VOSER, R. Ensino dos esportes coletivos: uma abordagem
recreativa. Canoas: Editora Ulbra, 2008.
SANTOS, A.P. Manual de Mini–handebol. São Paulo-SP: Phorte, 2002.
SIMÕES, Antônio Carlos. Handebol Defensivo: conceitos técnicos e táticos.
São Paulo-SP: Phorte, 2002.
TENROLLER, C. A. Handebol para iniciantes: abordagem recreativa. Porto
Alegre: Nova Prata, 2007.
TENROLLER, C. A. Handebol: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
ZAMBERLAN, E. Handebol: escolar e de iniciação. Cambe: Imagem, 1999.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Musculação CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Estudo e evolução da musculação no decorrer dos tempos. Utilização deste
método como recreação, terapia, prevenção, treinamento desportivo e estética,
nas escolas, clubes, academias e outros, voltada para a criança, adolescente e
adulto em diferentes situações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALSAMO, S.; SIMÃO, R. Treinamento de força: para osteoporose,
fibriomialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo :
Phorte, 2005.
BOMPA, T. O. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. 4ª Ed.
São Paulo : Phorte Editora, 2002.
BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. Rio de
janeiro: Sprint, 1984.
DANTAS, E. H. M. A pratica da preparação física. Rio de janeiro: Sprint,
1985.
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
GOBBI, S.; VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico -Práticas do
Condicionamento Físico. Rio Claro: Guanabara Koogan, 2005.
HERNANDES JUNIOR, B. D. O. Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro :
Sprint, 2000.
RASCH, P. J.; BURKE, R. K. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de janeiro
: Guanabara Koogan, 1977.
RODRIGUES, C. E. C. & CARNAVAL, P.E. Musculação: Teoria e Prática. Rio
de Janeiro: Sprint, 1985.
SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. 2
ed. – Rio de Janeiro : Phorte, 2007.
VOLKOV, N. I. Teoria e prática do treinamento intervalado no esporte.
Campinas : Multiesportes, 2002.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Basquetebol CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Contextualizar a história da criação e evolução do basquete nas diversas
conjunturas sociais, evidenciando sua prática e utilização em variados setores da
comunidade, contribuindo para uma formação integral, crítica e reflexiva sobre a
influência desta modalidade esportiva na vida e atuação do profissional de
educação física.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ALMEIDA, M.B. Basquetebol: iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação. Caderno técnico – didático: basquetebol.
Brasília, 1980.
C.B.B, Confederação Brasileira de Basquetebol. Regras Oficiais. Rio de Janeiro:
Palestra, 1997.
DAIUTO, M. Basquetebol: metodologia do ensino. São Paulo: Companhia
Brasil, 1974.
______________. Basquetebol: manual do técnico. São Paulo: Companhia
Brasil, 1981.
FERREIRA, A.E.X., DE ROSE JUNIOR, D. Basquetebol e Técnicas: uma
abordagem didática-pedagógica. São Paulo: EPU, 1987.

SEXTO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Atividades Rítmicas CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 16 CH EXTENSÃO: 14

EMENTA
Abordagem histórica, conceitual e prática do elemento rítmico e sua interação
com o movimento. Estudo do movimento por intermédio da expressão e
criatividade. Jogos rítmicos e teatrais na escola. Fatores básicos que
influenciam no movimento e ações básicas do movimento (Rudolf Laban).
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRAGA, J. Elementos musicais a serem abordados na formação do
profissional de Educação Física. Dissertação de Mestrado em Educação
Física. UNICAMP, 2002.
CARREIRA, Â; HAAS, A. Ritmo e Dança. 2ª Edição, Editora da Ulbra, 2006.
FIAMONCINI, L; SARAIVA, M. C. Dança na Escola: a criação e a co-educação
em pauta. IN: KUNZ, Elenor. Didática da Educação Física 1. Ijuí: UNIJUÌ,
1998
LABAN, R. O Domínio do Movimento. São Paulo, Summus, 1979.
LEAL, P. Respiração e Expressividade: práticas corporais fundamentadas
em Graham e Laban. SP: Annablume Editora. 2006.
MARQUES, I. Dançando na Escola. SP: Cortez, 2003.
MILLER, J. A Escuta do Corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna.
SP: Summus Editorial, 2007
MONTEIRO, G.A.; ARTAXO, I. Ritmo e Movimento. São Paulo: Phorte, 2007.
OSSONA, P. A educação pela Dança. 2ª Edição, São Paulo, 1988.
VERDERI, É.B. Dança na Escola. 2ª Ed.: Rio de Janeiro, Ed. Sprint, 1998.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Atividades Aquáticas II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS:
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 26 CH EXTENSÃO: 14

EMENTA
A natação e sua evolução no contexto mundial. O aperfeiçoamento nos seus
aspectos pedagógicos e técnicos, abrangendo o ensino e aprendizagem do
aperfeiçoamento ao treinamento. Fundamentação teórica e prática dos quatro
nados, combinados, revezamentos (viradas e saídas) e regras. As técnicas de
salvamento e as medidas de segurança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CATTEAU, R. ; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1993.
COLWIN, C. Nadando para o Século XXI. Edição Brasileira. São Paulo:
Manole, 2000.
MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999.
NASSAR S. et all Hidroginástica: propostas de exercícios para idosos. São
Paulo: Phorte, 2008.
MAKARENKO, L. Natação: Seleção de talentos e iniciação desportiva. Trad.
Edson de Godoy Palomares. Porto Alegre: Artmed, 2001.
MASSAUD M. G.; CORRÊA C. R. F.. Natação 04 nados. Rio de Janeiro
:Sprint, 2001.
PALMER, M. L. A ciência do ensino da natação. São Paulo : Manole, 1990.
PLATONOV, V. N.; FESSENKO, S. L. Sistema de Treinamento dos melhores
nadadores do mundo. Volume 1 e 2; Rio de Janeiro : Sprint, 2004.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Avaliação Educacional CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 48 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
A problemática da avaliação da aprendizagem. Considerações históricas acerca
da avaliação educacional. Principais abordagens, pressupostos, conceitos e
estratégias de avaliação, ao longo do tempo. O planejamento de avaliação
educacional.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BARBOSA, C.L. de A. Educação Física Escolar: da alienação à libertação.
Petrópolis: Vozes, 1997.
DEMO, P. Avaliação Qualitativa. São Paulo: Córtex, 1987.
HAYDT, R.C. Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem. São Paulo:
Cortez, 1994.
HOFFMAN, J. Avaliação: mito e desafios. Porto Alegre: Realidade, 1992.
KENSKI, V. M. Avaliação da Aprendizagem. In: VEIGA, I.P.A. (Org.)
Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 1988.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIMA, A.O. Avaliação Escolar: julgamento e construção. Petrópolis: Vozes,
1994.
LUCKESI. C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições.
São Paulo: Cortez, 2006.
LUDKE, M. & MEDIANO, Z. Avaliação da Escola de 1º grau: uma abordagem
sociológica. Campinas: Papirus, 1994.
ROMÃO, J. E. de. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo:
Cortez, 2005.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino de Educação Física – Coletivo de
Autores. São Paulo: Cortez, 1992.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Metodologia Científica III CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 16 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 00
EMENTA
Elaboração de projeto de pesquisa. Construção dos elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais de um projeto de pesquisa. Organização e participação
em evento científico.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CONDURÚ, M. T.; PEREIRA, J. A. R. Elaboração de trabalhos acadêmicos:
Normas, critérios e procedimentos. 2a Ed. Belém: NUMA, UFPA, EDUFPA,
2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:
Informação e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração
progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
___________. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário –
Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
___________. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em
documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos
acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
___________. EMENDA NBR 14724 DE 2005: Informação e documentação –
Artigo Científico – Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
___________. NBR 15287: Informação e documentação - Projeto de pesquisa
– Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
___________. NBR 15437: Informação e documentação - Pôsteres técnicos e
científicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Esportes, Lazer e Meio Ambiente CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30hs CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 10 CH PRÁTICA: 08 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
O Meio ambiente e o uso público em unidades de conservação. A relação
lazer-meio ambiente-desenvolvimento sustentável. Os esportes de aventura e
as condutas em áreas naturais. Análise de vivências sobre as questões
socioculturais da educação física e do lazer em ambientes naturais. O lazer de
aventura como possibilidade de aprimoramento das relações sociais e
ambientais.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ALMEIDA, A. C..P. C. de. O Futuro das Atividades Físicas de Lazer e
Recreação ligadas à Natureza e a Educação Ambiental. Florianópolis, SC.
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. 2000 (Dissertação de
Mestrado).
ALMEIDA, A. P. C. de. Esportes de Aventura na Natureza: um estudo de
caso no Estado do Pará. Belém, PA. Universidade Federal do Pará – UFPA.
2005. (Tese de Doutorado).
ALMEIDA, A.C. P. C. de; COSTA, Lamartine, P. da (org). Meio Ambiente,
Esportes, Lazer e Turismo: estudos e pesquisas no Brasil, 1967 a 2007.
Vol. 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho. 2007. ISBN 85-7444-062-0
acesso: www.ufpa.br/numa.
BAHIA, M. C.; SAMPAIO, T. M. V. Turismo de Aventura na região amazônica:
desafios e potencialidades. In: UVINHA, Ricardo Ricci (org.) Turismo de
Aventura: Reflexões e Tendências. São Paulo: Aleph, 2005.
BAHIA, Mirleide Chaar. Lazer – Meio Ambiente: em busca das atitudes
vivenciadas nos Esportes de Aventura. Piracicaba, SP: Universidade
Metodista de Piracicaba - UNIMEP. 2005 (Dissertação de Mestrado).
COSTA, Renata de S. O. da. Educação Física e Desenvolvimento
Sustentável. Niterói: IEG, 2006.
MARINHO, Alcyane e BRUHNS, Heloísa Turini. Turismo, Lazer e Natureza.
Barueri, SP: Manole, 2003.
SCHUWARTZ, Gisele Maria. Aventuras na Natureza: consolidando
significados. Jundiaí, SP: Fontoura Editora, 2006.
UVINHA, R. Ricardo. Turismo de aventura: uma análise do
desenvolvimento desse segmento na vila de Paranapiacaba. São Paulo,
ECA, USP, 2003 (Tese de Doutorado).
UVINHA, R. R. Esportes Radicais nas aulas de Educação Física do Ensino
Fundamental. In: MOREIRA, E. C. Educação Física escolar: desafios e
propostas. Jundiaí: Fontoura, 2004.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 105 horas CRÉDITOS: 07
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 85 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Atividades orientadas e supervisionadas sobre práxis docente em instituições
escolares, do ensino infantil e fundamental (até a 4ª série), vivenciando a
realidade pela observação e diagnóstico escolar e a organização do trabalho
pedagógico (planejamento, organização/aplicação do conhecimento e
avaliação).
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARROYO, M.G. (org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo:
Editora Loyola, 1992.
ASSIS DE OLIVEIRA, S. A Reinvenção do Esporte: possibilidades da
prática pedagógica. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
CALDART, R.S. Educação em movimento: Formação de educadoras e
educadores no MST. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992
FAZENDA, I.C.A. Um desafio para a didática: experiências, vivências,
pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. 22.ed. SP: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da
didática. Campinas/SP: Papirus, 1995.
PISTRAK, M. M. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Editora
Expressão Popular, 2000.
SILVA, J.B. Educação de corpo inteiro - Teoria e Prática da Educação. Editora
Scipione. São Paulo, SP. 1992.
VÁSQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Política Educacional CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 50 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Estudo dos caminhos e descaminhos da educação escolar pública no Brasil e da
Educação Física: movimentos sociais pelo ensino público, a trajetória histórica das
várias Leis de Diretrizes e Bases para a Educação no País, Diretrizes Curriculares e
Parâmetros Curriculares Nacionais, a educação básica e superior e as relações entre o
ensino público e privado. Análise das principais correntes pedagógicas que mantém-se
em campos de disputas hegemônicas no cenário científico, pedagógico e histórico-
cultural na educação e na educação física brasileira.
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, J. M. L. de. A Educação como Política Pública. Campinas, SP: Autores
Associados, 1997.
BRASIL, Ministério da Educação PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. ,
Ministério da Educação. LEI 9.394/96. (Nova LDB)
CASTELLANI FILHO, Lino. Política Educacional e educação Física. 2.ed.Campinas.
Autores Associados, 2002. (Coleção polêmicas de nosso tempo;60).
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. São Paulo: Cortez, 1997
GADOTTI, Moacir. Educação e compromisso. 2. ed. Campinas: Papirus, 1988.
GENTILI, P. SILVA, T. T. (Orgs) Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação.
Petrópolis -RJ: Vozes, 1995.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984.
, Dermeval. Da nova LDB ao plano nacional de educação: Por uma outra
política educacional. Campinas: Autores Associados, 1999.
VALE, Ana Maria do. Educação popular na escola pública. Campinas: Cortez, 1996.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Psicologia do Esporte e do Exercício CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 50 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Fundamentação histórica da Psicologia do esporte e do exercício no mundo e
seu estabelecimento no Brasil. As bases psicológicas da personalidade e sua
relação com ambiente esportivo e do exercício. Introdução ao treinamento das
habilidades psicológicas. Avaliação, diagnóstico e metodologia da preparação
psicológica do atleta.
BIBLIOGRAFIA
BRANDÃO, M. R. F., MACHADO, A. A. (Orgs.). Coleção Psicologia do Esporte
e do Exercício. São Paulo: Atheneu, 2007.
SAMULSKI, D. Psicologia do esporte. Barueri: Manole, 2002.
WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do
Exercício. Porto Alegre: Artmed, 2001.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Tecnologias Informáticas e CÓDIGO:
Educação
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 38 CH PRÁTICA: 12 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Tecnologia e o desenvolvimento humano. Novos tempos e espaços nos
contextos das aprendizagens. Estudos do uso de recursos de informática
aplicados à educação e na educação física. Tecnologias educacionais e
comunicação apoiada na Internet. Formação inicial e continuada por meio de
tecnologias.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL. Disponível
http://www.abt-br.org.br, acesso em 08.02.2010
MARQUES, M.O. A escola no computador. Ijuí: Ed Unijuí, 2000.
SETZER, V.W. Meios eletrônicos e educação:uma visão alternativa. São Paulo:
escritura editora, 2001.
LIBÂNEO, J.C. Adeus Professor, adeus professora? : novas exigências
educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2004.

SÉTIMO PERÍODO LETIVO

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Folclore aplicado a Educação Física CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 20 CH EXTENSÃO: 10
EMENTA
Estudo das bases antropológicas e sociológicas que norteiam a compreensão do
folclore. As diversas manifestações folclóricas como expressão da cultura e a
possibilidade de trabalho regular em Educação Física Escolar e Comunitária.
Estudo das manifestações corporais, lúdicas e artísticas ou populares, presentes
na cultura amazônica. O reconhecimento de um valor educacional e sua
aplicação metodológica.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARANHA, M.L.A.; MARTINS, M.H.P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2º.
Edição. São Paulo: Moderna, 1994.
ARANTES, A.A. O Que É cultura Popular? (Coleção Primeiros Passos). São
Paulo: Brasiliense, 2004.
BRANDÃO, C.R. O Que É Folclore? (Coleção Primeiros Passos). São Paulo:
Brasiliense, 2003.
DAÓLIO, J. Educação Física e o Conceito de Cultura (Coleção Polêmicas do
Nosso Tempo). Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
CANCLÍNI, N.G. As Culturas Populares no Capitalismo. São Paulo:
Brasiliense, 1983.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Saúde Coletiva e Socorros CÓDIGO: CS05023
Urgentes
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 32 CH PRÁTICA: 16 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Estudo dos conceitos básicos em saúde coletiva. Perfil epidemiológico nacional e
regional. Níveis de prevenção. Elaboração de propostas de intervenção do
profissional de educação física em saúde coletiva. Estudo e aplicação de condutas
de primeiros socorros em situações freqüentes na prática da educação física,
esportes e/ou em ambientes domésticos, ocupacionais e recreacionais.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
JEKEL, J. F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Saúde Brasil 2007: Uma análise da situação de saúde.
Brasília/DF, 2007. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/saude_brasil_2007.pdf.
SCHRAMM, J. M. A. et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de
doença no Brasil. Ciênc. saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, 2004.
NORO, J.J. (Coord.) Manual de primeiros socorros: como proceder nas
emergências em casa, no trabalho e no lazer. São Paulo: Ática, 2004

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Teoria e Prática do Treinamento CÓDIGO:
Desportivo
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 20 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Aprofundar o estudo da teoria e da metodologia do treinamento desportivo,
analisar as modernas tendências do sistema de preparação física e as
diferentes etapas do processo de desenvolvimento do desportista, através da
abordagem histórica e as adaptações fisiológicas decorrentes do treinamento
das capacidades motoras: força, velocidade, resistência e coordenação, por
meio da análise dos princípios do treinamento desportivo com vista a
elaboração da periodização do treinamento sob forma de macrociclo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BARBANTE, V. Treinamento físico, bases científicas. São
Paulo:Baleeiro,1996.
DANTAS, E.H.M. A Prática da Preparação Física. 4. ed. Rio de Janeiro:
Shape, 1995.
DANTAS, E.H.M. A Prática da Preparação Física. SHAPE, Rio de Janeiro,
1995.
TUBINO, M.J.G. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. 11ª ed.
São Paulo: IBRASA, 1984.
TUBINO, M.J.G. Metodologia cientifica do treinamento desportivo. 11. ed.
São Paulo: IBRASA, 1993.
VERKHOSHANSKI, I. Força. CID, Londrina, 1996.
WEINECK, Jürgen. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 2000.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Educação Física com Cuidados CÓDIGO:
Especiais
CARGA HORÁRIA: 60hs CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 30 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Análise e vivência de processos pedagógicos das várias formas de atividades
motoras trabalhadas em diferentes espaços. Caracterização de pessoas que
necessitam de cuidados especiais. Proposta de exercícios físicos condizentes
com a situação biopsicossocial dos obesos, cardíacos, diabéticos, gestantes,
idosos, com problemas posturais e outros. A Motricidade Humana e suas
relações com as pessoas que necessitam de cuidados especiais.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. Barueri: Manole, 2003
CORAZZA, M.A. Terceira idade e atividade fisica. São Paulo: Phorte, 2001
DUARTE, E. Atividade física para pessoas com necessidades/experiências
e intervenções pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
LIPP, M. N. Stress, hipertensao arterial e qualidade de vida/um guia de
tratamento para o hipertenso, Campinas: Papirus, 1996
NERI, A (org) Desenvolvimento e envelhecimento: perpectivas biológicas,
psicológicas e sociológicas: Campinas: Papirus, 2001
NERI, A (org) Maturidade e velhice, Campinas: Papirus, 2000
RAMOS, A.T. Atividade fisica: diabéticos, gestantes, terceira idade,
crianças e obesos. Rio de Janeiro: Sprint, 1997
RAUCHBACH, R. A atividade física para a 3ª idade, Curitiba: Lovise, 1990
SILVEIRA NETTO, E. Atividade física para diabéticos, Rio de Janeiro: Sprint,
2000
SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais.
São Paulo: Phorte, 2004

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: TCC I CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 16 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Sistematização do conhecimento de natureza científica, artística ou
tecnológica, por meio de estudo de um determinado tema. Normas para
elaboração e defesa do trabalho de conclusão de curso (TCC). Produção do
TCC.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CONDURÚ, M. T.; PEREIRA, J. A. R. Elaboração de trabalhos acadêmicos:
Normas, critérios e procedimentos. 2a Ed. Belém: NUMA, UFPA, EDUFPA,
2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:
Informação e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração
progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
___________. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário –
Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
___________. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em
documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos
acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Estágio Supervisionado III CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 105 horas CRÉDITOS: 07
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 85 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Atividades orientadas e supervisionadas sobre práxis docente em instituições
escolares, do ensino fundamental (a partir da 5ª série) e médio, vivenciando a
realidade pela observação e diagnóstico escolar e a organização do trabalho
pedagógico (planejamento, organização/aplicação do conhecimento e
avaliação).
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARROYO, M.G. (org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo:
Editora Loyola, 1992.
ASSIS DE OLIVEIRA, S. A Reinvenção do Esporte: possibilidades da
prática pedagógica. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
CALDART, R.S. Educação em movimento: Formação de educadoras e
educadores no MST. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992
FAZENDA, I.C.A. Um desafio para a didática: experiências, vivências,
pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. 22.ed. SP: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da
didática. Campinas/SP: Papirus, 1995.
PISTRAK, M. M. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Editora
Expressão Popular, 2000.
SILVA, J.B. Educação de corpo inteiro - Teoria e Prática da Educação.
Editora Scipione. São Paulo, SP. 1992.
VÁSQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Futebol de Campo CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEÓRICA: 06 CH PRÁTICA: 14 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Compreensão e análise da modalidade esportiva futebol, dentro do contexto do
fenômeno esportivo, no Brasil e no exterior. Aproximações teóricas e práticas
relacionadas ao contexto educacional.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BORSARI, J.R., Futebol de Campo. São Paulo: EPU, 1989.
BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister,
1992.
CAPARROZ, F.E. Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da
Escola. Vitória: UFES, 1997.
CONFEDERAÇÃO Brasileira de Futebol. Regras Oficiais de Futebol. Rio de
Janeiro: Sprint, 2000.
DAOLIO, J. Cultura, Educação Física e Futebol. Campinas-SP: Ed. da
Unicamp, 1997.
DUARTE, O. Todos os Esportes do Mundo. São Paulo-SP: Makron Books,
1996.
FERNANDES, J.L. Futebol Ciência, Arte ou Sorte? Treinamento para
profissionais: alto rendimento, preparação física; técnica, tática e
avaliação. São Paulo: EPU, 1994.
FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Rio de Janeiro: Ney Pereira, 1998.
LEAL, J.C: Futebol Arte e Ofício. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. 2. ed.
PICCOLO, V. L. N. (Org.). Pedagogia dos Esportes. Campinas: Papirus, 1999.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Educação Física em Academia CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 14 CH PRÁTICA: 06 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Identificação crítica do trabalho realizado em academias. Avaliação,
programação e controle de atividades físicas no interior de academias. Infra-
estrutura, marketing, administração, recursos materiais e humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de Pesquisa das
Diretrizes dos ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
CALDAS, B. E CEZAR, C. Manual do Profissional de Fitness Aquático. Rio
de Janeiro: Shape, 2001.
CAMPOS, M. A.; CORAUCCI NETO, B. Treinamento Funcional Resistido.
Revinter, 2004.
CONTURSI, T. L. Ginástica de academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.
CAMPOS, M. A. Exercícios abdominais. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
____________. Musculação. Rio de Janeiro : Sprint, 2004.
DANTAS, E. H. M. Alongamento e Felxionamento. Shape, 2006.
GERALDES, A. A. R. Ginástica localizada: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Sprint, 1993.
GOBBI, S.; VILLAR, R. ZAGO, A. S. Bases teórico-prática do
condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
JUCÁ, M. Step teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
NASSAR S. et all Hidroginástica: propostas de exercícios para idosos. São
Paulo: Phorte, 2008.
SABA, F. Liderança e Gestão – para academias e clubes esportivos. São Paulo
: Phorte, 2006.

OITAVO PERÍODO LETIVO


CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: Planejamento Educacional CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 50 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 10

EMENTA
Definição e caracterização de planejamento educacional. O planejamento de
ensino: plano de curso, plano de unidade e plano de aula. A necessidade de um
planejamento educacional e sua relação com o processo de desenvolvimento e
de participação social. A relevância do planejamento e de sua avaliação
sistemática nos diferentes níveis de ensino. Projeto Político Pedagógico-PPP ou
Projeto Pedagógico Curricular -PPC.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BENINCÁ, E. As origens do planejamento participativo no Brasil. Revista
Educação – AEC, nº 26, jul/set., 1995.
GADOTT, M; FREIRE, P. GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5ª
ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo no Brasil. Petrópolis/RJ:
Editora Vozes, 1994.
__________. Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de
intervenção na realidade. Currículo sem fronteiras, V.1, nº 1, jan/jun 2001, pp.
81-95.
LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia:
Editora Alternativa, 2001.
VASCONCELOS, C. DOS S. Planejamento: plano de ensino aprendizagem e
projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1994.
VEIGA, I. P. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. 13ª ed. Campinas: Papirus, 2001.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Gestão de Sistemas e Unidades CÓDIGO:
Educacionais
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 48 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Princípios e normas fundamentais na administração pública. Teorias e práticas
das organizações educacionais. Princípios e Características da Gestão
Educacional. Gestão Participativa e a Qualidade na Escola. A Gestão
Democrática da Educação e os desafios contemporâneos. Gestão
compartilhada: participação e legitimação presentes nas ações coletivas.
Dimensões e princípios que orientam o Projeto Político Pedagógico vinculado à
melhoria da escola. Gestão financeira: competência da escola pública.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DUARTE, M.R.T. Política e Trabalho na Escola: administração dos sistemas
públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autentica, 1999.
LIBANEO, J.C. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. Goiânia:
Alternativa, 2001.
MENEGOLLA, M. Por Que Planejar? Como Planejar? Petrópolis, RJ: Vozes,
2001. 10. Ed.
PARO. V.H. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1997.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Políticas Públicas em Educação Física, CÓDIGO:
Esporte e Lazer
CARGA HORÁRIA: 60h CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 48 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 12

EMENTA
Relação entre Governo e Estado e a caracterização da relação entre Políticas
Públicas e Políticas Sociais. A implantação e o contexto sócio-político-
econômico atual da Educação Física no sistema escolar e do Sistema Nacional
de Esporte e Lazer. Identificação de propostas (seus princípios e diretrizes) de
políticas públicas na área de Educação Física, Esporte e Lazer nas diferentes
esferas governamentais e na esfera civil (não governamental). O estudo acerca
da relação do Mundo do Trabalho e Mercado de Trabalho no campo da
Educação Física e seu processo regulamentatório.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho. Campinas/SP: Editora Unicamp, 1995
BRASIL/MINISTÉRIO DO ESPORTE/CONFERÊNCIA NACIONAL DO
ESPORTE. Esporte, lazer e desenvolvimento humano: documento final.
Brasília: Ministério do Esporte, 2004.
PINTO, L.M.S.M.; SILVA, D.A.M.; RODRIGUES, R.P.; BONALUME, C.R.;
ARAÚJO, L.R.M. (orgs). BRINCAR, JOGAR, VIVER: Lazer e Intersetorialidade
com o PELC – Volume 1 – nº 1. Brasília/DF, 2008
CASTELLANI FILHO, L. Política Educacional e Educação Física. Campinas:
Autores Associados, 1998.
FERREIRA, M.P. de A. & MARCELLINO, N. C. (Org.) Brincar, jogar, viver:
programa esporte e lazer da cidade. Brasília: Ministério do Esporte/Editora
Total, 2007.
MARCELLINO, N.C.M. (Org). (org.) Lazer e esporte: políticas públicas.
Campinas/SP: Autores Associados, 2001.
SADI, R.S. Educação Física, Trabalho e Profissão. Campinas: Editora
Komedi, 2005.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Esporte, Arte e lazer – sob o
olhar dos que fazem. SEMEC – Belém: Graphitte Editores, 2002
VÁSQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
WAICHMAN. P. Tempo Livre e Recreação: um desafio pedagógico.
Campinas: Ed. Papirus, 1997.
WERNECK, C.L.G.; ISAYAMA, H.F. (org.). Lazer, recreação e educação física.
Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ZÓBOLI, G.B. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 10 ed.
São Paulo: Ática, 1999.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: TCC II CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 horas CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 24 CH EXTENSÃO: 00
EMENTA
Sistematização do conhecimento de natureza científica, artística ou tecnológica,
por meio de estudo de um determinado tema. Produção da versão final do
trabalho de conclusão de curso (TCC).
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CONDURÚ, M. T.; PEREIRA, J. A. R. Elaboração de trabalhos acadêmicos:
Normas, critérios e procedimentos. 2a Ed. Belém: NUMA, UFPA, EDUFPA, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração
progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
___________. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário –
Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
___________. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em
documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
___________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos
acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Estágio Supervisionado IV CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 105 horas CRÉDITOS: 07
CH TEORIA: 20 CH PRÁTICA: 85 CH EXTENSÃO: 00

EMENTA
Atividades orientadas e supervisionadas sobre práxis docente em instituições
não escolares (Academias, Políticas Públicas e Projetos Sociais, Movimentos
Sociais, Instituições Beneficientes, Clubes e Escolinhas Esportivas, Associações
de segmentos diversos, Laboratórios de Pesquisa etc.) na área da Educação
Física, do Esporte e do Lazer, através de observação e da organização de
práticas pedagógicas, estimulando a compreensão das práticas corporais como
processo de interação social e de organização e aplicação do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ARROYO, M.G. (org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo: Editora
Loyola, 1992.
ASSIS DE OLIVEIRA, S. A Reinvenção do Esporte: possibilidades da prática
pedagógica. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
CALDART, R.S. Educação em movimento: Formação de educadoras e
educadores no MST. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992
FAZENDA, I.C.A. Um desafio para a didática: experiências, vivências,
pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. 22.ed. SP: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas/SP: Papirus, 1995.
PISTRAK, M.M. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Editora
Expressão Popular, 2000.
SILVA, J.B. Educação de corpo inteiro - Teoria e Prática da Educação.
Editora Scipione. São Paulo, SP. 1992.
VÁSQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 44 CH PRÁTICA: 00 CH EXTENSÃO: 16

EMENTA
A história e a questão institucional das deficiências: escolar ou clínica. A
interdisciplinaridade no trabalho com pessoas portadoras de deficiência.
Fundamentos neuro-anatomo-fisiológicos das deficiências, suas características e
possibilidades de intervenção. Estudo de métodos e técnicas aplicadas a grupos
diferenciados. Avaliação, programação e controle de atividades físicas e
esportivas para portadores de deficiências.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ADAMS, R. C. et alli. Jogos, esportes e exercícios para deficientes físicos,
São Paulo: Manole, 1985.
CARMO, A B. Deficiência física: a sociedade brasileira cria, recupera e
discrimina, Brasília: Corde, 1994.
CARMO, A. A. do & SILVA, R.V. de S. (org.). Educação física e a pessoa
portadora de “deficiência”. Uberlândia: Impresso Gráfica, 1997. Série:
Especialização e Monografia, 2.
MOSQUEIRA, C. Educação Física para deficientes visuais. Rio de Janeiro:
Sprint, 2000.
OLIMPIADAS ESPECIAIS. Atletismo, basquetebol, futebol e ginástica:
programa de destrezas esportivas, Brasília: SEDES/PR, 1991.
PEDRINELLI, V. et al. Educação física e desporto para pessoas portadoras
de deficiência. Brasília, MEC-SEDES, SESI-DN, 1994.
RIBAS, J. B. C. O que são pessoas deficientes, São Paulo: Brasiliense, 1985.
CURSO: Licenciatura em Educação Física
DISCIPLINA: Administração e Organização CÓDIGO: ED 04052
Esportiva
CARGA HORÁRIA: 60 horas CRÉDITOS: 04
CH TEORIA: 36 CH PRÁTICA: 08 CH EXTENSÃO: 16

EMENTA:
Elementos de organização e gestão aplicados ao esporte. Princípios de
marketing relacionados à área esportiva. Investimentos para o esporte e
realização de eventos esportivos. Sistemática de torneios e campeonatos.
Desafios e perspectivas da gestão esportiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AFIF, Antônio. A bola da vez: O marketing esportivo como estratégia de
sucesso – São Paulo: Infinito, 2000.
ALMEIDA, Cândido et alli (Org). Marketing Esportivo ao vivo. Rio de Janeiro:
Imago, 2000.
AZEVEDO, Tasso R. Buscando recursos para seus projetos. São Paulo:
Textonovo, 1998.
BRUNORO, José Carlos e AFIF, Antônio. Futebol 100% Profissional. São
Paulo: Gente, 1997.
CAPINUSSÚ, José M. Competições Desportivas: Organização e esquemas.
São Paulo: Ibrasa, 1986.
__________________. Moderna organização da Educação Física e
Desportos. São Paulo: Ibrasa, 1992.
__________________. Administração Desportiva Moderna. São Paulo: Ibrasa,
2002.
MELO NETO, Francisco de Paulo. Marketing de Eventos. Rio de Janeiro:
Sprint, 1998.
SABA, Fabio. Liderança e Gestão: para academias e clubes esportivos. São
Paulo : Phorte, 2006.
TUBINO, Manoel J. G. Dimensões sociais do esporte. São Paulo: Cortez,
2000.
VENLIOLES, Fabio Motta. Manual do Gestor de Academia. Rio de Janeiro:
Sprint, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Danças Contemporâneas CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 14

EMENTA
Introdução à linguagem da dança como expressão histórica e cultural, popular,
clássica e moderna e suas relações com a Educação Física. Composição
Coreográfica. Influência da mídia nas danças. Dança e inclusão social: questões
de gênero e inclusão de pessoas com necessidades especiais. Dança
Educacional e Dança Espetáculo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. 2 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
2. CALAZANS, J., CASTILHO, J. & GOMES, S. (coord) Dança e Educação em
Movimento. SP: Cortez, 2003.
3. CAMPOS, M. A., NUNES, A. Caderno de dança. In: TEIXEIRA, A., SOUSA,
E. Escola de Tempo Integral – Futebol, Peteca, Capoeira, Dança e brinquedos -
Caderno Pedagógico 2. Governo do Estado de MG, 2008.
4. FARO, Antonio José. Pequena história da dança. 6.ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2004. 149 p.
5. FUX, María. Dança, experiência de Vida. 3 ed. São Paulo: Summus, 1983.
6. GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
7. MARQUES, I. Ensino de Dança Hoje: textos e contextos. SP: Cortez, 1999
8. OSSONA, Paulina. Dança: Ensino, Sentidos e Possibilidades na Escola,
2ª Edição, Autores Associados, 2005.
9. PORTINARI, Maribel. História da Dança. RJ: Jorge Zahar Editor, 1987.
10. VIANNA, Klauss. A Dança. SP: Summus Editorial. 4ªedição, 2005.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Fundamentos das Lutas CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 10 CH EXTENSÃO: 14

EMENTA
Estudos teórico-práticos sobre as lutas e sua relação com a Educação Física.
Noções das diferentes lutas e procedimentos pedagógicos para seu ensino no
âmbito escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BAPTISTA, Carlos F. dos Santos. Judô: da escola à competição. Rio de
Janeiro-RJ: Sprint, 1999. 3. ed.
BREDA, M.; ALCIDES, J. S., PAES, R. R. GALATTI, L. R. Pedagogia do
esporte aplicada as lutas. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Orgs). Educação física na Escola:
Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
FRANCHINI, E. Judô: Desempenho Competitivo. 1ª ed. São Paulo: Manole,
2001.
MONTEIRO, Luciana Botelho. O Treinador de Judô no Brasil. Rio de Janeiro:
Sprint, 1998.
NAKAYAMA, Masatoshi. O Melhor do Karatê . 1ª ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
YOFFIE, B. DAVID; KWAK, MARY. Estratégias de Judô : transformando a forca
de seus concorrentes em vantagem para você. São Paulo: Negócio, 2002.

CURSO: Licenciatura em Educação Física


DISCIPLINA: Atletismo CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 02
CH TEORIA: 06 CH PRÁTICA: 18 CH EXTENSÃO: 06

EMENTA
O surgimento da modalidade e sua evolução histórica; A dimensão social do
atletismo; Regras oficiais, provas e seus recordes; Ensino dos fundamentos
técnicos; Métodos de planejamento e avaliação da modalidade no contexto
escolar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
FERNANDES, J.L. Atletismo: corridas. São Paulo: EPU, 2003. 3. ed.
____________________. Atletismo: lançamentos e arremessos. São Paulo:
EPU, 2003. 2. ed.
____________________. Atletismo: os saltos. São Paulo: EPU, 2003. 2. ed.
FROMETA, E.R.; TAKAHASHI, K. Guia metodológico de exercícios em
atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MATTHIESEN, S.Q. Atletismo se Aprende na Escola. Jundiaí: Fontoura, 2004.
_________________________. Atletismo: teoria e prática. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2007.
PERCURSO CURRICULAR PARA CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA UFPA – CAMPUS CASTANHAL
1º Período Cr/ 2º Período Cr/ 3º Período Cr/ 4º Período Cr/ 5º Período Cr/ 6º Período Cr/ 7º Período Cr/ 8º Período Cr/
Letivo CH Letivo CH Letivo CH Letivo CH Letivo CH Letivo CH Letivo CH Letivo CH
Fundamentos 60 Anatomia 60 Fisiologia 60 Crescimento e 60 Medidas, 60 Atividades 60 Folclore Aplicado 60 Planejamento 60
Biológicos Humana Humana Desenvolvimento Avaliação e Rítmicas à Educação Educacional
em Educ. Física Motor Estatística em Física
Educação Física
História dos 60 Bases 60 Neuroanatomia 60 Fisiologia 60 Fundamentos da 60 Atividades 60 Saúde Coletiva e 60 Gestão de 60
Esportes e da Sociológicas em do Exercício Educação Física Aquáticas II Socorros Sistemas e
Educação Física Educação Física Infantil Urgentes Unidades
Educacionais
Bases Filosóficas 60 Fundamentos de 60 Psicologia da 60 Lazer e 60 Atividades 60 Avaliação 60 Teoria e Prática 60 Políticas Públicas 60
em Bioquímica em Aprendizagem Recreação Aquáticas I Educacional do Treinamento em Educ. Física,
Educação Física Educação Física Desportivo Esporte e Lazer
Antropologia 60 Didática e 60 Ginástica II 60 Fundamentos de 60 Fundamentos da 60 Metodologia 30 Educação Física 60 TCC II 30
Educacional Formação Cinesiologia e Educação Científica III com
Docente em Biomecânica Inclusiva Cuidados
Educação Física Especiais
Jogos e 60 Ginástica I 60 Metodologia do 60 Nutrição em 60 Metodologia 30 Esportes, Lazer e 30 TCC I 30 Optativa de 30 h 30
Ludicidade (Fundamentos Ensino da E.F Educação Física Científica II Meio Ambiente
das ginásticas) e Esportes
Introdução à 30 Esportes I 60 Esportes II 60 Optativa de 30h 30 Optativa de 30 h 30 Optativa de 60 h 60 Optativa de 30 h 30 Optativa de 60 h 60
Pesquisa
Científica
LIBRAS 30 Metodologia 30 Estágio 105 Estágio 105 Estágio 105 Estágio 105
Científica I Supervisionado I Supervisionado II Supervisionado Supervisionado
III IV
Total de Cr / Ch 24/ Total de Cr / Ch 24/ Total de Cr / Ch 24/ Total de Cr / Ch 24/ Total de Cr / Ch 27/ Total de Cr / Ch 27/ Total de Cr / Ch 27/ Total de Cr / Ch 27/
360 360 390 330 405 405 405 405

Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa


Conhec. da Conhec. da Conhec. da Conhec. da Conhec. da
Cultura do Cultura do Cultura do Cultura do Cultura do
Movimento Movimento Movimento Movimento Movimento
Futsal 30 Handebol 30 Política 60 Futebol de 30 Educação Física 60
Educacional Campo Adaptada
Distúrbios do 30 Musculação 30 Psicologia do 60 Educação Física 30 Administração e 60
aparelho Esporte e do em Academias Organização
locomotor Exercício Físico Esportiva
Voleibol 30 Basquetebol 30 Tecnologias 60
Informáticas e
Educação
Danças 30
Contemporâneas
Fundamentos 30
das lutas
Atletismo 30
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS

Emitido em 01/09/2010

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Nº 1/2010 - FACEDUFISI (11.13.06)

(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)

(Assinado digitalmente em 11/02/2021 10:38 )


(Assinado digitalmente em 11/02/2021 11:07 )
JOSIANE MARTINS DE QUEIROZ XAVIER
ANTONIO VALDIR MONTEIRO DUARTE
SILVEIRA
PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR
ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
CCAST (11.13)
CCAST (11.13)
Matrícula: 2866128
Matrícula: 2161969

Para verificar a autenticidade deste documento entre em https://sipac.ufpa.br/documentos/ informando seu número: 1,
ano: 2010, tipo: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO, data de emissão: 11/02/2021 e o código de verificação:
f85fc2a53f

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