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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E INCLUSIVA: DESAFIOS PARA A PRÁTICA


DA INCLUSÃO

RAFAEL PINHEIRO SANTOS

Cachoeiro de Itapemirim - Espírito Santo


2021
RAFAEL PINHEIRO SANTOS

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E INCLUSIVA: DESAFIOS PARA A PRÁTICA


DA INCLUSÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como


requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel
em Educação Física em Nome do Curso.

Orientador: Profª: Andressa Magalhaes Sampaio da Silva


Professor Presencial: Edinardo

Cachoeiro de Itapemirim - Espírito Santo


2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA..........................................................................5
3. OBJETIVOS......................................................................................................... 5
3.1 GERAL............................................................................................................... 5
3.2 ESPECÍFICOS.............................................................................................. 5
4. JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
5. METODOLOGIA DA PESQUISA..........................................................................7
5.1 MÉTODO............................................................................................................... 7
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................8
7. CRONOGRAMA.................................................................................................12
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................13
9. CONCLUSÃO.....................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................16
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1. INTRODUÇÃO

No decorrer dos anos, a Educação Física tem se construído,


almejando cada vez mais a inclusão mediante suas práticas. Diante disso, é sabido
alegar que a educação física tem buscado atender aos processos educacionais que
refere - se a uma aprendizagem eficaz inserida na sociedade atual.
Em se tratando do entendimento acerca da Educação Física, por
muito tempo se mantinha distante de uma realidade da Educação Física Adaptada,
onde as questões inclusivas não eram de vida mentem supridas e atendidas dentro
de Instituições públicas. Logo, pode - se dizer que essa desassociação entre a
Educação Física e a Educação Física Adaptada, evidenciou os muitos desafios para
a inclusão na escola (Ribeiro, 2009).
Discutir a inclusão diante desse cenário de infindas modificações é
ressaltar uma pluralidade de conceitos para o termo em sua relação direta com a
Educação Adaptada.
Pode- se dizer que as muitas compreensões acerca de uma inclusão
ideal na Educação Física Adaptada, pode ser entendida como um modelo de
práticas que trata experiências de crenças, percepções individuais, atendendo o
desafio da inclusão no âmbito de aula de Educação Física.
Diante dessa perspectiva, se faz importante discutir as peculiaridades
da prática da Educação Física Adaptada, a fim de trazer elementos quantos aos
diferentes aspectos e fatores os quais interagem no âmbito educacional, para uma
prática adaptada a inclusão, onde o profissional de educação física busque cada vez
mais tornar a educação física acessível a todos.
Diante desse contexto, busca-se discutir a inclusão na prática da
educação física para as pessoas que precisam de praticar exercícios físicos, bem
como viabilizar o entendimento acerca da educação física adaptada como um direito
de igualdade, além de analisar a educação física adaptada no contexto educacional
brasileiro.
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2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Na perspectiva da Educação Física inclusiva e adaptada, o projeto


visa propor entender e ter ações que possibilitem a inclusão de pessoas das mais
variadas idades e de qualquer gênero, a prática de exercícios físicos com auxílio do
profissional de Educação Física, com potencial que envolve as pessoas em seu
aspecto físico, social e psicológico.
Como o profissional de Educação Física com sua experiência e
capacidade de saber sobre o que foi aprendido, poderá favorecer a inclusão dessas
pessoas com deficiências físicas e intelectuais, afim de que as mesmas tenham uma
qualidade vida mais saudável e menos ociosa e sedentária?

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Investigar a partir da literatura existente qual seria as possíveis


contribuições da Educação Física na Educação Inclusiva e Adaptada.

3.2 ESPECÍFICOS

Descrever a trajetória da Pessoa com Deficiência ao longo da história e sua relação


com a educação inclusiva (ou exclusão).

Destacar as figuras de maior relevância na construção da Educação Inclusiva.

Ponderar a necessidade de aprimoramento na formação acadêmica dos


profissionais de Educação Física, no quesito inclusão e deficiências.
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Evidenciar a relevância da Educação Física harmonizada com a Filosofia da


Inclusão, para o desenvolvimento dos escolares com necessidades educacionais
especiais (físico, mental, social e emocional).

4. JUSTIFICATIVA

Meu interesse pelo assunto que será tratado nesta pesquisa surgiu
a princípio das discussões levantadas durante as aulas da disciplina Educação
Física Adaptada sobre a inclusão de pessoas com deficiência no que diz respeito à
saúde, ao trabalho, a cultura, ao lazer, enfim, variados setores. O direcionamento
desta pesquisa foi dado primordialmente pelo contato direto com estágio em
algumas academias de ginástica no decorrer do curso de bacharelado nas quais
foram realizadas diversas observações de campo realizadas e um dos pontos
focados era se havia presença de alunos/clientes com algum tipo de deficiência, se
havia condições favoráveis para o estabelecimento do mesmo, se praticavam
corretamente os exercícios físicos e se tinham o auxílio de um profissional de
Educação Física para ajuda-los quando necessário. Então com o intuito de buscar
mais ênfase nessas questões da inclusão de pessoas com deficiência em quaisquer
tipos de academias de ginástica, o trabalho irá levantar o referencial teórico no que
diz respeito à educação inclusiva segundo a literatura existente e possibilitando que
o conhecimento levantado à cerca dessa temática busque esclarecer ainda mais o
que venha a ser o papel da Educação Física perante a Educação Inclusiva.
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5. METODOLOGIA DA PESQUISA

O trabalho foi considerado bibliográfico devido às pesquisas e regras da


instituição fazendo do educador físico um pesquisador para gerar um bom
profissional; porque ele utilizava da pesquisa para estar sempre renovando e
argumentando sobre os assuntos dados pela instituição para por em prática na
determinada academia de ginástica que ele for trabalhar.
A pesquisa bibliográfica foi realizada através de consulta aos livros
impressos retirados da biblioteca. Após a escolha dos livros e uma leitura atenciosa
das obras foi a partir daí que começaram a serem selecionados capítulos que
ficaram organizados com os assuntos e títulos, que seria tratado no trabalho, mas
isso não era o bastante, também se fez necessário colocar as ideias dos autores
com o complemento do raciocínio e para enriquecer melhor a temática dos assuntos,
sendo elaboradas citações.

5.1 MÉTODO

Foi utilizada no desenvolvimento deste trabalho, com o procedimento


metodológico, a pesquisa bibliográfica. Houve o levantamento de informações de
livros sobre o tema da pesquisa, abordando o tema Educação Física adaptada:
Desafios para a prática da inclusão, pautado em leituras e discussões de
profissionais da área.
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6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Educação Inclusiva

A educação inclusiva é descrita pelos autores como um processo que


vem sofrendo inúmeras mudanças com o passar dos anos. De acordo com Sassaki,
citado por Duarte e Aguiar (2005), esse processo vem acontecendo desde a década
de 80. Para os autores é caracterizado como a prática de inclusão de todos
independentes do seu talento, deficiência, etnia ou cultura.

Ao analisar esse processo no viés histórico, os autores destacam que


importantes mudanças já aconteceram. De acordo com Rechineli et al (2008),
verdadeiros absurdos aconteciam com pessoas com deficiência. Pessoas assim
eram totalmente menosprezadas, destruídas ou até eliminadas da sociedade. Ou
eram mortas, ou simplesmente abandonadas à própria sorte ficando a mercê de
todo tipo de discriminação.

Mittler (2003) enfatiza que a ideia de integração surgiu no final da


década de60, que na qual foi responsável pela mudança do paradigma da exclusão
social que ocorreria frequentemente. A prática de integração configurou-se “no
modelo médico da deficiência, segundo o qual tínhamos que modificar a pessoa com
deficiência para torná-la apta aos padrões aceitos no meio social” (EDUCA ON-LNE,
2006). De início, buscou a inserção de pessoas com deficiência nos sistemas
sociais, trabalho, educação, família e lazer. A integração, tradicionalmente
entendida, era que acriança procura-se se adaptar ao meio social com crianças
normais, mas sem que houvesse mudanças organizacionais ou no currículo da
escola. “Para ser integrado com sucesso, esperava-se que o aluno se adapte à
escola, em vez da escola se adaptar a ele” (MITTLER e MITTLER, 2001, p. 61).

Já referente à normalização, Mittler (2003), afirma que a normalização tem


como base de seu pressuposto a ideia de que toda pessoa com deficiência tem o
direito de experimentar um padrão de vida que seria comum em sua própria cultura.
“A ideia inicial era normalizar estilos ou padrões de vida, mas isto foi confundido
coma noção de tornar normais as pessoas com deficiência” (MITTLER, 2003, p.112).
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Educação Física Inclusiva

Para Rodrigues (2003), a Educação Física não pode ficar indiferente ou


neutra no processo de educação inclusiva. Ela pode se constituir como um
adjuvante ou até mesmo um obstáculo adicional nesse contexto, dependendo acima
de tudo da maneira como fora trabalhada.

Mas antes de falar do momento presente, é preciso abordar um pouco


dessa disciplina também no viés histórico. Rechinelli et al (2008), destacam as
diferentes abordagens que caracterizaram a disciplina no decorrer do tempo,
relacionando-as à questão da inclusão.

Segundo os autores, durante a abordagem Militar e Higienista, a


Educação Física favoreceu em muito à exclusão. Isso porque, todos aqueles que
não se encaixassem nos padrões de normalidade, que tivessem com algum tipo de
moléstia ou deficiência física eram simplesmente proibidos de participar das aulas.
Durante a abordagem Tecnicista, a exclusão também se mostrou evidente nas aulas
de Educação Física, visto que somente os mais habilidosos eram valorizados.

É válido destacar assim, que é somente a partir da abordagem


desenvolvimentista que surgem as primeiras propostas em favor da inclusão. Os
referidos autores destacam ainda outras abordagens (construtivista, crítico-
superadora e sistêmica), que embora de maneira restrita, já abordavam em suas
teorias princípios de uma proposta voltada à educação inclusiva. Nesse sentido, a
abordagem sistêmica aparece como a primeira a discutir questões relativas à
inclusão ao abordar o princípio da diversidade e da participação de todos
independentemente das diferenças.

Finalizando, Rodrigues (2003) destaca que mesmo tentando incluir, as


aulas de Educação Física acabam sendo por si só excludentes. Isso porque se
desenvolve numa escola cuja cultura possibilita a exclusão daqueles que não se
enquadram nos padrões esperados. Da mesma forma, a cultura competitiva também
pode ser um fator de exclusão, à medida que somente os melhores são valorizados
desprestigiando assim a participação de todos.

Sousa (2002), entretanto destaca que a Educação Física pode ser


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caracterizada de diferentes formas, na qual ela pode lidar de um lado com ideologias
biológicas se preocupando com rendimento físico e estética, por outro lado, pode dar
mais ênfase nos aspectos históricos-sociais do indivíduo. Dependendo da maneira
como a Educação Física é tratada, é fácil que se torne veiculo de exclusão em
determinadas atividades, tanto pra alunos portadores de deficiência ou não. “Já
vivenciamos muitas vezes a exclusão disfarçada dos menos hábeis, dos mais
gordinhos, dos mais lentos, enfim, daqueles que não se enquadram em um padrão
pré-estabelecido” (SOUSA, 2002, p.37).

Educação Física Adaptada

Para abordarmos o assunto da Educação Física no que diz respeito à


Educação Inclusiva há que se falar brevemente sobre a Educação Física Adaptada.
A origem do termo Educação Física Adaptada segundo Pedrinelli
(1994), citado por Costa e Sousa (2004):

“surgiu na década de 1950 e foi definida pela American Association


forHealth, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, como
programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos
adequados e interesses, capacidades e limitações de estudantes com
deficiências que não podem se engajar com a participação irrestrita, segura
e bem sucedida em atividades vigorosas de um programa de Educação
Física geral” (COSTA E SOUSA, 2004, p. 29).

Da ginástica médica à primeira concepção mais palpável e


esclarecedora de Educação Física Adaptada, adotada na década de 1950, vários
programas foram criados com diferentes nomes, “como Educação Física Corretiva
ou Ginástica Corretiva, Educação Física Preventiva, Educação Física Ortopédica,
Educação Física Reabilitativa e Educação Física Terapêutica” (PEDRINELLI e
VERENGUER, 2005, p.2 – 3). As autoras também destacam que as variadas
mudanças de nomenclatura demonstram a constante preocupação de profissionais e
pesquisadores para definir uma identidade atual para a Educação Física Adaptada.
Seaman e DePauw, citado por Pedrinelli e Verenguer (2005), frisam que
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a medida que se assumiam uma identidade para a Educação Física Adaptada no


tocante da educação e pedagogia, outros nomes surgiam, como Educação Física
Desenvolvimentista, Ginástica Escolar Especial, Educação Física Modificada,
Educação Física Especial, Atividade Motora Adaptada e Educação Física Adaptada.
Buscando compreender a Educação Física Adaptada segundo os autores
citados, como para Pedrinelli e Verenguer (2005), não é tão simples discutir
conceitos e definições, entretanto pode-se levar em conta que a:

“Educação Física Adaptada é uma parte da Educação Física, cujos


objetivos são o estudo e a intervenção profissional no universo das pessoas
que apresentam diferentes e peculiares condições para a prática das
atividades físicas. Seu foco é o desenvolvimento da cultura corporal de
movimento. Atividades como ginástica, dança, jogos e esporte, conteúdos e
qualquer programa de atividade física, devem ser consideradas tendo em
vista o potencial de desenvolvimento pessoal (e não a deficiência em si)”
(PEDRINELLI e VERENGUER, 2005, p. 4).

Segundo Rodrigues (2006), a Educação Física Adaptada é associada:

“... à simplificação de atividades, a atividades motoras menos exigentes


deforma que possam ser desempenhadas por pessoas com condições de
deficiência. Adaptar seria tornar as tarefas mais fáceis, as regras menos
exigentes, e sumas, facilitarem. Se, no entanto, retomamos o sentido de
adaptar, concluímos que adaptar é adequar à exigência da tarefa ao nível
de desempenho do executante. Cada vez que se altera a exigência e as
condições de desempenho de uma atividade de forma que um dado
executante possa realiza-la ou desenvolver-se num processo de
aprendizagem está sendo adaptada” (RODRIGUES, 2006, p.41).

Duarte e Werner (1995), citado por Cidade e Freitas (2002), p. 36, frisam
que a Educação Física Adaptada “é uma área da Educação Física que tem como
objetivo de estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades
educativas especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento às
características de cada portador de deficiência, respeitando suas diferenças
individuais” (CIDADE E FREITAS, 2002, p. 36).
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7. CRONOGRAMA

ETAPAS MESES

ABRIL MAIO JUNHO

DEFINIÇÃO DO TEMA DO PROJETO X

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA X X

DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS X

DEFINIÇÃO DA COLETA DE DADOS X X

CORREÇÃO FINAL DO PROJETO X

POSTAGEM DO PROJETO NO PORTAL X


ACADÊMICO

APRESENTAÇÃO DO PROJETO X
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8. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Diante do tema abordado, pode-se dizer que a Educação Física


Adaptada passa a exercer um papel global no desenvolvimento dos indivíduos que
possuem alguma deficiência motora, intelectual, ou ainda, sócio - afetiva. É possível
por meio da Educação Física Adaptada, efetivar um impacto positivo na vida dos
indivíduos, com atendimento especializado, podendo assim, respeitar as
particularidades de cada indivíduo, viabilizando sua integração e inclusão na
sociedade.
As dificuldades encontradas quando um profissional da área de
educação física busca atuar com foco na educação inclusiva, por vezes, na
aplicabilidade dos exercícios, encontram quadras descobertas, piso inadequado que
impossibilita a aplicação de algumas atividades, bem como a falta de material
apropriado para algumas atividades propostas.
A ideia principal da Educação Física Adaptada, trata de viabilizar aos
indivíduos com deficiência, a prática de maneira integrativa e inclusiva de exercícios,
efetivando contribuições no desenvolvimento motor e psicomotor.
Apesar dos poucos profissionais de educação física estarem aptos a
atuar com a educação física adaptada ou inclusiva, esses profissionais são
imprescindíveis para facilitar o processo de inclusão e integração dos indivíduos que
possuem limitações nos ambientes de ensino.
É correto afirmar que as dificuldades frente ao processo de inclusão
impactam nos resultados, porém, se cada vez mais os profissionais da área buscar
em novos conhecimentos, agregando valor com inovações e novas práticas, se rá
que grande valia no processo de integração e inclusão do indivíduo nas práticas
físicas.
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9. CONCLUSÃO

O presente estudo abordou o tema da Educação Física Adaptada,


buscando discutir a inclusão na prática da educação física, bem como contribuir
como entendimento acerca dessa temática. Para tanto, o método utilizado foi uma
revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, que permitiu atingir os resultados
propostos pelo presente estudo.
Logo, a finalidade do estudo tratou de discutir as contribuições da
Educação Física Adaptada em academias de ginástica, analisando a Educação
Física Adaptada no contexto educacional brasileiro, partindo de uma reflexão com a
integração e inclusão, por fim, buscou-se também, identificar os desafios para uma
educação física inclusiva.
Contudo, conclui-se que as atividades adequadas podem possibilitar a
integração, no entanto, é de suma importância que haja uma percepção dos
profissionais dessa área, reconhecendo as necessidades e peculiaridades de cliente
que for ter aos seus cuidados.
Conclui-se ainda, que os desafios para uma educação inclusiva no
Brasil vão desde quadras inadequadas para algumas práticas físicas, à falta de
material de apoio, além da ausência de profissionais aptos para atuar nas práticas
da educação física adaptada. É sabido alegar que é possível atuar com atividades
adaptadas, propiciando a integração e inclusão do aluno portador de deficiência no
ensino regular, apesar dos desafios é de fundamental importância que os
profissionais não desistam da prática e adaptem suas atividades a todos as
pessoas, sejam eles com necessidades especiais ou não.
No que diz respeito a Educação Física, na qual podemos observar
segundo Pedrinelli e Verenguer (2005), que a Educação Física ao longo do tempo
foi uma prática associada aos conceitos de performance e rendimento, na busca
constante de melhores resultados. E que a Educação Física Adaptada emerge,
influenciada pela discussão acadêmica e profissional na necessidade da crescente
demanda por saberes, procedimentos e estratégias para promover a participação de
pessoas com necessidades especiais nas práticas de atividades físicas na
Educação Física.
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O presente estudo não se esgota, novo estudo acerca da elaboração


de manual prático para Educação Física Adaptada é de fundamental importância,
podendo agregar a prática educativa do país, possibilitando inovações no ensino
regular voltado a educação física.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CIDADE, R.E.; FREITAS, P.S. Educação física e inclusão: considerações para a


prática pedagógica na escola. In: Revista Integração. Ministério da Educação.
Secretária de Educação Especial. Ano 14. Edição Especial, 2002. p. 26 – 30.

COSTA, A.M; SOUZA, S.B. Educação Física e Esporte Adaptado: História,


avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e
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Campinas, Autores Associados CBCE, V.25, n. 3, 2004. p. 27-42.

MITTLER, P. Da exclusão a inclusão. In: MITTER, P. Educação Inclusiva:


Contextos Sociais. Porto Alegre: Editora Artimed, 2003.MITTLER, P.;MITTLER, P.
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Campinas, nº 2-3, vol.12, jul/nov. 2001.

PEDRINELLI, V.G; VERENGUER, R.C.G. Atividade Física Adaptada: introdução


ao universo das possibilidades. In: GORGATTI, M.G.; COSTA, R.F. Atividade física
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RECHINELI, A. et al. Corpos deficientes, eficientes e diferentes: uma visão a


partir da Educação Física. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 23
de maio de 2021.

RIBEIRO, Sônia Maria. O esporte adaptado e a inclusão de alunos com


deficiências nas aulas de educação física. 2009. 169 f. Tese (Doutorado em
Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2009.

RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões


conceptuais e metodológicas. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em
23 de maio de 2021.

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Revista Integração do Ministério da Educação e Secretaria da Educação Especial.
Edição Especial, p.35-38, 2000.

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