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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


EDUCAÇÃO FISICA

JAQUELINE NASCIMENTO DE SOUZA

PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

CASTANHAL-PA
2022
JAQUELINE NASCIMENTO DE SOUZA

PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Educação Física.

Docente supervisor: Prof. Ms. Bruno José


Frederico Pimenta

CASTANHAL-PA
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES...................................................................................................8
4 OBJETIVOS...........................................................................................................9
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................10
6 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................11
7 METODOLOGIA..................................................................................................18
8 CRONOGRAMA...................................................................................................20
9 RECURSOS.........................................................................................................21
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
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INTRODUÇÃO

O projeto com o tema: A Educação Física na Perspectiva Inclusiva, foi


elaborado através de pesquisas e levantamentos e bibliográficos sobre a inclusão
nas atividades físicas incluindo uma boa comunicação e interação com as crianças
nos exercícios de lazer. Para isto foi realizado uma pesquisa bibliográfica do tema
através de livros, revistas, internet entre outros. Assim foi realizado um levantamento
teórico com a interação de brincadeiras voltadas para inclusão e para auxiliar na
aprendizagem das crianças da educação infantil. Nesta perspectiva a problemática
trabalhada foi a inclusão durante a educação física na educação infantil e a
importância de incluir brincadeiras e jogos interativos para a aprendizagem do aluno.

Partindo dessa linha de pensamento e observando as práticas de estágio, foi


desenvolvida a problemática envolvendo o tema e o objetivo geral foi incluir
atividades de inclusão no dia a dia das crianças, numa perspectiva lúdica, no
processo de ensino aprendizagem do aluno da educação infantil. Para tanto os
objetivos gerais e específicos foi ressaltado o que se pretende alcançar com o
projeto. A escolha do tema se deu pelo fato de estar em contato direto com a
educação infantil e por perceber como algumas crianças sempre ficam de fora de
atividades físicas que podem ser adaptadas para que todas as crianças joguem
como um todo.

Assim foi realizado um levantamento teórico objetivando a compreensão do


conceito de inclusão procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na
aprendizagem das crianças da educação infantil. Sustento projeto com o referencial
teórico e finalizo com as considerações finais. Para a realização desse trabalho foi
realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de colher informações de autores que já
abordaram o tema. Os principais autores pesquisados foram: Sassaki, Ferreira e
Matos.
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1 TEMA

O presente projeto trará o tema: Educação Física na Perspectiva


Inclusiva. O tema foi escolhido devido se tratar de um tema bastante debatido
nas escolas, porém, pouco trabalhado. No contexto educacional brasileiro, a
educação física era vista como disciplina voltada apenas à prática da ginástica,
com a finalidade de deixar o corpo saudável. Contudo, após reformas na
concepção da própria disciplina, percebeu-se que ela pode contribuir na
educação moral e intelectual dos estudantes. O esporte adaptado chegou ao
Brasil por volta da década de 50 e aos poucos foi inserido no contexto escolar. A
princípio, os estudantes com deficiência eram frequentemente dispensados das
aulas, afinal a disciplina era seletiva e pessoas com algum tipo de limitação não
se enquadravam. 
Estimular a inclusão de crianças e jovens na escola tem se tornando uma
pauta bastante discutida no cenário educacional e a educação física inclusiva
tem muito a acrescentar nesse quesito, por ser uma disciplina em que os alunos
desenvolvem determinadas habilidades, inclusive motoras. Existem duas linhas
na educação física quando se trata de pessoas com deficiência: a educação
física adaptada e a educação física inclusiva. As duas modalidades dependem
mais dos educadores que dos alunos. Na educação física adaptada, os
estudantes com deficiência praticam atividades físicas separadamente dos
colegas. Já na educação física inclusiva, todos participam das mesmas
atividades propostas.
A Educação Física é um componente curricular no qual todos os alunos
devem desenvolver determinadas habilidades, inclusive as motoras ou
esportivas. Mesmo no ambiente escolar, a educação física era e é vista por
alguns como atividade que visa ao rendimento, apenas para descobrir talentos.
Os estudantes com deficiência eram dispensados da disciplina. Para praticar
atividades físicas, esse alunos buscavam outras alternativas, como projetos de
extensão da escola, em uma educação física adaptada.
Todavia, essa prática também estava no entorno de esportes de
rendimento, pois o professor queria mostrar para o aluno que ele também,
mesmo com necessidades especiais, poderia ser um atleta. Mas a Educação
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Física Escolar não deve ser pensada só como esporte. Ela deve ser pensada
influenciando o cotidiano dos praticantes através de uma interdisciplinaridade. O
educador tem que ir além de sua área e buscar pontos de contato com outras
disciplinas.
Sabemos que nem todas as escolas estão preparadas para receber o
aluno portador de uma deficiência, e isso por vários motivos, entre eles, porque
os professores não se sentem preparados para atender adequadamente às
necessidades daqueles alunos e porque os alunos que não têm deficiência não
foram preparados acerca de como aceitar ou brincar com os colegas com
deficiência. Talvez a grande dificuldade nas aulas de Educação Física esteja em
atingir, ao mesmo tempo, todos os alunos e cada um deles. Isso porque não
existem pessoas iguais; portanto, a diversidade se torna um ponto de análise
para não ocorrer fracasso na educação.
Nesse caso, o professor é a ferramenta principal, e isso implica dizer que
ele influencia diretamente no desenvolvimento do aluno e, muitas vezes,
interfere na gestão familiar e social do indivíduo. Portanto, a maior dificuldade é
o próprio professor saber se está preparado e se tem condições favoráveis de
receber os alunos com necessidades especiais na turma.
As crianças e jovens com deficiências físicas possuem necessidades
variadas, algumas possuem cadeiras de rodas, outras podem precisar apenas
de apoio e outros possuem habilidades reduzidas para os padrões motores
convencionais básicos, como manter o equilíbrio do tronco, na posição sentada
ou segurar uma bola. Às vezes crianças já nascem com o comprometimento
motor, tendo desenvolvimento habilidades básicas de acordo com seu aspecto
motor, essa criança desenvolvera locomoção, manipulação de objetivos e
estabilização do corpo de maneira peculiar. Por outro lado, alguns jovens podem
ter adquirido sua deficiência motora após desenvolver os padrões motores
básicos, dessa forma, terá que aprender as habilidades de locomoção,
estabilizando, e manipulação de objetos, utilizando talvez alguns instrumentos
como auxílio.
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2 JUSTIFICATIVA

O assunto “inclusão” tornou-se de certa forma, comum e até bastante


recorrente nos dias atuais. Mas nem sempre foi assim. Uma longa jornada,
permeada de lutas, entraves, estudos, experimentos de ambientalização, criação
de leis e um árduo trabalho de conscientização da sociedade, trouxeram
visibilidade a uma parcela de pessoas que, por apresentar alguma diferença,
eram relegadas ao esquecimento, chegando mesmo a serem excluídas do
convívio social; estamos falando da comunidade das pessoas com deficiência,
tema desse trabalho. Se a vida no ambiente social como um todo, já se
manifestava difícil para as pessoas com deficiência, imaginemos toda essa
problemática diante de uma criança com deficiência que deseja estudar e
partilhar o mesmo ambiente da escola regular com outras crianças sem
deficiência e, mais ainda, dentro desse ambiente escolar, ser inserida nas aulas
de Educação Física.
É de suma importância que o professor esteja atualizado com os termos
técnicos no momento de dialogar e referenciar as pessoas com deficiência.
Algumas nomenclaturas como “pessoa com necessidades especiais – PNE”
foram atualizadas, inclusive nos ditames da Lei nº 13.146/2015, como veremos
no Estatuto da Pessoa com Deficiência e outras adaptadas visando tirar a carga
negativa implícita no termo “deficiente”, dando prioridade ao potencial dos
escolares, como se constatará com o termo “escolar com necessidades
educacionais especiais.
Nesse contexto a Educação Física, enquanto componente curricular
integrante do sistema de ensino, pode contribuir para inclusão, embora os
professores desta disciplina também não se sintam preparados adequadamente
para lidar com alunos deficientes, uma realidade presente na maioria das
escolas. Rodrigues (2003) afirma que a formação dos professores pouco
engloba aspectos referentes a Educação Inclusiva, os conteúdos de informação
sobre deficiência são quase inexistentes ou então pouco direcionados para a
resolução concreta de problemas comumente encontrados.
O Brasil teve um grande salto nos últimos anos em termos de
investimento para ampliar e qualificar o acesso à educação das pessoas com
deficiência, destacando-se pela institucionalização do atendimento educacional
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especializado e outras medidas de apoio à inclusão escolar. A agenda política


educacional compreendeu estratégias, como a Política de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), que tem por objetivo garantir o
acesso das pessoas com deficiência à educação e a oferta do atendimento
educacional especializado (AEE).
Os avanços da política educacional brasileira para efetivar e qualificar o
atendimento escolar às pessoas com deficiência são reconhecidos. Os
resultados das políticas públicas e das medidas legislativas instituídas que
consolidam a inclusão escolar no país conduziram a um investimento expressivo
em programas e ações para a eliminação das barreiras atitudinais e ambientais.
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3 PARTICIPANTES

Este projeto destina-se a crianças matriculadas em uma instituição de


ensino básico regular no ensino fundamental. O projeto será desenvolvido com
crianças de 7 e 8 anos de idade, para a linha de Docência. Assim, as atividades
inclusivas terá a participação de todos os alunos, as aulas de inclusão
participação dos alunos para as atividades físicas.
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4 OBJETIVOS

 Objetivo Geral: Desenvolver aulas de Educação Física dentro da


perspectiva inclusiva.

Objetivos específicos:

 Garantir a participação nas mesmas atividades do grupo, quaisquer


que sejam suas características;
 Promover a inclusão entre educando e educadores através de jogos;
 Proporcionar aos alunos com necessidades especiais a possibilidade e
exercer quaisquer tarefas escolares.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

Mesmo com todos os avanços obtidos no campo da inclusão estudantil, ainda


hoje é possível constatar escolares com necessidades educacionais especiais
segregados, postos em segundo plano nas salas de aula regulares. Se o foco for
direcionado para a Educação Física, tal exclusão é ainda mais preocupante. Essa
realidade foi percebida “in loco”, o que gerou questionamentos e hipóteses como:
Por que escolares com necessidades educacionais especiais, na sua grande
maioria, não participam das atividades nas aulas de Educação Física? O que pode
ser feito para reverter esse quadro? Seria tal situação reflexo da desinformação? A
formação do professor tem influência nessa questão? A Educação Física poderia
contribuir para expurgar essa segregação?
Os questionamentos supracitados nos provocam a pensar se a realidade nos
educandários mudou de fato, quando a temática trata da inclusão nas atividades, de
escolares com necessidades educacionais especiais, ou seja, esses estudantes
estão inseridos mas continuam excluídos? Outro problema abordado refere-se a um
número deficitário de professores de apoio que tenham formação em Educação
Física. A maioria desses profissionais, são formados em outras áreas dificultando
assim o auxílio aos professores de Educação Física quando assim se faz
necessário. Finalizando, Rodrigues (2003) destaca que mesmo tentando incluir, as
aulas de Educação Física acabam sendo por si só excludentes. Isso porque se
desenvolve numa escola cuja cultura possibilita a exclusão daqueles que não se
enquadram nos padrões esperados. Da mesma forma, a cultura competitiva também
pode ser um fator de exclusão, à medida que somente os melhores são valorizados
desprestigiando assim a participação de todos.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

A inclusão de pessoas com deficiência no contexto educacional remete ao


paradigma da Educação Inclusiva, o qual está fundamentado nos direitos
humanos e ainda conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis.
(BRASIL, 2008). Numa perspectiva multidimensional de desenvolvimento
humano busca-se superar a ideia de que a deficiência é uma condição estática e
permanente, considerando que o desenvolvimento ocorre conforme os apoios e
mediações oferecidos a pessoa. Sendo assim, a escola é uma instituição cujo
espaço - físico, relacional, social, pedagógico - deve ser inclusivo.
Nesse sentido a Declaração de Salamanca afirma que:
O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os
alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente
das dificuldades e das diferenças que apresente. Estas escolas
devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus
alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem,
de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de
currículos adequados, de uma boa organização escolar, de
estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma
cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto,
um conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de
necessidades especiais dentro da escola. (UNESCO, 1994, p.11/12).

Com base no princípio preconizado na Declaração de Salamanca, o


atendimento a pessoas com deficiência coloca a necessidade de formação e
preparo, cujo conhecimento respalda ações favoráveis a evolução global. No
entanto é sabido que os cursos de formação de professores deixam a desejar
em relação a educação inclusiva, desafiando e angustiando os profissionais que,
quase sempre, não sabem como proceder quando se deparam com alunos
deficientes. Consequentemente tendem a preservar modelos de ensino
tradicional, desrespeitando as diferenças e mantendo uma educação excludente.
Antes de imergir na História, é relevante destacar como aplicar
corretamente as terminologias sobre deficiência, na era da inclusão.
Percebemos ainda hoje que o assunto “deficiência” continua carregando alguns
estigmas e estereótipos. O emprego correto dos termos técnicos tem por
finalidade evitar equívocos assim como desencorajar atitudes de discriminação.
Expressões como “idiotia” e “estupidez” empregadas nas pesquisas pioneiras ou
“necessidades especiais” mais recentemente, podem estar corretas ou não,
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dependendo da época ou situação em que são alocadas.


Os termos são considerados corretos em função de certos valores e
conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles
passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo
substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras. [...] O
maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no
fato de os conceitos obsoletos, as ideias equivocadas e as
informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e
perpetuados. (SASSAKI, 2005, p.1)

Até o início dos anos 80, Sassaki (2005) nos relata que eram usados
vários termos, como os citados anteriormente, além de outros até certo ponto
mais pejorativos, tais como “aleijado”, “inválido”, “defeituoso” ou “incapacitado”
no instante de se referir à Pessoa com Deficiência. A partir de 1981, o ano eleito
como “Ano Internacional das Pessoas Deficientes” começa a ser falada e escrita
a expressão “Pessoa Deficiente” e mais adiante é introduzido o termo “portador”,
ficando então “Pessoa Portadora de Deficiência – PPD”. Com a Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada pela ONU em 2007, o
termo foi alterado pois chegaram à conclusão e acordo de que a deficiência não
é um objeto para ser portado mas é algo que está com a pessoa e faz parte da
mesma, passando então ao termo atual que é Pessoa com Deficiência – PcD,
escrito com “c” minúsculo e sem necessidade de acrescentar apóstrofo +s (’s )
para o plural (PcD’s).
Há autores que defende que ainda hoje a Educação Física busca sua
identidade. Segundo Caparroz (1997), essa marginalização da disciplina ocorre
ao longo da história, no qual encaram a matéria apenas como técnicas passadas
e não conteúdos a ser aprendida por um longo período ela eram visto como uma
disciplina de obediência e subordinação por parte dos alunos, onde a disciplina
somente enaltecia e aptidão física dos alunos, e somente esses alunos
destacavam e eram valorizados, perdendo assim seu verdadeiro objetivo e
fugindo totalmente de um currículo escolar onde prioriza a inclusão de todos.
Porem como se sabe a Educação física faz parte de um contexto histórico
que sofreu mudança, e um determinado momento surge um novo pensamento, o
qual traz a relevância da psicomotricidades e como a matéria colabora em
processo ensino aprendizagem, incorporando-se assim ao um currículo
pedagógico significativo.
De acordo com Soares:
13

A abordagem psicomotricista acaba por colocar o componente curricular


da Educação Física mais uma vez na marginalidade, por conta da
perda de sua especificidade, reavivando a hierarquia dos saberes
escolares, onde as disciplinas ditas científicas deveriam ser mais
enfatizadas e enaltecidas em detrimento das demais (1996, p.50).
Não se pode negar que ainda hoje há uma hierarquia de importância e
que nessa hierarquia a Educação Física ocupa o último lugar, mesmo assim no
atual contexto ela passa a lutar por uma significância maior, buscando assim a
valorização e reconhecimento, uma vez que ela faz parte de uma cultura escolar
e sabe-se hoje que o aluno aprende de forma significativa através da ludicidade.

Compreendendo a Educação Física por estes parâmetros é necessário


analisar a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – lei 9394/96.
A LDB legitima a Educação Física como um componente da educação básica
que deve ser implementada na educação infantil, no ensino fundamental e no
ensino médio, tendo caráter facultativo no ensino superior. Por isso também a
importância de um profissional capacitado, pois não adianta lutar para fazerem
de fato parte de um currículo se professor não capacita não se torna qualificado
para assumir essa função.

Outro quesito a pontuar, de modo abreviado, é a diferenciação entre


deficiência física e deficiência mental. Muitas vezes, por desconhecimento, o
“deficiente” pela própria condição, primeiramente é colocado de escanteio,
depois, na dúvida, é enviado para a sala multifuncional, quando o desejado seria
que a atividade fosse adaptada ao seu tipo de “diferença”.

A jornada da pessoa com deficiência no transcorrer da história, como


nos faz refletir Gugel (2007), se materializa em eventos sinistros e abomináveis
em determinadas épocas, mas dinâmicos, desafiadores e encorajadores em
outras, até culminarem na atualidade com conjuntos de leis que amparam,
protegem e ditam as normas através das quais a sociedade deve incluir, no seu
sentido mais profundo, essa fatia desprezada por décadas, em seu convívio
diário.

Os primeiros homens eram nômades e sobreviviam do que encontravam


na natureza, tais como frutas, raízes, peixes e caças. Aqueles que nasciam com
restrições e não conseguiam acompanhar a rotina da tribo e nem contribuir de
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alguma forma, eram abandonados à própria sorte. O período compreendido


entre o surgimento do homem na face da terra até a invenção da escrita (cerca
de 3.500 anos a.C.) é chamado de pré-história. De acordo com Gugel (2007),
não há registros oficiais de pessoas com deficiência nesse período, no entanto,
pelas hipóteses apresentadas de um ambiente hostil e perigoso tudo leva a crer
que essas pessoas inevitavelmente morriam precocemente.

Porem assim como as demais disciplinas não basta apenas ela


conquistar seu espaço, ela precisa de ambientes adequados para que se possa
trabalhar de forma adequada, não adianta a escola incorporar a educação física
no currículo, se sequer tem uma quadra, uma área externa para que se possam
realizar as atividades propostas, tanto a rede pública como particular, precisam
também se adequar para receber esses profissionais, não basta apenas
adequarem um currículo se não se adequa o ambiente, somente dessa forma
haverá a valorizar efetiva da disciplina e do professor de educação física,
visando sempre à aprendizagem do aluno e que ela ocorra não somente de
forma significativa, mas também de forma adequada.

Mattos (2008, p. 33) relata que:

“A partir do momento em que o processo de ensino-aprendizagem for


caracterizado pela participação efetiva do aluno e do professor, e que
haja trocas de experiências, este relacionamento trará muitas
contribuições para o desenvolvimento da autonomia do educando, e
o professor estará desempenhado seu papel de educador.”

As pessoas com deficiência, que até então eram ignoradas à própria


sorte, com a divulgação e propagação do cristianismo, passaram a receber um
outro olhar. Foi para essas pessoas que o profeta estendeu suas mãos e
realizou os milagres, devolvendo a visão aos cegos, o ouvir aos surdos e o
andar aos paralíticos. Margeando a religião e caminhando pelos fatos históricos,
percebe-se que foi a partir dessa época, com o cristianismo, que as pessoas
com deficiência passaram a ter uma “alma”, adquiriram divindade passando a
serem considerados filhos de Deus. Segundo Emmel (2002) apud Silva (2012, p.
16), uma vez que o deficiente ganha alma, não pode mais ser abandonado ou
eliminado sem se atentar contra os desígnios da divindade. Desse modo,
confrontando os fatos históricos descritos com os benefícios obtidos pelas
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pessoas com deficiência, acreditamos que para esse grupo de pessoas, a Idade
média foi na verdade, o período da luz.

O professor de educação física estará apto para dar aula partir de sua
formação, será dentro do seu curso de graduação que o professor irá adquirir
conhecimentos como, técnicos, humanísticos e críticos, e esses conhecimentos
irão influenciar na sua conduta profissional. Dentro de sua formação também o
professor de educação física irá adquirir também conhecimentos que envolvem
a educação física escolar e os esportes em um geral e será a partir desse
conhecimento que o profissional irá direcionar sua área de atuação.

A educação inclusiva é resultado de uma longa jornada, descrita neste


trabalho, a partir da origem da humanidade até os dias atuais do século XXI. É
um conjunto de vários esforços e estudos, nas mais diversas áreas de
pesquisas, que somadas procuram agregar igualitariamente as minorias até
então excluídas (por motivos culturais, sociais, econômicos ou por deficiências
de quaisquer espécies) ao convívio em sociedade de maneira positiva e plena.
O objetivo direcionado desta pesquisa é a comunidade das pessoas com
deficiência, tratando-se, portanto, da Educação Inclusiva para escolares com
necessidades educacionais especiais.

É muito importante que o profissional de educação física independente


de qual área que ele escolha atuar, precisa ter em suas atitudes princípios
éticos, contribuindo na formação de seus alunos com seus conhecimentos
teóricos e práticos, buscando promover a saúde e qualidade de vida seus
alunos, trazendo a importância da atividade física em contexto social e pessoal.
O professor por sua vez precisa ter um olhar muito atento uma vez que ele irá
atuar muitas vezes em contexto multidisciplinares, ele precisa atender a
necessidade se cada grupo, uma vez que em um contexto escolar nenhuma sala
é homogenia cada aluno, tem suas individualidades e suas particularidades, por
isso esse profissional precisa atuar em diversas áreas como, atividades físicas,
recreativas e esportivas, fazendo com que seus alunos sejam inseridos
socialmente e melhorem sua condição física, levando assim a uma vida mais
saudável.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:


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As relações que se estabelecem entre Saúde e Educação Física são


perceptíveis ao considerar-se a similaridade de objetos de
conhecimento envolvidos e relevantes em ambas às abordagens.
Dessa forma, a preocupação e a responsabilidade na valorização de
conhecimentos relativos à construção da autoestima e da identidade
pessoal, ao cuidado do corpo, à consecução de amplitudes gestuais,
à valorização dos vínculos afetivos e a negociação de atitudes e
todas as implicações relativas à saúde da coletividade, são
compartilhadas e constituem um campo de interação na atuação
escolar (BRASIL, 2001, p. 104).

É de fundamental importância que haja uma preparação, desde a fase


inicial dos cursos de formação de professores, dando conta da real situação que
os acadêmicos encontrarão no chão da escola e não apenas “contar com a
sorte” de esses depararem-se com um ambiente laboral favorável, com todas as
facilidades à disposição no Estágio Supervisionado (onde pouco poderão
fazer/aprender pois o tempo é mínimo) ou afirmar que a formação continuada se
encarregará de preencher essa lacuna que insiste em permanecer em branco. A
temática é de certo modo nova, carece de mais pesquisas, debates e ajustes,
porém, para que se possa introduzir e praticar a Inclusão nas aulas de Educação
Física Escolar, acreditamos que mudanças são necessárias e urgentes.

Assim como os demais professores, o professor de educação física deve


ser construtor do saber, fazendo com que os alunos se sintam inspirados a
superar seus limites e desafios. Desmistificando um contexto histórico da
educação física competitiva, onde as técnicas não devem ser impostas aos seus
alunos, mas sim trabalhadas como qualquer outro conceito, pois o aluno não
somente agente passivo do processo ensino-aprendizagem, ele também é
responsável por esse processo, mas o professor tem o papel de mediar, ser
mediador desse saber e não impor esse saber e quando se trata de criança é
importante que o professor saiba que criança não irá construir conhecimento a
partir de conceitos e sim através da brincadeira, pois ela irá se interessar
somente a algo que traga satisfação para ela e isso se da somente através de
brincadeiras lúdicas e jogos apropriados a sua idade.

Segundo Ghiraldelli

A ausência da prática de pesquisa na escola a faz distanciar-se da


produção do conhecimento. O sistema educacional brasileiro,
fundado a partir de interesses da burguesia, ao reproduzir o ensino,
distanciou-se da pesquisa, que ao ser ela um elemento enriquecedor
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do conhecimento, foi desvalorizada dentro da escola. Assim


observamos em algumas aulas que os alunos não estavam
familiarizados com o trabalho de pesquisa, principalmente num
componente curricular com ênfase no físico, onde esperavam fazer
exercícios ginásticos e práticas esportivas não cabendo, para eles,
um programa voltado também para atividades consideradas
intelectuais (1988, p. 20).

Nesse ponto, abrem-se parênteses para justificar que em momento algum


se está falando em desfavor da educação continuada e sua importância; a
intenção assenta-se unicamente em destacar a ausência de ênfase na temática
da Inclusão durante o curso de formação dos professores, até mesmo porque,
assim como o aprendizado, a formação deve ser infinitamente continuada.

Em muitas ocasiões o escolar com necessidades educacionais especiais


é preterido nas atividades, justamente pela falta de conhecimento do professor
sobre as deficiências e os procedimentos para abordá-las de maneira segura.
Algumas vezes, essa “negligência” é vista como discriminação, quando na
verdade trata-se de uma série de dúvidas que se materializam na forma de
insegurança. Procurando advogar, de modo que possa reverter esse enredo
desfavorável ao professor, Ferreira (2010) justifica alguns desses dilemas,
quando esclarece que:

Nesse sentido, o profissional de Educação Física enfrenta muitos


desafios, pois lhe é cobrada uma nova postura frente à classe. No
seu dia a dia, recebe alunos heterogêneos, ou seja, alunos especiais
que estudam junto com os alunos ditos “normais”. Apesar disso não
lhe são oferecidas condições de ensino, cursos de capacitação e
materiais alternativos e/ou adaptados para que se possa exercer o
trabalho de forma otimizada. Tal fator faz com que os alunos
especiais sejam colocados de lado, não recebendo atendimento
adequado e, muitas das vezes, não participando sequer das aulas,
reforçando a exclusão (Ferreira, 2010, p. 16)

As mudanças e implementações nas leis ocorreram, as adaptações dos


espaços físicos também já são notadas e a presença de escolares com
necessidades educacionais especiais dentro das salas/quadras de aula são hoje
uma realidade. No entanto, essa presença física do escolar “diferente”, em
muitas escolas ainda remonta ao século passado e não significa que esse esteja
verdadeiramente incluído.
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7 METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido primeiramente pelo fato que o aluno com
necessidades especiais inserido no meio escolar participe das atividades de
educação física como as demais, para que assim possa socializar. A organização
das atividades de educação física pelo professor se deu para que de alguma forma
possa trabalhar com as crianças para socializar com as demais crianças da escola.
Esse momento será de organizar o projeto, planejar e definir como será feito e
manuseado, quais modelos usar e linguagem para que as crianças sintam prazer em
participar de todo projeto elaborado. A primeira etapa para chegar a uma
metodologia adequada que atenda as necessidades esperadas, depois de estudar e
analisar sobre o tema e elaborar o projeto, foi dado o ponta pé inicial, primeiramente
as crianças foram incentivadas a fazer movimentos livre, para que pudéssemos
avaliar ter uma noção de como as crianças se expressavam usando seu corpo.
Essas atividades serão iniciadas pelo professor de educação física e os alunos
serão divididos por idade, para a realização das atividades exige das crianças
movimento. Algumas aulas como exemplo a serem aplicadas no projeto serão:
1º encontro: No primeiro encontro será organizado um Minitênis (Deficientes
físicos), essa é uma atividade de Educação Física Inclusiva e tem como objetivo
fazer a bola cruzar a rede, assim como no vôlei tradicional, mas com regras flexíveis.
O tamanho da quadra é adaptada aos estudantes, para tal, são realizadas
demarcações no chão com giz. Todos os alunos irão participar e se adaptar as
regras do jogo. Para confecção dos equipamentos pode-se abusar da criatividade e
o professor de educação física irá orientar os alunos nessa modalidade. Um papelão
grosso pode dar origem forma às raquetes, folhas de jornal amassadas podem se
transformar em bola e as telas de janela (utilizadas contra insetos) podem fazer ser
a rede, sustentada por tubos de PVC presos em pneus. Durante a recreação no
primeiro dia todos participarão do jogo.
2º encontro: Na semana seguinte será feito o jogo Caranguejobol (Deficientes
auditivos). O professor irá separar duas equipes devem ser formadas com o mesmo
número de participantes. Cada equipe ocupará metade da quadra com objetivo
defender seu gol e tentar fazer gol na equipe adversária. Os alunos só podem se
movimentar pela quadra sentados ou suspendendo o quadril, apenas com o apoio
apenas das mãos e dos pés – usados para o chute. Após um gol, o jogo é reiniciado
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pela equipe que levou o gol. Vence a equipe que fizer a maior pontuação. Durante a
partida será registrado as atividades com os alunos.
3º encontro: Para a realização desse momento será feito os jogos em equipe, para
realizar o jogo “corrida sensitiva” será necessário formar duplas, um fica com os
olhos vendados e o outro será o guia. O objetivo será estabelecer relações de
confiança, segurança e respeito. Todas as crianças serão envolvidas nos jogos,
mesmos as que apresentam dificuldades motoras. Outros jogos trabalhados serão “
futebol de pano”, “ “mímica” e “ pique sensorial”. Para realizar essas atividades serão
incluídos alunos com síndrome de Down e autistas. Outros alunos sem deficiência
também participam do projeto.
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8 CRONOGRAMA

Nº ATIVIDADES Agosto Setembro


01 1ª etapa: Será dada ênfase a importância X
do projeto e importância para os alunos.
02 2ª etapa: Planejamento das atividades e X
organizações das ideias sobre as ideias
para o projeto.
03 3ª etapa – Desenvolvimento das X
atividades com os alunos:
1º momento: Realização de jogo como
minitenis.
2º momento: realização dos jogos de
caranguejobol.
3º momento: Realização dos jogos de
duplas que envolvem companheirismo e
segurança.
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9 RECURSOS

Humanos: Professores, coordenadores, acadêmicos e alunos.


Materiais: bolas, bambolê, quadra esportiva, rede de vôlei, tintas antialérgicas,
cadeiras, papéis coloridos, colchonetes, apitos, aros, cones, raquetes, retalhos de
papelão e pinceis.
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10 AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto será avaliada pelo professor que ao longo do


projeto observará todos os pontos positivos e negativos, assim como a
participação dos alunos nos jogos, os avanços e os fatos que irão ser
prolongado ao longo no ano letivo que é o respeito.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que de fato haja uma qualidade na educação física escolar é preciso,
aprofundar o conhecimento e diversificar os conteúdos ministrados, para que esses
conteúdos tenham significação para os alunos.  Quando por exemplo for tratar de
esportes é preciso que traga para contexto da aula as teorias e as táticas, para que
mostrar que o esporte também faz parte de um contexto histórico e que também
além da sua história ele sofre mudanças, como exemplo ao longo da história um
esporte por agregar determinadas regras que até então não eram usadas.
Enfim, a grande importância da estimulação se dá pela grande necessidade
da criança de vivenciar experiências permitiram seu desenvolvimento, respeitando
suas deficiências e explorando suas habilidades. Esse estudo permite aos familiares,
mãe, pai e educadores, aumentar suas possibilidades de observação e intervenção,
objetivando aprimorar a aprendizagem de seus filhos, que são crianças especiais,
que tem dificuldades como qualquer outra pessoa e são também crianças capazes
de vencer suas dificuldades e se desenvolverem.
A educação inclusiva segundo Sassaki (1997) é um processo no qual se
amplia a participação de todas as pessoas com deficiência na educação. Trata-
se de uma restruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas
escolas de modo que estas respondam a diversidade de alunos como o direito
de todos.
A educação inclusiva no Brasil está em fase de implementação. São
muitos obstáculos e desafios que precisam ser enfrentados, por isso, alunos,
docentes, gestores escolares famílias e profissionais precisam tomar essas
iniciativas e realizar diversas modalidades de ensino que mostrem que todos são
iguais. Todos precisam entender porque a diversidade é importante e que é
possível incluir onde, quando, como com o quê e com quem devemos ajudar
nossos alunos.
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REFERÊNCIAS

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Inclusiva? Disponível em: http://www.congressodeacessibilidade.com/educacao-
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agosto. 2022.

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integração da PcD. Disponível em:
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Nacional – LDBEN (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Brasília, DF. 1996.
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______. Secretaria Especial de Direitos Humanos – SDH. Diário Oficial da União –
DOU. Portaria n.º 2.344, de 03 de Novembro de 2010. Disponível em: <
https://www.jusbrasil.com.br/diarios/21770156/pg-4-secao-1-diario-oficial-da-uniao-
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das Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em:
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