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PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
CASTANHAL-PA
2022
JAQUELINE NASCIMENTO DE SOUZA
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
CASTANHAL-PA
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES...................................................................................................8
4 OBJETIVOS...........................................................................................................9
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................10
6 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................11
7 METODOLOGIA..................................................................................................18
8 CRONOGRAMA...................................................................................................20
9 RECURSOS.........................................................................................................21
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
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INTRODUÇÃO
1 TEMA
Física Escolar não deve ser pensada só como esporte. Ela deve ser pensada
influenciando o cotidiano dos praticantes através de uma interdisciplinaridade. O
educador tem que ir além de sua área e buscar pontos de contato com outras
disciplinas.
Sabemos que nem todas as escolas estão preparadas para receber o
aluno portador de uma deficiência, e isso por vários motivos, entre eles, porque
os professores não se sentem preparados para atender adequadamente às
necessidades daqueles alunos e porque os alunos que não têm deficiência não
foram preparados acerca de como aceitar ou brincar com os colegas com
deficiência. Talvez a grande dificuldade nas aulas de Educação Física esteja em
atingir, ao mesmo tempo, todos os alunos e cada um deles. Isso porque não
existem pessoas iguais; portanto, a diversidade se torna um ponto de análise
para não ocorrer fracasso na educação.
Nesse caso, o professor é a ferramenta principal, e isso implica dizer que
ele influencia diretamente no desenvolvimento do aluno e, muitas vezes,
interfere na gestão familiar e social do indivíduo. Portanto, a maior dificuldade é
o próprio professor saber se está preparado e se tem condições favoráveis de
receber os alunos com necessidades especiais na turma.
As crianças e jovens com deficiências físicas possuem necessidades
variadas, algumas possuem cadeiras de rodas, outras podem precisar apenas
de apoio e outros possuem habilidades reduzidas para os padrões motores
convencionais básicos, como manter o equilíbrio do tronco, na posição sentada
ou segurar uma bola. Às vezes crianças já nascem com o comprometimento
motor, tendo desenvolvimento habilidades básicas de acordo com seu aspecto
motor, essa criança desenvolvera locomoção, manipulação de objetivos e
estabilização do corpo de maneira peculiar. Por outro lado, alguns jovens podem
ter adquirido sua deficiência motora após desenvolver os padrões motores
básicos, dessa forma, terá que aprender as habilidades de locomoção,
estabilizando, e manipulação de objetos, utilizando talvez alguns instrumentos
como auxílio.
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2 JUSTIFICATIVA
3 PARTICIPANTES
4 OBJETIVOS
Objetivos específicos:
5 PROBLEMATIZAÇÃO
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Até o início dos anos 80, Sassaki (2005) nos relata que eram usados
vários termos, como os citados anteriormente, além de outros até certo ponto
mais pejorativos, tais como “aleijado”, “inválido”, “defeituoso” ou “incapacitado”
no instante de se referir à Pessoa com Deficiência. A partir de 1981, o ano eleito
como “Ano Internacional das Pessoas Deficientes” começa a ser falada e escrita
a expressão “Pessoa Deficiente” e mais adiante é introduzido o termo “portador”,
ficando então “Pessoa Portadora de Deficiência – PPD”. Com a Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada pela ONU em 2007, o
termo foi alterado pois chegaram à conclusão e acordo de que a deficiência não
é um objeto para ser portado mas é algo que está com a pessoa e faz parte da
mesma, passando então ao termo atual que é Pessoa com Deficiência – PcD,
escrito com “c” minúsculo e sem necessidade de acrescentar apóstrofo +s (’s )
para o plural (PcD’s).
Há autores que defende que ainda hoje a Educação Física busca sua
identidade. Segundo Caparroz (1997), essa marginalização da disciplina ocorre
ao longo da história, no qual encaram a matéria apenas como técnicas passadas
e não conteúdos a ser aprendida por um longo período ela eram visto como uma
disciplina de obediência e subordinação por parte dos alunos, onde a disciplina
somente enaltecia e aptidão física dos alunos, e somente esses alunos
destacavam e eram valorizados, perdendo assim seu verdadeiro objetivo e
fugindo totalmente de um currículo escolar onde prioriza a inclusão de todos.
Porem como se sabe a Educação física faz parte de um contexto histórico
que sofreu mudança, e um determinado momento surge um novo pensamento, o
qual traz a relevância da psicomotricidades e como a matéria colabora em
processo ensino aprendizagem, incorporando-se assim ao um currículo
pedagógico significativo.
De acordo com Soares:
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pessoas com deficiência, acreditamos que para esse grupo de pessoas, a Idade
média foi na verdade, o período da luz.
O professor de educação física estará apto para dar aula partir de sua
formação, será dentro do seu curso de graduação que o professor irá adquirir
conhecimentos como, técnicos, humanísticos e críticos, e esses conhecimentos
irão influenciar na sua conduta profissional. Dentro de sua formação também o
professor de educação física irá adquirir também conhecimentos que envolvem
a educação física escolar e os esportes em um geral e será a partir desse
conhecimento que o profissional irá direcionar sua área de atuação.
Segundo Ghiraldelli
7 METODOLOGIA
Este trabalho foi desenvolvido primeiramente pelo fato que o aluno com
necessidades especiais inserido no meio escolar participe das atividades de
educação física como as demais, para que assim possa socializar. A organização
das atividades de educação física pelo professor se deu para que de alguma forma
possa trabalhar com as crianças para socializar com as demais crianças da escola.
Esse momento será de organizar o projeto, planejar e definir como será feito e
manuseado, quais modelos usar e linguagem para que as crianças sintam prazer em
participar de todo projeto elaborado. A primeira etapa para chegar a uma
metodologia adequada que atenda as necessidades esperadas, depois de estudar e
analisar sobre o tema e elaborar o projeto, foi dado o ponta pé inicial, primeiramente
as crianças foram incentivadas a fazer movimentos livre, para que pudéssemos
avaliar ter uma noção de como as crianças se expressavam usando seu corpo.
Essas atividades serão iniciadas pelo professor de educação física e os alunos
serão divididos por idade, para a realização das atividades exige das crianças
movimento. Algumas aulas como exemplo a serem aplicadas no projeto serão:
1º encontro: No primeiro encontro será organizado um Minitênis (Deficientes
físicos), essa é uma atividade de Educação Física Inclusiva e tem como objetivo
fazer a bola cruzar a rede, assim como no vôlei tradicional, mas com regras flexíveis.
O tamanho da quadra é adaptada aos estudantes, para tal, são realizadas
demarcações no chão com giz. Todos os alunos irão participar e se adaptar as
regras do jogo. Para confecção dos equipamentos pode-se abusar da criatividade e
o professor de educação física irá orientar os alunos nessa modalidade. Um papelão
grosso pode dar origem forma às raquetes, folhas de jornal amassadas podem se
transformar em bola e as telas de janela (utilizadas contra insetos) podem fazer ser
a rede, sustentada por tubos de PVC presos em pneus. Durante a recreação no
primeiro dia todos participarão do jogo.
2º encontro: Na semana seguinte será feito o jogo Caranguejobol (Deficientes
auditivos). O professor irá separar duas equipes devem ser formadas com o mesmo
número de participantes. Cada equipe ocupará metade da quadra com objetivo
defender seu gol e tentar fazer gol na equipe adversária. Os alunos só podem se
movimentar pela quadra sentados ou suspendendo o quadril, apenas com o apoio
apenas das mãos e dos pés – usados para o chute. Após um gol, o jogo é reiniciado
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pela equipe que levou o gol. Vence a equipe que fizer a maior pontuação. Durante a
partida será registrado as atividades com os alunos.
3º encontro: Para a realização desse momento será feito os jogos em equipe, para
realizar o jogo “corrida sensitiva” será necessário formar duplas, um fica com os
olhos vendados e o outro será o guia. O objetivo será estabelecer relações de
confiança, segurança e respeito. Todas as crianças serão envolvidas nos jogos,
mesmos as que apresentam dificuldades motoras. Outros jogos trabalhados serão “
futebol de pano”, “ “mímica” e “ pique sensorial”. Para realizar essas atividades serão
incluídos alunos com síndrome de Down e autistas. Outros alunos sem deficiência
também participam do projeto.
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8 CRONOGRAMA
9 RECURSOS
10 AVALIAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que de fato haja uma qualidade na educação física escolar é preciso,
aprofundar o conhecimento e diversificar os conteúdos ministrados, para que esses
conteúdos tenham significação para os alunos. Quando por exemplo for tratar de
esportes é preciso que traga para contexto da aula as teorias e as táticas, para que
mostrar que o esporte também faz parte de um contexto histórico e que também
além da sua história ele sofre mudanças, como exemplo ao longo da história um
esporte por agregar determinadas regras que até então não eram usadas.
Enfim, a grande importância da estimulação se dá pela grande necessidade
da criança de vivenciar experiências permitiram seu desenvolvimento, respeitando
suas deficiências e explorando suas habilidades. Esse estudo permite aos familiares,
mãe, pai e educadores, aumentar suas possibilidades de observação e intervenção,
objetivando aprimorar a aprendizagem de seus filhos, que são crianças especiais,
que tem dificuldades como qualquer outra pessoa e são também crianças capazes
de vencer suas dificuldades e se desenvolverem.
A educação inclusiva segundo Sassaki (1997) é um processo no qual se
amplia a participação de todas as pessoas com deficiência na educação. Trata-
se de uma restruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas
escolas de modo que estas respondam a diversidade de alunos como o direito
de todos.
A educação inclusiva no Brasil está em fase de implementação. São
muitos obstáculos e desafios que precisam ser enfrentados, por isso, alunos,
docentes, gestores escolares famílias e profissionais precisam tomar essas
iniciativas e realizar diversas modalidades de ensino que mostrem que todos são
iguais. Todos precisam entender porque a diversidade é importante e que é
possível incluir onde, quando, como com o quê e com quem devemos ajudar
nossos alunos.
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REFERÊNCIAS
______. Decreto Lei n.º 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Política Nacional para
integração da PcD. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 08 ago.
2022.