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N CARLA LOHAYNE MENDES R 22467068

OME ELEUTÉRIO GM
C LICENCIATURA EM PEDAGOGIA P GOIÂNIA
URSO OLO – SETOR
AEROPORTO

PRÁTICA DE ENSINO - ATIVIDADE REFLEXIVA 1


Primeiramente, cabe destacar que na atualidade a prática e a teoria em
relação ás funções dos gestores educacionais têm estado muito distantes.
Como foi citado no artigo proposto para a atividade muitos gestores
educacionais estão desempenhando funções de caráter urgente/imediato,
desse jeito não disponibilizando de tempo suficiente para a realização das suas
atividades/tarefas principais. Com tudo, finalmente o gestor não consegue
efetivar ou se quer organizar o seu trabalho corretamente, o que pode
desanimar e incluso gerar algum tipo de frustação que em longo prazo acabará
afetando ao seu trabalho.

A construção de uma escola inclusiva primeiramente deve começar por


essa conscientização dos gestores educacionais, já que são os agentes que
acompanharão o resto da comunidade escolar em busca de um objetivo
comum, o acesso e a aprendizagem de todos/as alunos/as envolvidos/as no
processo educativo. Dessa forma, além de que entre os requerimentos para
ocupar estes cargos esteja a licenciatura em pedagogia, seria positivo que a
formação desses professionais constaram de algum tipo de especialização em
Educação Inclusiva. A continuação é importante considerar a bagagem dos
professores e professoras. Muitos levam muitos anos dando aula, sem realizar
formações específicas focadas na educação inclusiva e como desenvolver
estratégias durante a sua pratica docente. Por tanto, a realização de cursos
formativos ou de capacitação com o objetivo de entender melhor as
necessidades educativas do seu alunado em geral, e especificamente aqueles
que pelas suas características diversas necessitam algum tipo de adaptação
das atividades desenvolvidas. Mediante estas capacitações buscara-se
também a conscientização do quadro de professionais que trabalham nos
centros educacionais.
Outra opção é a criação de projetos específicos de educação inclusiva.
Na maior parte dos casos o foco acostuma ser o desenvolvimento de projetos
tendo em consideração a inclusão e a integração do alunado com
necessidades educativas especiais, porém caberia destacar um projeto no qual
o objetivo fosse trabalhar a promoção e valorização da diversidade dentro do
contexto escolar.

Por último, e não por isso menos importante, a inclusão da família é


primordial. Motivar as famílias dos alunos e alunas a participar e a manter um
contato continuado com a escola é essencial, já que a partir dessa
comunicação é possível identificar as necessidades que eles percebem e
também que possam colaborar na busca de soluções e a apresentação de
propostas. Isto poderia ser feito a través de palestras, eventos, feiras, mesas
de bate-papo... Na mesma linha, e em sintonia com a ideia anterior é
importante aproximar-se dos professionais que acostumam trabalhar com estes
alunos fora do ambiente escolar, isto poderia desenvolver um trabalho em rede,
onde as necessidades identificadas por estes professionais e suas
recomendações poderiam ser informações relevantes para escolher o tipo de
atividade a desenvolver. Conseguindo assim uma comunicação mais efetiva
entre toda a comunidade escolar.

Em resume, o gestor educacional é uma figura importante que deve ter a


formação adequada e a sensibilidade de buscar a instauração de um modelo
mais inclusivo dentro da escola, mediante a formação continua dos
professionais que trabalham nos centros escolares, o desenvolvimento de
projetos centrados na educação inclusiva e a aproximação da família e outros
professionais que estão envolvidos nas vidas dos alunos e alunas com
necessidades educativas especiais para que dessa forma todos conjuntamente
possam conseguir gerar ambientes mais inclusivos e que favoreça a
aprendizagem dos discentes, com um olhar especial aos alunos com
necessidades educativas especiais.

VIOTO, Josiane Rodrigues Barbosa, VITALIANO, Celia Regina. O papel da gestão


pedagógica frente ao processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais. Dialogia, São Paulo, n. 33, p. 47-59, set./dez. 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.5585/Dialogia.n33.13671 .

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