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INTRODUÇÃO

O presente artigo se propõe à busca de uma m aior compreensão sobre


o curso de Pedagogia, formação e identidade dos educadores,
percebendo a sua
trajetória, as suas conquistas e os seus retrocessos. Pretende-se compreender
algumas
das implicações que derivam h oje na realidade dos cursos de
Pedagogia e
especialmente, na forma ção dos profissionais da educação que atuam
ou pretendem
atuar nos diversos campo s educacionais; levar os alunos do curso de
graduação em
Pedagogia a refletir sobre questões que representam a essên cia do
curso, e assim,
quebrar a lguns ceticismos impostos pela sociedade ao longo d o s anos,
esclarecendo
que a Pedagogia tem um conceito muito mais amplo do que a
sociedade a partir do
senso comum acredita ser.
Muitos d iscentes possuem dúvidas a respeito dos fun damentos da
formação pedagógica; do exercício prof issional do pedagogo; das e
specializações ou
habilitações; diferenciar entre pedagogo e professo r, pedagogo e
educador. A partir de
pesquisa bibliográfica e reflexões, e ste artigo se propõe buscar respostas
a e ssas
dúvidas dos futuros prof issionais, compreender o que se dá no curso e
desen volver
reflexões sobre o que é Pedagogia e o que é ser pedagogo pela
análise das
especificidades do conhecimento p edagógico e os impasses atuais que
envolvem o
curso de Pedagogia.
Estamos num mundo de conhecimento indelével, sobre a realidade da
formação do pedagogo, na atual conjuntura, sobre a expansão da
atuação do
pedagogo na socied ade, a importância do me smo, as reais n
ecessidades da f ormação
do profissional p edagogo que deveriam estar voltadas para a realidade
social e parece
ainda não e xistir uma consciênc ia da abrangência de sta atuação, o d
istanciamento
entre as práticas so ciais e as po líticas educacionais que não favorecem
a formação do
Pedagogo, que se deseja crítico e reflexivo, capaz de de senvolver
competentemente a
gestão democrática educacional e atuar como agente transfo rmador da
realidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho me fe z entender a Pedagogia como campo amplo


de conhec imento, é a ciência, a arte e a técnica da educação. Uma
ciência porque têm
objeto próprio e utiliza métodos científicos, é uma arte por instituir
regras de ação
prática, o que requer de um educador agilidade, criatividade, destreza e
capacidade
ética; é uma técnica p orque organiza, co m racionalidade o s co nceitos
da arte
pedagógica.
Assim sendo, a P edagogia com o ciência da/pa ra educação compõem -
se de ramos de estudos p róprios como prática e teo ria da Educação,
afirmo também
que a ma ioria dos discentes, entende que a Pedagogia é uma ciência
que estuda o
fenômeno educativo, porém, muitos ainda não sab em que o campo de
docência é muito
mais amplo do que se propõe.
Podemos afirmar que todo p rofissional que se destaca, é devido a sua
busca incessante por co nhecimento,percebemos então, a importância de
en tender o
que é ser um pedagogo, suas áreas de atuação e sua importância para
a sociedade; o
que estranha-me, de acordo com minhas pesquisas explorátorias, que muitos
ainda não
se deram conta d isso, será que essa indefinição não é causa de tantos
e stereótipos
mencionados sobre o curso, por conseguinte a desvalorização deste
profissional? Um a
nova concepção curricular na formação do Pedagogo se configura e
com novas formas
educativas, d eixando de lado os preconceito s, aperfeiçoando -se
constantemente e
contribuindo para abrir novos caminhos do fu turo profissional , pois, não
basta a
Pedagogia refletir ou teorizar sobre o ato pedagógico; não basta a P
edagogia ta mbém,
orientar ou, muito me nos, p reescrever ações práticas para a
concretização das práticas
educativas. É um d esafio para a P edagogia e para os discente s a
superação da
fragmentação dos saberes pedagógicos que foram h istoricamente dissociados.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática


Educativa Editora Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996

GÓMEZ, Angel Pérez. O pensamento prático do professor – a formação do


professor como profissional reflexivo. Lisboa Dom Quixote, 1992.

LIBANEO, J, C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Disponível


em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br acesso: 08/05/2014.

NÓVOA, Antônio. Profissão Professor. Coleção Ciên cia da Educação.


Edição/reimpressão 2014: Editora Porto 1995.

PAULO, Ghiraldelli Jr. O que é Pedagogia?. Editora Brasiliense.1987

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3 CONSIDERAÇ ÕES FINA IS

O presente trabalho levou a refletir sobre as práticas

pedagógicas que poderei


em minha profissão como docente, desenvolver para promover a inclusão
em sala de
aula, assim como nas escolas e na sociedade .
Os pro fessores, i ndep endentemente da á rea ou séri e, ne cessitam de
formaçã o
continuada a respeito d o pro cesso de inclusão socia l p ara constatar e
pro porcionar
aos seus alunos as devidas necessidades educacionais especiais e
atribuir o
progre sso intelectivo das pe ssoas e m seu p rocesso de de
senvolvimento e
conhe ci mento.

A esco la d eve se r um ambi ente o nde os deficie ntes po ssam vê -la


co mo u m
espaço praze roso e que traga significado a à sua vida prática, que
conte com
metodologias que favoreçam aos alunos possuírem a consciência de suas
habilidades
e de seu crescimento, proporcionando assim, o descobrimento de sua
alto -imagem
para atua r de forma participativa na sociedade.

Além di sso , a inclusão social deve ser incentivada especialmente pelo


Governo.
No âmbi to municipal são necessárias novas políticas de in clusão e estratégias
que revelem a imp ortância de proporcionar co m eficá cia os direitos
fundamentais dos
deficientes. Sen do que é dever de todos e inclusive do Estado promo
ve r condições
para que a sociedade se adeque ao deficiente, e não exigir que o mesmo se
enquadre
a esta socied ade.

Entretanto, apesar de todas as dificuldades, nada deve impedir que a


inclusão
ocorra de forma eficiente.

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