Você está na página 1de 8

Resumo teórico

Durante os processos de projeção, criação, e resolução de problemas da engenharia, o


engenheiro tem a necessidade de conhecer e utilizar instrumentos de medição
compatíveis com a medição que ele vai fazer. Em muitas medicoes usando-se
instrumentos de medicao com escalas graduadas e importante que se determine a
fraccao de menor divisao com vista a se melhorar a precisao da medida. Esta fraccao, e
determinada com auxilio de uma escala movel denominada nonio ou vernier. O
processo de medicao e de extrama importancia na engenharia, entao esta exige uma
grande precisao, para evitar perdas humanas e materias na execuccao de projectos da
engenharia.

Existem varios instrumentos de medicao com escalas moveis, porem, para o nosso
estudo consideraremos dois, o paquimetro e o micrometro.

Paquímetro

A parte principal do paquímetro é o nónio. Chama-se suplemento à escala linear que


permite aumentar a precisão da medida de 10, 20 ou 50 vezes. O nónio linear é a
pequena régua móvel que pode deslocar ao longo da régua básica.
A escala de nónio é um pequeno segmento com, freqüentem ente, 10, 20, ou 50
divisões.

3.1.1- Peças do paquímetro

Figura 1: paquímetro

1- Orelhas 6- Impulsor
2- Fixador 7- Nónio
3- Cursor 8- Bico móvel
4- Haste de profundidade 9- Bico fixo
5- Escala básica 10- Corpo medido
3.2- Micrómetro

O micrómetro consta, basicamente, de um parafuso micrométrico capaz de se mover


ao longo dopróprio eixo. Há no instrumento duas bases entre as quais se intercalam os
instrumentos a medir. O passo do parafuso é usualmente0,5mm. Na parte externa da
porca há uma escala rectilínea, paralela ao eixo do parafuso, com 50 divisões,
correspondendo cada divisão a 0,5 mm. Os traços desta escala costumam estar dispostos
em torno de uma linha central de modo a ficarem de um lado os traços dos milímetros
inteiros e do outro os meios milímetros. Isto facilita a leitura do número inteiro de
milímetros que há em dado comprimento. A linha central dessa escala rectilínea serve
de índice para aleitura de uma escala circular dividida por 50 partes, que esta na manga
do parafuso. Ao mesmo tempo, o bordo circular da mangaserve de índice para a escala
retilínea.

3.2.1- Peças do micrómetro

Figura 2: micrómetro

1- Esfera fixa
2- Esfera móvel
3- Escala retilínea
4- Escala circular
5- Manga
6- Catraca
7- Fixador
Introdução

Nesta experiencia trabalhamos com o paquimetro e o micrometro, primeiramente


demos a conhecer as partes que compoem o paquimetro e o micrometro, de seguida
medimos o diametro de cilindros metalicos, e de esferas usando pariquimtro e
micrometro, com os dados colhidos determinamos a area da seccao transversal e o
volume da esfera, recorrendo a formulas matematicas. E por fim analisamos os
resultados obtidos comparativamente com os resultados obtidos se, a medicao fosse
feita com uma regua convencinal.

Em muitas medicoes usa-se instrumentos de medicao com escalas graduadas, e


importante que se determine a fraccao de menor divisao com vista a se melhorar a
precisao da medida. Esta fraccao, e determinada com auxilio de uma escala movel
denominada nonio ou vernier.
Material utilizado

1- Paquímetro
2- Micrómetro
3- Esfera
4- Tubo cilindrico

1.Procedimentos experimentais

1.1 determinacao de areas de esferas – uso de paquimetro e micrometro

a) medir dez vezes o diametro da esfera 1 com paquimetro (d1) e com o micrometro
(d2) e preencher a tabela.
Nota: os resultdos das medicoes estao patentes na tabela 1.

b) calcule a area da seccao transversal da esfera?


Nota: com os dados retirados na medicao da esfera 1 d1 e d2, calculamos a area da
π ×d 2
secao transversal da esfera usando a seguinte formula: A=
4
E de seguinda calculamos para cada medicao do a area equivalente, e preenchemos na
tabela 1.

c)Determinar os erros cometidos na experierncia

nota: calculámos os erros cometidos na medição através do método estatístico do

Valor mais provável do diâmetro e da área de secção transversal usando a seguinte


formula:

Σd 1,2 ΣA 1,2
d= A=
n n

Onde:

d1 é a somatória dos diâmetros medidos com paquímetro;


d2 é o somatório dos diâmetros medidos com micrómetro;

A1,2 é o somatório das áreas medidas com paquímetro e micrómetro respetivamente.

E de seguida introduzimos na linha 11 e 12 da tabela 1 respetivamente.

d) apresentar os dados na forma: ξ=ξ ± Δξ

i) para os diametros: d ❑=d❑ ± ∆ d ❑ ii) para as areas: A❑= A❑ ± ∆ A❑

ex:

d 1=d1 ± ∆ d 1 A1 = A 1 ± ∆ A1

d 1=(10.86 ±1.205)mm A1=(113.59 ±0.02) mm2

A2= A 2 ± ∆ A 2
d 2=d 2 ± ∆ d 2
2
A2=(119.45 ± 0.002) mm
d 2=(12.33 ±0.01) mm

e) comparar os resultados das áreas com paquímetro e com micrómetro

nota: os resultados das A1 e A2 apresentam diversas divergências devidos aos vários


tipos de erros cometidos durante a medição, cujo principal foi o erro aleatório.

f) quais dos instrumentos tem maior precisão? Explique com base na precisão e nos
cálculos efetuados.

Nota: o instrumento com maior precisão e o micrómetro porque apresenta uma precisão
de 0,01 enquanto que o paquímetro de 0,05. E os dados obtidos nas medições e nos
cálculos dos erros comprovam este facto.
Tabela 1
A 2(mm¿¿ 2) ¿ Δ Δ
N d1(mm) d2(mm) Δd1 (mm) ∆ d2 (mm) A 1(mm¿¿ 2)¿
A 1(mm¿¿ 2)¿A 2(mm¿¿ 2) ¿
1 11.10 12.47 0.24 0.14 96.76 122.13 -16.83 2.68

2 13.35 12.41 2.49 0.08 139.98 120.95 26.39 1.50


3 12.15 12.45 1.29 0.12 115.94 121.73 2.35 2.28
4 12.05 12.41 1.19 0.08 114.04 120.95 0.45 1.50
5 12.25 11.44 1.39 -0.89 117.86 102.78 4.27 -16.67
6 11.30 12.36 0.44 0.03 100.28 119.98 -13.55 0.53
7 12.50 12.40 1.64 0.07 122.71 120.76 9.12 1.31
8 11.85 12.43 0.99 0.10 100.29 121.34 -13.30 1.89
9 12.05 12.47 1.19 0.14 114.04 122.13 0.45 2.68
10 12.05 12.45 1.19 0.12 114.04 121.73 0.45 2.28
d 10.86 12.33 113.59 119.45
∆d 1.205 -0.01 -0.02 -0.002

2. Determinação do diâmetro ( interno e externo ) e alturas do tudo cilíndrico – uso do


paquímetro

a) Meca oito vezes com o paquímetro os diâmetros ( interno e externo )e a altura de


tubo cilíndrico e registe as medidas numa tabela similar a tabela 1.
N dext(mm) dint(mm) h ∆ d ext ∆ d∫ ¿¿ ∆h

1 17.40 11.20 48 0.075 -0.38 2


2 17.35 12.05 45 0.025 0.47 -1
3 17.35 11.15 44 0.025 -0.43 -2
4 17.40 11.30 45 0.075 -0.28 -1
5 17.15 12.20 45 -0.175 0.62 -1
6 16.70 12.05 46 -0.625 0.47 0
7 18.05 11.30 48 0.725 -0.28 2
8 17.20 11.40 47 -0.125 -0.18 1
Media 17.325 11.58 46 0 -0.11625 0

b) Determine o valor medio e a inceteza total para cada dimensao.

Et =∆ d∫ ¿ + ∆ d ext ¿

Et =−0.11625+ 0

Et =−0.1162 5

c) Calcule os volumes do cilindro com as respectiva incerteza

π ∙d 2 ∙ h
V=
4
2
3.14 ∙ 17.325 ∙ 46
V=
4

V =42254.47847 5
2
π ∙d ∙h ¿
ln V =ln( )¿
4

ln V =ln π + 2 ln d+ ln h−ln 4

∆V ∆d ∆h
=0+2 × + −0
V d h

∆V ∆d ∆h
=2 × +
V d h
∆V 0 0 ∆V
=2 × + =0
V 17.325 46 V

d) O que se esperaria se a determinação das dimensões tivesse sido feita com uma régua
convencional?

Bibliografia

Fichas ("erros de medição" e "método de nónio para a medição de grandezas físicas").

Você também pode gostar