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DOI: 10.1590/0103-1104201912009
ABSTRACT It is the objective of this study to perform a normative evaluation of the Dental
Specialties Centers (CEO) in Brazil accredited until the year 2014. It is a normative evaluation,
with a quantitative approach, based on indicators and parameters guided by the construction of an
evaluation model. CEO in Brazil were rated as bad, average or good. The majority of CEO in Brazil
(68.1%) were classified as average. In the structural dimension, 78.1% of CEOs were classified as
good; in the organizational dimension, 64.6% as average; and in productivity, 48.2% as bad. There
was a significant association between the CEO’s final judgment and the geographical location
and population size of the municipalities. The evaluation evidenced non-compliance with several
normative indicators, showing that they are not fully complying with the recommended norms.
1 Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) –
Florianópolis (SC), Brasil.
luizafietz2@gmail.com
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative
Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer
SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 43, N. 120, P. 122-136, JAN-MAR 2019 meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Avaliação normativa dos Centros de Especialidades Odontológicas, Brasil, 2014 123
CEO
Quadro 1. Elementos da matriz avaliativa dos Centros Especialidades Odontológicas (CEO) do Brasil
Quadro 1. (cont.)
(10) Depósito de Ma- Existência de depósito de mate- Os consultórios odontológicos devem possuir um Bom: sim
terial de Limpeza rial de limpeza depósito de material de limpeza, como ambiente de Ruim: não
apoio18.
(11) Sala de espera Existência de sala de espera para Os consultórios odontológicos devem possuir sala Bom: sim
para pacientes e acom- pacientes e acompanhantes de espera para pacientes e acompanhantes, a fim de Ruim: não
panhantes servir como sala de apoio18.
(12) Sala de esteriliza- Existência de sala de esteriliza- É imprescindível que os instrumentais utilizados na Bom: sala de esterilização com
ção com autoclave ção com autoclave cavidade bucal sejam esterilizados por autoclave, pois autoclave
somente o uso de desinfetantes não assegura a elimi- Regular: sem sala de esteriliza-
nação de todos os patógenos, inclusive os esporos e ção, mas com autoclave
bactérias15. Ruim: sem autoclave
(13) Sala de lavagem/ Existência de sala de lavagem/ Os consultórios devem dispor de uma central de Bom: sim
descontaminação (sala descontaminação (sala de uti- material esterilizado, que devem ainda possuir um Ruim: não
de utilidades) lidades) ambiente sujo, ou seja, uma sala de lavagem/descon-
taminação de materiais18.
Subdimensão: Atividades desenvolvidas
(14) Adequação da Soma das especialidades míni- Todos os CEO, independentemente do tipo, devem Bom: 5 especialidades mínimas
quantidade de espe- mas ofertadas no CEO realizar, minimamente, as seguintes atividades: (1) Ruim: <5 especialidades
cialidades ofertadas ao diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e de-
tipo de CEO tecção do câncer bucal; (2) periodontia especializada;
(3) cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; (4)
endodontia e (5) atendimento a portadores de neces-
sidades especiais15.
(15) Adequação da (Número de períodos* utilizados Todos os consultórios odontológicos do CEO, inde- Bom: ≥ 40 horas)
quantidade de horas para fazer procedimentos clíni- pendentemente do tipo e do número de cirurgiões- Ruim: < 40 horas
semanais utilizadas cos ×4**) × número de dias que -dentistas que neles atuem, devem ser utilizados para
para fazer procedimen- o CEO funciona a realização dos procedimentos clínicos por 40 horas
tos clínicos *Manhã, tarde ou noite semanais15.
**Um período corresponde a 4
horas de trabalho diário
Subdimensão: Acessibilidade
(16) Corredores adap- Existência de corredores adapta- Pelo menos uma das salas dos estabelecimentos de Bom: sim
tados para cadeira de dos para cadeira de rodas saúde para cada tipo de serviço prestado deve ser Ruim: não
rodas acessível e estar em rota acessível. Esta rota acessível
pode ser externa ou interna. A externa incorpora es-
tacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de traves-
sia de pedestres, rampas, etc. A interna, corredores,
pisos, rampas, escadas, elevadores etc19.
(17) Portas adaptadas Existência de portas adaptadas É preconizado pelo menos uma das salas para cada Bom: sim
para cadeira de rodas para cadeira de rodas tipo de serviço prestado seja acessível, isso inclui a Ruim: não
existência de portas adaptadas aos portadores de
cadeiras de rodas19.
DIMENSÃO: ORGANIZACIONAL
Subdimensão: Referência e contrarreferência
(18) Acesso por de- Acesso aos CEO exclusivamente Caso o usuário tenha a necessidade de algum pro- Bom: sim
manda referenciada por meio da demanda referen- cedimento mais complexo, será ‘referenciado’ para Ruim: não
ciada os estabelecimentos que oferecem serviços mais
complexos19.
(19) Termo de referên- Existência do termo, por escrito É necessário que a referência bem como a contrar- Bom: sim
cia /contrarreferência ou por meio eletrônico de refe- referência sejam realizadas por meio de formulários Ruim: não
rência/contrarreferência específicos, a fim de formalizar o encaminhamento20.
Quadro 1. (cont.)
(20) Realização de Paciente contrarreferenciado à Depois de finalizado o tratamento mais complexo, Bom: sim
contrarreferência unidade básica de origem este usuário deve ser ‘contrarreferenciado’, ou seja, Ruim: não
encaminhado de volta para a unidade básica de
origem, onde haverá continuidade do tratamento e
acompanhamento desse paciente20.
DIMENSÃO: PRODUÇÃO
Subdimensão: Produtividade
(21) Cumprimento da Média mensal de procedimentos Cumprimentos do número exato (ou além) da meta Bom: ≥ 80 (CEO tipo I) / ≥
meta mínima para pro- básicos realizados no ano de preconizada pelo Ministério da Saúde21. 110 (CEO tipo II) / ≥ 190 (CEO
cedimentos básicos 2014 (total de procedimentos tipo III)
2014 ÷ 12) Ruim: demais valores
(22) Cumprimento Média mensal de procedimentos Cumprimentos do número exato (ou além) da meta Bom: ≥ 80 (CEO tipo I) / ≥
da meta mínima para de cirurgia no ano de 2014 (total preconizada pelo Ministério da Saúde21. 90 (CEO tipo II) / ≥ 170 (CEO
procedimentos de de procedimentos 2014 ÷ 12) tipo III)
cirurgia Ruim: demais valores
(23) Cumprimento Média mensal de procedimentos Cumprimentos do número exato (ou além) da meta Bom: ≥ 60 (CEO tipo I) / ≥
da meta mínima para de periodontia no ano de 2014 preconizada pelo Ministério da Saúde21. 90 (CEO tipo II) / ≥ 150 (CEO
procedimentos perio- (total de procedimentos 2014 tipo III)
dontia ÷ 12) Ruim: demais valores
(24) Cumprimento Média mensal de procedimentos Cumprimentos do número exato (ou além) da meta Bom: ≥ 35 (CEO tipo I) / ≥ 60
da meta mínima para de endodontia no ano de 2014 preconizada pelo Ministério da Saúde21. (CEO tipo II) / ≥ 95 (CEO tipo
procedimentos endo- (total de procedimentos 2014 III)
dontia ÷ 12) Ruim: demais valores
Foram atribuídos escores aos indicadores, convertido em escore. A soma dos escores
subdimensões, dimensões e do CEO (quadro 2). das dimensões gerou o juízo de valor final do
Definiu-se valor 0 (zero), julgado como ruim, CEO. Para o julgamento das subdimensões,
para os indicadores que não atenderam aos dimensões e do CEO, a soma dos escores foi
parâmetros; 1, julgado como regular, para os dividida por três, gerando grupos de julgamen-
que atenderam parcialmente; e 2, julgado como to, classificados como bom, quando alcançou
bom, para os que atenderam completamente. os maiores valores; ruim, quando alcançou os
A soma dos escores dos indicadores gerou o menores valores; e regular, nas demais situ-
juízo de valor da subdimensão. Esse juízo de ações (quadro 2). Todos os indicadores, sub-
valor da subdimensão também foi convertido dimensões e dimensões foram considerados
em escore (ruim=0; regular=5; bom=7). A soma de igual importância, e, portanto, tiveram o
dos escores da subdimensão gerou o juízo de mesmo peso nos cálculos.
valor da dimensão, que, da mesma forma, foi
Tabela 1. Número absoluto e percentual dos indicadores, subdimensões e dimensões dos CEO, conforme a sua
classificação (bom, regular e ruim). Brasil, 2014
DIMENSÃO
Subdimensão Ruim Regular Bom
Indicadores n % n % n %
ESTRUTURAL 6 0,6 198 21,3 725 78,1
Recursos humanos 7 0,7 539 58,0 383 41,3
Adequação da quantidade de cirurgiões-dentistas por CEO 31 3,3 - - 898 96,7
Compatibilidade da carga horaria de auxiliares/técnicos de consultório 688 74,0 - - 241 26,0
dentário e cirurgiões-dentistas
Formação dos cirurgiões-dentistas nas áreas de atuação no CEO - - 602 64,8 327 35,2
Ações de educação permanente com profissionais do CEO 232 24,9 - - 697 75,1
Tabela 1. (cont.)
Na análise das dimensões, observa-se que de 97% dos CEO com conceito bom) foram:
a estrutural obteve mais da metade dos CEO adequação do número cadeiras odontológicas
(78,1%) classificados como bom, sendo a que completas ao tipo de CEO; sala de espera para
obteve o melhor resultado. O detalhamento pacientes e acompanhantes, ambos perten-
dessa dimensão possibilita observar que os centes à subdimensão recursos estruturais; e
indicadores com melhores resultados (mais adequação da quantidade de horas semanais
utilizadas para fazer procedimentos clínicos, dos CEO da macrorregião Centro-Oeste foram
da subdimensão recursos humanos. Nota-se classificados como bom; e apenas 3,9% dos
ainda que a adequação do número cadeiras CEO da macrorregião Nordeste.
odontológicas completas ao tipo de CEO foi Observou-se que, na dimensão estrutural,
o melhor resultado entre todos os indicadores 80,7% dos CEO implantados em municípios de
utilizados (97,6% bom). A compatibilidade da porte 4 foram classificados como bom; e 62,5%
carga horária de auxiliares/técnicos de con- dos CEO dos municípios de porte 1 obtiveram
sultório dentário e cirurgiões-dentistas apre- conceito bom. Na dimensão organizacional,
sentou o pior resultado da dimensão (26,0%). 39,5% dos CEO implantados em municípios
Na análise da dimensão organizacional, de porte 3 obtiveram conceito bom; enquanto
mais da metade dos CEO (64,6%) foi classifica- 31,5% dos CEO implantados em municípios de
da como regular; e poucos (2,0%), como ruim. porte 4 apresentaram conceito bom. Na di-
Nesse item, os três indicadores considerados mensão produção, 11,7% dos CEO implantados
obtiveram mais da metade dos CEO com con- em municípios de porte 4 foram classificados
ceito bom. O pior resultado foi observado no como bom; somente 1,2% dos CEO de muni-
acesso por meio de demanda referenciada, com cípios de porte 2 obtiveram conceito bom.
42,8% dos CEO sem atendimento exclusivo A maior parte dos CEO (60,5%) está implan-
por meio de demanda referenciada. tada em municípios mais populosos – acima de
Na dimensão produção, foram observados 50.001 habitantes (tabela 2). Observou-se que
os piores resultados de toda a matriz avaliativa, as regiões Norte e Nordeste apresentaram os
com quase metade dos CEO (48,2%) classifi- piores percentuais, com 17,0% e 14,4% dos CEO
cados como ruim. Dos indicadores conside- com conceito ruim. A macrorregião Centro-
rados, o melhor resultado foi o cumprimento Oeste obteve o maior percentual de CEO com
da meta mínima para procedimentos básicos, conceito bom (40,3%). Quando analisados os
com 73,5% dos CEO com conceito bom. Os resultados por UF, Roraima-RR destaca-se
piores resultados foram para o cumprimento negativamente, pois o único CEO do estado foi
das metas mínimas de procedimentos de endo- classificado como ruim. Por outro lado, Amapá
dontia e cirurgia, com menos de 25% dos CEO (AP) e Mato Grosso do Sul (MS) obtiveram
com conceito bom. Relacionando os resultados mais de 50% dos CEO com conceito bom. O
da dimensão produção com o porte popula- restante das UF obteve a maior parte dos CEO
cional dos municípios, notou-se que 11,7% dos com conceito regular. Os municípios com porte
CEO implantados em municípios de porte 4 populacional de 10.001 a 25.000 habitantes
foram classificados como bom. Nos municípios foram os que tiveram pior desempenho na
menores, o maior percentual de CEO com avaliação, com maior percentual de CEO ruins
conceito bom foi observado nos municípios e menor percentual de CEO bons.
de porte 3 (6,6%), seguido dos municípios de No Brasil, o julgamento final dos CEO nesta
porte 1 (6,2%) e porte 2 (1,3%). avaliação esteve associado com a localização
A análise detalhada das classificações das geográfica e o porte populacional dos municí-
dimensões dos CEO por macrorregião e por pios (tabela 2). Notou-se que o Centro-Oeste
porte populacional dos municípios permite apresentou proporcionalmente os melhores
verificar que, na dimensão estrutural, 86,2% resultados. As macrorregiões Norte e Nordeste
dos CEO da macrorregião Sul obtiveram con- tiveram os resultados mais negativos. Os mu-
ceito bom, enquanto na macrorregião Norte, nícipios de maior porte populacional apre-
69,5%. Na dimensão organizacional, 43,5% dos sentaram proporcionalmente os melhores
CEO da macrorregião Centro-Oeste obtive- resultados. Chama a atenção o fato de que os
ram conceito bom, porém, na macrorregião municípios menores, de até 10.000 habitantes,
Nordeste, apenas 29,3%. Na produção, 22,5% também foram mais bem avaliados.
Tabela 2. Avaliação dos CEO, por localização geográfica e porte populacional dos municípios. Brasil, 2014
realizados na atenção básica27, ou, ainda, com ações de educação permanente, o que denota
as longas filas para o atendimento nos CEO uma certa desvalorização desses profissionais
que culminam em altas taxas de abstinência28. por parte da gestão desses municípios. O fato
Outro aspecto importante refere-se de já terem especialização na área de atuação
ao papel que os CEO exercem na rede no CEO não diminui a importância dessas
de atenção em saúde bucal no SUS. A re- ações na qualificação do serviço e dos profis-
gulamentação em vigor determina que a sionais, uma vez que essas ações não visam
atenção secundária deve proporcionar a apenas melhorar a capacidade técnica de exe-
continuidade do cuidado em saúde bucal cução de procedimentos, mas, principalmente,
realizado pela Equipe de Saúde Bucal (ESB) investir na capacidade crítica e reflexiva dos
na atenção básica20, sendo imprescindível profissionais, para que atuem em uma visão
a organização dos fluxos de gerenciamento ampliada e contextualizada das necessidades
dos usuários, por meio do mecanismo de de saúde dos usuários atendidos29.
referência e contrarreferência. Entretanto, A Portaria GM/MS nº 599/2006 prevê a dis-
observa-se no presente estudo que menos da ponibilidade de instrumentais e insumos com-
metade dos CEO trabalhava com acesso dos patíveis com os serviços nos CEO15. Embora
usuários exclusivo por demanda referencia- nesta pesquisa não tenha sido avaliada a pre-
da; e parte não possuía um termo de refe- sença ou ausência específica de cada instru-
rência/contrarreferência. Esses resultados mental ou insumo necessários ao atendimento,
sugerem que os CEO, de modo geral, estão o fato de o profissional relatar paralisação no
funcionando como porta de entrada para os atendimento por falta de instrumentais ou
usuários ao sistema de saúde, promovendo insumos em 30,5% dos CEO avaliados revela a
uma descontinuidade do cuidado. Outros dificuldade de gerenciamento desses recursos,
estudos publicados fizeram constatações o que, fatalmente, compromete o atendimento
similares26,28. aos usuários e a resolubilidade dos CEO.
Embora a dimensão estrutural tenha apre- O maior percentual de CEO com conceito
sentado resultados satisfatórios, um dado bom foi na macrorregião Centro-Oeste, sendo
mostrou-se discrepante do que se esperaria que as análises estatísticas demonstraram as-
nesse cenário. Como respostas às normativas sociação significante entre as variáveis. Esses
do sistema, esperavam-se cirurgiões-dentistas resultados podem indicar que houve maior
atuando em conjunto com auxiliares/técnicos. incentivo na atenção secundária em saúde
Sabe-se que uma ESB completa é capaz de bucal nessa macrorregião em comparação com
realizar seu trabalho com maior eficiência as demais. No entanto, não há dados na litera-
e otimização do processo de trabalho; pro- tura que corroborem essa hipótese, havendo,
movendo aumento da qualidade técnica e da portanto, a necessidade de outros estudos que
produtividade, a minimização do custo opera- analisem as políticas estaduais de incentivo e
cional, além da redução do desgaste físico, do gestão da rede de atenção à saúde bucal.
estresse e da fadiga do cirurgião-dentista17. A O porte populacional dos municípios
falta de auxiliares e técnicos, portanto, pode também obteve associação significante com
estar impactando não apenas na produtivida- o julgamento final dos CEO. Notou-se que o
de dos CEO, mas também na qualidade dos maior percentual de CEO com conceito bom
serviços oferecidos à população. foi nos municípios mais populosos. Uma jus-
Os resultados mostraram que a maior parte tificativa para essa ocorrência é o fato de que,
dos profissionais que estavam atuando nos neste estudo, os percentuais de CEO classifi-
CEO possuía, ao menos, especialização na área cados como bom na dimensão produtividade
de atuação. Contudo, notou-se que nem todos foram maiores em municípios de maior porte
os profissionais dos CEO estão incluídos em populacional.
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