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Etapa Ensino Médio História

A guerra que veio de


trem: qual o caminho da
Brazil Railway Company?
2a SÉRIE
Aula 3 – 3º bimestre
Conteúdo Objetivos
● Conflitos e ● Analisar os diferentes interesses envolvidos
contestações na na região do Contestado: território,
Primeira modernização e expansão capitalista;
República: ● Compreender os impactos sociais e culturais
Contestado. da Guerra do Contestado, incluindo a perda
de terras, a desestruturação das
comunidades locais (“caboclos” e indígenas)
e a violência;
● Analisar as permanências na
contemporaneidade do processo histórico de
desenvolvimento socioeconômico da região e
suas relações ambientais e de
marginalização de grupos sociais.
Para começar
Até o início do século XX o pinheiro-brasileiro
dominava as paisagens do Sul do Brasil. As florestas
de araucária distribuíam-se pelo Paraná (40% da área
original), Santa Catarina (30%) e Rio Grande do Sul
(25%), com alguns encraves em São Paulo (3%), Rio
de Janeiro (1%) e Minas Gerais (1%).
A araucária hoje é uma árvore típica do Sul do
Brasil e está na lista das espécies ameaçadas
de extinção.
Mas qual a relação do desmatamento da
região com a Guerra do Contestado?
Vamos entender?
Argumentem e discutam
coletivamente, a partir do
fragmento de texto, sobre o conflito
do Contestado e as permanências
relacionadas a questões ambientais TODOS
e territoriais na atualidade! FALAM!

“Considera-se o conflito do Contestado como uma


das maiores insurreições camponesas da História. Madeireira da
A Brazilian Lumber foi uma das maiores e mais Lumber Company,
poderosas indústrias madeireiras já conhecidas, e a início do século XX
sua obra foi talvez a maior operação de devastação
ecológica organizada do planeta. O conflito foi um
divisor de águas na história do Sul do Brasil, um
marco no processo de derrocada do mundo
caboclo, e suas consequências e sequelas ainda
hoje se fazem sentir.” (WEHLING, 2013).
Na prática
Em duplas, leia os textos historiográficos, observe as imagens
e registre!

Que relação pode ser estabelecida entre a Lei


de Terras de 1850 e a expulsão dos caboclos e
indígenas da região do Contestado? Qual era o
interesse, no contexto da Primeira República,
em expulsar esses grupos populacionais?
Texto I. A riqueza do Contestado
[...] Se para os Xokleng e Kaingang a
araucária figurava como uma importante
fornecedora de alimentos, para os não
indígenas, ou seja, os colonos [europeus] e
“caboclos”, o valor da araucária era outro,
bastante diferente, pois as qualidades da
madeira da araucária, se prestam a uma
infinidade de utilidades. [...] Logo, a disputa
Em pé, bugreiros posam com
mulheres e crianças do povo
pelo território de araucárias deixou de ser
Xokleng capturadas após apenas entre duas etnias indígenas, mas
ataque a acampamento. também pelo não indígena. [...] A utilização da
(“Bugreiros”, como eram madeira caracteriza seu uso já no século XX,
conhecidos no Sul do Brasil, quando o valor comercial da madeira bem
eram milicianos contratados para como a possibilidade de sua exportação fez
dizimar indígenas (ou "bugres",
com que a floresta de araucárias fosse
termo racista que vigorava na
região no contexto). explorada em larga escala. (PERES, 2009).
TEXTO II. A Lei de Terras:
o legado da exclusão
Em 1850, o governo decreta a Lei de
Terras, que beneficiou diretamente os
latifundiários e as companhias
colonizadoras a partir do momento que
estabelece que só por meio da compra se
poderia ter posse. Assim, indígenas e
pequenos colonos que não possuíam
Indígenas Caingangue, escrituras tiveram desregulamentado o seu
imagem da década de direito à terra. A discussão em torno dos
1910. Na região, lutaram indígenas nesse contexto deixou de ser
pela defesa de seus essencialmente sobre sua “humanidade”
territórios, cultura e ou “animalidade” e se cabia exterminá-los,
autoidentificação. “desinfetando os sertões”, ou se era mais
cabível civilizá-los e incluí-los na sociedade
brasileira, para servir como mão de obra.
Na prática Continuação

Agora a questão que regia os debates acerca dos indígenas era


referente às terras habitadas, afinal, para a expansão e a
modernidade almejadas pela Primeira República, era necessária a
disponibilidade de mais espaços a serem ocupados por colonos
europeus. Assim, para legitimar suas ações, o governo definiu o que
seriam as terras devolutas, que, de modo geral, eram aquelas que
não possuíam registro nem produziam riquezas, ou seja, atingiam
diretamente territórios habitados pelos indígenas na região. Como
os indígenas possuem uma territorialidade específica (não
reconhecem a terra como mercadoria), o que se deu “foi a
sistemática extinção de seus aldeamentos e a transferência de suas
terras ao patrimônio público”. (GOULART, 2009).
Na prática Correção
A Lei de Terras de 1850 impactou significativamente a questão fundiária
no Brasil e, consequentemente, na região do Contestado, expulsando a
população pobre de caboclos ou de grupos indígenas.
A lei estabeleceu que, somente pela compra, poderiam ser adquiridas as
terras públicas, o que trouxe mais insegurança e desamparo para a
população da região, que não conseguia adquirir as terras nas quais
sempre viveu. Para legitimar o projeto modernizador, o governo definiu
como terras devolutas aquelas que não possuíam registros e não
“produziam riquezas”, atingindo diretamente a territorialidade indígena,
que não reconhecia a terra como mercadoria. Isso permitiu a expulsão
desses grupos populacionais para dar lugar à colonização de europeus e
para o avanço das atividades de grandes multinacionais, como a
exploração da madeira da araucária – principal alimento e problema
ambiental que permanece até a contemporaneidade.
Foco no conteúdo
Guerra do Contestado
Poucos anos depois da destruição de Canudos,
surgiu outro movimento rebelde com caráter
messiânico, dessa vez no Sul do país, em uma
área disputada pelos estados de Santa Catarina e
Paraná (por isso chamada Contestado).
A indefinição dos limites territoriais entre Santa
Catarina e Paraná vinha desde o Império, e até a
Argentina pleiteava a posse de áreas dos dois
estados. O Supremo Tribunal Federal deu ganho
de causa aos catarinenses em 1904 e reafirmou
sua decisão nos anos seguintes, mas a sentença
era ignorada pelo governo paranaense. (AGÊNCIA
SENADO)
Foco no conteúdo
A opinião da Revista O Malho, de
1914, é uma sátira do conflito
territorial entre Paraná e Santa
Catarina. O diálogo entre Zé Povo e
Felippe Schmidt (1860-1930),
governador de Santa Catarina,
mostra a crítica da revista acerca de
o Supremo Tribunal julgar casos de
fixação de limites territoriais, já que a
Constituição de 1891 afirma que é de
competência do Congresso Nacional.
A Brazil Railway e seu impacto na região
Entre o final do século XIX e o início do século
XX o governo federal planejou cortar a região
contestada por um caminho de ferro. A ideia
era realizar uma ligação férrea do Rio Grande do
Sul com o restante do país, a Estrada de Ferro
São Paulo – Rio Grande. A concessão dessa obra
foi adquirida pela Brazil Railway, grupo de
Percival Farquhar, em 1907, e entre 1908 e
1910 mais de 300 km de linha férrea foram
construídos, unindo o último trecho que faltava
para integrar São Paulo ao Rio Grande do Sul, o Construção da ferrovia
trecho ao longo do vale do rio do Peixe, local que Claro Jansson/MUPA
dividia os Campos de Palmas (território
Contestado, administrado pelo Paraná) e o
estado de Santa Catarina (MACHADO, 2018).
Explodia na região em litígio a insatisfação popular. A companhia
concessionária da estrada de ferro [...] desalojara grande quantidade de
moradores. Empresas de colonização e serrarias [Southern Brazil Lumber
& Colonization Company], que vieram na esteira da estrada de ferro,
também expulsavam sistematicamente os nativos desde 1911.
Em 1905 e em 1909, já haviam
acontecido levantes na área fronteiriça.
Em 1912, o descontentamento sertanejo,
que não encontrava eco junto aos
tribunais, atingiu o ápice e seria
catalisado por um monge pregador ali
surgido. A lembrança de Canudos ainda
estava viva. (WEHLING, 2013).

Araucárias e outras árvores cortadas do planalto catarinense viravam


tábuas em serraria em Três Barras (SC). Fonte: Claro Jansson/MUPA
Foco no conteúdo
“Esta era a terra dos sertanejos
do Contestado. O pinheiro servia
para construir a sua casa, o
paiol, as cercas. Produzia o
pinhão que servia de alimento
durante o inverno e também
para as criações. Entre os
pinheirais nascia a erva-mate,
sustento do sertanejo. As serras
da Lumber [Southern Brazil
Lumber & Colonization Company]
dominaram a região.” Fotografia
e comentário de Claro Jansson
Oprimidos por coronéis e expulsos de suas terras, os
trabalhadores buscaram conforto nas pregações de beatos
que perambulavam pela região, profetizando o fim do
sofrimento e o início de uma nova era, sem fome ou miséria.
Criticando a República, o “profeta” José Maria dizia-se
escolhido por Deus para construir, na Terra, a “monarquia
celeste”.
Em agosto de 1912, José Maria e
centenas de seguidores se fixaram no
povoado de Taquaruçu, em Santa
Catarina. Incomodados com aquela
aglomeração popular, os fazendeiros
locais pediram ajuda ao governo,
acusando os fiéis de monarquistas.
Fotografia de José Maria (Wikipedia) e imagem dos sertanejos com suas
armas. Claro Jansson/MUPA
Ameaçados pela polícia, os
sertanejos se afastaram e seguiram
para Campos de Irani, no município
paranaense de Palmas, onde se
instalaram. Mas foram perseguidos e
atacados por tropas da polícia militar
paranaense. José Maria e muitos fiéis Foto do coronel João Gualberto, antes de
foram mortos. A morte do líder não partir para o Irani. Porto da União da
extinguiu o movimento. Milhares de Vitória, 1912
pessoas aderiram ao movimento,
formando numerosos redutos, as
“cidades santas”.
Surgiram novos povoados, as
chamadas “cidades santas”, para as
quais foram sertanejos expulsos de
suas terras, cansados da exploração
que sofriam dos “coronéis”
Foco no conteúdo
A repressão policial e militar também
cresceu. Entre 1913 e 1915, forças policiais
de Santa Catarina e do Paraná (reforçadas
por capangas dos coronéis) e tropas do
Exército atacaram os redutos com canhões,
metralhadoras e até aviões. A guerra levou
Em janeiro de 1915, um dos
ao extermínio da população sertaneja. Logo
chefes rebeldes, Bonifácio
após, em outubro de 1916, os governos de
Papudo, se rende às forças
Santa Catarina e Paraná assinaram um
policiais. Foto
acordo de limites, pondo fim ao Contestado.
Jansson/Agência Senado

Assista e discuta com seu colega!


https://www.youtube.com/watch?v=clz3NhqPUf0
Na prática

A partir das fontes selecionadas nos slides a


seguir, em dupla, reflita e registre suas
conclusões!

Qual relação pode ser estabelecida entre os conflitos na região


do Contestado e a questão “civilizadora” institucionalizada pelo
governo republicano com as empresas estadunidenses de
Farquhar?
FONTE I. O sertanejo e a “civilização” republicana
O surgimento da Southern Brazil Lumber and Colonization Company está
conectado ao processo de construção de uma ferrovia que interligaria os
estados do Sul do Brasil. Para a consecução desse propósito, o governo
brasileiro estabeleceu contrato com a Brazil Railway Company, empresa
responsável pela construção do caminho de ferro que cortou o planalto
contestado.
A construção dessa linha férrea afetou a vida das
populações, aumentando o valor econômico das
terras, agravando problemas sociais e
influenciando diretamente a deflagração do
movimento sertanejo do Contestado, entre os anos
de 1912 e 1916, na região de fronteira entre os
estados do Paraná e de Santa Catarina.
FONTE 2. Serraria Lumber, mecanização do processo após a coleta
das árvores na mata. Fotografia: Claro Jansson/Agência Senado
Aquelas terras eram cobertas por milhões de pinheiros,
araucárias, imbuias, canelas e cedros. Objetivando
serrar e exportar essa madeira de alto valor econômico
e, mais tarde, vender parte das terras a imigrantes
europeus, foi constituída uma subsidiária da Brazil
Railway Company, a Southern Brazil Lumber and
Colonization Company. Em 1910, a Lumber se instalou
em Três Barras, então território paranaense contestado
por Santa Catarina, uma moderna serraria. [...] O
morador pobre do planalto, o caboclo ou sertanejo,
ocupava aquelas terras pelo apossamento há muito FONTE 3. Famílias
tempo, inclusive, muitas vezes, há gerações. [...] Em que trabalhavam na
um processo de expulsão da população que ocupava as construção da EFSPRG
terras transferidas ou ocupadas pela Lumber – sendo transportadas
semelhante àquele executado por ordem da ferrovia – na região do
foi deflagrado em toda a região [...] Ao todo, milhares Contestado.
de pessoas foram retiradas de suas terras. Fotografia: Claro
(TOMPOROSKI, 2012). Jansson/MUPA
Na prática Correção
Qual relação pode ser estabelecida entre os conflitos na região do
Contestado e a questão civilizadora institucionalizada pelo governo
republicano com as empresas norte-americanas de Farquhar?

Os conflitos na região do Contestado e as questões relacionadas às políticas


republicanas de modernização do país e a ideia de “civilização”,
branqueamento da população por meio da imigração, impôs à população
local a sua própria exclusão. Por meio da subsidiária Southern Brazil
Lumber & Colonization Company, a Brazil Railway instalou um grande
complexo madeireiro extrativo exportador e promoveu a colonização de
terras concedidas ou compradas, estabelecendo imigrantes e colonos nas
áreas desmatadas. Durante o período de 1906 a 1916, a região do
Contestado passou por um processo de profundas transformações, que
provocaram mudanças econômicas, sociais, culturais, políticas e ambientais.
Na prática Correção
Continuação

Essas mudanças foram fatores decisivos na deflagração da luta


armada desencadeada em 1912, que se estendeu até 1916. Os
antigos moradores da região do Contestado, muitos dos quais
posseiros que ocupavam as terras devolutas que foram concedidas
à Brazil Railway Company, revoltaram-se e destruíram estações
ferroviárias, queimaram a madeireira da Lumber de Calmon e
atacaram os colonos instalados pela companhia no rio das Antas.
A Guerra do Contestado deixou um saldo de, aproximadamente,
oito mil mortos, a grande maioria sertanejos pobres que viviam na
região.
Na prática
O documento foi escrito por um rebelde do Contestado – um
dos mais importantes movimentos sociais da história na
Primeira República. Indique verdadeiro ou falso para as
frases no slide a seguir:

“Nós estávamos em Taquaraçu tratando da nossa devoção, não


matava nem roubava. O Governo da República toca os filhos
brasileiros dos terrenos que pertencem à Nação e vende para o
estrangeiro, nós agora estamos dispostos a fazer prevalecer os
nossos direitos”.
(Chico Alonso, setembro de 1914. Apud Alves Filho, Ivan. Brasil, 500
anos em documentos. Rio de Janeiro, Ed. Maud, 1999).
Na prática
I. Teve origem em uma região de litígio territorial entre os
estados de Santa Catarina e Paraná.
II. O movimento promoveu a ocupação de terras e lutou
contra o apoio do governo republicano às madeireiras e às
companhias de colonização.
III. Com base em um discurso messiânico, líderes do
movimento estimularam a criação de “cidades santas”, que
deveriam ser regidas segundo as “leis de Deus”.
IV. A Guerra do Contestado chegou ao fim por meio de um
acordo entre os governos federais e estaduais e as lideranças
do movimento, no qual foram assegurados os direitos de
propriedade aos rebeldes.
Na prática Correção
I. Teve origem em uma região de litígio territorial entre os
estados de Santa Catarina e Paraná.
II. O movimento promoveu a ocupação de terras e lutou
contra o apoio do governo republicano às madeireiras e às
companhias de colonização.
III. Com base em um discurso messiânico, líderes do
movimento estimularam a criação de “cidades santas”, que
deveriam ser regidas segundo as “leis de Deus”.
IV. A Guerra do Contestado chegou ao fim por meio de um
acordo entre os governos federais e estaduais e as lideranças
do movimento, no qual foram assegurados os direitos de
propriedade aos rebeldes.
Aplicando Assista ao vídeo e reflita sobre
a frase do indígena Carl Gakran
da comunidade Xokleng:
“Não existem os Xokleng sem a
Após os estudos realizados na araucária, assim como não
aula, discuta sobre as existe a araucária sem os
permanências do Contestado Xokleng”.
na atualidade, observando
particularmente questões
socioambientais e étnicas.
Após as contribuições de
todos na discussão, produza
um texto dissertativo
argumentativo em sua casa!
https://www.youtube.com/watch?v=viF6VVspr6g
O que aprendemos hoje?
● Analisamos os diferentes interesses envolvidos na região
do Contestado, como a questão territorial, de expansão
do projeto político republicano de modernização do país
por meio de empresas estrangeiras;
● Compreendemos os impactos sociais e culturais da
Guerra do Contestado, incluindo a perda de terras, a
desestruturação das comunidades locais (caboclos e
indígenas) e a violência;
● Analisamos as permanências na contemporaneidade do
processo histórico de desenvolvimento socioeconômico da
região e suas relações ambientais e de marginalização de
grupos sociais.
Tarefa SP
Localizador: 97383

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


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2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
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5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slide 4 – WEHLING, A. et al]. Cem anos do Contestado: memória, história e
patrimônio. Florianópolis: MPSC, 2013. Disponível em: https://cutt.ly/BwqXCPMY.
Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 6 – PERES Jackson Alexsandro. A araucária e os contatos interétnicos em
Santa Catarina no século XIX. Dissertação (Mestrado em História) – Centro de
Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2009. p. 18-20. Disponível em: https://cutt.ly/Lwq0pJ7y. Acesso em: 31 maio 2023.
Slides 7 e 8 – GOULART, S. S. Terras indígenas no oeste catarinense: uma questão
histórica. Revista Santa Catarina em História, Florianópolis, v. 1, n. 2, 2009.
Disponível em: https://cutt.ly/Cwq0tWiG. Acesso em: 31 maio 2023.
Slide 12 – MACHADO, P. P. Que República é essa? A aventura cabocla do
Contestado: o conflito e seu desfecho. Arquivo Nacional. Portal Estudos do Brasil
Republicano, 2018. Disponível em: https://cutt.ly/ZwqXXOe6. Acesso em: 30 maio
2023.
Referências
Slide 20 – TOMPOROSKI, A. A. Do antes ao depois: a influência da Lumber Company
para a deflagração do movimento sertanejo do Contestado e seu impacto na região
fronteiriça entre Paraná e Santa Catarina. Revista Esboços, Florianópolis, v. 19, n.
28, p. 68-87, dez. 2012. Disponível em: https://cutt.ly/kwq0K7Z4. Acesso em: 31
maio 2023.
Slides 21 e 22 – VALENTINI, D. J. Atividades da Brazil Railway Company no sul
do Brasil: a instalação da Lumber e a guerra na região do Contestado: 1906-
1916. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. Disponível
em: https://cutt.ly/cwq90lNo. Acesso em: 31 maio 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula.
Porto Alegre: Penso, 2023.
Slide 23 – (Chico Alonso, setembro de 1914. Apud Alves Filho, Ivan. Brasil, 500 anos
em documentos. Rio de Janeiro, Ed. Maud, 1999).
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Árvore de Araucária é típica da região Sul do Brasil. Foto: Arquivo TG. Disponível
em: https://cutt.ly/twq95fse. Acesso em: 29 maio 2023.
Slide 4 – Madeireira da Lumber Company. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense -
MUPA. Disponível em: https://cutt.ly/Jwq9geBg. Acesso em: 31 maio 2023; G1 (PR e RPC
Guarapuava). Disponível em: https://cutt.ly/swq2Qn9u. Acesso em: 31 maio 2023.
Slide 6 – BBC News/Arquivo SCS. Disponível em: https://cutt.ly/Twq1MecE. Acesso em: 31
maio 2023.
Slide 7 – Foto histórica de índios Caingangue (1910). Documento sob guarda do Arquivo
Nacional. Disponível em: https://cutt.ly/Owq12qEG. Acesso em: 31 maio 2023.
Slide 10 – Blog Ensinar História – Joelza Ester Domingues. Mapa “Cidades/Vilas Santas”.
Disponível em: https://cutt.ly/uwqXKMlw. Acesso em: 30 maio 2023.
AGÊNCIA SENADO. Mapa região do Contestado. Disponível em: https://cutt.ly/AwqXLrNb.
Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 11 – Biblioteca Nacional Digital. Revista O Malho. Ano 1914, Edição 0596. Disponível
em: https://cutt.ly/FwqXLK7r. Acesso em: 30 maio 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 12 – Vagões Lumber Company. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense -
MUPA. Disponível em: https://cutt.ly/kwqXX9oz. Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 13 –Árvores cortadas do planalto catarinense viravam tábuas em serraria em Três
Barras (SC). Foto: Claro Jansson (1877-1954). Agência Senado. Disponível em:
https://cutt.ly/AwqXC7ne. Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 14 – Corte de araucária. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense - MUPA.
Disponível em: https://cutt.ly/jwqXHrdw. Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 15 – José Maria (falecido em 1912), monge que liderou a revolta do Contestado.
Wikipedia. Disponível em: https://cutt.ly/ywqXNy7K. Acesso em: 29 maio 2023;
Sertanejos. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense - MUPA. Disponível em:
https://cutt.ly/FwqXN9cj. Acesso em: 29 maio 2023.
Slide 16 – Cidades santas. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense – MUPA.
Disponível em: https://cutt.ly/HwqXMHAN. Acesso em: 29 maio 2023; Porto da União da
Vitória, 1912. Foto: Claro Jansson. Arquivo Museu Paranaense – MUPA. Disponível em:
https://cutt.ly/XwqXM7wM. Acesso em: 29 maio 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 17 – Em janeiro de 1915, um dos chefes rebeldes, Bonifácio Papudo, se rende às forças
policiais. Fotografia: Claro Jansson/Agência Senado. Disponível em: https://cutt.ly/ewqXcjtR.
Acesso em: 30 maio 2023; Senado Federal. Esquecida pela história, Guerra do Contestado
terminou há 100 anos. Disponível em: https://cutt.ly/lwqXc1Ek. Acesso em: 30 maio 2023.
Slide 19 – Serraria Lumber, maior da América do Sul na época, pertencia ao empresário
americano Percival Farquhar. Fotografia: Claro Jansson. MUPA/ Agência Senado. Disponível
em: https://cutt.ly/Wwq0D9OP. Acesso em: 31 maio 2023.
Slide 20 – Famílias de empregados que trabalhavam na construção da EFSPRG. Foto: Claro
Jansson. Arquivo Museu Paranaense – MUPA. Disponível em: https://cutt.ly/Nwq0JnCH.
Acesso em: 31 maio 2023.
Slide 26 – DW. Indígenas Xokleng estão fazendo o reflorestamento de uma mata de
araucária na região de Santa Catarina. Disponível em: https://cutt.ly/4wq3oTus. Acesso em:
30 maio 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas.
Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 19 maio 2023.
Material
Digital

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