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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

XI JORNADA ACADÊMICA DA UFOPA

RESUMO

Avaliação bromatológica do piquiá da Amazônia

Autor(a) Principal (obrigatório): Jociene Pinto Queiroz; Instituição: UFOPA


E-mail do autor principal: jocij267@gmail.com
Unidade Acadêmica ou Campus/Instituição: Instituto de Biodiversidade e Florestas
Programa Institucional1: Não se aplica
Coautor(a) 1 (opcional): Jucelane Salvino de Lima; Instituição: UFOPA
Coautor(a) 2 (opcional): Kedes Paulo Pereira; Instituição: UFAL/CECA
Coautor(a) 3 (opcional): Élcio Meira da Fonseca; Instituição: UFOPA
Coautor(a) 4 (opcional): Márcia Mourão Ramos Azevedo; Instituição: UFOPA
Orientador(a) (obrigatório): Jucelane Salvino de Lima; Instituição: UFOPA
E-mail do Orientador(a): jucelane.lima@ufopa.edu.br

O piquiá é uma fruta que se encontra em abundância na Amazônia e que está


presente desde muito tempo na alimentação de muitos nativos da região, desse
modo a avaliação bromatológica desse fruto se torna de suma importância para
que se possa ter melhor compreensão da sua composição. Muitos frutos
possuem um sabor mais amargo quando comparados com outros e por isso
muitas das vezes acabam não sendo utilizados na alimentação, mas podendo
mesmo assim ter outras utilidades como fonte de alimentação para animais
domésticos dependendo de sua composição. O objetivo desse trabalho é fazer
a análise bromatológica da casca e poupa do piquiá que se encontra na
Amazônia. Os frutos foram coletados na cidade de Santarém do Pará e os
experimentos ocorreram no laboratório de bromatológica da universidade federal
do Oeste do Pará. No laboratório foi feito o processo de seleção dos frutos. As
amostras foram pré-secas; posteriormente, moídas em peneira de 1 mm para
análise de composição química. Para realização das análises químico-
bromatológica foram feitas análises laboratoriais de matéria seca (MS), matéria
orgânica (MO), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), Extrato etéreo (EE)
sendo realizadas seguindo as recomendações de (Detmann, 2022). Os
resultados da análise bromatológica para polpa do piquiá considerando amostras
foram respectivamente: matéria seca (955,5g), cinzas MS (11,7g), matéria
orgânica (988,3g) proteína bruta (41,05g), extrato etéreo na MS (582,75g).
Quando se trata da casca do piquiá também foram consideradas amostras, os
resultados foram: matéria seca (885,15g), cinzas MS (16,75g), matéria orgânica
(983,25g), proteína bruta (31,6g) extrato etéreo na MS (77,5g). A polpa
apresentou um teor mais elevado de matéria seca quando comparada com a

1 O autor deverá informar o Programa Institucional da Ufopa ao qual está vinculado o trabalho
(Pibic, Pibiti, Pibic-EM, Peex-EM, Pibex, Pró-Ensino, Monitoria, Pet ou Pibid), se for o caso. Caso
o trabalho não seja vinculado a um destes programas institucionais, ou o autor seja vinculado a
outra instituição, informar que “Não se aplica”.
casca, o que sugere que a polpa é mais densa em nutrientes. Quando se trata
das cinzas podemos perceber que as cinzas da casca do piquiá e superior à da
polpa. A porcentagem de MO foi relativamente elevada nas amostras (casca e
polpa, o que mostra que o piquiá é rico em compostos orgânicos. A quantidade
de proteína bruta encontrada na polpa foi mais elevada que na casca. Na
avaliação de extrato etéreo a polpa do piquiá apresentou um teor
significativamente maior em relação a casca, indicando uma maior quantidade
de lipídios na polpa. Os resultados apontam que o piquiá se mostra ser uma fruta
rica, principalmente sua polpa, onde se encontra uma concentração mais alta de
matéria seca, matéria orgânica e extrato etéreo. O fato dessa fruta possuir essas
características pode torná-la nutricionalmente promissora para a alimentação
animal.

Palavras-chave: Análise; Piquiá; Polpa; Casca.

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