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COLÉGIO SÃO PAULO

IGOR OLIVEIRA 2-B

BIOGRAFIA DE JOSÉ DE ALENCAR


A vida e as obras

SÃO PAULO – SP
2021
IGOR OLIVEIRA 2-B

BIOGRAFIA DE JOSÉ DE ALENCAR


A vida e as obras

Trabalho apresentado ao Colégio São Paulo em


relação a vida do escritor José de Alencar e suas
obras.

Professora: Beatriz

SÃO PAULO – SP
2021

1. VIDA
José de Alencar nasceu em 1º de maio de 1829, em Fortaleza, Ceará. Seu pai, José
Martiniano Pereira de Alencar (1794-1860), era padre, mas abandonou o sacerdócio para se
casar com sua prima Ana Josefina de Alencar (1796-1887). Além disso, o escritor é neto de
Bárbara de Alencar (1760-1832), considerada uma heroína da Revolução Pernambucana de
1817. Assim, a avó e o pai do romancista ficaram presos durante quatro anos por participarem
dessa revolução. Entre os anos de 1837 e 1838, o pequeno Alencar e seus pais fizeram uma
viagem pelo interior do Ceará e da Bahia. Esse fato possivelmente serviu de inspiração para o
autor em alguns de seus romances. Após essa viagem, em 1839, ele se mudou com a família
para a cidade do Rio de Janeiro. Ali, com 11 anos de idade, José de Alencar lia, em sua casa,
romances para ouvintes atentas, o que, segundo ele, fez com que preferisse, como escritor,
esse gênero de texto. Em 1843, ele se mudou para São Paulo, onde fez faculdade de Direito,
mas, em 1850, voltou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como advogado. Também
escrevia para o Correio Mercantil e o Jornal do Comércio. Em 1855, tornou-se redator-chefe
do Diário do Rio de Janeiro. E, em 1856, publicou seu primeiro romance “Cinco minutos”.
Porém, começou a chamar atenção como escritor ao publicar o romance indianista O guarani,
em 1857. Foi no ano de 1868 que apresentou o poeta Castro Alves (1847-1871) aos cariocas.
Além da literatura, José de Alencar se envolveu também com a política nacional. Membro do
Partido Conservador, foi eleito deputado pelo Ceará, além de ser ministro da Justiça de 1868 a
1870. Alencar lutava contra a tuberculose desde os 18 anos. Então, em 1876, foi viver na
Europa com a esposa e filhos. Buscava ali um tratamento eficaz contra a doença, mas retornou
depois de oito meses e faleceu em 12 de dezembro de 1877, na cidade do Rio de Janeiro.
Vinte anos depois, na fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, Machado de
Assis (1839-1908), declarado admirador da literatura de Alencar, escolheu o romancista para
ser o patrono da cadeira número 23.

2. OBRAS
Entre seus romances, alguns deles são: Cinco minutos (1856), A viuvinha (1857),
O guarani (1857), Lucíola (1862), Diva (1864), Iracema (1865), As minas de prata (1865-
1866), O gaúcho (1870), A pata da gazela (1870), O tronco do ipê (1871). Com isso há
algumas divisões entre os tipos de romance de suas obras:
2.1. Indianista

Buscava a identidade brasileira, índio era visto como herói nacional,


era nítido uma reconstituição do passado histórico nos versos, defendia os valores
burgueses prática de bucolismo, era composto de vassalagem amorosa.

2.2. Urbano

Aparição de heróis burgueses, indícios de representações dos costumes da elite


brasileira, e narrativa localizada, principalmente no Rio de Janeiro.

2.3. Regionalista

Existência de paisagens e personagens regionais típicas do Brasil, apresentações


dos valores da sociedade rural e patriarcal, declarava o sertanejo como herói nacional e
descritivista.

2.4. Histórico

Os textos baseavam-se em caráter histórico (fatos reais), era nítido observar uma
narração de fatos passados (distanciamento histórico), personagens que já existiram de fato e
ficção e realidade se misturavam.

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