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do estudante;
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Como exemplos, há DVG, DM e especificações nas figuras 1...7 (anexo 1).
2.2. Exigências para os desenhos das peças
No desenho fazem-se, geralmente, quatro peças (formato A3), por regra veio e
roda dentada conjugada, parafuso sem-fim e coroa, pinhões das transmissões abertas,
polias, rodas estreladas, semi-acoplamento (união), copo de rolamentos (não é
recomendável desenhar peças do tipo corpo - tampas e corpo do redutor). A escala
preferível é a escala 1:1.
A disposição das representações no desenho deve garantir uma utilização racional
do campo do formato e facultar uma leitura cómoda.
Nos desenhos das peças devem verificar-se os seguintes requisitos:
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As dimensões no desenho de fabrico das peças devem corresponder aos número da série
preferível (ver anexo 1 são dados exemplos de execução de desenhos de peças). Todos os
documentos da construção devem ser devidamente marcados.
2.3. Códigos nos documentos do projecto
Estabelece-se seguinte marcação dos documentos construtivos:
XXXX. XXXXXX. XXX. XX.
Onde:
XXXX - são quatro sinais de código da instituição que elabora o desenho;
XXXXXX - este código caracteriza a classificação;
XXX - é o número de cifras de registo ordinal;
XX - este código indica que o quão importante é o documento (DM desenho de
montagem;
VG - vista geral; DP - desenho das peças; RT - relatório textual.
Exemplos:
OM 18. 05. 00.000. VG - desenho da vista geral;
OM 03.04.01.000. DM - desenho de montagem (redutor);
OM 03.04.03.012 - desenho da peça;
OM 12.10.10.000.RT - relatório textual.
RT- é o documento que tem a descrição do dispositivo e o princípio de acção das peças
elaboradas e, também, as argumentações (base) tomadas para a elaboração das
soluções técnicas e técnico-económicas.
O RT deve consistir no seguinte:
1. Enunciado da tarefa técnica do projecto;
2. Introdução – nesta deve-se reflectir o papel do projecto mecânico, as ligações
entre a tarefa e o desenvolvimento da construção;
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3. Destino e campo de utilização do accionamento. Neste ponto deve ser dada uma
curta característica geral do artigo e dados principais que devem garantir a
estabilidade dos seus índices técnicos nas condições de exploração: condições
de temperatura, humidade, poluentes, corrosivos, lubrificantes, vibrações,
sobrecargas, etc..
4. Cálculo cinemático do accionamento e escolha do motor eléctrico. Esta parte faz-
se em conformidade com as recomendações de obras bibliográficas;
5. Cálculo de todos os tipos de transmissões (engrenagens, parafusos sem-fim,
correias, cadeias, etc.) deve-se fazer por ordem da transmissão de potência a
partir do motor (i.e., inicia-se do motor e vai-se calculando até às transmissões
finais). Para esta parte utiliza-se a literatura adequada;
6. Cálculo de todos os veios à resistência estática (i. e quando sobre eles actuam
momentos flectores e torques). Um dos veios do redutor (de comum acordo com o
supervisor do projecto) é verificado à fadiga, determinando-se o coeficiente de
segurança nas secções mais perigosas. Para esta parte deve-se fazer um
esquema espacial de todos os veios do accionamento com indicação das forças
que sobre eles actuam. Esta parte faz-se com base na literatura;
7. Escolha dos rolamentos do redutor e outros veios do accionamento. Esta parte
pode ser levada a cabo de acordo com a literatura;
8. Escolha das chavetas de todos veios e cálculo testador das ligações chavetadas
para o veio mais carregado do redutor;
9. Construção do corpo e da tampa do redutor;
10. Lubrificação das engrenagens e conjuntos dos rolamentos do redutor;
11. Escolha e cálculo do testador das uniões de veios;
12. Lista da bibliografia utilizada (em geral deve conter o autor, título, editor, local e
ano de edição;
13. Especificação dos desenhos DVG e DM;
14. Resultados dos cálculos no computador ;
15. Índice, listas de símbolos, de figuras, de tabelas.
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4. Esquema de carregamento de cada veio com os diagramas dos momentos
flectores e de torsão (Mf e T);
5. Esquema de cálculo para a escolha dos rolamentos;
6. Esquema de cálculo da união de veios (se se revelar necessário).
Notas:
− para escolha dos coeficientes de carga para o cálculo das transmissões por
correias;
Tk = k ⋅ T
onde:
k – coeficiente de carga dinâmica.
Para evitar o funcionamento dos dispositivos de segurança durante o arranque,
nas uniões de segurança adopta-se um torque de cálculo para o arranque:
Tk = (1,1...2) Tarr
onde:
Tarr - torque de arranque.
2. Nas tarefas são previstos os volumes da produção:
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− massa - mais de 100 000 artigos por ano.
O volume da produção influi grandemente na tecnologia de fabricação da peça e
isto reflecte-se significativamente no volume de trabalho e no custo de produção da peça
e sobre as formas construtivas da peça (é de notar que na produção em massa o volume
de trabalho é algumas vezes menor que na produção unitária). Por exemplo, a obtenção
do esboço (peça bruta) das engrenagens por estampagem ou por fundição apenas é
racional para a produção em massa ou em grandes séries e a forjadura livre é utilizável
para a produção unitária ou em pequena série.
Para grandes volumes de produção é racional utilizar a fundição, para as peças
do tipo de corpos e para a produção unitária é melhor fazer corpos soldados, se for
possível. A economia do metal (por extensão, do material) é mais importante com o
crescimento do volume da produção e a máxima aplicação de peças estandartizadas
possibilita a obtenção de uma economia suplementar na produção em grandes séries ou
em massa.
3. Depois de obter a tarefa do Projecto Mecânico o estudante deve preencher a folha
dos dados técnicos (ver anexo 5) e depois deve combinar com o professor quais os
desenhos que deve elaborar;
4. A capa do relatório manuscrito deve estar em conformidade com o anexo 6;
5. Nos desenhos DVG, DM e outros a legenda principal faz-se pela forma número 1
(anexo 7) (CAME 365-76);
6. A apresentação do relatório textual (RT) deve corresponder à recomendações. Para
a primeira folha do relatório, depois das tarefas técnicas, prevê-se a legenda
principal pela forma número 2 (anexo 7) GOST 2.104-68; para a segunda e
seguintes folhas a legenda principal tem a forma indicada no anexo 7, figura 2a
(CAME 140-74, CAME 365-76).
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Tabela 2
LITERATURA
N° OBJECTO DA ANÁLISE Para Para cálculo
construção
1 Escolha do motor eléctrico e cálculo [20;21;41] [20;21;41]
cinemático do accionamento
2 Transmissões por correias [18;20;23;25;27;33;43]
3 Transmissões por correia
Cilíndricos
4 Redutores Cónicos
Cónicos - cilíndricos
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sublinhar que o controle normativo deve, principalmente, ser efectuado pelo próprio
estudante no fim da elaboração dos documentos construtivos. Para isto, recomenda-
se ao estudante uma verificação muito atenta dos desenhos em termos de
correspondência às exigências dos estandartes, e introduzir as necessárias
correcções.
− Comprimento excessivo da chaveta a tal ponto que não deixa espaço para o
livre ajustamento (axial) entre o cubo e o veio (a chaveta deve ser 5...10mm
mais curta que o cubo para facilitar a montagem);
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− Comprimento insuficiente do cubo [<(1.2...1,5) ao veio];
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− Apresentação incorrecta da folha do título (frontispício);
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Omissão das equações (supérfluas) para confirmar os cálculos das reacções nos apoios
e erros nos diagramas dos momentos.
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5. PRAZO DA EXECUÇÃO DO PROJECTO MECÂNICO
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6. PERGUNTAS DE AUTO-PREPARAÇÃO PARA A DEFESA
Na defesa do projecto é muito frequente o surgimento das perguntas que a seguir
se indicam. Em geral, estas perguntas estão ligadas à elaboração do projecto concreto a
ser defendido e, por isso, o estudante pode ilustrar as suas respostas utilizando exemplos
dos seus desenhos ou o relatório escrito (parte textual).
1. Característica da accionamento projectado. Descrição do trabalho.
2. Literatura utilizada para a elaboração do projecto
3. Exigências que se apresentam para aos desenhos de montagem, de peças da
vista geral do accionamento, relatório manuscrito e especificações.
4. Características dos materiais utilizados para a construção dos conjuntos e
peças no projecto (marca, características mecânicas e outras).
5. Para que peças e objectos se faz o tratamento térmico?
6. Para que cálculos se usa e de que modo se considera o gráfico de carga?
7. Ordem de montagem do conjunto e sua regulação.
8. Características dos conjuntos de rolamentos elaborados no projecto.
9. Esquema de montagem dos rolamentos
10. Em que caso dos rolamento se escolhe pela capacidade de carga estática ou
pela capacidade de carga dinâmica?
11. Condições de escolha dos rolamentos pela capacidade de carga dinâmica
12. Características das uniões de veios utilizados no projecto.
13. Outros tipos de uniões de veios
14. Por razão um dos veios das transmissões angulares se monta sem fixação
axial (montagem flutuante)?
15. Destino dos dispositivos de bloque nas caixas de velocidades.
16. Que métodos utilizou para evitar o desaperto espontâneo dos parafusos?
17. Que medidas da técnica de segurança prevê no seu projecto?
18. De que dependem os coeficientes de segurança da resistência e as tensões
admissíveis?
19. Que resoluções originais fez na elaboração dos conjuntos e peças do projecto?
20. De que modo se faz a lubrificação das transmissões por engrenagens e dos
rolamentos do accionamento?
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21. De que maneira se faz o controle e a mudança do óleo lubrificante no redutor?
22. Indicar os casos em que se adoptam, no projecto, ajustamentos com aperto e
com folga e as suas designações.
23. De que modo se escolhem as chavetas? Qual é o cálculo testador das ligações
chavetadas?
24. Particularidades do cálculo das engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais
e das engrenagens cónicas.
25. De que raciocínio se escolhem os números de filetes do parafuso sem-fim?
26. De que modo considera os factores económicos para a realização do projecto?
27. De que gosta mais na elaboração do projecto?
28. Existe algum ponto fraco no seu projecto? De que modo se pode tornear?
29. Como calculou os veios quanto à sua resistência?
30. Como se determina a potência do motor? E a sua frequência da rotação?
31. Como se determina a realização de transmissão geral (global) do
accionamento?
32. De que modo se determina o passo das cadeias motrizes, os diâmetros dos
cabos e as dimensões da correia (cinta) transportadora?
33. Quais os métodos de tensão nas transmissões por correias?
34. De que modo se considera a longevidade nos cálculos da resistência?
35. Por que critérios se escolhem os rolamentos?
36. Que fez para a unificação máxima das peças?
37. Que são os torques nominal, máximo e calculado?
38. Porque se dá a dureza entre dois números limites?
39. Porque é que as durezas das superfícies activas dos dentes do pinhão e da
roda coroa são o diferentes? Porque razão (ou razões) os dentes do pinhão
têm sempre um maior dureza que os da roda movida?
40. Que formas surgem durante o funcionamento das transmissões elaboradas?
41. Sobre que pontos da correia surgem as tensões máximas?
42. Quais são os parâmetros indicados na tabela do desenho da roda dentada?
43. Sequência do cálculo das transmissões dentadas, por correias e por cadeias.
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44. Vantagens e desvantagens do uso de engrenagens com dentes rectos,
helicoidais e angulares.
45. Com que fim se faz o cálculo dos redutores por parafuso sem-fim/coroa?
46. Para que servem os respiradouros dos redutores e os vedantes dos veios?
47. Mostrar as porções dos veios do seu redutor que não transmitem torque.
48. Porque se instalam, entre o corpo e a tampa do redutor, dois pinos? Porquê
dois?
49. Sobre qual dos veios (motor ou movido) se deve montar a união de segurança
(se esta estiver prevista na tarefa dadas)? Porquê?
50. Escrever a fórmula para determinar o torque e os parâmetros das rodas
dentadas. Mostre, no desenho, o módulo da engrenagem.
51. Em que limites se situa o ângulo de inclinação dos dentes das rodas dentadas
cilíndricas helicoidais e angulares? Porquê?
52. Quantos módulos tem uma transmissão por engrenagens helicoidais.
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