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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO

Modulo: Efetuar Análise de Coberturas Betuminosas

Curso: Construçao civil CV5

Formandos:
 Renildo Tacisio
 Amadela Amadeu
 Malton Marcelino

Formador: Eng. Bruno Bene

Tete, aos 08 de Dezembro de 2022


ÍNDICE

Introdução........................................................................................................................................1
VOCÁBULARIO TÉCNICO..........................................................................................................2
Historial Do Concreto Betuminoso.................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
Introdução
O presente trabalho abordamos o tema em geral sobre o concreto betuminos. De um modo geral,
Mistura executada em usina apropriada, com características específicas composta de agregado
mineral graduado, material de enchimento (filer) e ligante betuminoso espalhada e comprimida à
quente. O trabalho está dividido em duas partes onde na primeira parte abordamos sobre alguns
termos tecnicos usados na construcao civil quando se fala do concreto betuminoso, e na segunda
parte, fizemos um resumo do historial do concreto betuminoso.

Este trabalho foi feito para uma discução com os membros do grupo e com os demais colegas,
afim de se aprofundar um pouco mais sobre o tema alem do que esta escrito nesse trabalho.

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VOCÁBULARIO TÉCNICO
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE- 1) procedimento para obter a condição definida no
projecto. 2)Resultado da operação de tratamento final da superfície. V. Acabamento Liso, V.
Acabamento Áspero e V. Acabamento do Pavimento. 3) Termo impropriamente utilizado para s

ADESIVIDADE – Qualidade de um agregado, no sentido de que não haja a possibilidade do


deslocamento da pelicula betuminosa pela acção da água. A adesividade pode variar, mudando-
se o tipo de ligante betuminoso. A adesividade satisfatória pode ser conseguida mediante o
emprego de pequenas percentagens de substâncias, tais como: cal extinta, cimento Portland,
alcatrão ou dopes.

ADITIVO- 1) Produto de natureza mineral ou orgânica, que é adicionado em pequena proporção


em argamassa, concreto ou calda de injeção no momento da mistura, com a finalidade de
modificar algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco como no endurecimento. Ex.:
Acelerador de pega. 2) Modificador da qualidade de um material para conferir-lhe as
características adequadas ao objetivo de seu emprego. Ex.: Aditivo para combustível e em
ligantes betuminosos.

ADITIVO PARA GRAUTEAMENTO DE CIMENTO - Aditivos tais como: cloreto de cálcio,


hidróxido de sódio, silicato de sódio (para aceleração da pega) ou gesso (para retardamento da
pega). V. Aditivo.

ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE - Produto que reduz a quantidade de água de


amassamento, de 12% ou mais, para produzir um concreto de determinada consistência.

AGREGADO- Material natural ou artificialmente dividido em fragmentos ou partículas de


material especialmente fabricado, resistentes, de forma e tamanhos estáveis, cuja função
específica é atuar como matéria inerte em misturas com aglutinantes. V. Agregado Pétreo e V.
Argila Expandida.

AGREGADO COM TORRÕES DE ARGILA- Defeito de agregado que se acha contaminado


com argila. V. Agregado e V. Argila.

AGREGADO DE PEDRA CORRIDA -Agregado tal qual vem de uma instalação de britagem,
não classificado.

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AGREGADO (PARA CONCRETO) - Material sem forma ou volume definidos, geralmente
inerte, de dimensões e propriedades adequadas para confecção de concretos. V. Agregado Pétreo.

AGREGADO GRAÚDO- 1) Tratando-se de material pétreo, é o agregado que passa na peneira


de 152 mm e fica retido na de 4,8 mm. 2) Tratando-se de solo, é o agregado que fica retido na
peneira 2,0 mm (peneira nº 10). 3) Agregado mineral usado em pavimento flexível, inerte em
relação aos demais componentes, que fica retido entre a peneira nº 10 e nº 200. 4) Agregado para
concreto de cimento menor que 10 mm do qual, pelo menos, 95% fica retido na peneira de 4,8
mm de abertura nominal.

AGREGADO MIÚDO -1) Tratando-se de material pétreo, é o agregado que passa na peneira 4,8
mm (peneira nº 4) e fica retido na peneira 0,075 mm (peneira nº 200). 2) Tratando-se de solo, é o
agregado que passa na peneira 2,0 mm, (peneira nº 10) e fica retido na peneira 0,075 mm
(peneira nº 200). 3) Agregado mineral usado em pavimento flexível, inerte em relação aos
demais componentes, que fica retido entre a peneira nº 10 e a nº 200. 4) Material granular com
pelo menos 95%, em massa, de grãos que passa na peneira 4,8 mm. 5) Agregado para concreto
ou argamassa de cimento do qual, pelo menos de 95%, em peso, passa na peneira de 4,8 mm de
abertura normal.

AGREGADO PARA COBERTURA- Agregado que é espalhado sobre uma superfície de


pavimento após aplicação de um material betuminoso.

ÁGUA DE AMASSAMENTO (CONCRETO) - Água destinada ao preparo de concreto e que


deve obedecer a especificação técnica.

AGUADA DE CIMENTO- Mistura de excesso de água com cimento, destinada, às vezes, à


pintura de superfície de concreto, com vistas a dar a elas um acabamento liso e/ou uniforme.

ALCATRÃO- Material betuminoso de consistência variável, resultante da destilação, com


destruição de matéria orgânica tal como carvão, lenhito, xisto e matéria vegetal. A palavra
alcatrão é seguida do nome material do qual é obtido.

AREIA-ASFALTO - Argamassa constituída de agregado miúdo (areia), ligante betuminoso e,


eventualmente, filer (material de enchimento), segundo especificações estabelecidas.

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AREIA-ASFALTO A QUENTE- Argamassa constituída de agregado miúdo (areia), ligante
betuminoso e, eventualmente, filer (material de enchimento), preparada após aquecimento do
agregado e do cimento asfáltico, conforme especificações estabelecidas.

ARGAMASSA ASFÁLTICA -Mistura de agregado fino com ou sem filer, com ligante
betuminoso. V. Argamassa.

ARRANCAMENTO DE AGREGADO -Despreendimento de agregados de uma superfície de


rolamento de um revestimento betuminoso.

BETUME- Mistura de hidrocarbonetos pesados obtidos em estado natural ou por diferentes


processos físicos ou químicos com seus derivados, de consistência variável e com poder
aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente solúvel no bissulfeto de carbono (CS2).

BETUME DE “CRACKING” -Termo utilizado na Europa para significar “Asfalto de


Cracking”.

BETUME DURO- Termo utilizado na Europa para significar asfalto sólido que, para uso
comum, demanda diluição com nafta. V. Betume Líquido.

BETUME LÍQUIDO- Termo utilizado na Europa para significar “Asfalto Líquido”.

BETUME RESIDUAL- Termo utilizado na Europa e Austrália para significar material


betuminoso obtido pelo processamento do resíduo da destilação do petróleo crú.

CAMADA ANTIDERRAPANTE- Camada betuminosa aplicada a quente com elevado teor de


vazios após compactação para prover drenagem do filme d'água superficial sob os pneus,
evitando aquaplanagem.

CAMADA BETUMINOSA- Camada de pavimento flexível que contém betume, alcatrão, piche
ou mistura desses materiais.

CAPA SELANTE- Filme impermeabilizante obtido pelo espalhamento de um ligante


betuminoso sobre a camada de revestimento existente

CBUQ -Concreto Betuminoso Usinado a Quente.

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CEDÊNCIA (DO MATERIAL) - Comportamento de um corpo submetido a tensões, e que
precede à ruptura, sendo caracterizado pela falta de linearidade entre tensões e correspondentes
deformações, reveladas pelo abandono do comportamento elástico.

CONCRETO BETUMINOSO- Revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina


apropriada, de agregado mineral, material de enchimento (Filer) e material betuminoso,
espalhado e comprimido a quente. (Sin.: Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

CONCRETO DE ALCATRÃO- Concreto betuminoso cujo ligante é o alcatrão.

CONCRETOS ASFÁLTICOS (PIARC-RILEM) - Misturas de agregados grossos e finos, com


ou sem filer, com ligante betuminoso. V. Concreto Asfáltico.

COURO DE JACARÉ Tipo de defeito de pavimento betuminoso que lembra o couro de jacaré.
(Sin.: Couro de Crocodilo).

DEFORMAÇÃO ESTRUTURAL- Modificação da forma de uma estrutura ou de um corpo,


devido a atuação de esforços externos e internos.

DEFORMAÇÃO MÁXIMA DE UMA MISTURA BETUMINOSA- O maior grau de formação


alcançado por uma mistura betuminosa, quando sujeita a ensaio de estabilidade em condições
especificadas.

DILUENTE BETUMINOSO- Derivado de petróleo que se adiciona a um betume com a


finalidade de torná-lo mais fluido. (Sin.: Fluidificante, Solvente).

EMULSÃO ASFÁLTICA -Dispersão de glóbulos de asfalto em água ou dispersão de glóbulos


de água em asfalto, por ação de um agente emulsificador.

ENSAIO DE ADESIVIDADE- Ensaio destinado a determinar a maior ou menor aderência de


um ligante betuminoso a um agregado, quando submetido à ação da água.

ENSAIO DE HUBBARD - FIELD Ensaio para determinação da estabilidade de misturas


betuminosas.

ENSAIO DE INFLAMAÇÃO- Determinação da temperatura em que, durante o aquecimento do


produto betuminoso, são produzidos vapores que se inflamam em contato com pequena chama.
(Sin.: Ensaio do Ponto de Flama, Ensaio do Ponto de Fulgor).

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ENSAIO DE PENETRAÇÃO- Determinação da consistência de um material betuminoso,
expressado pelo comprimento de uma agulha-padrão que penetra verticalmente no material, em
condições determinadas de peso, tempo e temperatura.

ENVOLVIMENTO DE AGREGADO COM LIGANTE BETUMINOSO- Operação que


consiste em cobrir um agregado com uma película de ligante betuminoso, definindo também o
estado do envolvimento.

ESTABILIDADE DE UMA MISTURA BETUMINOSA Carga máxima suportada pela mistura


betuminosa quando sujeita a esforços sob determinadas condições de ensaio.

EXSUDAÇÃO Segregação em forma de gotas de líquido contido em um material, que se


deposita na superfície deste. V. Exsudação Betuminosa

EXSUDAÇÃO BETUMINOSA- 1) Surgimento, de ligante betuminoso, na superfície do


pavimento. 2) Defeito de superfície de pavimento flexível ou semi-rígido, constituído por
excesso de ligante betuminoso, localizado em forma mais escuro na pista de rolamento, objeto de
consideração quando da avaliação da superfície de pavimento.

FILER/FILLER- Material mineral inerte, não plástico, passando pelo menos 65% na peneira
0,075 mm de abertura de malha, para misturas betuminosas de tipo superior.

FLUÊNCIA MARSHALL- Deformação total apresentada pelo corpo-de-prova de mistura


betuminosa, desde a aplicação da carga inicial nula até a aplicação da carga máxima, expressa
em décimos de milímetros ou centésimos de polegada.

FLUIDIFICANTE- V. Diluente Betuminoso, Solvente.

IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA DE TALUDES- Aplicação de camada betuminosa


ou camada betuminosa aplicada a taludes para prevenir erosão proveniente do escoamento
superficial das águas de chuva e da infiltração destas no maciço, conforme norma técnica.

IMPREGNAÇÃO BETUMINOSA- Impregnar com betume. V. Imprimação.

IMPRIMAÇÃO -Aplicação de um material betuminoso fluido na superfície de uma base


concluída, para aumentar sua coesão superficial, impermeabilizá-la e aumentar sua aderência ao
revestimento.

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ÍNDICE DE PENETRAÇÃO- Comprimento em décimos de milímetro que uma agulha-padrão
penetra verticalmente em um material betuminoso, em condições determinadas de peso, tempo e
temperatura.V. Penetração Betuminosa.

LAMA ASFÁLTICA- Mistura em consistência fluida de agregados miúdos, material de


enchimento (filer), emulsão asfáltica e água, devidamente espalhada, formando um tratamento
betuminoso.

LIGANTE BETUMINOSO- Ligante que contém betume.

MARSHALL- Nome dado a um ensaio para avaliar a estabilidade de misturas betuminosas.

MASTIC ASFALTO- Mistura betuminosa com agregado de graduação fina, que é aplicada a
quente.

MASTIQUES ASFÁLTICOS (PIARC-RILEM)- Misturas de filer com ligante betuminoso. V.


Mastic Asfalto.

MATERIAL BETUMINOSO- Material que contém betume. Ex.: Asfalto, alcatrão, pixe.

MATERIAL BETUMINOSO LÍQUIDO- Material betuminoso que a 250 ºC e sob carga de 50


gf, aplicada durante 1 segundo, acusa penetração maior que 30 décimos de milímetro.

MATERIAL BETUMINOSO SEMI-SÓLIDO -Material betuminoso que a 250 ºC e sob carga


de 100 gf, aplicada durante 5 segundos, acusa penetração maior que 10 décimos de milímetro, e
a 250 ºC sob carga de 50 gf, aplicada durante 1 segundo, acusa penetração menor que 350
décimos de milímetro.

MATERIAL BETUMINOSO SÓLIDO- Material betuminoso que a 250 ºC sob carga de 100 gf,
aplicada durante 5 segundos, acusa penetração menor que 10 décimos de milímetro.

MISTURA A QUENTE -Mistura na qual tanto os agregados (à exceção do filer) quanto o


ligante betuminoso, sofrem ação do aquecimento.

MISTURA BETUMINOSA- Mistura cujo ligante é betuminoso. V. Mistura a Frio e V. Mistura


a Quente.

PAVIMENTO BETUMINOSO- Pavimento cuja camada superior é um revestimento


betuminoso.

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PAVIMENTO DE CONCRETO ALCATROADO -Revestimento de concreto betuminoso
cujo ligante é o alcatrão.

PENETRAÇÃO- Determinação da consistência de um material betuminoso, expressa pela


profundidade que uma agulha-padrão penetra verticalmente no material,sob condições
determinadas de peso, tempo e temperatura.

PENETRAÇÃO BETUMINOSA- 1) Determinação da consistência de um material betuminoso,


expressa pelo comprimento, em décimos de milímetro, que uma agulha- padrão penetra
verticalmente no material, em condições determinadas de peso, tempo e temperatura. 2)
Profundidade alcançada por fluido betuminoso em dado material.

RECICLAGEM EM USINA- Regeneração de materiais betuminosos com vistas à sua


reutilização, após reprocessamento em instalação central.

REGENERAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS- Processo que permite a reutilização,


após reprocessamento, de materiais betuminosos anteriormente utilizados.

REVESTIMENTO BETUMINOSO- Revestimento feito com ligante betuminoso, por mistura


ou penetração direta ou invertida.

TEMPERATURA DE EQUIVISCOSIDADE- Temperatura sob a qual um ligante betuminoso


tem uma viscosidade igual a outra típica (padrão) determinada.

TEOR DE BETUME- Peso do betume contido em uma mistura betuminosa, expresso em


percentagem sobre o peso da mistura.

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Historial Do Concreto Betuminoso

O aumento do tráfego de veículos nas estradas levou à busca de materiais que reduzissem a
poeira, propiciassem uma superfície mais uniforme para rodagem e garantissem a segurança.
Para isso, os dois principais tipos de produtos utilizados foram o concreto e os materiais
betuminosos, aplicados sobre uma camada de brita compactada.

O concreto betuminoso também é conhecido como asfalto. O concreto betuminoso é um tipo de


material de construção usado para pavimentação de estradas, calçadas e estacionamentos.

As primeiras centrais dosadoras dessa mistura – que recebeu o nome de “tarmac” – datam de
1910. Em geral, o projeto dos modelos era derivado de usinas de concreto, usando-se uma
caldeira para aquecer o material betuminoso e um sistema de secagem dos agregados, que
precisavam estar secos e na mesma temperatura do material betuminoso para que as pedras
fossem recobertas adequadamente. Nessa época, essas operações eram desenvolvidas em
sistemas separados. Os testes continuaram, mas a partir de 1909 o concreto betuminoso já era
largamente usado nos Estados Unidos, ainda produzido em usinas similares às usadas para o
tarmac. À época, a dosagem era feita por balanças, que pesavam cada componente isoladamente.
Em 1930, Littleford lançou uma linha de caldeiras especiais para aquecimento de asfalto, com
capacidades entre 1,35 e 6,7m3. A demanda continuou a crescer, levando ao desenvolvimento de
novas tecnologias.

A usina possuía um misturador que era alimentado com agregado seco e asfalto quente, ambos
dosados através de um sistema de balanças. Normalmente, a secagem do agregado era feita em
um cilindro rotativo, comum maçarico em uma das extremidades. Esse sistema foi usado nos
Estados Unidos e na Europa. O material misturado era transportado por caminhões até o local de
aplicação. Para carga dos caminhões era usado um sistema de canecas ou uma correia
transportadora, eventualmente carregando um silo de armazenagem,

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Todavia, descobriu-se que, à medida que o material era devidamente compactado, uma camada
desse concreto asfáltico tinha uma durabilidade muito maior que uma camada de brita de mesma
espessura coberta por uma camada fina de asfalto. Mas havia a necessidade de uma máquina
específica para distribuir a mistura pela pista.

As primeiras experiências foram desenvolvidas nos estados unidos durante a década de 30, sendo
a Blaw-Knox uma das primeiras empresas a aperfeiçoar suas linhas, que eram fabricadas nos
Estados Unidos e na Inglaterra. Em 1932, a companhia lançou a Adnum Black Top Paver, mais
ou menos na mesma ocasião em que a Barber-Greene lançava sua primeira acabadora.

Os pavimentos em concreto e asfalto foram aperfeiçoados nessa época, competindo com


diferentes vantagens e desvantagens para cada material.

O concreto betuminoso é feito de uma mistura de pedra e outras formas de materiais agregados
unidos por um agente de ligação. Esse agente ligante é chamado de “betume” e é um subproduto
do refino de petróleo. Tem uma textura espessa e pegajosa como o alcatrão quando aquecido,
formando uma superfície sólida densa quando seca.

Apesar do nome, este material é bastante diferente do concreto padrão e não contém cimento.
Enquanto a maioria das superfícies à base de cimento são brancas ou cinza, o concreto
betuminoso é conhecido por sua aparência preta distinta. Muitas vezes, é colocado bem sobre
uma camada de base de cascalho para formar novas estradas e estacionamentos, mas também
pode ser derramado sobre o concreto existente para reparar ou suavizar saliências e vazios. Uma
vez que o concreto betuminoso foi despejado na estrada, os instaladores usam grandes máquinas
de pavimentação para alisar e compactar a superfície.

 Alguns fabricantes adicionam pneus reciclados ao asfalto para aumentar sua resistência e
resiliência.

A pavimentação de asfalto é totalmente reciclável, embora os produtos reciclados possam não ser
tão resistentes quanto as matérias-primas. Alguns fabricantes adicionam pneus reciclados ou
agregado de vidro ao asfalto reciclado para aumentar sua resistência e resiliência.

Muitas das desvantagens associadas ao concreto betuminoso dizem respeito ao seu impacto no
meio ambiente. Os agentes ligantes betuminosos no asfalto são derivados de combustíveis

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fósseis. Os combustíveis fósseis não são apenas não renováveis e têm oferta limitada, mas
também contribuem para a poluição de várias maneiras. O processo de obtenção dos
combustíveis libera gases tóxicos no ar, que contribuem para a má qualidade do ar e também
para o aquecimento global.

O asfalto também exala um cheiro distinto durante e após o processo de pavimentação. Esse
cheiro vem dos agentes ligantes betuminosos, que emitem gases ao longo do tempo para liberar
vapores ainda mais nocivos para o ar. A chuva e o escoamento de águas pluviais também podem
fazer com que os poluentes do concreto sejam despejados nos córregos e cursos d’água da área.
Alguns dos efeitos ambientais negativos do concreto betuminoso podem ser reduzidos por
técnicas alternativas de pavimentação, incluindo a redução da temperatura do asfalto quente
antes de despejar.

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Conclusão

Neste presente trabalho abordamos sobre o concreto betuminoso e o seu surgimento da


sociedade, e concluímos que embora a pavimentação de asfalto não ofereça a mesma resistência
que o concreto tradicional, ainda é o material mais popular para a maioria das aplicações de
pavimentação. O concreto betuminoso é forte o suficiente para suportar anos de tráfego de
veículos e é relativamente fácil de consertar ou pintar. Ele também oferece um percurso mais
suave e silencioso do que superfícies de cimento, o que ajuda a reduzir a poluição sonora em
torno de rodovias e outras vias movimentadas.

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Bibliografia

Norwil Veloso, A evolução da pavimentação com concreto e asfalto

DNER, Glossário de Termos Técnicos Rodoviários, Rio De Janeiro 1997


https://oque-e.com/o-que-e-concreto-betuminoso/

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