Você está na página 1de 20

EXMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE

UBERLÂNDIA MINAS GERAIS

________________, brasileira, casada, (profissão), CPF n. _________, titular


do RG nº _______________, expedido por SSP/MG, residente e domiciliada à
Avenida ______________, na cidade de Uberlândia/MG, Uberlândia, vem
respeitosamente, através do procurador in fine assinado, perante este douto
Juízo, com especial fundamento no Código de Defesa do Consumidor e no mais
atual entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca da matéria, propor a
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALOR PAGO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS
em face de

___________, pessoa jurídica de direito privado com sede


em Uberlândia/MG, na ____________________, inscrita no CNPJ sob nº
_______________, alicerçada nos fatos e fundamentos que passa a discorrer.

1. DOS FATOS

A requerente através do plano contratado com a requerida,


solicitou em ____, informação quanto a profissionais médicos cooperados da
requerida que realizassem parto normal.

A informação prestada naquela época fora de existiam


médicos que realizam parto normal, cabendo a autora a escolha de do
profissional dentre ora disponibilizado.

Assim, a requerente procurou os médicos indicados e não


obteve resposta positiva quanto a realização do parto normal. Não tendo retorno
positivo quanto a qualquer médico da requerida que realizasse o parto natural,
foi realizando suas consultas de pré-natal com a Dra. __________.

Em ___________, já de ___ meses de gestação, a autora


formalizou a solicitação de informações junto a requerida com o nome dos
médicos para realização do seu parto, vez que seu desejo era que fosse realizado
parto normal.
Em resposta, a operadora apresentou o Hospital UMC para
realização do parto.

Porém, os médicos ali informados já haviam sido procurados


pela autora, informaram que somente realizam parto normal quando a mãe já
entra no estabelecimento medico em trabalho de parto, com a realização do
procedimento de imediato e em caso contrário com pagamento de taxa de
disponibilidade.

Algumas justificativas apresentadas pelos médicos que não


fazem parto normal é que, eles recebem pouco de honorários e que a
disponibilidade para acompanhar uma parturiente no trabalho de parto normal
gera uma quantidade maior de horas e que não “compensa” financeiramente.

Outra questão é que não apresentada é que não é possível


agendamento prévio e assim o médico estaria sempre de prontidão para
acompanhamento do parto normal.

Considerando que nenhum médico credenciado faz o


acompanhamento para o parto normal dentre os credenciados, inconformada
com tal conduta e desejando ter seu filho de parto normal, a requerente foi
obrigada a assumir a despesa dos honorários com os profissionais particulares,
mesmo sendo a contragosto.

Abaixo a resposta ao questionamento sobre os médicos que


já realizaram parto normal:

Insta Ressaltar que a informação de que “já está autorizado o


parto”, diz respeito apenas as despesas afetas a parte hospitalar do procedimento
realizado despesas que foram regularmente satisfeitas pelo pela empresa Ré, não
abrangendo as despesas com a médica que realizou o parto e sua equipe de apoio,
uma vez que a equipe de apoio não aceita realizar o procedimento através do plano
de saúde se a médica responsável pelo parto o fizer na condição de contratação
particular e, como amplamente demonstrado, a autora não tinha outra alternativa a
não ser a contratação do serviço particular em virtude da conduta absolutamente
negligente da Ré.
Conforme podemos observar abaixo, a ANS – Agência
Nacional de Saúde Suplementar, que fiscaliza as operadoras é a maior incentivadora
do parto normal:

Começam a valer a partir desta segunda-feira (06/07) as novas regras estabelecidas pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estimular o parto normal e reduzir
as cesarianas desnecessárias. Com a entrada em vigor da Resolução Normativa nº 368,
as operadoras de planos de saúde, sempre que solicitadas, deverão divulgar os
percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e
por médico. Também serão obrigadas a fornecer o Cartão da Gestante e a Carta de
Informação à Gestante, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal, e exigir que
os obstetras utilizem o Partograma, documento gráfico onde é registrado tudo o que
acontece durante o trabalho de parto.
Acesse aqui a RN 368.
“O parto é um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher e de sua família e
nós acreditamos que, ao fornecer informações qualificadas à mulher, ao informá-la sobre
os riscos que podem ser gerados em decorrência de um procedimento cirúrgico
desnecessário, ela estará mais segura na decisão em relação ao seu parto, escolhendo o
melhor para sua saúde e a de seu bebê”, afirma o diretor-presidente da ANS, José
Carlos de Souza Abrahão. “Essa medida é parte de uma estratégia maior da ANS, que
busca incentivar o setor – beneficiárias de planos de saúde, operadoras, hospitais e
médicos - a mudar o modelo de assistência ao parto e nascimento, promovendo uma
crescente melhoria nos cuidados à gestante e à criança”, completa.
O Partograma passa a ser considerado parte integrante do processo para pagamento do
procedimento. Nos casos em que houver justificativa clínica para a não utilização do
documento, deverá ser apresentado um relatório médico detalhado. Se a cirurgia for
eletiva, o relatório médico deverá vir acompanhado do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido assinado pela beneficiária, que substituirá o Partograma no processo de
pagamento do procedimento.
Com o Cartão da Gestante, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como
se deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando ela entrar em
trabalho de parto. A Carta de Informação à Gestante contém orientações e informações
para ela tenha subsídios para tomar decisões e vivenciar com tranquilidade o parto. E o
Partograma é importante para casos em que, por exemplo, haja troca de médicos
durante o trabalho de parto. Nele devem constar informações como se a mulher é
diabética, tem hipertensão, que remédios está tomando, como estão as contrações, se
há sofrimento fetal, se o parto não progride, entre outras.
As informações sobre as taxas de partos devem estar disponíveis no prazo máximo de
15 dias, contados a partir da data de solicitação. As operadoras que deixarem de prestar
as informações solicitadas em cumprimento à Resolução Normativa pagarão multa de R$
25 mil.
“Para ter acesso aos números de partos normais e de cesáreas, a beneficiária deverá
solicitar à operadora, através dos canais de comunicação disponibilizados - telefone, e-
mail, correspondência ou presencialmente. Os dados devem ser fornecidos por escrito e
em linguagem clara”, explica Raquel Lisbôa, gerente-geral de Regulação Assistencial da
ANS.
Campanha Parto é Normal – Para oferecer às beneficiárias de planos de saúde um
conjunto completo de informações sobre as novas regras e envolver todosetor nas ações
de incentivo ao parto normal, a ANS também está lançando a campanha “Parto é

Normal”. Todas as informações relativas à nova normativa e demais ações


implementadas pela Agência, bem como dados importantes que possibilitem à gestante
tomar a decisão mais adequada sobre o parto estão sendo disponibilizadas no portal da
ANS, em uma área específica dedicada ao tema. Há ainda duas peças gráficas – um
folder e um cartaz – que podem ser baixadas do portal, para que operadoras,
prestadores e demais interessados em participar das ações ajudem a divulgar a
campanha. Acesse a página aqui.
Desde 2004 a ANS vem trabalhando para promover o parto normal e reduzir o número
de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. Entre as ações, se destacam a
inclusão, no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, de cobertura obrigatória para
parto acompanhado por enfermeira obstétrica e acompanhante (sem custos adicionais)
durante pré-parto, parto e pós-parto imediato; e o Projeto Parto Adequado, que visa
mudar o modelo de atenção ao parto, baseado nas melhores evidências científicas
disponíveis. O projeto é desenvolvido em parceria com o hospital Albert Einstein e o
Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde.
Riscos associados à cesariana - Atualmente, o percentual de partos cesáreos na
saúde suplementar é de 84,6%. A cesariana, quando não tem indicação médica,
ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: o parto prematuro
aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido
e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos
infantis no Brasil estão relacionados a prematuridade.
ANS lança nova edição de campanha para
incentivar parto adequado
Detalhes
Categoria:Consumidor
Publicado em: 03/12/2019
Pelo quarto ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e os parceiros do
projeto programa Parto Adequado promovem uma campanha de mobilização para
sensibilizar o setor de planos de saúde e a sociedade – especialmente gestantes e
profissionais de saúde - sobre os riscos da realização de cesáreas desnecessárias. A
iniciativa foca na disseminação de informações sobre a importância do parto normal e do
respeito às fases da gestação, dando seguimento às ações iniciadas em 2015 para
reduzir as alarmantes taxas de cesarianas no país e melhorar a experiência da
maternidade para mães e bebês. 
O Brasil é o segundo país do mundo com maior proporção de partos cesáreos (55,6%
em 2016), ficando atrás apenas da República Dominicana*. Considerando apenas o setor
suplementar de saúde brasileiro, verifica-se que esses índices não encontram paralelo
em lugar nenhum do mundo. Em 2014, a proporção de cesarianas na saúde suplementar
no Brasil chegou ao seu maior patamar: 85,6% dos partos. Em 2018, esta proporção
reduziu um pouco, com as cesáreas representando ainda 83% do total de partos. 
Dados da ANS mostram que a quantidade de cesarianas tende a aumentar no período
anterior ao Natal e diminuir no período entre o Natal e o Ano Novo, evidenciando a opção
pelo agendamento do parto como forma de evitar o nascimento durante o período festivo.
Segundo os números da ANS, na semana de 24 a 31 de dezembro de 2018, foram
registradas, em média, 1,5 mil cesáreas a menos do que a média semanal do ano. Em
2017, foram cerca de 680 procedimentos desse tipo a menos que a média do ano. E, em
2016, o setor de planos de saúde registrou naquela semana, em média, 2,8 mil
cesarianas a menos que a média semanal do ano.

Fonte: Dados do TISS/ANS

Mobilização
Através de seus canais de comunicação (site e redes sociais), a Agência irá reforçar a
disseminação de informações sobre a importância do nascimento no tempo certo. As
mensagens vão evidenciar os benefícios do parto normal e os riscos da cesárea,
procurando incentivar que a tomada de decisão sobre esse momento tão especial seja
feita em função da saúde da mãe e do bebê, e não por conveniência. 
“A proposta da campanha é sensibilizar mães e profissionais de saúde que o bebê tem
seu tempo e que as fases da gestação devem ser respeitadas. A escolha pelo tipo de
parto deve sempre levar em consideração a saúde, já que os riscos associados à
cesariana existem e podem resultar em problemas graves para mães e bebês, como
complicações respiratórias, dificuldades para amamentar e infecções puerperais”, explica
o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar. “É importante que a
gestante se informe, busque apoio de especialistas para entender as opções e faça sua
escolha de forma consciente. Cesáreas são importantes, mas quando há indicações
clínicas”, completa o diretor. 
Confira abaixo os principais benefícios do parto normal e os riscos das cesáreas para
mães e bebês.
Benefícios do parto normal
Para os bebês

Fortalece o sistema imunológico e previne o desenvolvimento de alergias e outros


problemas de saúde no futuro

Melhora o ritmo cardíaco, o fluxo sanguíneo e a maturação dos pulmões 

Favorece o vínculo com a mãe 

Para as mamães

Favorece o aleitamento

Promove uma recuperação pós-parto mais rápida e menos dolorosa

Favorece o vínculo com o bebê, reduzindo as chances de baby-blues, tristeza materna e


depressão pós-parto

Riscos e complicações associadas às cesarianas


Para os bebês 

Prematuridade

Embolia pulmonar

Trombose

Hemorragia

Infecção e problemas respiratórios

Dificuldade para mamar

Para as mamães

Perda maior de volume de sangue

Lacerações acidentais de vísceras

Infecções puerperais 

Má cicatrização, principalmente em mulheres com excesso de peso

Placenta acreta (quando a placenta fica presa ao útero após o parto)

Endometriose

Dificuldade para amamentar


Programa Parto Adequado
O Projeto Parto Adequado é uma parceria da ANS com a Sociedade Beneficente Israelita
Brasileira Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI) e visa identificar
modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto
normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica na saúde
suplementar. Objetiva, ainda, oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado certo, na hora
certa, ao longo da gestação, durante todo o trabalho de parto e pós-parto, considerando
a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional, a medicina baseada em evidência e
as condições socioculturais e afetivas da gestante e da família. Atualmente, o projeto
conta com a participação de 113 hospitais e 62 operadoras de planos de saúde que
atuam como apoiadores. 
A iniciativa está em sua terceira fase, etapa que contempla medidas para promover a
disseminação das estratégias de melhoria da qualidade da atenção do parto e
nascimento em grande escala, envolvendo todas as maternidades do Brasil. 
Com o lema “Construindo um Movimento para a Saúde, Segurança e Equidade na
Gestação e no Parto”, essa nova etapa busca fazer uma coalisão entre os principais
atores do setor e busca por adesão de mais participantes (órgão governamentais,
Ministério Público, operadoras, maternidades, grupos organizados de mulheres e
sociedade); chamamento público para a participação das mulheres na construção
conjunta das mudanças; realização de Audiências Públicas para dar voz aos
interessados e promover a discussão sobre qualidade e segurança na atenção obstétrica
nos planos de saúde; a disseminação de informações relevantes sobre a atenção à
gestação, parto e nascimento; e a construção do Selo de Qualidade e Segurança Parto
Adequado para hospitais e operadoras com o reconhecimento de entidades
acreditadoras independentes. 

Resultados 
As ações implementadas nos hospitais que integram o projeto evitaram a realização de
cesáreas desnecessárias e promoveram a melhoria em indicadores de saúde de
gestantes e recém-nascidos. Segundo dados preliminares da Fase 2, compilados entre
2017 e 2019 (até maio), o percentual de partos normais nos hospitais participantes
passou de 32,68% para 36,70% no período. Houve uma redução de 17,29% nas
internações em UTI neonatal entre 2017 e 2019: o número caiu de 39,74 por 1000
nascidos vivos em 2017 para 32,87 por 1000 nascidos vivos em 2019. A estimativa é que
o Projeto Parto Adequado tenha contribuído até o momento para evitar mais de 20 mil
cesarianas desnecessárias.
* Segundo[1] Estimativa 2014 (Betrán et al., 2016) The Increasing Trend in Caesarean
Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0148343
** [1] Brasil setor Suplementar 2014 (ANS,  2015). Taxas de partos cesáreos por
operadora de plano de saúde.
http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/informacoes-e-avaliacoes-de-
operadoras/taxas-de-partos-cesareos-por-operadora-de-plano-de-saude
[1] Brasil setor Suplementar 2018 (ANS,  2019). Taxas de partos cesáreos por operadora
de plano de saúde.
http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/informacoes-e-avaliacoes-de-
operadoras/taxas-de-partos-cesareos-por-operadora-de-plano-de-saude 

 
Apesar de todo esse incentivo, a requerida não tem
profissionais disponíveis para realização do parto normal.

Desta forma, e sem ter outra opção, o parto foi realizado em


____________ com a Dra. _________ conforme nota fiscal em anexo,
considerando a indisponibilidade de realização de um parto normal programado
pelos médicos credenciados da requerida.

Foi obrigada a arcar com o parto em caráter particular,


mesmo não tendo nenhuma condição financeira para tanto.

Necessitou buscar auxílio financeiro do dia para noite


levantar quantia que não dispunha.

A requerente tentou resolver o problema junto a requerida,


solicitando o reembolso das despesas, no entanto, o reembolso fora negado.

Assim, não resta outra alternativa a não ser a promoção


desta ação para que a primeira requerida seja compelida a arcar com o
reembolso do valor pago em dobro.

2. DO DIREITO

A ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar em 2011


publicou a RN 259 onde estabelece regras bem claras a respeito da
responsabilidade da operadora no caso de indisponibilidade de prestador para
realização do serviço, bem como regras de reembolso no caso do beneficiário ter
que arcar com a despesa:

RN 259/2011
Subseção I
Da Indisponibilidade de Prestador Integrante da Rede
Assistencial no Município

Art. 4º Na hipótese de indisponibilidade de prestador integrante da rede


assistencial que ofereça o serviço ou procedimento demandado, no município pertencente à área geográfica de
abrangência e à área de atuação do produto, a operadora deverá garantir o atendimento em: 

I - prestador não integrante da rede assistencial no mesmo município;


ou
II - prestador integrante ou não da rede assistencial nos municípios limítrofes a este. 

§ 1º No caso de atendimento por prestador não integrante da rede


assistencial, o pagamento do serviço ou procedimento será realizado pela operadora ao prestador do serviço ou
do procedimento, mediante acordo entre as partes.

§ 2º Na indisponibilidade de prestador integrante ou não da rede


assistencial no mesmo município ou nos municípios limítrofes a este, a operadora deverá garantir o transporte do
beneficiário até um prestador apto a realizar o devido atendimento, assim como seu retorno à localidade de
origem, respeitados os prazos fixados no art. 3º.

§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º se aplica ao serviço de


urgência e emergência, sem necessidade de autorização prévia, respeitando as Resoluções CONSU nº 8 e 13,
ambas de 3 de novembro de 1998, ou os normativos que vierem a substituí-las.

Abaixo, seguem as regras de reembolso dispostas


pela referida Agência:

Subseção II
Do Reembolso

Art. 9º Na hipótese de descumprimento do disposto nos arts. 4º, 5º ou


6º, caso o beneficiário seja obrigado a pagar os custos do atendimento, a operadora deverá reembolsá-lo
integralmente no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação de reembolso, inclusive as despesas
com transporte.

2.1. DO REEMBOLSO EM DOBRO DAS DESPESAS PAGAS:

Conforme dispõe o artigo 42 do Código de Defesa do


Consumidor, a requerente tem direito à devolução em dobro do valor cobrado
indevidamente vez que comprovada má-fé do Credor. A previsão legal que
enseja ao consumidor o direito à repetição de indébito em caso de cobrança
indevida se encontra no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor (CDC):

"O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do


indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido
de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável."
2.2. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

A questão do ônus da prova é de relevante importância,


visto que a sua inobservância pode vir a acarretar prejuízos aos que dela se
sujeitam, mormente à aplicação do Código de Defesa do Consumidor.

Levando-se a efeito o disposto no art. 373 do Código de


Processo Civil, provas são os elementos através dos quais as partes tentam
convencer o Magistrado da veracidade de suas alegações, seja o autor quanto ao
fato constitutivo de seu direito, seja o réu, quanto ao fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.

Lembrando que estas deverão ser indicadas na primeira


oportunidade de se falar aos autos, ou seja, petição inicial e contestação.

Tecidas tais considerações, reportemo-nos ao Código


de Defesa do Consumidor, o qual trouxe a inovação inserida no artigo 6º, inciso
VIII, visando facilitar a defesa do consumidor lesado, com a inversão do ônus da
prova a favor do mesmo no processo civil quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação, ou quando for hipossuficiente, decorrendo daí a inversão
do “ônus probandi”.

A verossimilhança é mais que um indício de prova, tem


uma aparência de verdade, o que no caso em tela, constata-se por intermédio do
contrato ora juntado.

Por outro lado, a hipossuficiência no caso em tela se


configura na diminuição de capacidade do consumidor diante da situação de
vantagem da requerida.

Daí a relevância da inversão do ônus da prova está em


fazer com que a empresa requerida seja mais responsável e garantidora dos
serviços que põe no mercado.
Portanto, haja vista a verossimilhança das alegações da
requerente e da hipossuficiência da mesma, esta faz jus, nos termos do art. 6º,
VIII da Lei nº 8.078/90, a inversão do ônus da prova ao seu favor.

Assim, desnecessárias maiores considerações acerca da


procedência dos pedidos autorais.

4. DANO MORAL

A legislação ordinária preceitua:

“Art. 186, CC: Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causa dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação


civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados,


serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão
dele;

Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do


artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos
atos praticados pelos terceiros ali referidos”.

Carlos Roberto Gonçalves, com a sutileza que lhe é


peculiar, assevera:

“Dano emergente é o efetivo prejuízo, a diminuição


patrimonial sofrida pela vítima. É, por exemplo, o que o dono do veículo
danificado por outrem desembolsa para consertá-lo. Representa, pois, a
diferença entre o patrimônio que a vítima tinha antes do ato ilícito e o que
passou a ter depois. Lucro cessante é a frustração da expectativa de lucro. É a
perda de um ganho esperado. Assim, se um ônibus é abalroado culposamente,
deve o causador do dano pagar todos os prejuízos efetivamente sofridos,
incluindo-se as despesas com os reparos do veículo (dano emergente), bem
como o que a empresa deixou de ganhar no período em que o veículo ficou na
oficina. Apura-se, pericialmente, o lucro que a empresa normalmente auferia por
dia e chega-se ao quantum que ela deixou de lucrar. Se se trata, por exemplo,
de vítima que foi atropelada, ou acidentada de alguma outra forma, a
indenização deve abranger as despesas médicas e hospitalares, bem como os
dias de serviço perdidos. Em casos de inabilidade profissional, de imperícia
(cabeleireiros, cirurgiões plásticos, médicos), a indenização deve cobrir os
prejuízos efetivamente sofridos e as despesas de tratamento com outro
profissional, para reparação do erro cometido” - grifos. (Responsabilidade Civil.
São Paulo: Saraiva, 2003, pp. 629-630)

E adiciona:

“O dano moral não é a dor, a angústia, o desgosto, a


aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a vítima do evento danoso,
pois esses estados de espírito constituem o conteúdo, ou melhor, a consequência
do dano. A dor que experimentam os pais pela morte violenta do filho, o
padecimento ou complexo de quem suporta um dano estético, a humilhação de
quem foi publicamente injuriado são estados de espírito contingentes e variáveis
em cada caso, pois cada pessoa sente a seu modo. O direito não repara qualquer
padecimento, dor ou aflição, mas aqueles que forem decorrentes da privação de
um bem jurídico sobre o qual a vítima teria interesse reconhecido juridicamente”.
(Ob. cit., p. 373)

Ademais, na esteira do enunciado inserto no art. 186


do Código Civil, a indenização justa, na grande maioria das hipóteses, engloba o
dano moral. Saliente-se, por oportuno, que a hipótese não pode receber a
moldura do mero aborrecimento. Muitas vezes, para se evitar uma construção
doutrinária e jurisprudencial batizada de “indústria do dano moral”, blindam-se
empresas em detrimento do cidadão.

É óbvio que abusos devem ser coibidos. Todavia, o


benefício da dúvida deve pairar sobre o cidadão. É que, como disciplinou o
próprio Código do Consumidor, a relação dele com a vulnerabilidade é estreita,
para não dizer íntima; faz parte da vida, dos negócios, dos dissabores, dos
excessos. Uma análise mesmo que perfunctória detecta que a maioria das
situações encartadas nos Juizados Especiais possui berço em abalo psicológico.
Essa distinção, embora capitular, não é trivial ou anódina.

Os princípios socializantes traçados pelo Direito


Contratual moderno, a exemplo da função social, da equivalência material e da
boa-fé objetiva, são, com efeito, inerentes a todo e qualquer contrato, porquanto
concebidos por lei como norteadores axiológicos da liberdade de contratar.

A respeito do princípio da boa-fé, Arnoldo Wald leciona


com percuciência:

“Em matéria contratual, uma das mais importantes


alterações trazidas pelo novo Código Civil foi a menção, em seu art. 422, da
obrigatoriedade de os contratantes atuarem conforme a cláusula geral de boa-fé,
também denominada pela doutrina de boa-fé objetiva, tanto na conclusão quanto
na sua execução. Introduziu-se expressamente no novo Código Civil um dos
princípios norteadores de todas as relações obrigacionais e relevante para a
leitura dos negócios jurídicos, envolvendo a valoração dos usos do tráfego ao
considerar a ética e a boa conduta das partes desde as tratativas até a execução
completa das obrigações. (…)

A regra de boa-fé objetiva configura-se como cláusula


geral e, portanto, corresponde a uma técnica legislativa que busca garantir a
relação entre o direito e a realidade social, possibilitando a existência de um
sistema jurídico aberto com constantes adaptações das normas legais às
exigências do mundo de relações e da alteração dos seus valores com o tempo.
Assim, a cláusula geral fornece um ponto de partida para se alcançar resultados
justos e adequados.

(…) na boa-fé objetiva busca-se a proteção de


confiança, exigindo-se que as partes atuem de acordo com os padrões usuais.
Representa, por um lado, o dever de lealdade, e, por outro, a correlativa
proteção da expectativa que nasce em uma pessoa. (…)

A partir da regra de boa-fé nascem deveres acessórios


de proteção (informação e lealdade), que não derivam da vontade das partes
contratantes. Nesse sentido, a boa-fé tem natureza supletiva e função
instrumental, reduz a margem de autonomia privada, uma vez que a sua
observância independe da vontade das partes. Exige-se a concretização dos
escopos visados pelos contratantes, que devem observar os deveres secundários,
para não frustrar o fim do contrato e agravar a vinculação do devedor.

Dessa forma, valendo-se dos direitos e das obrigações


principais estabelecidos nos contratos, existem deveres secundários
(Nebenpflicht) para ambos os contratantes que decorrem da regra geral da boa-
fé, denominado na doutrina italiana dever de corretezza e na alemã Treu und
Glauben. Exige-se que a atuação de uma parte não cause danos à esfera jurídica
da outra, e a intensidade desses deveres secundários é verificada de acordo com
o fim do negócio jurídico”. (Obrigações e contratos. São Paulo: Saraiva, 2004,
pp. 191-194)

No tocante aos deveres pré e pós – contratuais,


dentro da perspectiva da valorização do princípio da dignidade da pessoa
humana e da constitucionalização do direito civil, Paulo Luiz Netto Lôbo assevera:

“Questão relevante é o dos limites objetivos do


princípio da boa-fé nos contratos. A melhor doutrina tem ressaltado que a boa-fé
não apenas é aplicável à conduta dos contratantes na execução de suas
obrigações, mas aos comportamentos que devem ser adotados antes da
celebração (in contrahendo) ou após a extinção do contrato (post pactum
finitum). Assim, para fins do princípio da boa-fé objetiva são alcançados os
comportamentos do contratante antes, durante e após o contrato. O Código de
Defesa do Consumidor avançou mais decisivamente nessa direção, ao incluir na
oferta toda informação ou publicidade suficientemente precisa (art. 30), ao impor
o dever ao fornecedor de assegurar ao consumidor cognoscibilidade e
compreensibilidade prévias do conteúdo do contrato (art. 46), ao tornar
vinculantes os escritos particulares, recibos e pré-contratos (art. 48) e ao exigir
a continuidade da oferta de componentes e peças de reposição, após o contrato
de aquisição do produto (art. 32)”. (Deveres gerais de conduta nas obrigações
civis. Jus Navigandi, Teresina, a. 9,n.711,16/jun/2005.
Disponível:<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6903>. Acesso em:
14 out. 2009).

Tem-se como os dois grandes princípios embasadores


do CDC os do equilíbrio entre as partes e o da boa-fé. Para a manutenção do
equilíbrio temos dispositivos que vedam a existência de cláusulas abusivas, por
exemplo o art. 51, IV, que veda a criação de obrigações que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada.

Assim o nosso Tribunal tem entendido:

Processo: Apelação Cível

1.0000.18.1000498-7/001
5184182-68.2016.8.13.0024 (1)
Relator(a): Des.(a) Cláudia Maia
Data de Julgamento: 24/01/0019
Data da publicação da súmula: 25/01/2019
Ementa:
EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. PLANO DE SAÚDE.
PROCEDIMENTO DE PARTO. NEGATIVA DE
COBERTURA COMPROVADA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. 1- A parte autora se desincumbiu
do ônus de provar o fato constitutivo de seu direito,
no caso, a negativa de cobertura de procedimento,
cumprindo o determinado pelo art. 373, inciso I, do
CPC. 2- A recusa indevida à cobertura é causa
suficiente de danos morais, superando o plano dos
meros aborrecimentos e dissabores.

A despeito de o Superior Tribunal de Justiça já ter


entendido que o simples inadimplemento contratual não caracteriza Dano Moral,
o nosso Tribunal de Cidadania mudou seu entendimento no que tange a
descumprimento contratual que gere lesão a direito fundamental, sobretudo aos
direitos fundamentais sociais protegidos em nossa Constituição Federal. Nessa
situação, Exa., estaremos diante de dano in re ipsa, ou seja, trata-se de dano
moral presumido.

Destaquem-se os entendimentos recentíssimos abaixo


esposados pelo Superior Tribunal de Justiça, o qual em casos semelhantes, ou
seja, em relação à injustificada recusa de cobertura securitária de plano de saúde
reconheceu o direito do autor:

APELAÇÃO CÍVEL - Ação ordinária. PLANO DE


SAÚDE - CIRURGIA DE ANGIOPLASTIA -
NECESSIDADE DE COLOCAÇÃO DE PRÓTESE
MECÂNICA - STENT REVESTIDO COM MEDICAÇÃO -
ABUSIVIDADE DA CLÁUSULA LIMITADORA -
PRECEDENTES - PREVISÃO CONTRATUAL DE
COBERTURA NO CASO DE INDICAÇÃO DA
ABSOLUTA NECESSIDADE PELA EQUIPE MÉDICA -
Descumprimento contratual inequívoco
constrangimento e sofrimento - Atraso cirurgia
urgente - Realização após decisão judicial - Dano
moral - Cabimento - Quantum - Juros moratórios
termo inicial - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. 1- É entendimento
jurisprudencial pacífico que, uma vez coberto o
procedimento cirúrgico de angioplastia, mostra-se
abusiva a cláusula contratual que exclui a cobertura
do stent necessário ao sucesso da cirurgia.
Precedentes do STJ. 2- Hipótese em que a
discussão não transpassa exclusivamente pela
abusividade da cláusula contratual limitadora da
prótese imprescindível para o êxito da cirurgia
cardiáca (o que, por si só, já garantiria o êxito da
demanda), mas se refere, principalmente, ao não
cumprimento da cláusula contratual que prevê,
expressamente, a cobertura de prótese mecânica
no caso de necessidade absoluta indicada pela
equipe de cirurgia, o que não foi observado. 3-
Segundo já decidiu o STJ, conquanto geralmente
nos contratos o mero inadimplemento não seja
causa para ocorrência de danos morais, aquela
Corte "vem reconhecendo o direito ao
ressarcimento dos danos morais advindos da
injusta recusa de cobertura de seguro saúde, pois
tal fato agrava a situação de aflição psicológica e de
angústia no espírito do segurado, uma vez que, ao
pedir a autorização da seguradora, já se encontra
em condição de dor, de abalo psicológico e com a
saúde debilitada" (REsp 986.947/RN, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
11/03/2008, DJe 26/03/2008). 4- Inequívoco o
constrangimento e, sobretudo, o sofrimento
vivenciado pela paciente cuja cobertura contratual
foi negada, impedindo a realização do procedimento
cirúrgico urgente. 5- Razoável a indenização fixada
em R$ 10.000,00 (dez mil reais), porquanto, além
de evidenciado o manifesto descumprimento
contratual (e não simplesmente abusividade da
cláusula), a urgente cirurgia cardíaca da paciente
(idosa e diabética) atrasou três dias depois do
previsto e somente se realizou, nesse prazo, após
rápida decisão judicial liminar. 6- Quanto ao termo
inicial dos juros moratórios da indenização por dano
moral, aplica-se, no caso de responsabilidade
extracontratual, a data do evento danoso ( Súmula
nº 54 do STJ ) e, no caso de responsabilidade
contratual, a data da citação ( art. 405 do CPC ),
ressalvado o entendimento pessoal do relator, para
o qual esse entendimento somente se aplica às
indenizações por dano material, computando-se a
mora a partir do arbitramento da indenização por
danos morais, quando é fixada a obrigação líquida e
certa, em quantia atual, proporcional e razoável,
visando à satisfação da vítima e responsabilização
do autor da lesão. Nada obstante, embora
mantendo respeitosa mas convicta divergência - Por
entender que a aplicação da Súmula nº 54 do STJ ,
bem como do art. 405 do CC/2002 , aos danos
morais afronta a literalidade do art. 407 do
CC/2002 (antigo art. 1.064) adota-se a posição
uniforme da Corte Superior responsável pela
uniformização da interpretação do direito federal, o
que se faz em harmonia aos princípios da igualdade
e segurança jurídica. 7- Recurso conhecido e
parcialmente provido para, relativamente ao dano
moral, estabelecer o termo inicial dos juros de mora
a partir da citação, em face de sua natureza
contratual, e correção monetária a partir do seu
arbitramento por sentença. (TJES - AC 0013724-
93.2006.8.08.0024 - Rel. Des. Subst. Victor
Queiroz Schneider - DJe 14.08.2012 - p. 19)

A requerida sentiu-se muito humilhada em ser


obrigada a assinar documento junto ao Hospital Santa Clara, onde se comprometia
a pagar honorários particulares, mesmo tendo documentado junto a requerida que
não existiam profissionais aptos a realização de seu parto normal.

Tanto é que no documento do Hospital, a autora


destacou que assinava mas não concordava com o teor do documento pois que não
tinha opção, pois tinha que fazer o parto.

Assim, após todo o exposto, constata-se que a


Autora faz jus ao recebimento de indenização por danos morais pela negativa de
reembolso do parto normal.

3. DO PEDIDO AUTORAL
Requer outrossim:

1) "Ex Positis", requer a V. Exa. A citação da


requerida, por seu representante legal, para, querendo, responder aos termos da
presente, no prazo legal, pena de revelia, ciente de que os fatos ora arguidos e
não respondidos serão havidos por verdadeiros;

2) Requer a inversão do ônus da prova em benefício


da Requerente, nos moldes da Lei Protetora.

3) Que seja condenada a requerida pelo reembolso


em dobro dos valores despendidos pela autora para realização do parto,
devidamente corrigido no importe de R$___________ conforme demonstrativo
em anexo.
4) Que seja determinada o pagamento de
indenização pelos prejuízos morais sofridos pela Promovente pela injusta recusa
no valor _________________ com a necessidade de reparar o prejuízo e de
servir de ato pedagógico da Promovida de modo que a outras pessoas não
passem pelo que a Promovente está passando.

5) Conceder, nos termos do art. 6º, inc. VIII do CDC,


a inversão do ônus da prova em favor da demandante;

6) Condenação da Promovida no pagamento de


custas processuais e honorários advocatícios, estes no valor de 20% sobre a
condenação.

7) Pugna para que as publicações sejam feitas


exclusivamente em nome do patrono ________________ , OAB sob o nº .

Protesta provar o alegado por todos os meios de


prova em direito admitidos, especialmente juntada posterior de documentos e
oitiva de testemunhas, se houver necessidade, rol incluso.

Dando à causa o valor de R$41.800,00 (quarenta e


um mil e oitocentos reais).

Nesses termos.
Pede deferimento.
Uberlândia, 04 de maio de 2022.

_____________________
OAB/ nº

Você também pode gostar