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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE


MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO- FCMSCSP

ROSIMEIRE RODRIGUES DE JESUS

SAÚDE MENTAL DE PESSOAS NEGRAS NA ERA DAS MÍDIAS


DIGITAIS: UMA LEITURA SOBRE O RACISMO ESTRUTURAL

São Paulo,2023
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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE


MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO- FCMSCSP

ROSIMEIRE RODRIGUES DE JESUS

SAÚDE MENTAL DE PESSOAS NEGRAS NA ERA DAS MÍDIAS


DIGITAIS: UMA LEITURA SOBRE O RACISMO ESTRUTURAL

Projeto de Conclusão de Curso para


Obtenção de título de Pós-Graduação em
Saúde Mental apresentado à Faculdade
de Ciências Médicas da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo - FCMSCSP

São Paulo,2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
1.2 Problema de pesquisa.............................................................................................7
1.3 OBJETIVOS............................................................................................................7
1.3.1 Objetivos Gerais .................................................................................................7
1.3.2 Objetivos Específicos .........................................................................................7
2 MÉTODOS.................................................................................................................8
3 QUADRO TEÓRICO..................................................................................................9
3.1 Saúde mental dos negros: o impacto do racismo.............................................9
4 A ERA DIGITAL E O IMPACTO NEGATIVO CAUSADOS PARA AS PESSOAS
NEGRAS.....................................................................................................................13
5 A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA AS PESSOAS NEGRAS...................16
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................19
7 REFERÊNCIAS........................................................................................................20
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RESUMO
O presente trabalho tem como alvo apresentar sobre a saúde mental da população
negra no Brasil, no que se refere ao contexto da era digital, realizando uma breve
análise sobre a temática dentro da era digital, considerando as formas de racismo e
marcando quais agravos psíquicos podem acarretar a vida da pessoa negra. Dessa
forma, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de modo a ver determinados
trabalhos pertinentes ao tema “Saúde mental da população negra na era digital”.
Assim, pretende-se oferecer uma visão mais reflexiva e assertiva, sobre o que é
racismo, como ele se configura e ocasiona em desigualdades sociais adoecendo
psiquicamente as vítimas e, também trazendo algumas colocações da Psicologia
Preta, que pode levar essa questão para vários domínios onde operam,
especialmente no acadêmico, para assim buscar formas de enfrentamento.
Palavras-chave: Saúde mental. Pessoas negras. Era digital. Psicologia Preta.
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1 INTRODUÇÃO

A preocupação com a saúde mental na era digital vem aumentando de forma


substancial, pois a saúde mental influencia o funcionamento cognitivo,afetivo, e
comportamental das pessoas. Engloba também o bem-estar emocional, social e
psicológico e com o surgimento da tecnologia digital, atitudes e comportamentos
mudaram de forma visível, particularmente de forma prejudicial, como mudanças mal
adaptáveis no humor e na conduta social . No geral, a sociedade como o todo está
gastando mais tempo on-line e se conectando uns com os outros por meio das
mídias socias, e existe preocupações de que essa conectividade constante esteja
prejudicando a saúde mental dos indíviduos, e principalmente, os negros. A maioria
das pesquisas atuais tem sido concentrada em jovens e adultos e mostrou ligações
inconsistentes entre o uso de tecnologia digital e saúde mental.
A discriminação racial, por exemplo, on-line e off-line tem sido associada a
problemas de saúde mental entre a população negra. As políticas de acolhimento
reacenderam a agitação de justiça racial acresceram o uso das mídias sociais entre
os negros, potencialmente expondo-os à discriminação racial nas mídias sociais. No
entanto, não está muito nítido quais aspectos da mídia social colaboraram
significativamente para a exposição dessas pessoas à discriminação racial e
problemas de saúde mental anexos durante esse período. 
A discriminação racial na mídia social intercedeu totalmente a relação entre a
organização de atividades de justiça racial com sintomas depressivos, ansiedade e
transtorno por uso de álcool, por exemplo. Modelos alternativos aconselham que a
exposição à discriminação racial nas mídias sociais aumentou os sintomas
depressivos e os problemas de uso de drogas, aumentando ainda mais sua
frequência de uso de mídia social e publicação de justiça racial. As descobertas
estabelecem estratégias para suavizar os efeitos da discriminação racial nas mídias
sociais de maneira a apoiar o engajamento social e a saúde mental das pessoas
negras.
Aqueles que são afetados por violações de segurança cibernética são
conhecidos por experimentar níveis crescentes de ansiedade, medo de outras
pessoas on-line, levando à depressão. Os profissionais de segurança cibernética
também estão sob pressão para executar e continuar a prevenir ataques e proteger
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os ativos de informação. Muitos desses experimentaram estresse no local de


trabalho, esgotamento, depressão, pensamentos suicidas e alguns deixaram o setor
de segurança cibernética devido à pressão para evitar todos os ataques
cibernéticos.
No geral, o presente trabalho visa questionar e refletir sobre as preocupações
sobre o impacto da tecnologia digital na saúde mental das pessoas negras , pois é
fundamental continuar as pesquisas sobre esse assunto e oferecer assistência a
qualquer pessoa que possa estar lutando com problemas de saúde mental devido ao
uso de tecnologias digitais.
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1.2 Problema de pesquisa

Partindo do que é analisado nos indicadores sociais, artigos e livros o


presente trabalho, reúne várias literaturas no objetivo de compreender sobre a
saúde mental da população na era digital e o impacto do racismo que ainda se
configura na sociedade. As hipóteses são de que o racismo é um sistema de
opressão, faz infelizmente faz parte da estrutura social que possui várias facetas,
apresentando-se de muitas formas no dia a dia do indivíduo negro, trazendo a
princípio sofrimento, podendo chegar problemas psíquicos e em muitos casos, até
ao suicídio. Diante disso, a psicologia tem um papel e um compromisso
extremamente importante na relação entre racismo, a era digital e saúde mental da
população negra.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral:


Abordar sobre a saúde mental das pessoas negras, no que se refere a era
digital, pois têm se tornado preocupações cada vez mais relevantes na sociedade
contemporânea. Embora a conversa coletiva sobre saúde psicológica tenha
começado, dentro da comunidade negra, a saúde mental continua sendo um tabu. A
doença mental raramente é vista como afetando pessoas negras. Todos os
indivíduos, no entanto, são suscetíveis a doenças mentais, especialmente as
pessoas negras.

1.3.2 Objetivos específicos:


- Enfatizar sobre a era digital e os impactos causados na saúde mental das
pessoas negras.
- Apontar os efeitos do racismo na era contemporânea;
- Informar sobre a relevância da saúde mental equilibrada e ajuda psicológica
para os negros;
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- Abordar sobre a questão da Psicologia Preta como uma questão de política


pública e a importância de profissionais mais capacitados para acolher a população
negra;

2 MÉTODOS

Para a realização do projeto, foi utilizado o método de pesquisa exploratória


com a finalidade de analisar e compreender como o racismo afeta na saúde mental
da população negra, partindo de uma revisão bibliográfica composta por autores,
especialistas como Viega (2019), Pereira (2017), Bernardo (2019), Abjaude (et. al.,
2020), entre outros.
Para elaboração do deste trabalho, foi necessário uma pesquisa documental,
livros, artigos e sites como instrumento e ferramenta para realizar as análises em
questão. Foi necessário o levantamento que engloba a questão do racismo e a
saúde mental, além da relevância desse assunto, juntamente com a problemática e
objetivos. No desenvolvimento do trabalho, foi feito uma revisão sistemática,
buscando referências na literatura do tema. Por fim, o estudo terá caráter
essencialmente qualitativo, com ênfase nas pesquisas e estudo documentado.
Dessa forma, foi feito um levantamento bibliográfico sobre a temática em questão.
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3 QUADRO TEÓRICO
3.1 Saúde mental dos negros: o impacto do racismo

Desde o período da escravidão até hoje o racismo nunca teve fim, apenas se
manifestou de diferentes formas, adaptando-se à época. Recentemente, é
mascarado e silencioso, boa parte da população é racista, mas ninguém afirma que
é (CAMINO et. al., 2000). O afastamento nas áreas mais desprovidas da sociedade,
a violência, a desigualdade econômica e a invisibilidade são questões que
corroboram que esse problema ainda é presente e que causa efeitos psicológicos e
físicos em suas vítimas. (PEREIRA, 2017). Doenças como depressão e transtornos
de ansiedade podem ser desenvolvidas nas pessoas vítimas do racismo. Desde
muito cedo, o negro no Brasil passou e passa por rejeição, discriminação e
invisibilidade nos ambientes sociais. Esses fatores ocasionam impactos profundos
na saúde mental, pois afetam diretamente na autoestima e no desenvolvimento
desses sujeitos. (OLIVEIRA; MAGNAVITA; SANTOS, 2017).
Por conta das situações humilhantes e cruéis dos escravos, que passavam
por castigos físicos e psicológicos como desnutrição e doenças infecciosas, palavras
de humilhação, ocasionou a mortalidade da população negra sendo alta no período
da escravidão. Na história é pouquíssimo citado que boa parte dessas mortes incidia
por conta de suicídios, porém os relatos de vários estrangeiros que notaram a
escravidão no século XIX mostraram que esse ato era muito comum na ocasião. Os
suicídios são considerados de duas formas: Passivos, quando o escravo desistia de
se alimentar e ia morrendo devagar, e ativos, quando ele tirava a própria a vida por
meio de afogamentos, enforcamentos ou armas brancas. (VEIGA; MARIA, 2008) De
acordo com Veiga e Maria (2008), na época, as notícias sobre os suicídios dos
escravos eram pouco explicativas, sendo em 50% dos casos ignoradas, geralmente
as mortes eram conferidas a “desgostos do cativeiro”, alocando como a única causa
desse problema. Muitos desses escravos quando chegavam ao Brasil, entravam
numa tristeza extremamente profunda, não falavam e não se alimentavam, sendo
considerado uma forma de suicídio passivo. Os relatos históricos chamavam esse
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caso de “banzo”, considerado uma doença que agredia os escravos por conta da
saudade e lembrança do país de origem.

No século XIX, obras como as do médico francês François Sigaud e do


naturalista Carl F. von Martius, bem como crônicas de viajantes europeus,
veicularam essa ideia de uma nostalgia fatal dos escravos. Nestes relatos,
as mortes voluntárias dos cativos são descritas como uma forma passiva de
suicídio – recusar alimentos e deixar-se morrer de inanição e tristeza – e
pelos métodos universais, como enforcamento, afogamento, uso de armas
brancas etc. (PEREIRA, 2017, p.4)

Com o desenvolvimento e avanço das teorias psicológicas do século 19, foi


admitido que o banzo era uma doença psicológica. Atualmente, é possível perceber
que era uma forma de depressão, decorrência do sofrimento psicológico e físico dos
duramente o período da escravidão.

O banzo era uma demonstração do descontentamento com a situação de


escravidão e uma forma de resistência ao sistema de escravismos que se
manifestava como uma depressão em que o negro ou a negra alimentava
uma tristeza doentia, às vezes até a morte, os escravos procuravam o
suicídio para fugir do sistema de escravidão que não suportavam mais, para
eles era preferível morrer a viver naquela situação de degradação humana.
(PEREIRA, 2017, p.5)

Dessa forma, é possível entender que o racismo desde seu começo causou
grandes impactos nessas pessoas, principalmente psicológicos, ao ponto de ocorrer
a suicídios por conta do sofrimento acentuado. Até hoje, essa circunstância de
discriminação racial afeta a saúde mental de pessoas negras.
Na modernidade, o racismo é mascarado e na época da escravidão era
altamente visível e escancarado na sociedade, porém, por conta das mudanças
sociais ocorreram muitas lutas e debates reflexivos. Entretanto, o racismo ainda é
presente e apesar de mais da metade da população ser negra, alcançando quase
54% (IBGE, 2014), essa parte populacional ainda é vista como minoria na
sociedade, porque sofre profundamente por conta do racismo. É plausível afirmar
que o ambiente externo a qual o sujeito está presente e opera é de imensa
importância para a conservação da saúde mental dele, sendo assim é aceitável
afirmar que o ambiente em que a maioria da população negra mora, que são locais
apartados da vida urbana, áreas violentas, sem saneamento básico e educação
adequada, acresce os níveis de estresse e influencia fortemente em problemas em
sua saúde mental. (OLIVEIRA; MAGNAVITA; SANTOS, 2017).
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A quantidade de vítimas que acabam adquirindo algum transtorno, como


ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático, são imensos. Os
portadores de depressão sofreram algum trauma no passado no qual afetou
intensamente sua saúde mental. Barbosa (2011, p.81) explica que “Quando somos
vítimas de um trauma severo, forma-se uma espécie de “calo” naquela superfície
lisa, que incomoda e nos faz lembrar o tempo todo que ele existe.” Sendo assim, é
possível assegurar que muitas vítimas de racismo podem desenvolver esse
problema no futuro, visto que a discriminação racial pode se mostrar-se não só por
martírios psicológicos, como também por torturas físicas, o que pode ser
considerado um trauma na vida dessas pessoas, pois isso acontece desde a
infância.
Contra essas situações, os movimentos sociais reivindicaram políticas
públicas inclusivas, que atentassem pela diminuição da desigualdade e pela
ampliação de acesso aos bens e serviços públicos. Nesse sentido foi formulada a
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que foi confirmada pelo
Conselho Nacional de Saúde (CNS) em 2006, instituída pelo Ministério da Saúde
(MS) em 2009 e foi pregada na dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Destaca-se aqui a consideração, desde então, pelo MS, da existência do racismo,
das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional no domínio do SUS
(Brasil 2013; Brasil, 2016).
Nesse cenário em termos de saúde geral da população negra, melhor não
será quando se afunila para a saúde mental designadamente. Compreende-se,
apesar disso, que a saúde mental da população negra é considerada no capítulo
terceiro da política acima citada, quando se decide como “estratégias de gestão”: (a)
o ”fortalecimento da atenção à saúde mental das crianças, adolescentes, jovens,
adultos e idosos negros, com vistas à qualificação da atenção para o
acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e envelhecimento e a
prevenção dos agravos decorrentes dos efeitos da discriminação racial e exclusão
social” (Brasil, 2013, p. 28), e (b) o “fortalecimento da atenção à saúde mental de
mulheres e homens negros, em especial aqueles com transtornos decorrentes do
uso de álcool e outras drogas” (Brasil, 2013, p. 28). Ou seja, na Política Nacional de
Saúde Integral da População Negra, a saúde mental não ficou perdida. Além disso, o
Ministério da Saúde distinguiu que a discriminação racial atinge sim a saúde mental.
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Outra tática dessa política é o “fomento à realização de estudos e pesquisas sobre o


acesso da referida população aos serviços e ações de saúde” (Brasil, 2013, p. 28).
Daí entende-se que a saúde mental negra está abrangida entre os temas cuja
análise o Estado promoverá.
Outra questão relacionada ao racismo, que agride a saúde mental de negros
e negras no Brasil, é a autoexigência e a descrença em si, acarretado pelo
sentimento e crença de que não se pode falhar, e que é preciso ser melhor e
destacar-se em algo. Sendo isso procedente do racismo, em que afeta não só o
estereótipo de beleza, mas além disso na dúvida e incredulidade sobre a
competência intelectual dos negros, fazendo assim questão de eles questionarem a
si mesmo se capazes e se são inteligentes o suficiente. Pois, a todo tempo são
questionados o que sabem e por não presenciar muitos dos seus ocupando cargos
de poder e liderança, em profissões de ascensão, como médicos, advogados,
engenheiros, atores, juízes, jornalistas e entre outras. Nas escolas e universidades,
a ausência de docentes negros, se resume a carência de representatividade de
pessoas negras, em campos de poder e visibilidade. Essa dúvida enquanto a
capacidade intelectual, pode gerar um abuso de cobrança ou uma descrença em si,
fazendo com que muitos paralisem e não busquem tais espaços de visibilidade, por
acreditar que não é para eles, por ser espaços “pertencentes aos brancos”, muitas
das vezes, por não querer afrontar a opressão, o racismo que esses ambientes
lançam.
Portanto, a saúde mental é um campo pluridisciplinar e todas as disciplinas da
saúde mental, até mesmo à psicologia clínica, cabe a pressa para cooperar com
pesquisas e intervenções adequadas a qualquer tipo de população e de dores
psíquicas. A ajuda psicológica é essencial também para pessoas que a procuram
devido ao sofrimento psíquico pelo qual acontecem como implicação da experiência
do racismo. É crescente o número de psicólogos que acolhem pacientes cujo
sofrimento psicológico é causado no embate inter-racial; esses profissionais
deparam-se com subjetividades seguramente afetadas pelo racismo frequente. A
falta de um olhar crítico do profissional impossibilita-lhes atentar para processos de
preconceito e discriminação racial atuais na amargura psíquica de pessoas negras.
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4 A ERA DIGITAL E O IMPACTO NEGATIVO CAUSADOS PARA AS PESSOAS


NEGRAS

A era digital trouxe avanços significativos na tecnologia, revolucionando a


maneira como os sujeitos se comunicam e interagem uns com os outros . As
plataformas de mídia social, como Facebook, Instagram e Twitter, por exemplo,
tornaram-se parte integrante da vida de muitos em todo o mundo. Tais plataformas
oferecem oportunidades de autoapresentação, socialização, compartilhamento de
informações e entretenimento. No entanto, o rápido crescimento das mídias sociais
levantou preocupações sobre seu impacto potencial no bem-estar psicológico dos
indivíduos e especialmente, das pessoas negras. ( P. FUSAR‐POLI,2021;
LlOYD,2014)
As redes sociais podem funcionar como um artifício, já que promovem a
construção de relações passageiras e ilusórias. A rapidez com que as informações
são acessadas faz com que os julgamentos e as relações também se edifiquem e se
rescindam na mesma dimensão. O que se busca na vida on-line habitua ser
popularidade, acrescer o número de seguidores, acrescentando o número de
visualizações das postagens e conseguindo mais “likes”. Essa popularidade causa
uma sensação de segurança e alegria, pois aparta o receio de ser rejeitado (SILVA,
2016).
As plataformas virtuais apoiam um padrão de consumo que estima sobretudo
o narcisismo, incitando a exposição de corpo perfeito, beleza e sucesso, que, na
maioria das vezes, é somente um corte da vida do indivíduo, partilhado em busca de
aceitação social. Tais redes criam amostras de vidas perfeitas, o que pode ocasionar
sentimentos de frustração e inferioridade naqueles que não conseguem alcançar
esse patamar. Nesse sentido, esses fatores cooperam com os apontadores de
depressão, ansiedade e baixa autoestima nas pessoas expostas demasiada nas
redes sociais (ABJAUDE et al., 2020). Existe também os eventos de cyberbullying,
em que alguém se aproveita do anonimato para alcançar uma prática ordenada de
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ações de violência psicológica, o que aparenta a saúde mental do sujeito divulgado


a esses atos de violência (ABJAUDE et. al., 2020). Além disso, discursos de ódio
direcionados a grupos de minoria podem importunar problemas emocionais para
vítimas e agressores, como depressão, fobia social, baixa autoestima e ansiedade
(SCHREIBER, 2015). Calligaris (apud PEREIRA, 2017) informa que nas redes
sociais cria-se a possibilidade de anunciar sentimentos de uma densa inimizade,
dando-lhe uma extensão pública, podendo receber apoios pelos seus amigos e
seguidores, e se sentir de alguma maneira validado.
O universo virtutal pode causar vários efeitos prejudiciais na saúde mental, e
muitos usam mais tais mídias e correm o risco significativo de problemas de saúde
mental, que podem ocasionar do uso excessivo da plataforma. Vários estudos
vincularam o uso de mídias sociais a efeitos contrários, como aumento da
ansiedade, desespero, solidão, comportamentos obsessivos e narcisismo ( P.
FUSAR‐POLI,2021). O impacto das mídias sociais na saúde mental pode ser
positivo e negativo, e sua forte influência pode ser sentida como um fator complexo,
reforçador e protetor no curso da doença mental. Embora alguns estudos tenham
identificado uma boa correlação entre o uso de mídias sociais e os resultados de
desempenho de tarefas, as mídias sociais têm sido associadas a problemas de
saúde mental. A integração de IA de mídia social é prejudicial à saúde mental,
porque pode fazer com que os usuários se sintam mais solitários e desprotegidos se
passarem muito tempo nas mídias sociais (M. IDRIS,2021).
Os problemas de saúde mental afetam mais de um bilhão de pessoas em
todo o mundo anualmente, (REHM,2019) com a depressão simulando a principal
causa de inabilidade em todo o mundo. (OMS,2020) O Programa de Ação para
Lacunas de Saúde Mental (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde apresenta
intervenções fundamentadas em realces para lidar com essa crise global, porém
reconhece que as barreiras contêm a falta de serviços e financiamento disponíveis.
O rápido crescimento internacional no acesso e nas capacidades das tecnologias
digitais de saúde (DHTs) apresenta uma rota duradoura para acrescer os cuidados
tradicionais de saúde mental e preencher a lacuna entre a precisão de tratamento e
a capacidade de fornecê-lo. (KEYNEJAD,2018)
Ainda que uso excessivo de mídia social e tempo de tela provavelmente não
seja benéfico para a saúde mental (da mesma maneira que o uso excessivo de
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qualquer atividade ou comportamento é frequentemente associado a resultados


nocivos), a qualidade do tempo de tela e as interações de mídia social semelham ser
mais importantes do que a quantidade (VOGEL,2019). Vale observar que, nos
últimos anos, empresas de mídia social como Facebook, Instagram, Twitter ou
Pinterest tenham feito novos esforços para apontar o conteúdo que possa estar
relacionado a automutilação ou suicídio  (SINGER, 2018) . No entanto, recentemente
é difícil determinar os resultados de tais intervenções. O conflito das mídias sociais
no cérebro em desenvolvimento também continua um tópico ainda frequentemente
discutido, principalmente porque a pandemia compeliu o aumento da dependência
da tecnologia para ligar as pessoas.
Arquétipos de uso de mídia social podem simular um meio para detectar a
gravidade dos sintomas de saúde mental. Por exemplo, alterações no conteúdo e
estilo das postagens nas mídias sociais podem oferecer um sinal de alerta precoce
de reincidida na esquizofrenia (BIRNBAUM,2019). A mídia social, ajustada com
procedimentos de processamento de linguagem natural, oferece também meios
objetivos para entender as intenções de saúde mental em nível populacional. Por
exemplo, uma apreciação de 60 milhões de postagens no Twitter em março-maio de
2020, em comparação com o ano anterior, foi apropriada em detectar aumentos
relacionados à pandemia nos mecanismos de enfrentamento (SAHA,2020). Esses
processos também foram empregados em estudos que exploram reações
psicossociais à pandemia de COVID-19, bem como as decorrências de
medicamentos psiquiátricos  .
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5 A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA AS PESSOAS NEGRAS


A Black Psychology (Psicologia Preta) é uma parte da psicologia que se
originou nos Estados Unidos, em 1960 e foi criada com objetivo de oferecer
assistência exclusiva diante de brutalidade racista e ajudar a requerer saúde mental
a população negra. O estilo de viver fora de seus familiares trazem implicações
diretas que afetam na saúde mental. As diferenças sociais e culturais, que são
conferidas muitas vezes pela sociedade, aumentam a possibilidade destas pessoas
desenvolverem algum transtorno que pode transformar de uma depressão leve até
um transtorno psicótico muito grave. No que se diz à saúde mental, não há dúvida
que o racismo é um mecanismo de sofrimento, pois a relação de capacidade,
exclusão, bem como a ausência da convivência sociais tendem a gerar sofrimento
de várias formas.

Ser negro em uma sociedade racista compromete de forma significativa a


saúde mental, pois conforme James (2016), o racismo enraizado é o
desenvolvimento de uma identidade étnico racial desvalorizada, e tem associação
com o desenvolvimento de ansiedade e depressão. É relevante apontar que a
psicologia é uma ciência imparcial e, conforme o código de ética, que não se faz
distinção de pessoas por etnia, crenças ou gêneros. Sendo assim, todo cidadão tem
direito de ser do mesmo modo atendido. Todavia, este fato não constitui que dentro
da psicologia não possa haver áreas de especificidade. Veiga (2019) assegura que
as graduações em psicologia no Brasil são muito “embranquecidas”. Bernardo
(2019) afirma também que a formação acadêmica de Psicologia, na prática, não era
aceitável para acolher ou perceber o público preto. Por fim, a maioria dos autores
analisados pessoas brancas e aparece, deste ponto, a importância de uma
especialização voltada para receber a comunidade preta.

Desse modo, Psicologia Preta promove e oferece várias ferramentas que, em


meio às agressões do racismo, ajuda a requerer saúde mental para a população
17

negra. (VEIGA, 2019). De modo idêntico à Silva (2005), analisa-se que


psicólogo é um profissional que pesquisa e analisa os problemas adjuntos ao
comportamento das pessoas e procura ampará-los para que possam superar
suas dificuldades e neste sentido torna-se interessante que este profissional
seja bem preparado para ministrar tal apoio.

Como já mencionado, uma boa parte dos autores estudados nos cursos de
psicologia é formada por pessoas brancas e são raras as universidades que
estudam autores negros”, por isso a necessidade de que a psicologia preta seja
inserida de forma mais forte para tratar da melhor forma os danos que o racismo
estrutural causa na saúde mental à população negra. A psicologia preta é um estudo
que parte de pesquisas e o profissional deve ter um papel afetuoso e de antirracista
nesta questão. Em compensação, a conexão terapêutica entre um paciente e um
terapeuta negro é muito importante, uma que os traumas motivados pelo racismo é
algo altamente sensível e delicado e, por vezes, relaciona-se a um ferimento no
inconsciente do paciente que ainda não foi cicatrizado.

Como poderiam as ciências humanas,históricas -etnologia, economia,


história, antropologia, sociologia, psicologia e outras -nascidas, cultivadas e
definidas para povos e contextos socioeconômicos diferentes, prestarem útil
e eficaz colaboração ao conhecimento do negro, à sua realidade existencial,
aos seus problemas, aspirações e projetos? Seria a ciência social
elaborada na Europa e nos Estados Unidos tão universais em
sua aplicação? (NASCIMENTO, 2009, p. 206).
Os quilombos, por exemplo, foram de extrema importância para a prevenção
da cultura e da identidade negra. Uma clínica de terapeutas negros e negras a
serviço da população negra possui um efeito similar para preservação e
reconstrução da autoestima e saúde da população preta.

Nesse contexto, a Psicologia Preta é um fazer clínico que corrobora a raiva da


exceção, dos maus-tratos, estereótipos, da desigualdade social e da solidão afetiva
mediante às atitudes racistas. Nilma Gomes (2017) intercede que o ato de avaliar e
está diretamente pertinente com o contato e o quão preparado o especialista
pretende se implantar no mundo das diferenças, porque a ocasião de conhecer a
diferença se dá por "aquele que conhece o mundo por meio do seu mergulho no
mundo" (GOMES, 2017, p. 58). Refletir em uma Psicologia Preta que aprecia a
atuação e o modo de produção de figuras negras, faz surgir pensamentos e anseios
18

presos, de tal modo uma pessoa que passa a se edificar enquanto sujeito e nos
expede a uma constituição coletiva de saberes em procurar refletir sobre efeitos
psicossociais do racismo na vida desses sujeitos que passaram pelo processo de
afastamento e de que forma seus descendentes vivenciam, são difundidos e se
espalham no mundo.
19

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O racismo é estrutural e se configura em todas as relações sociais. É


perceptível que diante da era digital, a pessoa negra fica mais vulnerável a uma
exposição desnecessária diante do racismo estrutural em nossa sociedade.
Desvirtua a identidade do indivíduo negro, lesando a sua saúde mental e atingindo a
sua autoestima. Como visto, diante de um contexto de escravidão no Brasil, o negro
sempre teve muita dificuldade e foi impedido de conquistar várias esferas da
sociedade e até hoje tem muitas dificuldades em ocupar certos espaços, com
teorias de que não é pertencente. Principalmente centros universitários e no
mercado de trabalho, nos quais, mesmo estando preparados, escassos são os
chegam a cargo de liderança. Os empecilhos impostos pelo racismo não podem ser
desconhecidos, pois como decorrência, tem-se psíquico doente, diversas
perturbações mentais e síndromes, como ansiedade, depressão, dentre muitas
outras. Nesse sentido, as pessoas negras sofrem com a falta de amparo e de
cuidados de sua saúde mental para enfrentar esses obstáculos. As mídias sociais,
como já diz no nome, é para interligar, conectar pessoas e não as excluir. A era
digital veio para ficar, mas é preciso ser feito muito ainda, para que nesse universo
digital, não aconteça tantas difamações, humilhações e ofensas aos negros e
nenhum indivíduo. Sabe-se que racismo possui diversos aspectos, apresenta-se de
várias maneiras na vida da pessoa negra e a persegue desde sua infância, fazendo
com que se sinta de mudar algo em si, Silva (2017 p.84) assegura que “o racismo
ronda sua existência na condição de um fantasma desde o seu nascimento,
ninguém o vê, mas ele existe; embora presente na memória social e atualizado por
ação do preconceito e da discriminação racial”. Por isso, a ideia da Psicologia Preta
é algo que precisa ser levado a diante, pois é preciso um olhar crítico e um
conhecimento mais aprofundado sobre essa questão séria que é o racismo, pelos
estudantes e profissionais da psicologia, para não só apenas compreender o
racismo, mas entender que isto afeta gravemente a saúde mental desses e
igualmente produzir mudanças e conhecimentos nos campos em que o racismo
afeta a integridade negra.
20

7 REFERÊNCIAS

A. A. Talabi, O. B. Longe, A. A. Muhammad, and K. Olusanya, “Cybersecurity and


Mental Health in the Digital Age”. 2020
ABJAUDE, Samir Antonio Rodrigues; PEREIRA, Lucas Borges; ZANETTI, Maria
Olívia Barboza; PEREIRA, Leonardo Régis Leira. Como as mídias sociais
influenciam na saúde mental?. 2020. Disponível em: . Acesso em: 03.07. 2023.
ALVES, Míriam. Paradigma da afrocentricidade e uma nova concepção de
humanidade em saúde coletiva: reflexões sobre a relação entre saúde mental e
racismo. Saúde Debate. Rio de Janeiro, v.39, n.106, jul./set. 2015. p.869-880
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