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INSTITUTO DE NATUROPATIA OEHNINGER

Dilza Oehninger

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Índice

Nova Era Berço das Terapias...................................................................................................................03

A Bíblia e os adivinhos...............................................................................................................................08

A Bíblia e Astrologia....................................................................................................................................09

Pêndulo ou Varinha Mágica......................................................................................................................10

A Bíblia e a Mediunidade.............................................................................................................................11

Parapsicologia.................................................................................................................................................12

A Bíblia e a Bruxaria...................................................................................................................................25

A Bíblia e os Amuletos................................................................................................................................28

Hipnose............................................................................................................................................................29

Psicografia......................................................................................................................................................34

Ioga....................................................................................................................................................................36

Santo Daime...................................................................................................................................................44

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Nova Era o berço das terapias


Pastor bullón
A Nova Era, é um termo usado para descrever um coquetel de práticas, filosofias e crenças fundamentadas

no espiritismo moderno, no humanismo secular e nas religiões místicas vindas do oriente. Embora

entrelaçadas em todos os campos da atividade humana, da literatura, músicas, teatro, filmes, novelas,

terapias alternativas, histórias em quadrinho, horóscopos, cristais, pirâmides, ecologia e alimentação. A


nova era na realidade é um movimento difícil de ser identificado, isso porque não tem um corpo organizado,

estrutura religiosa, princípios doutrinários escritos e um líder visível.

No entanto a nova era está em todas as partes conquistando homens, mulheres, crianças, racionalistas

religiosos, donas de casa, empresários e profissionais liberais. Ela tem atividades para todos os gostos e

preferências, cativando crianças que ficam ligadas diante dos jogos eletrônicos e das TVs absorvendo

conteúdos práticas ligadas a nova era, não somente isso ela também fascina os empresários com
seminários de autoajuda para seus colaboradores e atrai a atenção da juventude com a meditação

transcendental, disciplinas orientais ou com uma literatura aparentemente inofensiva como Fernão Capelo

Gaivota.

A humanidade vive com medo e essa é a razão do crescimento surpreendente que a nova era teve nos

últimos anos. Há muita violência, sofrimento e exploração do ser humano pelo próprio ser humano, junto a

um vazio existencial cuja origem é ignorada conscientemente, tornando o indivíduo em certas ocasiões tão

deprimido, oco e rodeados de circunstâncias difíceis de serem resolvidas.


Mas é aí que a Nova Era se apresenta com a ideia de que o ser humano pode ser o “deus” do seu próprio

destino e que existe uma energia ilimitada dentro de cada um de nós e basta apenas descobrir o “eu”

superior que dorme em nós, não sendo mais necessário o Deus apresentado pela bíblia, já que para eles

Deus é apenas uma “energia” superior que pode estar nos recursos da natureza como, por exemplo no sol,

na lua, nas estrelas ou até mesmo nos cristais e pirâmides.

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Mas o que tem tudo isso a ver com as

profecias do livro de Apocalipse?


Voltemos novamente os olhos ao jardim do Éden, especialmente para o diálogo entre Eva e o demônio

disfarçado de serpente, Deus tinha advertido ao primeiro casal de que a vida deles dependeria da
observância e obediência aos princípios de vida estabelecidos pelo criador.
Gênesis capítulo 2: 16 – 17 diz: De toda a árvore do jardim comerás livremente,

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres,

certamente morrerás.

Então ali aparece a serpente e contradiz as advertências divinas, vejamos em gênesis capítulo 3:4-5 assim

diz: então a serpente disse à mulher. Certamente não morrereis.


Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus,

sabendo o bem e o mal.


Nesta declaração histórica da serpente estão as verdadeiras raízes da nova era, que podem hoje se

apresentar travestidas de soluções para um mundo desumano e violento em que vivemos, quando na

realidade só mudou de roupagem.


A resposta da serpente a Eva apresenta quatro dos vários fundamentos da nova era. Primeiro não morrerei;

segundo se comerdes da árvore recebereis uma energia sem limites e vossos olhos se abrirão; terceiro

sereis como Deus e quarto decidireis o que é certo e errado.


Consideremos os três últimos fundamentos, primeiro sereis como Deus, a grande acusação de satanás foi
que Deus era injusto e por tanto não merecia mais adoração e obediência. Como uma espécie de
campanha eleitoral Lúcifer se denominou um salvador, enganando uma terça parte dos anjos. O profeta

Isaías diz no capítulo 14 versos 13 - 14 e dirige-se a Lúcifer com as seguintes palavras:


E tu dizias no teu coração. Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte

da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante

ao Altíssimo.
Percebe- se que a tese de Lúcifer era não precisava de Deus, porque ele mesmo poderia ser Deus, assim

ele começou e continuou tentando o ser humano com a fascinante ideia “sereis como Deus”, por algum

motivo essa ideia foi muito desenvolvida no oriente, mas hoje chega com força ao ocidente através de algo

aparentemente inocente como a IOGA.


Os místicos orientais entre eles os hindus e budistas praticaram a ioga ou meditação transcendental durante

séculos, o propósito da meditação é alcançar a “perfeição espiritual”, aquele estado espiritual maravilhoso

denominado NIRVANA [a suprema realidade].

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Para alcançar a nirvana, a ioga ensina a alterar o estado mental fugindo do mundo físico e juntando-se a

Brahma “deus” com a possibilidade de tornar-se por sua vez um deus. Eles ensinam que Deus é uma
energia que pode estar em tudo e no momento em que você através da meditação consegue alcançar essa

energia, logo passa a ser um deus do seu próprio destino.


Junto com a meditação, a ioga usa muitos mantras que são repetições constantes de sons que ajudam a

entrar no estado do nirvana. A famosa atriz Shirley MacLaine escreveu um livro onde afirma a mantra que
ela usa no seu HATAIOGA é “eu sou o deus da luz”. A ioga hoje está se tomando tão comum que quase

virou moda, não é uma nova religião e sim uma filosofia de vida, pois você pode continuar com a sua
religião crendo no deus que quiser.
Afinal de contas se Deus é apenas uma energia superior e não um deus pessoal ele pode estar em todas as

partes do universo e em forma de qualquer deus alcançando esse estado superior ao longo dos anos e da

prática da meditação. Mas o anjo disse em apocalipse 14:7; Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a

hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e à terra, e o mar, e as fontes das águas.
Esse Deus mencionado por apocalipse não é apenas uma energia, é um Deus pessoal, e a criatura jamais

poderia se tornar como esse Deus. A bíblia é contundente ao mencionar em Isaías capítulo 55:09; porque

assim como os céus são mais altos do que à terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os
vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

O segundo fundamento da nova era apresentado por Lúcifer no jardim do Éden, tinha o propósito de tirar a

atenção humana de Deus e direcioná-las para as coisas criadas. Se comerdes disse a serpente, ela estava

querendo dizer existir algo de mágico naquela árvore e ela teria uma energia especial e poderia ser a porta

que conduziria o ser humano a uma esfera superior. Essa é a chave do vosso desenvolvimento vossos
olhos se abriram, era o que a serpente estava querendo dizer.

Parece meio estranho que hoje as pessoas busquem soluções dos seus problemas nas pirâmides, cristais,

pedras preciosas e nos astros. Essa atitude se baseia na ideia de que tudo é apenas parte de uma unidade

abrangente, pessoal, absoluta e que ninguém existe ou vive por si só. Tanto nós como os cosmos, fazemos

parte de uma unidade absoluta denominada consciência universal, energia vital universal ou inclusive deus

se você quiser. Dentro desse conceito o bem-estar de todos depende de uma interligação com esse

energético absoluto concentrado em algum ou em um particular centro de energia pessoal.


Porém na realidade, mostra que quando um ser humano tira os sonhos de Deus e começa a concentrá-los

nas coisas criadas o resultado quase natural é o ocultismo nas suas mais variadas formas. Analise, por

exemplo os programas de tv que seus filhos assistem ou assistiam, como por exemplo; He-Man e Os
Smurfs. O He-Man apresenta seres sobrenaturais com características humanas onde se divide em dois

bandos, os bons e os maus, cada episódios ocorre um desfile de feitiçaria, magia e encantamentos.

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Antigamente os adultos ficavam assustados apenas em ouvir a palavra magia negra. Essa geração dos He-

Man, Os Smurfs, She ra, Guerra nas estrelas e os modernos jogos eletrônicos aceitam tudo isso como parte

do seu cotidiano, em nenhum episódio aparece Deus, tudo que precisa para resolver os problemas é um

pouco de energia cósmica e alguns trabalhos de feitiçarias, as crianças crescem aceitando feitiçaria a

vidência e o ocultismo com a maior naturalidade. Em 1996 O adolescente Keith Flaig, 14, se suicidou com

um tiro na boca após matar seu melhor amigo, Nicholas Watts, 14, a mãe dele, Patsy Watts, 35, e ferir

gravemente Tara Watts, 9, irmã de Nicholas.


O crime aconteceu em Portland (Oregon). Segundo o jornalista ele havia passado o fim-de-semana na casa

de Nicholas e no momento anterior estava jogando videogame por nome HELL, um jogo extremamente

macabro com um cenário assustador.

O terceiro argumento apresentado pela serpente, foi que aos se abrirem os olhos de Eva, ela passaria ser

quem determinaria o que é bom e o que é mau e está talvez seja uma das principais razões porque a nova

era ser tão fascinante, ela dá ao indivíduo um sentido de autocontrole e poder. Promete crescimento
espiritual descobrindo o eu superior tornando-se o seu próprio deus.

Em março de 1989 descobriu-se que Tenzin líder espiritual do ramo mais numeroso dos budistas tibetanos

dos Estados Unidos estava com aids, foi um grande golpe para os seus seguidores, suas atividades sexuais

não eram segredo para ninguém, havia contraído o vírus, porém jamais tinha admitido até ser confrontado

por seus parceiros homens e mulheres todos contaminados. Mas o que impressiona é que quando ....... e
de toda a coluna e religião de Los Angeles Times falou com ....... um dos líderes da organização de Tenzin

respondeu: nós não temos dentro de nossa religião um conceito acerca das práticas homossexuais morais

ou imorais, nós não consideramos como fazem em outras religiões que tais práticas sejam pecados.
Isso é “fascinante” para o ser humano, as pessoas são livres para chamar o mal de bem e vice-versa, não é

extraordinário determinar o que é certo e errado no ponto de vista humano? E o inimigo continua com a sua

tese, não busque solução dos seus problemas em Deus, busque dentro de você ou da natureza, ele está

conseguindo o seu objetivo por incrível que pareça.


Se duvida entre em uma livraria e observe a quantidade de livros exotéricos de ioga, meditação
transcendental e horóscopos. Sente-se em frente a tv e observe a quantidade de filmes, novelas e
programas que têm como tema central a reencarnação, espiritismo e filosofias orientais, pois tudo isso está

longe de ser uma mera coincidência pois tudo estava na profecia, pouco antes da volta de Cristo certamente

esse seria o pensamento da moda, então é preciso estar atento para fundamentar sua fé na palavra de
Deus. Onde você estiver neste momento abra o seu coração e fundamente todas as suas convicções na

palavra de Deus.

Fim do pensamento

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O que a Bíblia diz sobre os adivinhos,

cartomantes e afins?

Há vários textos bíblicos onde Deus reprova o ocultismo em todas as suas formas. Ocorre que, ao buscar
no ocultismo algum auxílio para as questões da vida, a pessoa se afasta de Deus e de Sua proteção.

Toda prática ocultista é proibida por Deus. Ao orientar os israelitas que deveriam possuir a terra prometida

de Canaã, Ele disse: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer

conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu

filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador,

nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele

que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os

lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.” (Deuteronômio 18:9-13).

Só Deus é que conhece o futuro. A Bíblia diz em Isaías 8:19: “Quando vos disserem: Consultai os que têm

espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a

seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”

Há vários textos bíblicos onde Deus reprova o ocultismo em todas as suas formas (Deuteronômio 18:9-14;

Isaías 8:19; Levíticos 19:31; 20:6, 27; 2 Re 21:6; Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5). Nestes textos a Bíblia se

posicionar contra todo e qualquer tipo de manifestação espiritualista (cartomancia, feitiçaria, macumba,

candomblé, umbanda, espiritismo kardecismo, necromancia, parapsicologia, hipnose).

Ocorre que, ao buscar no ocultismo algum auxílio para as questões da vida, a pessoa se afasta de Deus e

de Sua proteção, e se envolve com forças malignas a fim de adquirir poder, defender-se de outras forças

parecidas, descobrir o que acontecerá no futuro (1 Samuel 28) ou simplesmente satisfazer a curiosidade.

As Escrituras condenam as práticas espiritualistas de tal modo que afirmam que todos aqueles que

continuarem praticando-as ficarão fora do reino dos céus (Apocalipse 22:15) e serão castigados no lago de

fogo e enxofre ao final do milênio (Apocalipse 21:8). Isto porque, segundo a Palavra do Senhor, tais práticas

não condizem com a verdade revelada de Deus acerca do estado dos mortos (ver Salmo 6:5; 13:3, 115:17;

Eclesiastes 9:5, 6 e 10; João 14:1-4; 1 Tessalonicenses 4:13) e serem de origem diabólica e demoníaca (cf.

Apocalipse 16:14; 2 Coríntios 11:11-14; 2 Tessalonicenses 2:9-10). Sendo assim, Deus “abomina” tais

experiências.

O povo de Deus pode confiar que Ele o protegerá das forças malignas sobrenaturais (Efésios 6:10-18) e
que cuidará de seu futuro.

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Que diz a Bíblia sobre os que consultam

astrólogos e usam astrologia para receber

direção para as suas vidas?


Que diz a Bíblia sobre os que consultam astrólogos e usam astrologia para receber direção para as suas

vidas? A Bíblia diz em Isaías 47:13-15: “Já estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se,

pois, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de
vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas;

nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo, para que diante dele se assentem. Assim serão
para contigo aqueles com quem te fatigaste; aqueles com quem negociaste desde a tua mocidade;

dispersar-se-ão, cambaleantes, cada qual pelo seu caminho; ninguém te salvará.”

Astrologia é uma arte de adivinhação, que ensina que as posições relativas do Sol, da Lua e dos Planetas
no céu têm uma influência nos indivíduos e nos afazeres humanos. A palavra atual para astrologia na língua

Hebraica, significa literalmente ‘divinar os céus’. Adivinhação é a arte de predizer os acontecimentos futuros,

ou de revelar informação secreta, através de sinais ou agouros ou outras atividades supernaturais. Deus

proíbe o ato de adivinhação. A Bíblia diz em Levítico 19:26: “Não usareis de encantamentos, nem de

agouros.”

Quando os Israelitas estavam quase a entrar em Canaã, a Terra Prometida , Deus advertiu-os para não
usar o ato de adivinhação. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9, 12, 14: “Quando entrares na terra que o

Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Pois todo aquele

que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os

lança fora de diante de ti. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os

adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa.”

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Adivinhação é na realidade considerada um pecado grave. A Bíblia diz em 1 Samuel 15:23: “Porque a

rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria.”


Quando o Rei Nabucodonozor teve um sonho, ele mandou chamar os magos, os feitiçeiros e os astrólogos

para que lhe contassem o que ele tinha sonhado. Como é que eles responderam? “Responderam os
caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei;

pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou

encantador, ou caldeu.” (Daniel 2:10).


Os astrólogos da Babilônia não foram capazes de ajudar o rei com o seu sonho perturbador. Todavia, Deus

abençoou o seu profeta piedoso Daniel com os dons verdadeiros dos Espírito Santo, e ele foi levado à

presença do rei para interpretar o sonho. A Bíblia diz em Daniel 2: 27-28: “Respondeu Daniel na presença

do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores

lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei

Nabucodonozor o que há de suceder nos últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são

estas …” Com a unção de Deus, Daniel pôde descrever e explicar ao rei o seu sonho profético.

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Pêndulo ou Varinha Mágica

Muitos têm procurado colocar na categoria de ciência o pêndulo ou varinha mágica, com o nome de

radiestesia ou criptestesia. O fenômeno é explicado como sendo movimentos automáticos e inconscientes

dos músculos de uma pessoa sensitiva. Mas será este mesmo o caso? Não há nenhum envolvimento com

as forças ocultas? Temos bastante razão para desconfiar da presença de algum demônio por trás disto,

devido aos seus usos estranhos e aos seus espantosos resultados. Basta que citemos aqui alguns dos
casos de uso do pêndulo ou da varinha mágica para que suspeitemos logo.

Vejamos alguns dos seus usos: adivinhar ou localizar água no subsolo; localizar pessoas ou objetos
perdidos; adivinhar os bons ou maus resultados de uma viagem ou de um negócio ou ainda de um

casamento; diagnosticar moléstias e determinar para elas os remédios certos, pondo o pêndulo sobre

fotografias ou sobre peças de roupas, lenços, mapas, etc.; saber se um embrião é do sexo masculino ou

feminino; constatar se determinadas pessoas que estão distantes ainda vivem, e até prever a morte de
quem quer que seja.

Ora, como vemos, isto escapa completamente ao domínio da ciência. Além do mais, foi constatado que as

pessoas que lidam com o pêndulo estão sujeitas a assombrações, depressões e tendências ocultistas. E

ainda “há o perigo dos seus efeitos em pessoas sugestionáveis, devido às reações psíquicas de
movimentos reflexos”. Se existe alguma modalidade de pêndulo, cujo uso seja absolutamente natural e

científico, não está incluída na classificação de ocultismo que condenamos. Pelas aplicações, usos e
efeitos, sabemos que o pêndulo não está sujeito às leis naturais, ficando assim na dependência espiritual de

fenômenos e poderes que não podem ser cientificamente explicados.


Então trata-se de um método ocultista de adivinhação, o que condenamos, porque Deus diz na Sua Palavra:

“Não se achará em ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem

prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem

consulte os mortos” (Deuteronômio 18.10, 11).

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A bíblia e a Mediunidade

A Bíblia fortemente condena a prática do espiritismo, da mediunidade, do ocultismo, da percepção extra-

sensorial, etc. (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13). Horóscopos, cartas de tarô, astrologia, cartomantes,

leituras de mãos, comunicação com os mortos, etc. também estão incluídos nessas categorias. Essas

práticas se baseiam no conceito de que existem deuses, espíritos, ou entes queridos que já morreram que

podem lhe dar conselhos e orientação. Esses “deuses” ou “espíritos” são demônios (2 Coríntios 11:14-15).

A Bíblia não nos dá razão para acreditar que um ente querido que já morreu possa, ou mesmo irá querer

contactar-nos. Se eles eram crentes, eles estão no Paraíso, aproveitando o lugar mais maravilhoso que se

pode imaginar – em comunhão com um Deus de amor. Se eles não eram crentes, eles estão no inferno,

sofrendo tormento incessante por terem rejeitado o amor de Deus e terem se rebelado contra Ele.

Então, se os nossos entes queridos não podem nos contactar, como os médiuns, etc. conseguem
informações tão precisas? Diversos médiuns já foram “desmascarados”. Já foi mostrado como um médium

pode obter imensas quantidades de informações sobre uma pessoa através dos meios mais comuns. Às

vezes, usando apenas um número de telefone obtido através de um identificador de chamadas e depois

através de uma busca na internet, um médium pode obter nomes, endereços, datas de nascimento, datas
de casamento, membros da família, etc. No entanto, é inegável que os médiuns algumas vezes sabem de

coisas que deveriam ser impossíveis que eles soubessem. De onde eles tiram essas informações? A
resposta é – Satanás e seus demônios. 2 Coríntios 11:14-15 nos diz: “E não é de admirar, porque o próprio

Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em

ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”. Atos 16:16-18 descreve uma adivinhadora

que previa o futuro até que o apóstolo Paulo expeliu um demônio dela.

Satanás finge ser gentil e disposto a ajudá-lo. Ele tenta aparecer como algo bom. Satanás e seus demônios

darão a um médium as informações sobre uma pessoa, para atrair essa pessoa para o espiritismo – algo
que Deus proíbe. Parece inocente a princípio, mas logo a pessoa se encontra viciada na mediunidade –

permitindo que Satanás controle e destrua a sua vida. 1 Pedro 5:8 diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo,

vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Na maioria dos

casos, os próprios médiuns é que são enganados, não conhecendo a verdadeira fonte da informação que

eles recebem. Em qualquer caso, e qualquer que seja a fonte da informação – nada ligado ao espiritismo, à

bruxaria, à astrologia, etc. é a intenção de Deus como meio para descobrirmos informações. Como Deus

quer que nós possamos discernir a Sua vontade para as nossas vidas? Simples: (1) Estudando a Bíblia (2

Timóteo 3:16-17), (2) Orando por sabedoria (Tiago 1:5).

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Parapsicologia - Existe de fato o


poder da mente?
Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos

profetas se têm levantado no mundo - (1Jo 4.1)


Acontece com a parapsicologia algo muito semelhante ao que acontece com a ufologia. Enquanto alguns

cientistas se debruçam sobre telescópios tentando descobrir o mínimo vestígio de vida fora da terra sem

nada encontrar, outros ditos ufólogos passeiam de disco voador, têm relações sexuais com extraterrestres e

conversam abertamente com esses seres por telepatia sempre que desejam.
Na parapsicologia o fato se repete. Ao mesmo tempo em que estudiosos sérios evitam qualquer veredicto

sobre o assunto, outros parecem ter encontrado na parapsicologia a "VERDADE" (com letras maiúsculas)

que os permite resolver todos os mistérios do mundo.

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O que é parapsicologia?

É difícil dizer aquilo que a parapsicologia pretende ser, uma vez que pessoas executando ou exibindo

fenômenos estranhos se apresentam em programas televisivos como parapsicólogas. Como é comum no

Ocidente, qualquer coisa que carregue o rótulo de "ciência" torna-se aceitável. Dessa forma, a
parapsicologia tem sido um apoio para todo tipo de crença e charlatanismo ou, ainda, para todo tipo de

cepticismo, como no caso do padre Quevedo.

Em seu livro Parapsicologia e psicanálise, Gastão Pereira da Silva consegue dar uma idéia do que seria

esta ciência em sua concepção pura e o quanto ela sofre distorção por parte de todo tipo de pessoas: "A

Parapsicologia vem despertando ultimamente o maior interesse entre os cientistas [...] Mas infelizmente a

divulgação que se faz é quase sempre unilateral. Se é um padre, defende o ponto de vista católico, se é

espírita, inclui todos os fenômenos paranormais nos estudos de Allan Kardek, se é materialista, ou iogue,

explica-os segundo os princípios que adota [...] Livre de quaisquer credos, ou preconceitos, [o verdadeiro

parapsicólogo] apenas observa e registra o resultado das investigações que faz. Nada conclui, quer sob o

aspecto religioso ou científico.

O que Rhine (pesquisador de fenômenos parapsicológicos) revelou até agora, com segurança, é que há

uma força 'extrafísica' que atua sobre todos nós, sem a participação dos sentidos. Essa força existe. É real.

Incontestável. Mas totalmente misteriosa quanto à natureza, à origem [...] Dizer que ela se incorpora ou que

é apenas uma forma de energia é afirmação aleatória [...] Mas é preciso esclarecer, logo de início, que a

parapsicologia não tem qualquer relação com o ocultismo, ou com falsos credos, ou sistemas religiosos

organizados. Não está, por outro lado, no domínio do misticismo"1 (grifo do autor).

Como podemos ver, sem negar a existência de fenômenos que vão além dos conceitos da ciência normal,

este posicionamento exclui quaisquer tentativas do ocultismo de escudar-se na parapsicologia para


confirmar suas afirmações. Quando alguém se diz apoiado na parapsicologia para justificar contatos

extraterrestres, levitação, reencarnação, aparecimento de espíritos, telecinésia, telepatia ou qualquer

fenômeno deste tipo, está tentado obter um endosso que a parapsicologia não lhe dá.

A parapsicologia admite não ser de sua competência formular respostas, mas apenas elaborar perguntas.

Investiga efeitos, mas não aponta a causa. Sabe que ser dogmático neste assunto é cometer um erro

imperdoável na ciência - postular em cima de fatos impossíveis de se provar. Os que querem ir além disto

não estão, de modo nenhum, nos domínios da parapsicologia, mas de seu próprio misticismo.

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A parapsicologia sob o foco bíblico

O que nós, evangélicos, que cremos na Bíblia como revelação divina ao homem e infalível em quaisquer

áreas que se pronuncie, pensamos da parapsicologia? Diríamos que é uma tentativa do pensamento

científico para explicar fatos não científicos. Como sabemos, a única realidade admitida pela ciência

ortodoxa é a realidade material tangível, alcançada pelos sentidos e passível de ser quantificada.

Mas nós, que cremos nas Escrituras Sagradas, sabemos que nem toda realidade existente é limitada ao

universo material. Em Colossenses 1.16, lemos: "Porque nele (Jesus) foram criadas todas as coisas que há

nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam

potestades.

Tudo foi criado por ele e para ele" (grifo do autor). Logo, a Criação no sentido bíblico é a criação de toda a

realidade existente, mesmo daquelas que não podem ser captadas pelos sentidos físicos. Paulo ainda diz

em sua segunda epístola aos coríntios: "Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não

vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2Co 4.18).

Esta esfera metafísica não pode ser medida e analisada com os mesmos critérios que a ciência usa para a

realidade material. A verdade, e isto todos têm de admitir, é que, por longos anos, a realidade espiritual foi

"oficialmente" negada pela ciência porque esta não conseguia explicá-la dentro dos padrões de

conhecimento que ela mesma havia estabelecido. Era mais fácil dizer que não existiam realidades como

alma, anjos, demônios ou mesmo Deus do que admitir limitações para o pensamento científico em sua

explicação ao mundo em relação a essas realidades.

Mas a parapsicologia nasceu porque inúmeros fenômenos nunca puderam ser explicados cientificamente.

Na esfera religiosa, principalmente, muita coisa ocorreu sem que a psicologia, embora tentasse de todas as

formas, apresentasse uma explicação satisfatória. Pessoas sérias viram que, além das fraudes, certos

fenômenos eram reais e precisavam de uma explicação "científica".

Nossa pergunta é: "A ciência pode explicar assuntos que vão além de sua esfera de ação, que são regidas

por leis alheias ao mundo físico? A parapsicologia pode entrar em contato com certos fenômenos que

sabemos ser de origem maligna e captar objetivamente o sentido deste fenômeno? Ela tem condições de

fornecer respostas satisfatórias e infalíveis com respeito a assuntos tais como vida após a morte, aparições

de espíritos, hipnotismo, telecinésia e outros assuntos afins?"

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.A parapsicologia, para advogar sua validade científica, rejeita certamente as afirmações bíblicas ou busca

explicá-las atribuindo um sentido alegórico ou meramente cultural às mesmas. Isso, com certeza, a torna

ineficaz para explicar, de forma válida, certos fenômenos. As Escrituras Sagradas são a revelação inspirada

pelo Espírito Santo à humanidade a fim de que esta venha a aprender certos fatos que seriam impossíveis

de conhecer de outro modo. A rejeição das Escrituras como forma de conhecimento válido torna impossível

aceitar as colocações de certos estudiosos de parapsicologia.

"A explicação dos fenômenos misteriosos sempre foi uma preocupação da humanidade. De um lado,

encontramos as explicações supersticiosas que vão atribuir tais fenômenos ao sobrenatural (demônios,
espíritos de mortos etc); do outro, encontram-se aqueles que estudam cientificamente tais fenômenos; este

último é o campo de estudo da Parapsicologia"2 (grifo do autor).

Como vemos na declaração acima, qualquer explicação considerada de cunho não científico é rotulada

como "superstição". Nós nos perguntamos por que o fato de alguém aceitar a existência de "seres malignos

desencarnados" como os verdadeiros agentes por trás de fenômenos incomuns deve ser classificado como

"superstição". Isto é preconceito. Há algum motivo pelo qual se possa afirmar categoricamente que estes

seres não existem? Entretanto, a parapsicologia apenas diz que eles não podem existir.

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Os poderes psíquicos e os
métodos científicos
Baralho de Zener - É um conjunto de cartas utilizadas para testes parapsicológicos. Elas apresentam cinco

símbolos diferentes: uma estrela, linhas onduladas, uma cruz, um círculo e um quadrado. Com elas são
feitos testes de telepatia, clarividência e precognição.

No caso da telepatia, uma pessoa (emissor) pensa em um dos símbolos, enquanto a outra (receptor) tenta

"adivinhar" qual é este símbolo que o outro está pensando. Na clarividência as cartas são expostas em

determinado local, e outra pessoa distante tenta "ver com a mente" quais as cartas ali apresentadas. E, por

fim, no caso da precognição, a pessoa tenta adivinhar qual a próxima carta que será retirada do montante.

De uma maneira bem simplificada, estes são os testes "científicos" realizados pelos parapsicólogos a fim de

detectar e confirmar a existência de poderes paranormais no homem.

Apesar dos inúmeros testes realizados em todo o mundo, os resultados nunca convenceram a comunidade

científica. No verbete "parapsicologia", assim registrou a Enciclopédia Britânica: "Parapsicologia em ciência

contemporânea - Para muitos cientistas profissionais, parapsicologia é de pouco interesse; muito pouco é

alcançando com as pesquisas. Muito do que aparecem em jornais com os quais eles não estão
familiarizados. A maioria dos psicólogos americanos, não aceita o psi (força psíquica) como um fato. Dentro

do movimento parapsicológico, há disputas para estabelecer critérios para a validade dos fenômenos

paranormais. Para alguns, a convicção está baseada em casos espontâneos (ex.: Conhecimento
paranormal aparece no curso da vida diária); eles não estão convencidos pelos testes de laboratório.

Muitos cientistas continuam sem uma boa impressão e desprezam os métodos estatísticos utilizados pela

parapsicologia. Outra dificuldade séria para muitos cientistas é a quase completa falta de qualquer padrão

teórico plausível para delinear o processo [...] A rejeição (por parte dos cientistas) é reforçada pela objeção

de violar as regras básicas do método científico".3

Como vemos, mesmo em sua forma mais objetiva, não houve aceitação irrestrita para os fenômenos

estudados pela parapsicologia. Embora esta citação seja do final da década de 60, análises realizadas mais

recentemente continuam no mesmo impasse, recusando-se a aceitar cientificamente a parapsicologia, como

publicou a revista Superinteressante de março de 2003: "A má notícia é que, apesar do dinheiro e de mais

de 130 anos empregados em pesquisas, ainda não é possível afirmar que existem fenômenos

parapsicológicos (ou fenômenos psi, como costumam dizer os parapsicólogos). O pior é que também não
dá para dizer que eles não existem.

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Parte da culpa por esta situação é dos próprios parapsicólogos. É incontestável que há pouca pesquisa

científica sobre o assunto. Das que existem, boa parte é descartada no primeiro escrutínio por problemas

metodológicos ou por negligência na conduta da experiência. Outra parte acaba desacreditada por análises

estatísticas. Por fim, das pesquisas que sobram, uma fatia está impregnada de conceitos esotéricos, que

não podem ser analisadas por método científico. E é comum ler artigos de parapsicólogos tentando se
salvar do naufrágio".4

Em outras palavras, a parapsicologia, como ciência, não é conclusiva de modo nenhum. Não tem
autoridade para definir com exatidão nem mesmo o objeto de seu estudo, muito menos questões que

envolvem religiões. Em suma, telepatia, clarividência, premonição e fenômenos semelhantes não estão

esclarecidos pela ciência e qualquer pessoa que alegue o contrário não deve ser acatada.

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Quando a parapsicologia se
torna religião
Alguns supostos parapsicólogos acabam assumindo posições que, com certeza, são rejeitadas por esta

mesma ciência. Na maioria dos casos, uma linha muito tênue passou a existir entre a parapsicologia e o

esoterismo. Muitos dos chamados "canalizadores", isto é, pessoas que dizem servir de instrumento para

canalizar certas entidades, escudam-se dessa forma. John Ankerberg e John Weldon, dois pesquisadores

dessa área do ocultismo, mostram até que ponto ocultismo e ciência chegam a se misturar: "Muitos

canalizadores declaram que seus espíritos-guias fazem parte de seu inconsciente criativo.

Eles dizem isso por não se sentirem à vontade com a idéia de que espíritos reais os estão possuindo.

Preferem acreditar que os espíritos simplesmente fazem parte dos poderes recém-descobertos de suas

mentes ou talentos humanos [...] É interessante notar como a parapsicologia moderna (estudo 'científico' do

ocultismo) propiciou apoio para a renomeação das atividades de espíritos [...] Pessoas que jamais
aceitariam ser possuídas por espíritos, acolhem muito bem o tom científico da idéia de que estariam na

verdade contatando seu suposto 'consciente superior' ou sua 'mente divina'. Uma vez que a ação desses

espíritos tenham sido disfarçadas de poderes psíquicos, ou poderes da mente inconsciente, torna-se

impossível reconhecer a sua atividade pelo que ela realmente é: contato real com espíritos"5 (grifo do
autor).

Com este disfarce, atividades mediúnicas camuflam-se em poderes mentais, aprisionando os praticantes e

espalhando influência demoníaca. Com este recurso a falsa parapsicologia tem conseguido popularizar

práticas que eram comuns apenas entre bruxos e feiticeiros. Se os limites dos seres humanos estão sendo

vencidos, isto acontece por meio de envolvimento e influência do mundo dos espíritos. A busca pelo "poder

mental", o "eu superior" ou o "potencial divino" tem posto o homem em contato com fontes maléficas.

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Quando a parapsicologia erra o alvo


Existe ainda um outro desvio que precisa ser verificado com mais atenção. É quando a parapsicologia tenta

explicar todos os fenômenos espirituais negando os fundamentos bíblicos. É a ciência tentando entrar no

campo da religião e dar um veredicto infalível no mesmo nível que faz com outras áreas do conhecimento

humano.

Um exemplo claro deste tipo de procedimento vem do chamado padre Quevedo (padre?), fundador do
Centro Latino Americano de Parapsicologia (CLAP) www.clap.org.br, que vê na parapsicologia dados

suficientes para explicar quaisquer fenômenos espirituais.

A seu ver, cabe à parapsicologia explicar os milagres, e não outra autoridade qualquer. Nem mesmo a
Bíblia é reconhecida como uma autoridade para fornecer explicação aceitável a esse respeito. Quevedo

declara: "Outro aspecto da importância da parapsicologia é o estudo do milagre. A ninguém escapa a

importância científica, social e pastoral que a Parapsicologia pode alcançar do estudo do Milagre. Dado que

os milagres têm um aspecto histórico e fenomenológico, em nosso mundo, também é objeto de estudo da

parapsicologia, que precede ao estudo da teologia.


E o cientista, por sua parte, não deve se afastar do estudo do milagre por receio das possíveis
conseqüências religiosas ou pelo ambiente religioso que cerca o possível milagre. Os milagres são de tal

categoria, importância e transcendência que seu estudo deveria ser tomado muito a sério por qualquer

pessoa que tivesse interesse e capacidade científicas, por todo sábio consciente de suas responsabilidades

individuais e sociais".

Em outras palavras, Quevedo tenta estabelecer a ciência como padrão para o estudo do sobrenatural, antes

mesmo que a teologia. Isto o tem levado a negar a existência dos demônios e de outros seres espirituais

claramente revelados na Palavra de Deus. Sua presença na mídia geralmente tem sido para negar fatos

espirituais, num ceticismo extremista que busca explicar manifestações divinas e demoníacas como
atuações mentais. É um outro beco sem saída trilhado pelos "parapsicólogos".

Em seu texto, Possessão demoníaca, o chamado "padre" Quevedo coloca a parapsicologia como a chave

que desvenda este mistério, atropelando a revelação bíblica de uma forma céptica: "No Ritual Romano se
lê: 'Os sinais de possessão demoníaca são [...] falar várias línguas desconhecidas [...] revelar coisas
distantes ou ocultas [...] manifestar forças superiores à idade ou aos costumes. Nenhum destes sinais hoje é

válido. A Parapsicologia explica como perfeitamente naturais a xenoglossia6, a adivinhação e o


sansonismo"7 (grifo do autor).

Com certeza, nenhum cientista sério concordaria com ele. E, considerando o que ele pensa a respeito da

Bíblia e possessão demoníaca - Foi a Bíblia a causa do erro da possessão demoníaca... - nenhum teólogo

sério concordaria com ele também. Sua fama é produto mais de marketing pessoal do que legítima
autoridade científica ou religiosa.

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Nem tudo que reluz é ouro


Ao lidar com os poderes psíquicos, como telepatia, telecinese, clarividência e outros, o fato que se levanta

é: este poder, exibido por algumas pessoas, têm origem em suas próprias mentes ou deriva de uma fonte

externa? É a manifestação de algum poder oculto do ser humano ou o ser humano é apenas um "canal"

para a manifestação de tais poderes?

Na parapsicologia séria, geralmente a exibição de tais poderes é atribuído à própria mente do indivíduo.
Mas o mesmo não se dá quando manifestações semelhantes ocorrem com pessoas de alguma religião

específica. No caso do espiritismo, a pessoa é apenas um "médium", ou seja, um meio, um veículo pelo
qual um espírito exibe poderes paranormais. O movimento Nova Era dá o nome de "canalização" a um

fenômeno que, igualmente, faz da pessoa um mero "canal" de forças alheias a ela mesma. Tal força pode

ser chamada de "mestre ascencionado" ou energia cósmica.

Assim, mesmo que alguém não professe alguma crença religiosa, a semelhança dos poderes manifestados

não impede que o mesmo esteja sendo também um mero canal.

Logo, o maior problema com as manifestações psíquicas não é, para nós, cristãos, se elas são ou não fatos

verdadeiros, mas o poder que está por trás delas. Os apóstolos, que realizaram grandes milagres como

curas, conhecimentos de fatos ocultos (como no caso de Ananias e Safira, em Atos 5), nunca atribuíram

este poder a si mesmos. Ao curar o paralítico à porta do Templo de Jerusalém, Pedro disse: "Ou, por que

olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?" (At

3.12). Pedro sabia que o poder curador não pertencia a ele, antes, que tinha sido apenas um canal. Paulo

também se expressou de maneira semelhante: "Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim

não tenha feito [...] pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus..." (Rm 15.18,19).

Temos em Atos 16.16-19 uma amostra dos poderes envolvidos em casos como este, só que se tratando de

poderes provenientes de espíritos malignos. Esta passagem se refere a uma jovem que tinha "um espírito

de adivinhação" (v.16). Pessoas pagavam para ouvir "seus dons", o que resultava em lucro financeiro para

os senhores desta jovem, que era uma escrava (v.16). Embora não seja possível especificar o tipo de

adivinhação manifestado por ela, é óbvio tratar-se de algo semelhante à telepatia ou à clarividência
estudada pelos parapsicólogos. É justamente este tipo de pessoas que são estudadas e analisadas.

Todavia, esta mulher foi confrontada pela autoridade do nome de Jesus pelo apóstolo Paulo, o qual disse:

"Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te que saias dela" (v. 18), e na mesma hora o espírito saiu. Como

resultado disso, ela perdeu "seus poderes" (v. 19) de adivinhação. Isto deixa inconteste que não era ela a

fonte.

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As Escrituras Sagradas são bem claras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, em mostrar duas

fontes de poder que podem vir a agir por meio do homem. Uma é o Espírito de Deus e a outra, os espíritos

malignos, liderados por Satanás. Por isso, quando se trata de poderes sobrenaturais é importante conhecer

o que diz a Bíblia.

A Palavra de Deus proibiu a feitiçaria, a necromancia e a adivinhação (Lv 19.26; Dt 18.12). Todas estas

práticas produzem fenômenos muito parecidos com aqueles estudados pelos parapsicólogos. Neste caso,

as Escrituras não alegam tratar-se de fraudes ou de superstição, mas de algo que possui uma natureza

nociva.

No livro de Êxodo, temos o confronto de Moisés com os magos do Egito. Pelo menos três milagres
efetuados por Moisés pelo poder de Deus foram imitados pelos magos: a vara que se transformou em cobra

(Êx 7.10-12), a água do rio que virou sangue (Êx 7.20-22) e a praga das rãs (Êx 8.6,7).
As Escrituras mostram claramente que o libertador dos hebreus foi um instrumento nas mãos de Deus. O

Senhor era a fonte de todas as realizações de Moisés. Se os magos egípcios que se opunham a Moisés e

praticavam a adoração a falsos deuses realizaram milagres semelhantes, isto significa que o fizeram

dependendo de outra fonte. Visto que se opunham aos propósitos divinos, tal fonte só podia ser maligna.
Em Deuteronômio 13.1-6, temos uma amostra de que a fonte de manifestações psíquicas pode ser de

origem maligna. Uma pessoa pode fazer premonição, seja em forma de profecia ou de sonho, e isto não

proceder do Senhor. A fonte, neste caso, era maligna, e aquele que fizera o "sinal" ou "prodígio" não fora

inspirado por Deus.

O Novo Testamento é ainda mais explícito quanto à questão de milagres e maravilhas satânicos. Jesus
disse que surgiriam muitos falsos profetas que fariam tantos sinais e maravilhas que se possível fosse
enganariam até os escolhidos (Mc 13.22).

Tivemos, na História recente, pessoas que foram fenômenos na área de previsão de futuro e clarividência,

como Edgar Cayce e Jane Dixon. Seus feitos nesta área espantaram cientistas e parapsicólogos do mundo

todo. Nada impede de classificá-los no grupo predito por Cristo. Paulo, em sua segundo epístola aos

tessalonicenses, fala da "eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios de mentira" (2Ts 2.9) e

em Apocalipse 16.14 a Bíblia fala de "espíritos de demônios, que operam sinais". Logo, os poderes
psíquicos não precisam derivar necessariamente do homem, mas de uma fonte maligna externa a ele.

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O uso destes poderes para o bem


Há a alegação de que muitos dos que manifestam poderes paranormais o utilizam para fins benéficos,
sendo, portanto, precipitado julgar a fonte de suas capacidades como sendo maléfica. Alguns paranormais

já foram até utilizados pela polícia a fim de encontrar pessoas desaparecidas e resolver certos crimes. Ou

como no caso de Edgar Cayce e outros paranormais famosos que forneceram solução para doenças e

problemas quando se encontravam em estado de transe.

Mas não há registros de acompanhamento posterior das pessoas "beneficiadas" por meio dessas
operações psíquicas. Não há nada que ateste resultados permanentes ou se houve "efeitos colaterais". O

alívio imediato alcançado por esses métodos não representa uma prova de que no geral é uma experiência

benéfica.

Temos, porém, um registro biográfico de Joseph Milard, referente à vida de Edgar Cayce. Ele foi sem dúvida

um dos maiores paranormais registrados na história. Mas, segundo o seu biógrafo, sua vida foi marcada por

tormentos posteriores inexplicáveis, caso se imagine que o poder que operava nele fosse algo bom.
Segundo conta Milard, "Cayce era um homem forte e robusto, mas morreu na miséria com 27 kg, ao que

tudo indica, 'consumido' fisiologicamente pelo número excessivo de preleções mediúnicas que realizou. Os

males que as atividades de Cayce lhe causaram foram diversos, como ataques psíquicos a incêndios

misteriosos, perda periódica, mudanças erráticas de personalidade, tormentos emocionais, constante 'má

sorte' e reveses pessoais, assim como culpa induzida por preleções mediúnicas que arruinaram a vida de

outras pessoas".

Existe, ainda, a questão da verdade. As ações de Deus produzem bons frutos, tanto no sentido de ajudar

definitivamente as pessoas quanto nas questões destas se aproximarem mais de Deus. Deuteronômio 13.1-

6, já citado, mostra que alguém poder realizar um sinal ou prodígio, até mesmo um sonho revelador, e com

isso ganhar crédito para levar as pessoas para longe do Deus verdadeiro, envolvendo-as em práticas

escusas. E 2Tessalonicenses 2.9, também já citado, diz que Deus permite a operação do erro para que as

pessoas creiam na mentira, uma vez que não aceitaram o amor à verdade para se salvarem.
Hoje, aquilo que se chama de poder mental busca tão-somente a glorificação do homem, a exaltação do
ego, a negação das verdades bíblicas. "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7.16). Não procedem de Deus

e, por isso, não levam o homem para mais perto dele. Tornaram-se mais um incentivo à antropolatria9, além

dos já existentes.

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Poderes involuntários
Cabe-nos também tentar fornecer uma explicação sobre as pessoas que apresentam fortes poderes

psíquicos, sem que tenham se envolvido com qualquer prática oculta ou mesmo sem qualquer envolvimento

religioso. Para alguns, isto nada mais é do que uma prova de que algumas pessoas podem possuir poderes

"mentais" inatos. O "dom", neste caso, seria involuntário ao possuidor.

Temos, porém, um caso nas Escrituras em que uma criança, desde cedo, fora atormentada por espíritos

malignos (Mc 9.21). Mesmo que não saibamos porque ela começou a manifestar aquele espírito, é óbvio
que não foi uma escolha sua. Foi algo involuntário. Mas nem por isso deixou de ser algo demoníaco (Mc

9.25).

Embora saibamos que tal manifestação era algo obviamente mal, não podemos esquecer, no entanto, que

tais pessoas eram vistas pelo paganismo antigo como especiais, sendo utilizadas, muitas vezes, como

oráculos dos deuses. Até hoje certas culturas veneram crianças e adultos possessos por acreditarem tratar-

se de pessoas especiais. É bem possível que a jovem de Filipos estivesse na mesma situação (At 16.16-

19).

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Como ver a parapsicologia e os

fenômenos psíquicos?

Como vimos, a parapsicologia, em sua versão mais séria e científica, não conseguiu ir muito longe. Aqueles

que nela se apóiam para justificar suas práticas esotéricas e ocultistas estão querendo lançar mão de algo

que ainda não encontrou explicação ou mesmo autenticidade para fenômenos mais simples. Nestes casos,

o que era inexplicável continua inexplicável para a parapsicologia.

Temos, então, um grupo de "parapsicólogos" que tem endossado e tentado colocar aprovação científica

sobre toda sorte de práticas espíritas e ocultas. Como é comum no pensamento ocidental, conseguem ir

para qualquer lugar e provar a veracidade e o benefício de qualquer prática, desde que, no pacote, venha o

selo "aprovado pela ciência".


É neste ramo também que surgem os parapsicólogos cépticos que tentam explicar fenômenos espirituais

usando termos e idéias que a parapsicologia séria nem de longe sanciona.


Resta-nos, então, apoiar-nos na revelação divina, isto é, nas Sagradas Escrituras, onde parâmetros são

estabelecidos para descrever semelhantes fenômenos.


As pessoas se impressionam facilmente com tudo que é "milagroso" e descuidam de investigar a origem

desses poderes. Paranormais são pessoas que foram além do normal, não por causa de algum poder

inerente, mas por conta de um poder externo que se utiliza deles para realizar suas manifestações. Os

chamados "parapsicólogos" que desejam ir "além das fronteiras da ciência" caem no mundo obscuro do

ocultismo, tornando-se vítimas de espíritos malignos e arrastando consigo outros.

Vale a exortação de Paulo a Timóteo, que também enfrentou problemas semelhantes - pois ninguém pode

dizer - "Vê, isto é novo" (Ecl 1.1): "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos

clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência" (1Tm 6.20).

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O que a Bíblia diz sobre bruxaria e

feitiçaria

A Bíblia diz que bruxaria e feitiçaria é pecado. Não devemos nos envolver com espíritos malignos nem pedir

sua ajuda. Deus não pode ser controlado por feitiços.

Bruxaria, chamada também de feitiçaria (e que engloba macumba, candomblé e várias outras práticas) é o

uso do sobrenatural para manipular pessoas ou acontecimentos. Pode envolver a invocação de espíritos,

consultar os mortos e lançar feitiços (ou “fazer trabalhos”).

Quando uma pessoa pratica feitiçaria está se envolvendo com demônios, muitas vezes disfarçados como

espíritos bons. Pode parecer inofensivo, mas é muito perigoso porque é se pôr debaixo do poder do
demônio. Não há demônios bons, trabalham todos para o diabo e o seu objetivo é destruir (João 10:10).
Na bruxaria normalmente se faz distinção entre magia boa e magia ruim. Mas, segundo a Bíblia, não existe

"magia boa". Toda magia é ruim, porque é uma influência espiritual errada. Deus abomina todo tipo de

bruxaria.

A Bíblia deixa muito claro que não devemos nos envolver com bruxaria de maneira nenhuma (Deuteronômio

18:10-13). É também notória a falta de informação na Bíblia sobre as práticas dos feiticeiros naqueles

tempos, porque os autores nem queriam guardar sua memória para ninguém voltar a fazer!

Não permitam que se ache alguém no meio de vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha;
que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça

encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância

por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar

aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus.
- Deuteronômio 18:10-13

Ou servimos a Deus, ou servimos ao diabo. Quem pratica feitiçaria está debaixo do domínio do diabo. Mas

Deus é muito mais poderoso que o diabo e destruiu o seu poder quando enviou Jesus para morrer na cruz

(Hebreus 2:14-15). Se você está envolvido com algum tipo de feitiçaria e quer deixar, basta aceitar Jesus

como seu Salvador e único Senhor da sua vida, rejeitando toda a obra do diabo.

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O cristão pode ser afetado por

feitiço?

Não, se você não deixar que afete. Como filhos de Deus temos toda autoridade para rejeitar a influência do

diabo nas nossas vidas (Tiago 4:7). Se você descobrir que alguém lançou um feitiço contra você, rejeite seu

poder e fique tranquilo, Deus é maior que qualquer bruxo ou feiticeiro e está protegendo você. Ore também

pela pessoa que fez isso, pedindo que venha a conhecer Jesus (Lucas 6:28). Essa pessoa está em muito

mais perigo que você.

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Diferença entre feitiço e oração


O feitiço quer manipular os espíritos para atingir um fim, a oração é um pedido humilde a Deus. Ambos

apelam a uma força sobrenatural, mas o feitiço é um negócio – eu faço isso ou pago isso e o espírito faz o

que eu quero (mas no final o demônio sai sempre ganhando e eu perdendo). Quando a gente ora a Deus,

reconhecemos que não O podemos controlar nem manipular. Se o que pedimos é da vontade d'Ele, então

Ele faz, sem pedir nada em troca (Efésios 3:20-21). Ao contrário do demônio, Deus quer e pode nos

abençoar e nos ajudar.

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O que a Bíblia diz sobre amuletos?


Os amuletos eram muito comuns nas culturas antigas dos tempos da Bíblia, especialmente entre os pagãos.

A Bíblia diz em Isaías 2:6: “Mas tu rejeitaste o teu povo, a casa de Jacó; porque estão cheios de
adivinhadores do Oriente, e de agoureiros, como os filisteus, e fazem alianças com os filhos dos
estrangeiros.” Um pouco mais adiante diz: “Naquele dia lhes trará o Senhor o ornamento dos pés, e os

pendentes, e os braceletes, e os véus; os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, as caixinhas de

perfumes e os amuletos” (Isaías 3:18-20 ).

Os amuletos eram muito comuns nas culturas antigas dos tempos da Bíblia, especialmente entre os pagãos.

Amuletos são sortilégios mágicos que as pessoas usam para se protegerem de energias negativas, de
maus olhados, de danos, e também para dar-lhes boa sorte. Os amuletos, em geral, são em forma de
cristais, cruzes célticas, ou outras jóias místicas usadas num colar ou numa pulseira, ou pendurados numa

corrente no espelho retrovisor do carro. Certas pessoas creem que os amuletos têm poderes místicos, que

supostamente proveem proteção pessoal e trazem sucesso e prosperidade. Frequentemente os sortilégios

são considerados transmissores de energias curadoras e de vibrações positivas, supostamente fomentando

paz e tranquilidade.

Durante os tempos de apostasia e idolatria, os Israelitas copiaram as superstições dos pagãos, incluindo o

uso de sortilégios mágicos. Deus pronunciou uma admoestação severa contra os profetas falsos de Israel

que usavam os amuletos: “Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os

braços, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura para caçarem as almas! Porventura

caçareis as almas do meu povo? e conservareis em vida almas para vosso proveito? Portanto assim diz o

Senhor Deus: Eis aqui eu sou contra as vossas pulseiras mágicas com que vós ali caçais as almas como

aves, e as arrancarei de vossos braços; e soltarei as almas, sim as almas que vós caçais como aves.

Também rasgarei os vossos véus, e livrarei o meu povo das vossas mãos, e eles não estarão mais em

vossas mãos para serem caçados; e sabereis que eu sou o Senhor” (Ezequiel 13:18,20-21).
Os pagãos também possuíam grandes talismãs que se chamavam “terafins”, também conhecidos como

“ídolos caseiros”. Estas estátuas de miniatura existiam nas casas ou eram transportadas com os donos

quando eles iam de viagem. Deus era contra essas estátuas. A Bíblia diz em 2 Reis 23:24: “Além disso, os

adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os ídolos e todas abominações que se viam na terra de Judá e em

Jerusalém, Josias os extirpou, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o

sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor.”

Sempre que os ídolos ou outros sortilégios mágicos são mencionados na Bíblia, a atitude de Deus é de

castigar aqueles que os usam. A Bíblia diz em Salmos 31:6: “Odeias aqueles que atentam para ídolos vãos;

eu, porém, confio no Senhor.”

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Hipnose - A manipulação da mente


"A partir deste momento, você vai começar a relaxar. A cada número que eu disser, você deverá abrir e

fechar os olhos, sem forçar a abertura ou o fechamento, lentamente e com naturalidade. Cada vez que abrir

os olhos, dirija-os a um ponto à sua frente. Sempre ao mesmo ponto. Durante a contagem, você irá sentir os

olhos cansados, muito cansados. Suas pálpebras ficarão pesadas, muito pesadas, coladas. Você terá muita

dificuldade para abri-las. Quando sentir isso, permaneça com os olhos fechados. Então, vamos começar: 1,

abra e feche os olhos, 2, 3, ...1

Quantos já presenciaram, ouviram falar ou leram acerca dos fenômenos notáveis produzidos pela hipnose.

Sua influência na ciência, através da medicina, vem sendo utilizada no combate às doenças e aos vícios

(fumantes e alcoólatras). E também na recuperação de dependentes, contra as fobias, a timidez, a


depressão e até no esclarecimento de crimes, por meio de investigações. São esses alguns dos meios
pelos quais a hipnose tem sido explorada, satisfazendo, em alguns casos, os objetivos propostos.
O assunto que trata da indução de indivíduos ao estado da hipnose é abrangente. Procuraremos abordar os

principais fatores.

Etimologicamente, a palavra hipnose tem origem no grego húpnos, e significa sono, dormir. Os antigos

pensavam que as pessoas hipnotizadas estavam apenas dormindo2 . Hoje, no entanto, o conceito que se

tem é o de uma pessoa numa condição elevada de concentração mental que chega ao estado de transe ou

de consciência alterada. Essa alteração se dá por indução do hipnotizador, que leva o paciente a vivenciar

alucinações suges¬tiona¬das, como, por exemplo: "diga-lhe que uma cebola é uma maça e ele sentirá

exatamente o sabor pretendido".


É possível, ainda, atingir estados hipnóticos sem a ajuda do hipnólogo. A meditação profunda e a força de

vontade são capazes de levar o indivíduo ao transe. A hipnoterapia intitula isto como "auto-hipnose".

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Histórico

Na literatura antiga pouco se fala sobre o tema. Sabe-se, porém, que a hipnose foi utilizada, pela primeira

vez, pelo médico e hipnotizador James Braid como alternativa para os termos "mesmerismo" e
"magnetismo" animal.

Mesmerismo

Esse termo é derivado do nome do médico austríaco Freidch Anton Mesmer (1733-1815).4 Mesmer era
dado à prática da hipnose e realizou experiências com muitas pessoas. Referia-se à humanidade como
seres dotados de certa sensibilidade que os capacita a estar em sintonia mental com aqueles que estão em

volta e mesmo em distâncias maiores.

Magnetismo animal

Termo usado por Mesmer para explicar a existência de um fluído rarefeito. Ele acreditava que quando as

pessoas eram submetidas ao estado de hipnose, esse estado era capaz de controlar tal fluído, influenciando

a saúde das pessoas para melhor.

Graus de hipnose

Leve: Sensação de leveza e entorpecimento geral dos olhos e membros. Alto grau de relaxação e inibição
de movimentos voluntários. Neste estágio, a sugestão é manter os olhos fechados e não se mexer.

Intermediário: Sensação de leveza aumentada.


Neste estágio, a condição é de catalepsia; enrijecimento de alguns membros do corpo e posturas

normalmente impossíveis de serem mantidas por um longo período de tempo podem ser sugeridas sem

qualquer desconforto. Os sentidos podem ser inibidos. Amnésia referente aos fatos decorridos durante a

hipnose.

Profundo: Estado de sonambulismo e amnésia total após o término da sessão.


Observa-se, neste estágio, maior intimidade entre o hipnotizador e o paciente. Sensações como alucinações

vívidas e bizarras podem ser induzidas.


Ocorrem "fenômenos maiores", como:


Clarividência: Habilidade de se perceber coisas que estão além da realidade física. Capacidade psíquica de

se ver e descrever eventos futuros;


Telecinese: Movimentação de objetos físicos ou materiais sem qualquer causa observável ou que possa ser

verificada empiricamente;
Telepatia: Comunicação de uma mente para outra sem a utilização da verbalização e outros meios práticos

podem ocorrer.

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A auto-hipnose

Os hipnólogos dizem que a "auto-hipnose tem possibilidades ilimitadas, permite-lhe descobrir e desenvolver

o seu novo eu, o ajudará a gozar melhor a saúde, o levará à maturidade e pode melhorar sua vida afetiva"

10. Esses são alguns dos temas abordados pelo livro "Ajuda-te pela auto-hipnose".
Acreditam os autores que as técnicas da auto-hipnose ocuparão lugar importante na sociedade, num futuro

não muito distante. Segundo eles, é uma nova maneira de solucionar os problemas comuns de todos os

dias.

O livro diz:

A auto hipnose o capacitará a:


a- Afastar o medo doentio por meio do pensamento;
b- Atingir plenamente uma vida mais rica;
c- Adquirir auto-suficiência;
d- Planejar com sabedoria;
e- Adquirir compreensão mais profunda do seu eu interior.11

A Bíblia diz:

a- 2 Tm 1.7: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de moderação".

b- Tg 2.5: "Porventura não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do

reino que prometeu aos que o amam?".


c- Jo 5.15: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem

mim nada podeis fazer".

d- Sl 111.10: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria..."


e- Pv 20.27: "O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais
íntimo do ventre".

Somente Deus conhece o interior do homem na sua plenitude, pois o homem é obra das suas mãos (Gn

1.26). O desenvolvimento do "eu interior" é uma das práticas da Nova Era, movimento que ensina ser o

homem divino e com poderes psíquicos. O homem é criatura, Deus é o Criador: "ele conhece a nossa

estrutura e lembra-se de que somos pó" (Sl 103.14). A Bíblia recomenda: "Deixai-vos do homem, cujo
fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?" (Is 2.22).

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HIPNOSE E MEDICINA

Médicos e pacientes testemunham o sucesso da hipnose na cura e alívio de certas doenças. A partir de
1950, associações médicas inglesas e norte-americanas aprovaram formalmente o uso do hipnotismo. A

cadeira do dentista e a anestesia são alguns dos motivos que levam os pacientes a optar por esse tipo de

"consulta". O tratamento ocorre através do estímulo verbal, que utiliza nada mais do que a força da

imaginação. Alguns médicos alegam que a hipnose é uma ferramenta que não possui efeitos colaterais,

portanto torna-se conveniente.

Esse método controvertido de avaliação é hoje desacreditado por muitos, mas ainda encontra lugar em

consultórios de especialistas conceituados.

Alguns especialistas da medicina acham que o hipnotismo é neutro. Outros concluem que é benéfico. E há

aqueles que o consideram perigoso, porque se constitui um ataque à psique do indivíduo.


Comentando sobre a importância da hipnose na psicologia, a dra. Rosemeire Lopes de Souza (psicóloga

clínica) explica:

"A hipnose influenciou o desenvolvimento do movimento psicanálitico: escola da psicologia que estuda o

inconsciente. A psiquiatria usa da hipnose em alguns casos, através do processo de regressão, para

resolver os problemas do paciente. Experiências mostraram que adultos entre 20 e 40 anos podem ser

induzidos a relembrar eventos, nomes e lugares da infância que não recordariam em estado não

hipnotizado.

"A primeira sugestão é esvaziar a mente, sem a qual o hipnotizador não pode conduzir a pessoa ao transe.

Nesse estado, os sentidos são enganados e as percepções, radicalmente alteradas. É prejudicial à saúde

mental, principalmente no que tange à sugestão pós hipnótica, quando o paciente, depois das sessões,

realiza tarefas que tenta explicar de maneira racional por não se lembrar que fora induzido. Por exemplo:
durante a sessão o paciente é sugestionado a usar um casaco num dia específico da semana. Quando

chega a data, a pessoa usa o casaco mesmo sendo um dia de calor, e se justifica de maneira racional

dizendo que ouviu da meteorologia que o dia iria esfriar".

"O cristão não deve expor sua mente a manipulações humanas, antes deve sujeitar-se a Deus, que

conservará em paz aquele cuja mente está firme e nele confia" (Is 26.3).
A hipnose nem sempre funciona, mas, considerado sua eficácia em alguns casos específicos, devemos

analisar mais profundamente os aspectos ocultistas que envolvem essa prática e que nos impedem de
aceitá-la, como cristãos.

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A clarevidência

"É verdadeiro: diga a uma pessoa que ela possui faculdades clarividentes e ela descreverá algo - e o fará
de maneira tão convincente que será quase impossível duvidar de sua boa fé" 12.

O que há de verdadeiro nisso?

Ao ser humano não cabe a ousadia de buscar conhecer o futuro. As adivinhações de quaisquer espécies

são expressamente proibidas pelo Senhor, que ordena em Levítico 19.26: "Não agourareis, nem
adivinhareis". E em Deuteronômio 18.10 condena até mesmo a comunhão com pessoas que tais obras

praticam: "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador,

nem prognisticador, nem agoureiro, nem feiticeiro". Nas palavras de Jesus também encontramos sua

reprovação quanto à ansiedade em se conhecer o futuro: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã,

porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mt 6.34).

A reencarnação

Alguns pacientes no estado de transe passam a relatar experiências de vidas passadas. Esse ensino é um

dos fundamentos do espiritismo e é expressamente condenado pelas Escrituras, que dizem: "E, como aos

homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27). Paulo nunca pregou tal

ensino, antes, seu desejo era estar com Cristo depois de sua morte: "Porque para mim o viver é Cristo, e o

morrer é ganho. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque

isto é ainda melhor" (Fp 1.21,23).


Além de tudo isso, a reencarnação agride a doutrina bíblica da expiação de Jesus Cristo pelos nossos

pecados (Jo 3.16, Hb 9.28, 10.14).

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PSICOGRAFIA E PSICOMETRIA

Fenômenos do espiritismo em que um médium escreve sem estar consciente. Ocorre através da leitura de

objetos, desenhos, pinturas e mensagens faladas. Acredita-se que a inspiração para tais proezas seja dada

pelos mortos.13

A Bíblia é clara ao enfatizar que os mortos estão impossibilitados de qualquer ação a favor dos vivos.

Vejamos o que diz o texto de Lucas 16.22-26:

"E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o

rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro

no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na
água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém,

Abraão: Filho, lembra-te de que recebestes os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; agora este

é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os

que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá".
A capacidade de pintar, desenhar ou falar por inspiração dos mortos nada mais é do que um engano do

maligno, que usa de disfarces para iludir as pessoas: "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se

transfigura em anjo de luz" (2Co 11.4).

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CONTROLE MENTAL

A submissão da mente à indução não é aprovada pela Bíblia. Vejamos:


Jó 38.36: "Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?".
Deus, em nenhum momento, induziu sua criação a fazer algo contra a sua vontade. Ou que fizesse alguma

coisa e esquecesse depois, num estado de amnésia.


Efésios 4.23: "E vos renoveis no espírito da vossa mente".

A nossa mente deve ser renovada em Deus. Devemos, com o nosso entendimento, amar o Senhor (Mc

12.30-33), orar e cantar (1 Co 14.15), obedecer (2 Co 10.5), guardar as suas leis (Hb 8.10).
1 Coríntios 2.16: "Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a

mente de Cristo".

O que Paulo está querendo dizer com "nós temos a mente de Cristo" é que devemos ter a mesma atitude, o

mesmo discernimento e o mesmo ponto de vista que Cristo sobre as coisas. E só possui a mente de Cristo

aqueles que desfrutam de comunhão com Ele (Gl 2.20-21; 3.27; Fp 1.8, Rm 13.14). O apóstolo Paulo

assevera que, por termos a mente de Cristo, somos capazes de discernir e julgar tudo e, nesse aspecto,

somos superiores ao homem carnal e natural.

A pergunta que surge, então, é: Poderia alguém que possua a mente de Cristo ser manipulado ou enganado

pelas sugestões e práticas ocultistas?


Outros motivos pelos quais a hipnose deve ser rejeitada pelo cristão são: ela pode resultar em psicose

profunda e desordem mental, além de causar ansiedade, suicídio, perda dos sentidos e da memória e

implicações sexuais maléficas. É importante considerarmos que, embora tal prática seja maléfica, ela goza

de certo prestígio na mídia, que quase sempre só informa ao público aquilo que lhes interessa, ocultando o

seu lado negativo.

Um desvio da verdade

Como se pode observar, a hipnose é um desvio da verdade. Existem exemplos de hipnose que levaram

muitas pessoas a um fim trágico, por isso devemos permanecer distantes dessa prática ocultista, mesmo
que ela esteja relacionada ao entretenimento.
A mente humana não deve ser alvo de brincadeiras, e seu controle não deve ser submetido a ninguém, a

não ser ao Senhor Deus. Devemos nos sujeitar somente a Ele (Tg 4.7).
A hipnose é um dos escapes que o ser humano procura para resolver seus problemas. Embora esse
método, às vezes, pareça dar certo, o simples fato de constatarmos sua explícita ligação com a Nova Era, o

espiritismo e o ocultismo já é mais do que suficiente para anatematizarmos tal prática. Está dado o recado.

Ou melhor, o conselho!

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IOGA - DESPERTANDO O "DEUS-


CONSCIÊNCIA"
A ioga está-se tornando objeto de crescente interesse na moderna sociedade ocidental. "Acredita-se que

cerca de 15 milhões de pessoas incluem alguma forma de ioga em seus exercícios físicos, só nos Estados

Unidos".1

No Brasil ela está em muitas universidades e tem sido tema de cursos de extensão e de
pós-graduação (Como, por exemplo, no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo -

Cepeusp e nas Faculdades Metropolitanas Unidas em São Paulo)2.

A ioga é saudada por muitos como a solução para a mente e para o espírito humano nos áridos desertos

criados pelo racionalismo, pelo materialismo e pelo ateísmo. Entretanto, a ioga tem sua origem na Índia com

raízes no hinduísmo. Não se trata, portanto, de uma idéia isolada e invariável; pode-se mesmo dizer que

suas manifestações apresentam uma paleta multicolorida de métodos, exercícios e disciplinas. Inclui, ainda,

objetivos psico-religiosos. Os que praticam a ioga formam um grupo igualm


ente distinto: socialites, médicos, advogados, vendedores, artistas etc.
No ocidente, atualmente, tal grupo se constitui de pessoas de todas as idades e camadas sociais, atraídas

por diferentes motivos. Só na Alemanha ocidental calcula-se que cerca de 100 mil pessoas estão praticando

a ioga.

A ioga, em suas diferentes formas, está literalmente preparada para conquistar a Europa, penetrando até

mesmo em muitos círculos cristãos. É notável, no entanto, que ela desempenha apenas um papel
secundário na Índia de hoje, como alguns amigos me informaram. Em muitos casos, as pessoas de lá já

perceberam que a ioga não pode dar-lhes o que buscam em seus anseios. Conseqüentemente, os cristãos

indianos rejeitam a mistura de ioga e cristianismo. Entretanto, o fato de o ensino da ioga estar ganhando

tanto terreno aqui, nas nações cristãs do ocidente, onde a apostasia e a rebelião contra Jesus Cristo estão

disseminadas, evidencia, de forma bastante clara, como o seu ensino é anticristão.

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O QUE É A IOGA?

A ioga, como a vê o hinduísmo, é uma coleção de métodos destinados a libertar a alma humana de tudo o

que é terreno com o auxílio do ascetismo, exercícios físicos, técnicas respiratórias e meditações. A
pretendida liberação tem duplo significado e envolve mais que a vida presente do indivíduo que pratica a

ioga. A ênfase principal é dada ao ciclo do renascimento, também chamado transmigração da alma. De

acordo com a antiga doutrina hindu, a alma não purificada do homem é forçada, por causa de suas ações

passadas (carma), a entrar de novo num ventre materno e renascer. Somente quando consegue purificar-se

por seus próprios esforços atinge a libertação, ficando, assim, livre de posteriores reencarnações.

Ao mesmo tempo, esta libertação implica na verificação de que a alma individual, o ego real do homem

(atmã), é, basicamente, idêntico ao espírito universal (Brama). Conseqüentemente, a ioga indiana baseia-se

na teoria de que cada alma é, em sua natureza e substância, essencialmente unida com o divino. "Nisto

consiste a sutil fascinação da ioga - ela ensina a deificação do homem". Segundo a ioga, o homem não é
um ser decaído, uma distorção da imagem de Deus. Ao contrário disso, a ioga afirma que o homem é o

próprio Deus.

As várias escolas de ioga diferem uma das outras, principalmente na escolha de exercícios. "A hatha ioga,

por exemplo, dá grande importância às técnicas físicas", ou seja, purificação dos intestinos, certas posturas

(asanas) e controle da respiração (pranaiama). O objetivo principal desta última técnica é fazer que a

respiração seja deliberadamente tornada vagarosa. É sabido que tal exercício leva a um retardamento de

raciocínio e a um auto-induzido esvaziamento da mente. "Outras escolas dão maior ênfase às técnicas

meditativas, como, por exemplo, o mantra ioga, com sua alta, branda ou silenciosa repetição de mantras".

Em muitos casos, os mantras são fórmulas mágicas sem significado lingüístico ou gramatical, como o
mantra Om, por exemplo.

Para os praticantes da ioga, essas fórmulas representam forças divinas ou cósmicas: como os deuses
Vishnu e Siva ou o espírito universal Brama. Os hindus acreditam que, através da contínua repetição de tais

fórmulas, podem identificar-se com os poderes que elas representam. Assim, o homem não mais se
aproxima de seu Criador com humildade; em vez disso, por meio dos mantras, tenta ele próprio positivar
sua oculta identidade com Deus; ou melhor, com uma divindade pagã.

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A maioria das escolas de ioga no ocidente é influenciada pela hatha ioga. Os exercícios ensinados têm,

acima de tudo, a intenção de fortalecer o corpo, manter os membros ágeis, remover resíduos e impurezas

dos órgãos e acalmar os nervos, ajudando, assim, o indivíduo a viver uma vida harmoniosa, de modo a
estar melhor equipado para enfrentar a moderna luta pela existência. Em muitos casos, até mesmo crianças

são levadas a fazer tais cursos de ioga. Nessas escolas ocidentais de ioga faz-se pouca menção da
liberação da alma através do ciclo de reencarnação. A ênfase principal é posta no sucesso na presente
vida. Como resultado dessa nova interpretação, no ocidente a ioga é erroneamente considerada uma forma

de esporte ou ginástica. Algumas vezes o principiante experimenta, de início, certos efeitos benéficos,

sentindo-se à vontade e mais capaz para enfrentar situações de tensão extrema. Aparentemente positiva, a

ioga ocidental tem envolvido muitas pessoas em seus ensinos. Não são poucos os enganados e presos

nessa armadilha.

"Esses exercícios físicos, entretanto, não podem ser separados de um processo mental". A mente humana

é inevitavelmente envolvida. Os iniciadores atuais dos cursos de ioga são os iogues. Os iogues são
treinados na ioga do hinduísmo indiano até serem conduzidos à ioga indiana. Segue-se, portanto, que os

exercícios físicos externos, a respiração e a relaxação conduzem a novos exercícios até que o indivíduo

atinja o conhecimento de si mesmo e a técnica de controlar a mente e a alma. O autoconhecimento e o

controle são adquiridos por meio de um tipo de "ascetismo e da disciplina ética, que, em última análise,

termina na religião pagã do hinduísmo".

Com isso, fica esclarecida a seguinte questão: "a ioga não pode ser separada do hinduísmo. Isso que está

sendo praticado aqui, nas nações ocidentais, não é meramente um exercício benéfico à saúde, e todos que

assim pensam estão grandemente enganados". Ao contrário do que muitos afirmam, os exercícios de ioga,

em última análise, não podem ser separados da filosofia especial do hinduísmo e dos conceitos ocultos por

trás dela. Os defensores do hinduísmo abertamente reconhecem esse fato.

Junto com seus exercícios físicos, ensinados durante os cursos de ginástica, a aparentemente inofensiva e

não-religiosa hatha ioga, que se concentra puramente na elevação do conhecimento dos poderes físicos, é,

na realidade, uma preparação para a "estrada real, a raja ioga". Certos aspectos do modo de pensar hindu

têm aceitação na hatha ioga. "O que parece ser apenas exercícios de ginástica foi preparado com motivos

ocultos e produzem efeitos na mente". Isto é óbvio quando apreciamos títulos como "a postura perfeita, a

postura do herói e a postura lótus". Não se trata apenas da estimulação de certas partes do corpo, mas de

alguns órgãos internos, glândulas e centros nervosos.

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QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA IOGA?

As diferentes escolas de ioga têm seus ensinamentos específicos, mas o interesse primário da "ioga
clássica é descobrir o ego da pessoa". Em outras palavras, redescobrir a natureza pura e divina da pessoa;

ou seja, Deus no homem. De acordo com o ensinamento básico da ioga, "afirma-se que a natureza -

especialmente a natureza humana - é essencialmente boa e digna. Todos os iogues crêem em si mesmos

como deuses ou como partes da divindade". Os gurus, líderes que transmitem esses ensinamentos, são

considerados divindades personificadas e fazem uso de tal autoridade. Isso explica sua extraordinária

influência, também evidente no mundo ocidental, onde as pessoas chegam a prostrar-se diante de um rapaz

de dezessete anos.

De que maneira as pessoas, através da ioga, podem achar deus em si mesmas e libertar seu verdadeiro

ego, o divino homem? "O meio é a pessoa esvaziar-se de si mesma de maneira a receber as forças do

universo", sendo que os exercícios físicos também servem para esse fim. O homem, então, será capaz de

unir-se com a força viva do universo que a tudo permeia - presente, por exemplo, no ar, na água e no

alimento. Desse modo, o homem pode transformar-se em um "deus"; isto é, com capacidade para elevar-se

até alcançar de novo o estado original, perfeito, inocente - uma pessoa sobre-humana. Com isso, atinge,

como se anuncia, a meta desejada: alegria, harmonia completa e consciência absoluta. Um estado de

"deus-consciência".

Dessa forma, "a ioga, em sua própria natureza, é auto-redenção!". Mas, na tentativa de libertar a alma

individual de uma suposta prisão, e cuidar dela como se ela fosse alguma coisa boa, "a ioga, na realidade,

lisonjeia o ego pecaminoso e, desse modo, fomenta o egoísmo". Como resultado, o estudante da ioga está

constantemente preocupado consigo mesmo. Move-se ao redor do seu ego e se torna cada vez mais

insociável. Assim, a alegada auto-redenção não passa de um equívoco. Supondo-se que as forças atuantes

do universo realizam esta auto-redenção, há um ponto importante que deve ser lembrado: não existem
forças neutras. "Atrás de todo poder atuante há um ser sobrenatural, uma divindade". Surge, porém, uma

questão: qual delas? Jesus declara que Ele veio de cima, mas há um adversário de Deus (um poderoso

antideus) que procede de baixo: "E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu

não sou deste mundo" (Jo 8.23). Esse, que veio de baixo, pode, inclusive, infundir seus poderes nas
pessoas e conferir-lhes habilidades especiais: "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura

em anjo de luz" (2Co 11.14).

De onde vêm os poderes que atuam num estudante de ioga? Com o que se une esse estudante quando ele

atinge o objetivo dos exercícios de ioga e se torna um semideus, um ser sobre-humano? Como já ficou

demonstrado, "os poderes recebidos na ioga vêm, em última análise, do espírito universal hindu, o Brama".

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De um lado, os praticantes de ioga crêem em si mesmos como sendo deuses; mas, do outro, também

encarnam divindades pessoais como Krishna e Siva. Visto que o estudante de ioga deve entrar em contato

com esses deuses, segue-se logicamente que deve aceitá-los. Entretanto, isso significa que os adeptos

dessa filosofia estabelecem relacionamento com o mundo demoníaco, justamente como escreveu Paulo
com referência ao sacrifício idolátrico: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam
aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios" (1Co 10.20).

Considerando que os pontos básicos da ioga permanecem ocultos, os que a praticam intensamente
estarão, sem dúvida, se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás, embora isso ocorra de forma

imperceptível. Através da atuação das forças cósmicas (que não são os poderes dos deuses pagãos), uma

pessoa se expõe ao perigo de ficar sob a influência dos poderes de baixo, ainda que pense estar praticando

a "ioga cristã". Diante de tal fato, o estudante de ioga se transfere do reino de Jesus - o reino da luz - para o

reino das trevas, embora normalmente ele não se dê conta disso até ser demasiado tarde. A verdade é que

essa desastrosa transferência do reino de Jesus para o domínio dos demônios, cujas conseqüências serão

sentidas na eternidade, ocorrerá necessariamente como resultado das fontes sobrenaturais da ioga.

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PODE HAVER "IOGA CRISTÃ"?


A ioga esta associada com poderes ocultos e mágicos desde sua origem na Índia antiga, o que é evidente.

E podemos constatar isso ao examinarmos os tradicionais manuais de ioga, que prometem ao estudante

poderes sobrenaturais (siddhis) quando ele progride nesse caminho. Mircea Eliade, autoridade em ioga,

escreve: "Na Índia um iogue foi sempre tido como mahsiddha, um que possui poderes ocultos, um bruxo.

Entre essas capacidades está o poder de alcançar qualquer objeto a qualquer distância, uma vontade

irresistível, poder sobre os elementos e a realização de suas vontades"1. Com tais capacidades, o iogue

consegue também realizar os chamados "milagres". Por exemplo, em setembro de 1974 os jornais
noticiaram que, numa colônia, um iogue e seus seguidores correram, descalços, sobre um braseiro, cuja

temperatura era de 1000 graus centígrados, e, após o feito, não foi achado qualquer sinal de queimadura

em seus pés. Esse iogue fez também seu coração parar completamente por oito segundos.

Afinal, se é aos poderes das trevas que o estudante de ioga se entrega, tais poderes, porém, jamais
poderão lhe proporcionar libertação e harmonia, como o ensino dessa filosofia promete. Satanás é o

destruidor de toda felicidade e harmonia, e de tudo que é bom. É ele quem está por trás de todos os ídolos

e deuses, e também dos ensinos místicos hindus. Ele procura, por tais meios, conservar os homens em

seus pecados e mantê-los debaixo de seu poder, de maneira que possa destruí-los. Desse modo, o cristão

evangélico tem apenas uma escolha: lutar com Jesus contra os elementos ocultos e de ação demoníaca,

que também nos ameaçam por meio do ensino da ioga. Jesus Cristo veio para destruir as obras do diabo e

os poderes das trevas (1 Jo 3.8). Ele é Senhor e Príncipe da vitória sobre Satanás, os demônios, os
poderes espirituais e principados debaixo do céu.

Assim, é claro e óbvio, pela própria natureza do assunto, que não pode haver "ioga cristã". Apesar de toda

essa evidência, não tem sido pouco os seminários teológicos, e até mesmo igrejas, se deixando levar pelos

encantos diabólicos do hinduísmo pela prática da ioga. Tome por exemplo o caso do Pastor Rodney R.

Romney, da Primeira Igreja Batista de Seatle, autor do livro "Jornada ao espaço interior encontrando Deus -

em nós" (Abingdon, 1980), onde afirma que "compreender Deus é experimentar a própria divindade"3. Mas

esse experimentar só é possível, no ponto de vista de Romney, por meio da ioga zen4, do sufismo e da

meditação transcendental5. É chocante saber que Romney e seus ensinos não são um caso isolado.

Muitos, dentro do cristianismo, têm abraçado essas mesmas idéias. Tanto é que alguns cristãos "inocentes"

estão praticando a ioga sob a forma cristã. Por exemplo, substituem os mantras por palavras e orações
como a "Oração do Senhor". E convidam outros irmãos para retiros "espirituais' a fim de praticarem a ioga

"cristianizada", e alegam ser este um modo de revigorar a estagnada vida de oração de alguém. A ioga,

declaram, é uma técnica neutra que pode ser usada para objetivos cristãos. Entretanto, é óbvio que a

origem, o método e o objetivo da ioga e os da fé cristã são mutuamente exclusivos. A meditação cristã tem

como conteúdo a Palavra de Deus, e não a própria consciência. Além disso, o Cristo vivo, com seu
chamado divino, está em oposição aos ensinos panteístas, às práticas e aos objetivos dessa ioga que,
afinal de contas, está ligada ao ocultismo.

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Embora o perigo maior proceda de sua fonte demoníaca, "o ensino de auto-redenção como tal está em

completa contradição com a nossa fé cristã". Sendo seres pecaminosos, jamais teremos poder para nos

redimir por meio de exercícios físicos e mentais, através dos quais possamos elevar-nos mais e mais, a

ponto de chegarmos à posição de "homens-deuses". Todo aquele que é da verdade sabe que não tem um

bom "ego real" aprisionado dentro de si; ao contrário, sabe que é, por natureza, um prisioneiro de seu
pecado e de Satanás, e que precisa ser liberto de tal prisão. Nunca precisará descobrir seu "ego divino"
para que alcance redenção, porque já reconheceu seu próprio ego na verdade e verificou ser ele mau (Gn

8.21). Ele está ciente da realidade do pecado e da culpa, bem como de sua necessidade de um Salvador - e

tem um Salvador em Jesus Cristo.

Na verdade, Jesus se fez homem e morreu na cruz por nós para nos redimir de nosso "ego real", o ego

decaído, que é a sede de todo mal, orgulho, egoísmo e de todas as inclinações pecaminosas. Através de
seu sangue derramado, e de seu ato de redenção, ao exclamar "Está consumado", Cristo derrotou o pecado

e Satanás. Aquele que crê em sua redenção e entrega seu velho homem para ser crucificado com Cristo,

levantar-se-á como um novo homem, um ser redimido. Somente Jesus, o Filho de Deus, tem o poder de

realizar isso em nós. Um verdadeiro cristão move-se ao redor de Jesus e acha nele sua mais profunda

realização. Jesus é tudo para ele. Vive com Jesus e o segue; sua meta única é estar com Ele para sempre

em seu reino.

Todo aquele que verdadeiramente ama Jesus, o Cordeiro de Deus, como seu Salvador, e tem um

relacionamento pessoal com Ele, não pode participar de exercícios que trazem em si, de forma oculta,

ensinamentos místicos e fórmulas mágicas. Nunca dará atenção a desconhecidas forças elementais do

universo, nem a deuses estranhos, através de exercícios de ioga, com a discutível intenção de aprender a

arte de esvaziar a mente. Sua mente está fixada em Jesus Cristo e, em suas horas tranqüilas, seus

pensamentos se concentram em Jesus e na Palavra de Deus. Não precisa, por meio da ioga, praticar a

suspensão de todas as funções da alma, porque sua alma precisa estar viva e amar a Jesus e, através dele,

os seus irmãos humanos, bem como tudo o que Deus criou, embora a prioridade seja Jesus.

Pedro Kupfer, um dos principais formadores de professores de ioga no Brasil disse à revista "Super

Interessante"6 que a "ioga sem meditação não é ioga". A que tipo de meditação se refere Kupter?

Pesquisando a vasta literatura dedicada à difusão da ioga encontramos o que vem a ser esta meditação: é

liberar o "ego divino", aprisionado dentro do homem, permitindo que poderes fluam para sua pessoa. Ao

permitir tais poderes (em última análise, vindos de baixo), a pessoa tornar-se-á inteiramente prisioneira do

pecado. Portanto, um cristão que assim procede tem apenas que se envergonhar ao se colocar debaixo da

influência desses poderes.


Com respeito à ioga, um cristão, hoje, só pode escolher entre Cristo e Belial, porquanto a possibilidade de

combinar a ioga com a fé cristã não existe. As Santas Escrituras mostram-nos, em numerosos exemplos,
que o povo de Deus do Antigo Testamento incorreu em sua ira e recebeu o mais severo castigo quando

procurou servir tanto a Deus como aos ídolos, isto é, aos demônios de outras religiões. Tais combinações

constituem sincretismo. Este foi usualmente o pecado de Israel

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Dizem que um Deus justo não pode excluir da salvação eterna um budista, um hinduísta ou um outro
seguidor de qualquer religião quando ele, honestamente, procura salvação. Mas, em nenhuma
circunstância, este argumento pode ser (como muitas vezes é usado em favor da ioga) apresentado como

desculpa para que sigamos tal caminho.


O equívoco deste argumento é que, embora a graça de Deus seja ilimitada, há uma grande diferença entre

aqueles que uma vez receberam a revelação de Jesus, o Filho de Deus, e aqueles que jamais ouviram a

verdade. "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvo" (At 4.12). Isto é constrangedor para nós como cristãos. Para

nós, a ioga é uma forma de apostasia, que conduz à destruição. Para os pagãos, é um caminho errado, mas

o Senhor pode reconduzi-los ainda ao verdadeiro caminho de Jesus Cristo.

Deus está nos admoestando, a nós, o seu povo do Novo Testamento, provavelmente até com maior
urgência do que fez com o seu povo do Antigo Testamento, porque fomos redimidos pelo sacrifício de Jesus

e pelo precioso sangue do Cordeiro. Ele está nos perguntando: "Até quando coxeareis entre dois

pensamentos?" (1Rs 18.21). Quando pensamos que podemos servir a Jesus e, ao mesmo tempo, ir após

outros deuses, ídolos pagãos, trazidos a nós no ensino dos iogues e gurus, estamos, na verdade,
incorrendo em sério julgamento, visto que fomos resgatados por um grande preço.

Hoje, em vista dessas grandes mistificações, no começo dos últimos tempos, Jesus nos convida: "Vinde a

mim!" (Mt 11.28). "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6).

Na verdade, só nele podemos encontrar a verdadeira salvação e a redenção do pecado - pecado que é a

nossa ruína e miséria. E, um dia, Jesus nos receberá na glória dos céus, quando já estaremos

verdadeiramente transformados conforme a sua imagem. Então, Ele nos outorgará o privilégio de habitar
em seu reino para sempre.

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SANTO DAIME - O CULTO DO CIPÓ


São bem oportunas as palavras bíblicas de Romanos 1.22: "Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos",
quando nos propomos a falar sobre o grupo religioso SANTO DAIME. Dizemos isso porque, nesse grupo

religioso, aparentemente desconhecido, existem celebridades da TV que já se pronunciaram publicamente

como membros dele. E não é só isso. Até o famoso pastor Neemias Marien já fez parte de reuniões
religiosas onde o chá foi bebido.

Conta ele: "Concentrado no culto, cantei, com o mais vivo entusiasmo, todas as canções de louvor, mas

sempre muito atento às mínimas ocorrências envolvendo os circunstantes. Vi nocauteada a resistência de

muitos que se entregavam relaxados nos colchonetes e poltronas espalhados pela sala. Vi outros se

transfigurarem, em êxtase, os olhos vítreos esbugalhados. Um jovem tomou-me a mão, como um náufrago

perdido no mar e, literalmente, urrava como leão. Muitos vomitavam, enquanto outros corriam ao banheiro.

Um outro virou uma estátua vibrante, o tempo todo em obediência a seus chakras, segundo disse. Então,

após o segundo cálice, comecei a sentir as mãos frouxas e uma ligeira cãibra nas pernas, dando-me a

impressão de desmaio, embora em momento algum me sentisse tenso. Procurei cantar com mais

entusiasmo, mas logo percebi ser melhor procurar o sofá, no qual o meu corpo caiu pesado. Foi nesse

instante que, relaxado, rendi-me ao DAIME, sem alucinações, mas com a consciência da purificação

espiritual centrada em Jesus."(...) "Creio que, também, pelo Santo Daime, pode-se contemplar a luz divina e

alcançar a purificação do espírito e a cura interior."(JESUS, A Luz da Nova Era, pp.120/21).

Pode haver maior apostasia do que essa, de se ler um pastor afirmar que "contemplou a luz divina" e

alcançou a "purificação do espírito e cura interior" depois que tomou o chá ??? A luz divina, como sabemos

pela Bíblia, é Jesus Cristo: "Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo" (Jo

1.9). Purificação do espírito se faz pelo sangue de Jesus e não por tomar-se um chá - "Eis o Cordeiro de

Deus, que tira o pecado do mundo." (Jo 1.29). E cura interior alcançamos quando atendemos ao convite de

Jesus, em Mt 11.28,29: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai

sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso

para as vossas almas."

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Efeitos do chá

A bebida é preparada com o cozimento de dois vegetais da floresta amazônica: o cipó jagube
(Banisteriopsis caspi) e a folha chacrona (Psychotria veridis). É conhecida como ayahuasca ou,

abreviadamente, OASCA. É ingerida para proporcionar vidências, comunicação com espíritos, alívio físico e

psíquico, curas, etc. É uma porta aberta para os estados alterados de consciência. Produz um desarranjo

intestinal tão violento que a pessoa que o bebe sente necessidade de ter ao seu lado um vomitório móvel

porque não há tempo de ir ao banheiro comum.

O nome

DAIME - dizem - vem do verbo dar, no imperativo. "'Daime' paz, 'Daime' saúde, 'Daime' felicidade!" - é a

aspiração dos membros da entidade. É um tipo de seita eclética, uma mistura de espiritismo, cultos afro-

brasileiros e catolicismo romano, resultantes de três culturas (a branca, a negra e a indígena). O livro
sagrado que adotam é o seu hinário. As letras dos hinos constituem a diretriz para os seguidores. Todos os

ensinamentos são ministrados por hinos naquele estado alterado de consciência proporcionado pelo Daime,

encontrando-se neles suas crenças básicas. A principal característica do Santo Daime é o canto. São

conhecidos também como "Povo de Juramidam", expressão composta de Jura (pai) e Midam (filho). Tal é o

nome que o iniciador da seita diz ter recebido das entidades divinas. Juramidam representa a segunda volta

de Jesus à terra, sendo assim o povo de Juramidam o povo de Jesus Cristo. Impossível para um leitor da

Bíblia ler sobre um tipo de culto envolvido com práticas mediúnicas, idolatria e feitiçaria, admitir que seja

"povo de Jesus". O próprio Jesus declara ser a luz do mundo e que aquele que o segue não andará em

trevas (Jo 8.12). Em nenhuma passagem bíblica se encontra qualquer ensino de Cristo que se assemelhe a

um ensino que envolva espiritismo, feitiçaria e idolatria.

História

Em 1945, Mestre Irineu fundou o Centro de Iluminação Cristã Luz Universal, que chegou a congregar 500

membros efetivos. Um discípulo de Irineu, o seringueiro padrinho Sebastião, fundou outra comunidade, a

Colônia Cinco Mil, também no Estado do Acre, que no foro civil foi registrada como entidade filantrópica,

tendo o nome de CEFLURIS (Centro Eclético de Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra). Depois da

morte do fundador em 1971, o padrinho Sebastião o substituiu na direção da entidade, vindo a falecer em

1990. O filho de Sebastião, o padrinho Alfredo Gregório de Melo, está na liderança do movimento Santo

Daime que, atualmente, conta por volta de 30 núcleos e para mais de cinco mil adeptos.

Festividades

Quase na totalidade seguem as festividades dos dias santos do catolicismo, juntando mais uma festa extra

na data do nascimento do fundador (15 de dezembro). O ano religioso tem começo aos 6 de janeiro, em

homenagem aos "Três Reis do Oriente", seguindo-se as datas de 20 de janeiro (São Sebastião), sexta-feira

santa, 24 de junho (São João Batista), 2 de novembro (Finados), 8 de dezembro (Nossa Senhora da

Conceição, padroeira dos trabalhos).

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DOUTRINAS E REFUTAÇÕES RITUAL


a) Idolatria:

O Estatuto da CEFLURIS declara, entre outros pormenores, os seguintes itens, esclarecendo que a
entidade é "fundamentada no Ritual do Ecletismo Evolutivo, ou seja, de várias correntes religiosas que se

interpenetram, tendo como ponto de partida o Cristianismo." (p. 41 da revista PERGUNTE E

RESPONDEMOS, setembro/90).

Comentário: O Santo Daime é formado por várias correntes religiosas como catolicismo, cultos afro-

brasileiros e indígenas. Ora, o ecletismo religioso é uma abominação aos olhos de Deus. Apontamos como

exemplo o povo israelita no deserto, acampado junto ao Monte Sinai. Enquanto Moisés estava no Monte

Sinai, o povo embaixo resolveu prestar um culto a Deus, criando um ídolo na forma de um bezerro de ouro.

Depois de pronto instituíram uma festividade e a justificaram com os seguintes dizeres: "Estes são os teus

deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e Arão

apregoou, e disse: Amanhã será festa ao Senhor." (Êx 32.4,5). Como Deus encarou uma festividade
eclética entre ele e o bezerro de ouro? Disse Deus a Moisés, lá no Monte Sinai: "Vai, desce; porque o teu

povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido. E depressa se tem desviado do caminho que eu lhes

tinha ordenado; fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e sacrificaram-lhe, e

disseram:

Estes são os teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito." (v. 7,8). As práticas ligadas à idolatria

foram mais tarde condenadas pelos profetas: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória pois a

outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." (Is 42.8). "Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz

ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou

Deus." (Is 43.12).

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b) Feitiçaria:

Sabemos que os cultos afro-brasileiros tributam louvores a entidades também conhecidas como orixás, que

pensam ser os intermediários entre o deus Olurum e os homens.


Ora, sabemos que tais entidades espirituais, embora sejam chamados "santos", na verdade são espíritos

demoníacos que povoam os ares como afirma Paulo em Ef 6.12: "Porque não temos que lutar contra os

principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais

da maldade, nos lugares celestiais." Afirmamos: o que consta do estatuto nada tem a ver com o
cristianismo. Quando há genuína conversão a Deus, há o abandono dos ídolos e de todo o ecletismo. Jesus

foi enfático dizendo: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se

dedicará a um e desprezará o outro." (Mt 6.24).

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c) Ritual da bebida:

O cipó é cortado em pedaços de 20 cm de comprimento. A partir das 2 horas da madrugada, realiza-se a

"bateção": turmas de 12 homens revezam-se de duas em duas horas no trabalho de esmagar os pedaços
de jagube sobre troncos de árvores fixos no solo, utilizando marretas de cumaru, pau tirco ou bálsamo,
sendo que o ritmo é acompanhado por hinos adequados. A bateção significa purificação em si e serve para

o sujeito se disciplinar.

O cozimento do cipó macerado e das folhas, se dá na proporção de duas medidas de cipó para uma das

folhas de chacrona e é uma das etapas mais delicadas do ritual. Não se deve conversar com a pessoa

encarregada, pois ela controla o ponto de fervura da bebida, que é indicado por uma entidade do Santo

Daime presente no plano astral, a qual se manifesta no momento em que se completa o cozimento para que

a panela seja retirada da fornalha. Todos são avisados desse procedimento através de uma campainha

acionada pelo encarregado.

Essa entidade, que desce e se manifesta no momento em que é completado o cozimento, é uma das

manifestações malignas, embora possa ser chamada por nomes indígenas como Tuperci, Ripi Iaiá,

Currupipipiraguá, Equior, Tucum, Bvarum, Marum Papai Paxá, B. G. , Rei Titango, rei Agarrube, Rei
Tintuma, Princesa Soloína, Princesa Janaína e Marachimbé.

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d) Cerimônias católicas:

Durante o ritual rezam missa em favor dos falecidos e cantam-se dez hinos sem instrumentos musicais, sem

bailados. Reza-se um terço, ficando o Salve Rainha para o término da sessão. Essa prática é ligada à Igreja

Católica.
Não se deve celebrar missas aos mortos, porque elas são inúteis. Jesus afirmou que se alguém morrer sem

crer nele como único e suficiente Salvador nunca poderá ir para onde ele foi. Jesus foi para o céu de onde

virá para buscar o seu povo (Jo 8.21,24; Jo 14.2,3). O ritual do Santo Daime é ritual pagão, impróprio e

condenado pela Bíblia em Dt 18.9-12.

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Aparição de Nossa Senhora da Conceição

Relata o Mestre Irineu que recebeu uma visão de uma senhora divina que ele pensou ser uma deusa

Universal, identificando-a até como se fosse Satanás. Entretanto, posteriormente, na própria "visão", foi

esclarecido de que se tratava de Nossa Senhora da Conceição.


Para os que têm a Bíblia e a consideram como autoridade maior no campo religioso, devem ter presente as

palavras de Paulo - em Gl 1.8,9 - que afirmam: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vô-lo dissemos,

agora de novo também vô-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja

anátema." Ora, se esse grupo religioso tem como "princípio básico e fundamental o Santo Evangelho de

Nosso Senhor Jesus Cristo" como reza o item 2 do Estatuto, deveria saber que o evangelho que Jesus

pregou incluía o arrependimento e fé na sua pessoa (Mc 1.15), pois sem arrependimento ninguém poderia

salvar-se (Lc 13.3); e que afirmava a necessidade da sua morte, sepultamento e ressurreição como meio de

salva ção.(Mt 16.21-23; 20.28). Jesus nada ensinou sobre ecletismo, mas foi incisivo ao afirmar que existem

"duas portas" e "dois caminhos" que levam a dois fins distintos. "Entrai pela porta estreita; porque larga é a

porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita

é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que o encontram" (Mt 7.13,14).

Um culto absurdo

É tão absurdo esse culto do Santo Daime que se declara: "Há quem vomite e quem seja cometido de

desarranjos intestinais, ou as duas coisas juntas. E com que objetivo? Ocorrendo a ânsia de vômitos e a

diarréia depois que se toma o chá é que a pessoa está passando por uma espécie de 'limpeza espiritual'.
Ou seja, de alguma maneira está se livrando de tudo aquilo que a impede de estar em comunhão com
Deus" É esse um culto racional? Paulo recomenda que apresentemos os nossos corpos como um sacrifício

vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional (Rm 12.2).

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O fundador

Raimundo Irineu Serra, nasceu em 1892, no Maranhão, e faleceu em 1971. Aos 20 anos de idade, integrou

um movimento migratório de nordestinos para trabalhar na extração de látex. Na floresta amazônica Irineu e

seus companheiros foram misturando a sua cultura com a dos índios e aprenderam a preparar a bebida,
que lhe provocava "visões". Numa dessas "visões" apareceu-lhe uma mulher chamada Clara, que se dizia

Nossa Senhora da Conceição, a Rainha da floresta. Ela falou-lhe: "Quem é que tu acha que eu sou? Ele

olhou e disse: Para mim a senhora é uma Deusa Universal. Tu tem coragem de me chamar de Satanás,
isso ou aquilo outro? Não, a senhora é uma Deusa Universal. Tu achas que o que tu está vendo agora,

alguém já viu? O mestre Irineu refletiu e achou que alguém já podia ter visto, tantos que faziam a bebida
que ele podia estar vendo o resto. A senhora então disse: O que você está vendo agora ninguém jamais viu,

só tu.

E eu vou te entregar esse mundo para tu governar. Agora tu vai se preparar, porque eu não vou te entregar

agora. Vai ter uma preparação para ver se você tem merecer verdadeiramente: você vai passar oito dias

comendo só macaxeira (mandioca) cozida, com água e mais nada." Relatou Irineu que foi ela quem deu o

nome de Santo Daime à bebida e ditou normas para a realização do ritual. Ele adquiriu poderes extra-

sensoriais e aí passou a ter vidência e a comunicar-se com os mortos. Nas reuniões evocam Jesus

Cristo e os santos católicos como Nossa Senhora da Conceição, São João Batista, São José.
Paralelamente evocam entidades indígenas como Tuperci, Ripi Iaiá, Currupipipiraguá, Equior, Tucum,
Barum, Marum Papai Paxá, B. G., Rei Titango, Rei Agarrube, Rei Tintuma, Princesa Soloína, Princesa

Janaína e Marachimbé.

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