Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CICLO
DE
CONCERTOS
DIDÁTICOS
PROMOVIDOS
PELO
CRBA
4 ?b ˙ œ œ œ œ œ bœ ˙ œ œ ˙ ˙ ! !
bi - cu - lum su um et di - xit mi - hi:
O
texto:
flores
apparuerunt
in
terra
nostra;
(As
flores
aparecem
na
nossa
terra)
está
realizado
a
duas
vozes
como
simbolizando
a
delicadeza
daqueles
órgãos
&b ˙ œ œ ˙ ˙ œ œ w
26
˙ ˙ ˙ w
vegetais.
Na
frase
final,
tempus
putationis
advenit.
(a
hora
da
poda
chegou),
a
textura
recupera
pa -as
rutrês
- re vozes
- run preparando
in ter - o
ra
momento
mais
intenso
nos da
- obra,
tra, um
sol
agudo
dado
pelo
soprano,
sobre
a
palavra
putationis,
como
metáfora
da
dor
& b ˙ às
˙ramas
nb ˙o
momento
˙ b˙ ˙ œ œ bw w
˙ a
origem
infringida
da
poda.
Há
quem
veja
neste
gesto
musical
do
poema
Lo
fatal,
de
Rubén
Dário
- - pa - ru - re - run in ter - ra nos - tra,
(Metagalpa,
Nicarágua,
1867
–
León,
Nicarágua,1916).
? ! ! ! ! ! !
b Dichoso
el
árbol,
que
es
apenas
sensitivo,
y
más
la
piedra
dura
porque
esa
ya
no
siente,
pues
no
hay
dolor
más
grande
que
el
dolor
de
ser
vivo,
ni
mayor
pesadumbre
que
la
vida
consciente.
˙ ˙ ˙ bw ˙
&b ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
32
˙ w
Tem - pus pu - ta - tio - nis ad - ve - nit
&b ! bœ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ #˙ w
˙ ˙ œ œ
Tem - pus pu - ta - tio - nis ad - ve - nit.
? ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ w
b ! b˙ w
Tem - pus Figura
pu - ta1
-‐
N
- igra
tio s um,
- nisclimax
ad - ve - tis.
œ œ œ œ œ œ œ œ œ
Vivace
# œ
Flauto traverso & 38 ! ! ! ! ‰ J
#
& 38 " œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ # œ œ ‰ ! "œœœœœ œœ œœœœ
œ œ œ œ
Cembalo
?# 3 œ œ J œ j ‰ ! œ œ J
8 œ J œ œ J
œ œ
Figura
2
-‐
Duetto
per
flauto
e
cembalo,
imagem
dos
vapores
do
café
œ œ œ œr œ œ œr n œ
œ œ œ
# #œ œ œ œ œ œ œ œœœ œ J
œ nœ œœœ
& ‰ J !
8
a
Cantata
œ œ nœ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ
com
a
jovem
que
inspirou
o
seu
professor
para
escrever
a
referida
Cantata.
A
œ œ
? # harmonizada
j
œ œ j œ œ o
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ
melodia
durante
período
jde
estudante
terá
sido
dada
por
Bach,
œ œ œ
que
devia
ter
conhecimento
de
alguns
temas
tradicionais
portugueses.
J
As
semelhanças
da
melodia
deste
Coral,
com
a
melodia
do
Duetto
de
Plitzner
é
œ œ œ œr œ # œ œ œ
notória.
Podemos
especular
que
Plitzner
e
Perfetti
chegaram
a
conhecer-‐se
durante
# o
ano
! œ œ œ œ œas
aulas
œ œ œ œpartilhavam
œ
J
!
de
1737
em
!que
‰ambos
‰ com
J.
S.
Bach.
A
17
&
melodia
do
Duetto,
como
a
melodia
do
coral
pode
ter
sido
dada
por
Bach
aos
dois
discípulos
para
que
estes
realizem
trabalhos
diferentes.
#
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ ‰ ! "œœœœœ œœ œœœœ œœœœœœ œ œ
17
O
Coral
de
Perfetti,
alem
de
utilizar
procedimentos
harmónicos
provenientes
da
œ
prática
do
seu
Mestre,
parece
valer-‐se
de
algumas
metáforas
musicais
para
œ œ œ œ œ
?# œ J œ œj œ œ J œ
ilustrar
o
texto
literário:
a
palavra
Geduld,
paciência,
está
articulada
duas
vezes
œ ‰ ! œ de
œ um
gesto
j
com
o
apoio
da
mesma
harmonia.
œPaciência
pœara
eJscutar
a
repetição
œ
musical
semelhante.
Sobre
a
ideia
de
que
a
primavera
está
a
chegar,
Perfetti
realiza
uma
cadência
œ œr n œ œ œ maior,
œcomo
œsímbolo
œ œ œ nvêm
œœœ
# œ acorde
sobre
um
26
œ œ perfeito
œ œœœ J n da
œ luz
J œ œ œ e
da
felicidade
que
! ! "
com
a
&nova
estação.
A
ideia
do
tempo
fluir
sem
rapidez,
Die
Zeit
fliesst
ohne
Schnelligkeit,
possui
dois
gestos
musicais,
as
quatro
colcheias
na
voz
de
soprano
# œ œ n œ œtœonalidade
que
corresponde
n œao
& œ œ œnœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ
que
ilustram
a
rapidez,
e
a
cadência
j em
Fá
maior,
26
œ œ J
sétimo
grau
natural
de
sol
mœenor
œ(#tonalidade
œ œ œ œ œ œ do
coral),
como
símbolo
de
falta
de
sensível,
elemento
catalisador
que
conduz
com
determinação
à
tónica.
O
brilho
?# j j œ j œ œ œ
œ w
do
espírito,
œ ie
œder
œ Geist,
jglänzt
œ œ œestá
œ auch
œ ilustrado
œ œ œ com
œ oœ
bœrilho
œ œ
do
acorde
final.
œ
Perfetti,
fazendo
alarde
œ do
seu
nome,
recorre
a
números
que
representam
as
proporções
mais
perfeitas,
números
que
vão
ao
encontro
da
Divina
Proporção.
O
coral
tem
oito
compassos
divididos
em
duas
partes,
a
primeira
de
cinco
compassos
e
a
segunda
de
três,
estando
a
primeira
dividida
em
duas
frases,
uma
de
três
compassos
e
outra
de
dois.
O
texto,
pelo
tratamento
pouco
correto
da
língua
alemã
terá
sido
escrito
pelo
próprio
Raimondo.
6 CHORAL
GEDULD, GEDULD MEIN SCHÖNER FRÜHLING
b œ œ. U
œ œ œ
&b c œ œ œ œ œ œ œ #œ œ
Soprano
J
Ge - duld, Ge - duld mein schö - ner Früh - ling. Die Zeit fliesst
b U
Alto &b c œ #œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ #œ œ œ œ
U
Ge - duld, Ge - duld mein schö - ner Früh - ling. Die Zeit fliesst
b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ nœ
Tenore Vb c œ œ œ œ œ œ
Ge - duld, Ge - duld mein schö - ner Früh - ling. Die Zeit fliesst
? b c œ œ œ œ œ U
b œ œ œ œ œ nœ œ œ nœ
Basso
œ
U
Ge - duld, Ge - duld mein schö - ner Früh - ling. Die Zeit fliesst
b œ œœ œ #œ œ œœ œ
& b c œœ # œœ œ œœ œœ œœ œ œ œ #œ œ #œ œ œœ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
Organo
œ œ œ nœ œ œ
? b c
Continuo
? b c œ œ œ œ œ U
b œ œ œ œ œ nœ œ œ nœ
œ
U U
b œ
& b œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ bœ œ
4
J J œ ˙.
oh - ne Schnel - lig - keit. Das Licht steigt aus der As - che, wie der Geist, glänzt auch.
b j U U
& b œ. nœ œ j j
œ œ œ œ œ bœ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ ˙.
U
oh - ne Schnel - lig - keit. Das Licht steigt aus der As - che, wie der Geist, glänzt auch.
b œ nœ œ œ œ bœ œ œ œ œ nU˙ .
Vb œ J b œJ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ
oh - ne Schnel - lig - keit. Das Licht steigt aus der As - che, wie der Geist, glänzt auch.
U U̇.
? b œ. œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
b J J J œ œ œ nœ
oh - ne Schnel - lig - keit. Das Licht steigt aus der As - che, wie der Geist, glänzt auch.
U U
b œ œ œ œ œœ œ œ
& b œœ n œ œœ n œ œœ œ œœ œœ œ b œœ # œ œ b œœ œœ œ
4
œœ œ œ œ œ ˙˙ ..
œ
œ nœ œ œ bœ œ œ œ bœ œ œ œ œ nU˙ .
? b œ œ œ œ œ #œ œ œ œ
b
U U̇.
? b œ. œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
b J œ œ œ nœ
Figura
3
-‐
Choral
em
1870,
com
o
seu
amigo
Manuel
Dias
Nunes.
Supõe-‐se
que
foi,
em
Serpa,
professor
de
piano
de
Elvira
Monteiro.
Na
primeira
das
Canções
de
Amor
Alentejanas,
misturam-‐se
elementos
com
origem
no
romantismo
alemão,
como
as
dominantes
secundárias
com
estrutura
de
acordes
de
sétima
diminuta
e
algum
encadeamento
pouco
frequente
na
música
tonal,
como
a
dominante
que
resolve
na
subdominante.
O
Allegro
moderato,
que
lembra
uma
Passacaglia,
assemelha-‐se,
embora
em
menor
escala,
com
a
estrutura
que
Brahms
dera
ao
último
andamento
da
sua
Quarta
Sinfonia,
escrita
entre
1884
e
1885.
Curiosamente
a
tonalidade
da
música
é
a
mesma,
mi
menor,
o
que
faz
supor,
junto
com
o
facto
de
ter-‐se
encontrado
um
exemplar
destas
canções
no
espólio
do
compositor
alemão,
que
este
breve
final
pode
ter
sido
inspiração
para
a
grande
Passacaglia
da
última
sinfonia
do
Mestre
de
Hamburgo.
Voltando
à
canção
de
Patusco,
o
melisma
a
cargo
da
voz
feminina,
no
quarto
compasso
da
peça,
casualmente
ou
não,
lembra
um
segmento
da
melodia
tradicional
alentejana:
Menina
que
R. estás
à
janela.
A. PATUSCO
A
citação
no
fim
do
motivo
com
o
qual
Beethoven
abre
a
sua
Sonata
para
piano
(C. Suffern)
Nº
26,
OASs
aMENINAS
deuses,
D'ESTA
ainda
TERRA
é
um
problema
para
os
analistas
eLAS JÓVENES DE ESTA TIERRA
musicólogos.
CANÇÕES DE AMOR ALENTEJANAS
CANCIONES DE AMOR ALENTEJANAS
#
Lento
& 68 Œ ‰ ‰ œj œj .. œ œ œj œ œ œ #œ. œ œ œ
Soprano
J J J J
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra tem no
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra to - das
.. œ œ œ œ œ œ.
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra to - das
?# 6 Œ ‰ ‰ Jœ œJ J J œ œ œ
Baritono 8 J J J
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra tem no
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra to - das
#œ œ œ œ œ
? # 6 ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ .. ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ! # œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ! n œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
As me - ni - nas d'es - ta ter - - - ra to - das
8
Piano f p
?# 6 ‰ ‰ .. ‰ ‰ ‰ j
8 œ œ #œ #œ œ
œ œ
# œ. œ œ œ nœ œ œ. œ œ œ œj j j j
œ œ œ #œ
4
& J œ œ J
co - - - - ra - ção tem no co - ra - ção can -
mi - - - - - - - mo - sas flo -
j j j
fe - - - - - - - li - zes
?# œ œ œ œ #œ œ œ. #œ.
œ.
co - - - - ra - ção can - du - - - -
mi - - - - - - mo - sas flo - - - -
n œœœ œ œ œ œ ! œœ œœ œœ œœ œœ ! # œœ œœ œœ œœ œœ ! œœ œœ œœ œœ œœ ! œœ œœ œœ œœ œœ
4
?# j j ‰ ‰
œ œ œ œ nœ œ œ œ. œ
œ
# œ. j j
Figura
4
-‐
Canção
de
amor
alentejana,
dominante
secundária,
encadeamento
V-‐IV,
melisma
nœ j j œ œ #œ. œ œ œ
7
& œ œ œ œ œ œ J J J J
du - ra to - das for -
mo - sas e bel - - - las dão seu
- - res não ha ou - tras co - mo el - - - las se se
œ œ œ œ œ
são; quan - do se dei - xam dea - mar fo - gea -
?# . ‰ J œ œ œ. œ œ œ
œ J J J J J J
ra, to - das for - mo - sas e bel - - - las dão seu
res, não ha ou - tras co - mo el - - - las se se
são; quan - do se dei - xam dea - mar fo - gea -
ca - - - - - sam por a - mo -
?# j j j ‰ ‰
œ œ œ œ nœ œ œ œ œ #œ
œ
Allegro moderato
# j ‰ j j .. œ 3 .. ‰ j j j
Œ ‰
13 1. 2.
& œ œ œ œ œ œ œ 8 œ œ œ œ œ
nu - ra. As me Os ra - pa - zes
- - res. As me Os ra - pa - zes
- - - - - ção.
?# œ œ ‰ œ œ .. œ . Œ ‰ 38 .. ‰ œ œ œ œ œ
J J J J J J
nu - ra. As me Os ra - pa - zes
res. As me Os ra - pa - zes
œœ œœ œœ œœ
? # ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ .. ! œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
- - - - - ção.
‰ 3 .. ‰ œ œ ‰ œ œ
13
?# œ. ‰ .. œ. ‰ 38 .. œ.
œ. œ. œ œ. œ. œ œ. œ.
œ.
# œ œ #œ œ ‰ œ œ œ œ œ j j nœ œ œ ‰ j
œ œj
J nœ œ
17
& œ J J J J J J
d'es - ta ter - ra são uns pu - ros ca - va - lhei - ros, quan - do
d'es - ta ter - ra tem os cor - pos el - le - ga - tes; quan - do
œ œ #œ œ œ œ œ œ œ nœ œ nœ œ œ
?# œ J J ‰ J J J J J J J ‰ œ œ
J J
d'es - ta ter - ra são uns pu - ros ca - va - lhei - ros, quan - do
d'es - ta ter - ra tem os cor - pos el - le - ga - tes; quan - do
œœ œœ # œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ # œœ œ œœ œœ
?# ‰ œ œ ‰ œ ‰ œ œ ‰ œ œ ‰ œ œ ‰ œ ‰ œ œ
17
? # œ. œ. nœ. œ. œ.
œ. œ. œ. nœ. œ. œ. œ.
œ. œ.
Figura
5
-‐
Canção
de
amor
alentejana,
estrutura
de
Passacaglia
Talvez,
o
título
ÉGALITÉ,
tenha
que
ver
com
a
ideia
de
que
o
intervalo
regulador
do
sistema
seja
o
meio-‐tom,
que
divide
ÉGALITÉ em
12
partes
iguais
a
oitava,
ao
qual
atribui
o
algarismo:
1.
POUR LE PIANO
Nos
exemplos
seguintes
podem
observar-‐se
alguns
destes
recursos.
René Alain Pascal
& 68 bœ ‹œ
11
nœ
1
#œ
4
Material
pré-composicional
œ #œ #œ
1 1 11
j
& 68 ‰ ! j nœ œ nœ œ nœ œ œ
#œ. œ nœ nœ œ
bœ. œ nœ œ. nœ. n œœ # œ b n œœ œœ ‰ bœ. œ
bœ J J
Piano J
‰ j #œ nœ œ
?6 ‰ ! n n œœ .. # œ # œ # # œœœ .. # œ ‰ !
8 nœ bœ œ
J
7 articulações
& 68 ‰ ! #œ. œ j nœ œ nœ œ nœ œ œ
nœ œ #œ J
INTERVALOS 4 1 11
j
& 68
7 articulações
j j ‰
n nb œœ œœ
nœ œ œ bœ. œ
bœ bœ. œ nœ œ. nœ. 7
4
3 3
Condução 4 7
INTERVALOS 7 1
das vozes
? 68 ‰ ‰ #œ #œ
3 articulações
! œ #œ ! !
J
INTERVALOS 1
4 articulações
?6 ‰ #œ nœ œ
8 ! n n œœ .. # # œœ .. nœ bœ œ ‰ !
7
J
1 1
INTERVALOS
1 1 1
Observar
na
Figura
6
como
as
classes
de
intervalos
se
correspondem
com
os
ÉGALITÉ
algarismos
de
sequência
de
Lucas:
1,
POUR
3,
4LE,
7PIANO
,
11,
18,
etc.
René Alain Pascal
j
& 68 ‰ n n œœ œœ nœ
! j œ nœ œ œ
#œ. œ nœ
bœ. œ nœ œ. nœ. n œœ # œ b n œœ œœ ‰ bœ. œ
bœ J J
Piano J
? 68 ‰ ‰ j #œ nœ œ
! n n œœ .. # œ # œ # # œœœ .. # œ nœ bœ œ ‰ !
J
6 #œ
&8 # œœœ œ
# # œœœ # n œœœ
#œ
Acordes
7ª 9ª 7ª
sem fundamental sensível
& 68
sensível
#œ
(#œ ) #œ
Baixos
7 3
ENCADEAMENTOS TONALMENTE FORTES
Figura
7
-‐
ÉGALITÉ,
análise
harmónica
!
5
&
? !
!
5
&
11
A
ideia
do
feminino
e
o
masculino
está
presente
tanto
no
poema
como
na
música.
Um
compositor
argentino,
Gustavo
Aníbal
Davico,
presente
naquele
curso
de
verão
em
Brasília
testemunhou
que
um
dos
comentários
realizados
pelo
professor
Bochmann
sobre
esta
peça
é
que
o
mesmo
resultado
musical
podia
ter
sido
obtido
utilizando
uma
atitude
composicional
mais
livre,
sem
necessidade
de
recorrer
a
uma
técnica
com
a
qual
o
jovem
Ricardo
não
estava
completamente
identificado.
Na
última
linha
da
partitura,
Pina
deixou
explicita
uma
homenagem
ao
professor
que
abriu
novos
horizontes
na
sua
carreira
como
compositor.
A
partitura
foi
editada
em
1986
pela
Ricordi
Americana.
A
origem
alentejana
da
família
de
Ricardo
Pina,
e
alguns
contornos
melódicos
desta
peça,
levantam
suspeitas
sobre
influências
de
alguma
música
tradicional
portuguesa
no
material
pré-‐composicional
do
MADRIGAL
FOR
GUITAR.
A
execução
da
peça
pode
estar
acompanhada
pela
leitura
do
poema
The
Nymph’s
Reply
to
the
Shepherd
de
Sir
Walter
Ralegh
(1554-‐1618).
MADRIGAL
FOR GUITAR
quase recitativo
f >
b˙ bœ
j
˙
U U
# # œœ bœ
5:4
& Œ œ œ œ
j
œ œ œ
Œ œ ˙˙
# # œœ œ
Guitar
œ œ
p
3:2
U
˙ bœ bœ U
bœ
5:4
U bœ
& bœ #œ bœ bœ # ˙˙
3:2
œ œ˙
3:2
œ œ œ œ #œ
Œ̇ œ œ #œ #œ
F p F p
f !
U U U ,
œœ bœ bœ U
˙ œœ
3:2
& b œœ œœ # œœ nœ
3:2
œ #œ bœ
œ œ
œ j œœ œ
œ #œ œ
œœ bœ œ
œ œ
f
> f
f >
œ
lunga
#œ œ
œ œ U
œ b˙ bœ
j
˙
ggg # ## œœœ U
# # œœ
#œ
œ bœ œ
3:2
&g œ œ
#œ œ
#œ
Œ Œ
F
p
3:2
˙ ,
C H B
œ
j > U U
& # ˙˙
# b œœ .
3:2
œ n œ b œœ bœ b œœ
3:2
P p œ œ œ ˙
!
6 in D.
44 n œ n˙ j nœ bœ
Sujeito, Schönberg
começando em sol & #œ. nœ nœ #œ nœ. J Œ Ó
Alguns
colegas
de
Pêtre
em
Valladolid
supõem
que
este
jovem
musicólogo
b !de
obras
inseriu
trechos
dos
séculos
XVI,
XVIII
e
XX
no
decorrer
desta
Fuga.
O
!
& b característico
d!o
compositor
! ! francês
! radicado
! !em
Espanha,
! !faz
com
4
hermetismo,
Fl.
Fl.
Fl. & ! ! ! ! ! ! ! !
b
&b ! ! ! ! ! ! ! !
22
Fl.
Fl. & ! ! ! ! ! ! ! !