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Era uma vez..

Um bebê que morava em um palácio abandonado construído meio a uma floresta, e abandonado
por seus pais desde que lhes foi dado à vida.

Sua sobrevivência foi compaixão da mãe da natureza, cujo nome Gaia, que a via e ouvia chorar por
uma fresta de janela quebrada e meio embaçada pela poeira.

Gaia decidiu tornar aquela criança sua cria e ordenou que uma leoa fosse até o quarto do bebê
para aquecê-la e alimentá-la. Foram assim todos os dias até que Castiel, nome dado a criança pela
mãe natureza, cresceu.

Castiel agora podia se cuidar sozinha, mas pela falta de experiência e instruções tinha medo e
nunca sabia o que fazer. Ela então ficava em um cantinho do palácio onde não possuía muita luz e
a fazia se sentir mais segura.

A mãe natureza agora ordenou que uma coruja sábia fosse ao seu encontro e lhes ensinasse a
descobrir.. descobrir ao seu redor, um pouco sobre sobrevivência, cuidados e limpeza.

A sábia coruja como uma ave noturna, à noite, pousou na janela de Castiel e deixou-a curiosa com
sua aparência, seus olhos gigantes.. ela nunca teria visto outro bicho a não ser a leoa que já estava
acostumada.

Com tão pouca luz da noite que a lua emitia, Castiel não conseguia enxergá-la de onde estava e se
aproximou estendendo sua mãozinha em direção a coruja, mas sem tocá-la. O pio da coruja
acabou assustando-a e ela recolheu sua mão correndo de volta ao cantinho escuro. A coruja foi
embora, mas voltava todas as noites para que Castiel se acostumasse com ela.

Na 10ª noite Castiel especulou a coruja fazendo sinais engraçados com a cabeça e suas asas, era
um aviso pra que ela não tivesse medo e se aproximasse. Castiel sorri baixinho e aos poucos se
aproxima. A coruja abaixa a cabecinha e fecha os olhinhos para receber o carinho.

Na manhã seguinte, Gaia ordena que a leoa não leve mais alimentos retirados da natureza para
que a menina procura-se por comida.

Ao sentir fome saiu do palácio seguindo por onde a coruja ia pousando. Estava sempre com os
olhos franzidos pelo não costume da luz do sol. A coruja a levava em árvores frutíferas onde voava
por cima das frutas e empurrava com as patinhas para que caísse no chão quando não estava a
alcance da menina. Fazendo assim possuir visão de alimento.

Por perto havia um rio de água mais cristalina impossível.. Onde a coruja mergulhou as patinhas e
asinhas se limpando, o que atraiu sua atenção a fazer o mesmo. Possuindo então visão de limpeza.

No entardecer, de volta ao palácio..cansada..deitou em seu berço à sonhar com o conforto de


sentimento de felicidade do dia que teve...         
PT 2

Manhã do dia seguinte..

Há uma ninhada de cobras vivendo no palácio, todas sedentas de fome..

Castiel era o alimento mais próximo do ninho, e o cheiro de carne fresca para o bicho era insano.

As cobras vão tomando seu berço vagarosamente..abocanhando seus braços e pernas..

Ainda sonolenta ela acorda em desespero já tomada pelo ninho. Sua face estava desconfigurada
pelas mordidas.

Gaia ordena para com que os falcoes removam todas as cobras do ambiente. Usando toda sua
ferocidade,    o grito dos falcoes espantaram as cobras e eles as agarraram pela cabeça com suas
patas sobrevoando e lançando-as para fora do palácio em uma parte morta da natureza.

O cheiro do sangue já teria se espalhado e dois morcegos-vampiro invadiram o quarto rasgando a


pele de Castiel com os dentes e se alimentando do sangue que escorria, parando só quando
satisfeitos.

Era tarde demais para que a Mãe tomasse posse da situação.

A sábia coruja após afastar os morcegos ponderou o ambiente para que nenhuma tragédia
ocorresse em conseqüência da situação.

Depressa chegou a leoa para lamber as feridas de Castiel e mantê-la no conforto da sua presença.
Ela gritava pavorosamente tão alto que um velho caçador que morava em uma cabana ali perto
seguira o som de sua voz para checar o que estava havendo.

Ele adentrou o palácio subindo as escadas com uma adaga na cintura e uma espingarda em mãos
seguindo para o quarto onde ela estava.

Possuída pela dor, em prantos e gritos.. ela olha pra o velho que vinha com a arma apontada em
sua direção e desmaia.

A leoa então corre em direção ao velho para tentar matá-lo pois seria morta pela lógica errada que
o velho teria ao presenciar aquele cenário. Sem sucesso ela é atingida com um tiro atravessando
sua cabeça.
Continua.. rs

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