Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instituto de Química
Departamento de Operações e Projetos Industriais
Laboratório de Engenharia Química I
RELATÓRIO 7:
PENEIRAMENTO
Rio de Janeiro
Agosto de 2022
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................3
2. OBJETIVO ............................................................................................................................................4
3. METODOLOGIA ...................................................................................................................................4
3.1 Descrição sucinta do equipamento .................................................................................................7
3.2 Procedimento Operacional .............................................................................................................8
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..........................................................................................................7
5. CONCLUSÃO .....................................................................................................................................16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................17
2
1. INTRODUÇÃO
3
No funcionamento, a amostra é inserida sobre a peneira com a malha de abertura
maior e ocorre a movimentação em ensaio padronizado do conjunto de peneiras
alocadas uma sobre as outras em ordem decrescente da abertura das malhas.
Embaixo da última peneira possui uma panela que coleta a fração mais fina que se
[5]
deslocou por entre todas as peneiras em série . O uso de uma peneira proporciona a
separação apenas de duas frações que são denominadas não classificadas, pois se
identifica apenas as medidas extremas de cada fração, ou seja, a maior partícula do
fragmento fino e a menor do fragmento grosso. Com maior quantidade de peneiras é
possível adquirir frações classificadas, já que se torna uma classificação
granulométrica[4]. No processo pode ocorrer a retenção das partículas finas nas grossas
devido ao incorporamento do pó às partículas maiores, agrupamento dos finos (coesão
ou outras forças), anomalia nas malhas e procedimento de operação. Além disso, a
passagem dos grossos pelas malhas pode ser explicada pela anomalia das malhas,
caso as partículas grossas possuem tamanho aproximado do diâmetro de corte e
carga exagerada na peneira que pode impor a passagem pelas malhas [4]. As
peneiras podem funcionar a úmido ou a seco (sólidos com pouca umidade). Na
classificação a úmido, adiciona-se água ao material, aplica-se geralmente a
grupamentos de partículas muito finas par a favorecer a passagem das partículas finas
onde o peneiramento a seco não opera de modo competente, além disso, pode o
[2 ] [ 4]
correr o entupimento da peneira . Contudo, no peneiramento a seco as partículas
percorrem a superfície da malha e são submetidas às aberturas em uma disputa
probabilística na busca da abertura da tela, sendo necessário para favorecer o processo
uso de telas mais longas que as usadas para o processo a úmido [3].
2. OBJETIVO
Determinar a distribuição cumulativa experimental de uma amostra de areia,
comparando os dados obtidos com os modelos de Gates-Gaudin-Shaumann (GGS),
Rosin-Rammler-Bennet (RRB) e Sigmóide. Adicionalmente, calcular o diâmetro médio de
Sauter.
4
3. METODOLOGIA
Diâmetro médio de Sauter
O diâmetro médio em superfície, Ds, também conhecido como diâmetro médio
de Sauter, é um dos diâmetros médios mais importantes, pois é diretamente relacionado
com a área superficial por unidade de volume e com a fração volumétrica da fase
dispersa, φ, podendo ser escrito como:
1
d=
∑ xi /di
5
m
d
y= ()
k
Modelo Sigmóide
Esse modelo é representado pela equação:
1
y= m
k
1+()d
[ ( )]
m
d
y= 1− exp −
k
6
aplicados a cada modelo, será possível dizer qual o melhor modelo, sendo este o que
apresentar a menor soma dos quadrados.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os dados coletados pelo procedimento experimental obtidos pelo grupo estão
descritos na tabela abaixo:
Massa da peneira Massa peneira + Massa fração
Peneira Mesh
vazia (g) fração (g) (g)
1 16 441,66 441,67 0,01
2 20 441,84 441,86 0,02
3 28 342,08 355,52 13,44
4 35 354,24 400,4 46,16
5 42 355,81 401,56 45,75
6 50 398,49 449,18 50,69
7 60 334,69 390,13 55,44
8 65 337,31 370,78 33,47
9 80 344,30 356,25 11,95
7
10 100 381,61 392,9 11,29
Fundo Fundo 360,90 361,07 0,17
massa total de areia 268,22
Tabela 1: Dados experimentais
A partir desses dados foram realizados os cálculos da fração mássica (xi) e fração mássica
cumulativa (Xi), sendo:
1
d=
∑ xi /di
10
∑ mi
i= 1
Xi =
∑ mi
A fração mássica indica o percentual da amostra total que ficou retido em determinada
faixa. Já a fração mássica cumulativa representa a fração mássica menor ou igual a abertura
da faixa em questão. Por exemplo, sabemos através da fração mássica cumulativa que 100%
das partículas da amostra de areia passaram pela abertura de 16 mesh, logo são menores
ou iguais a 1,190 mm.
Massa
Faixa de da Massa Massa
Abertur
Mesh
a ( μ m)
diâmetro peneira peneira + fração xi (%) Xi (%)
( μ m) vazia fração (g) (g)
(g)
16 1000 >1000 441,66 441,67 0,01 0,003 100
20 841 84 -1000 441,84 441,86 0,02 0,007 99,996
28 595 595-841 342,08 355,52 13,44 5,01 99,988
35 420 420-595 354,24 400,4 46,16 17,21 94,978
42 354 354-420 355,81 401,56 45,75 17,06 81,496
50 297 297-354 398,49 449,18 50,69 18,89 60,711
60 250 250-297 334,69 390,13 55,44 20,67 41,813
65 210 210-250 337,31 370,78 33,47 12,48 21,143
80 177 177-210 344,30 356,25 11,95 4,45 8,664
100 149 149-177 381,61 392,9 11,29 4,21 4,212
massa total
Fundo 0-149 268,22
de areia
Tabela 2: Faixa de diâmetro, fração mássica distributiva e cumulativa.
8
Figura 2: Histograma
9
Através do diâmetro médio e da fração mássica, obteve-se o diâmetro médio de Sauter, por
meio da seguinte equação:
1
y= m
k
1+ ()
d
[ ( )]
m
d
y= 1− exp −
k
10
Tabela 5: Regressão linear para estimação de parâmetros
11
Figura 3: Gráfico do modelo Gates-Gaudin-Shaumann
12
Figura 4: Gráfico do modelo Rosin-Rammler-Bennet
14
F
i
g
u
Figura 8: Comparação modelo RRB e experimental
5. CONCLUSÃO
Nesse experimento foi possível observar a distribuição das partículas através do
peneiramento. Com os dados experimentais obti os na prática foi feita a linearização para
cada modelo empírico de distribuição para assim, determinar os parâmetros de c ada equ
ação. Os modelos de RRB e Sigmoide apresentaram maiores coeficientes de correlação (R²),
entretanto o modelo GGS obteve um coeficiente de correlação considerado baixo, o que
indica que não foi fornecido um bom ajuste aos dados experimentais. Assim, na comparação
das curvas de cada model o com a curva experimental observou-se um mesmo padrão, em
que a distribuição de RRB e Sigmoide indicaram ser modelos que descrevem bem os dados
experimentais, ao contrário da distribuição de GGS em que os dados não seguiam o seu
modelo.
15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
16