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DIIMENSÕES INTEIRAS E
FRACIONÁRIAS
DIMENSÕES INTEIRAS E
FRANCIONÁRIAS
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 4
2.0 OBJETIVO 6
5.0 CONCLUSÕES 12
6.0 REFERÊNCIAS 13
lOMoARcPSD|14360118
1.0 INTRODUÇÃO
D=KM1/d (Eq. 1)
4𝜋𝑟 3 𝐷
para determinar o volume é 𝑉 = (Eq. 3), Sabendo que 𝑟 = ,
3 2
𝐷 𝜋𝐷 3
𝑉 = 4𝜋( )3 =
2 6
Substituindo essa equação em (Eq. 2) teremos:
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6𝑀
𝜌= , logo :
𝜋𝐷3
6𝑀
𝐷3 =
𝑝𝜋
3 6 3
𝐷 = √ × √𝑀 (Eq. 4)
𝑝𝜋
3 6
Como o valor de √ é constante, chamaremos esse valor de K , obtendo :
𝑝𝜋
3
𝐷 = 𝐾 √𝑀 (Eq. 5)
Comparando as equações (Eq.1) e (Eq.5) observa-se que 𝑑 = 3, isso é verdade porque o
objeto utilizado nessa operação era tridimensional.
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2.0 OBJETIVO
D\M 1 2 4 8 16 32 64
Como podemos ver os dados apresentam em sua maioria uma grande similaridade
de tamanho, indicando que existe uma tendência para que a esfera assuma um valor
padrão de seu diâmetro para cada volume amassado, esse valor (<D>) foi estimado pela
média aritmética das sete medidas do diâmetro de cada esfera irregular. As incertezas
foram calculadas pelo método de desvio padrão médio:
∑𝑛 𝐷𝑖 − 𝐷|
|
𝛥𝐷= 𝑖=1
𝑛
Analisando os dados de incerteza podemos observar que em alguns casos os
valores são muito altos, como o da esfera de 16 mg por exemplo, que chega a 1,746, as
hipóteses mais prováveis é que ocorreu erro de medição ou que a esfera não foi amassada
até seu limite máximo em todos os “lados”, acarretando num aumento na variação de
tamanho e por consequência um valor alto do erro estimado. No geral quanto maior o
tamanho da esfera irregular maior a chance de assumir grandes valores de incerteza.
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1
y = b + (𝑑)x
1
A equação acima é linear, logo (𝑑) = m, ou seja, 1/𝑑 é o coeficiente angular da
1 mg 6,44
2 mg 7,710833155
4 mg 7,507647671
8 mg 7,069552262
16 mg 7,151195799
32 mg 6,82008656
64 mg 6,854071773
4.1 QUESTÕES
1) Que valor você esperaria de d para uma esfera tridimensional de densidade uniforme?
E para uma “esfera” bidimensional – um objeto circular, como uma moeda, de densidade
uniforme? E para uma esfera unidimensional?
Resposta:
Para um objeto unidimensional a dimensão deve assumir o valor 1, para os bidimensionais
assume valor 2 e os tridimensionais assumem por sua vez valor 3
Resposta :
6
Esfera tridimensional 𝐾 = (𝜋𝜌)1/𝑑 , ρ = massa / volume
4
“Esfera ” bidimensional 𝐾 = (𝜋𝜎)1/𝑑 , σ = massa/área
1
“Esfera” unidimensional 𝐾 = (𝜋𝜆)1/𝑑 , λ = massa/comprimento
Resposta:
Objetos simples e uniformes seguem as propriedades da geometria tradicional euclidiana,
mas objetos irregulares como a bola de papel analisada neste experimento não se
enquadram nessas propriedades. Portanto se faz necessário outras definições como os
modelos matemáticos de fractais, e usando esse método encontramos uma dimensão 2,50
para a nossa esfera irregular, que condiz com o que era previsto pela teoria já que a bola
veio de uma folha de papel na dimensão topológica 2 e tenta através do amassamento
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adquirir a dimensão 3.
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5.0 CONCLUSÕES
Com base nos resultados obtidos observamos uma variação estranha nas
incertezas calculadas, a hipótese mais provável é que isso ocorre por erros sistemáticos,
ou seja, acontece quando os erros de medidas se propagam ou ainda se a esfera não foi
amassada sob a mesma força em todos os seus lados resultando em medidas com grande
amplitude, mesmo sendo um processo difícil de se controlar por limitações empíricas é
um fato a ser mencionado.
A medida da dimensão da esfera obtida pelos cálculos de análise de um fractal
neste experimento foi de 2,50, comprovando a teoria prevista da dimensão de um objeto
irregular que partindo de um corpo 2D para um corpo 3D assume um valor entre 2 e 3
como previsto pelos modelos matemáticos aplicados a geometria fractal. Daí podemos ter
uma noção da importância deste método já que a geometria clássica não dá conta de
explicar tal fenômeno.
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6.0 REFERÊNCIAS