Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUÍMICA
ÍNDICE
MEDIÇÃO NA CIÊNCIA .........................................................................................................................05
QUÍMICA - 10ºANO................................................................................................................................07
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO ............................................................................ 08
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA ................................................................... 14
1. Exatidão e Precisão
1.1. Exatidão 1.2. Precisão
Aproximação dos valores Concordância entre os valores
medidos ao valor verdadeiro. medidos.
2. Erros Experimentares
2.1. Erros sistemáticos 2.2. Erros acidentais
Perturbações que alteram Fatores ocasionais, variáveis e
sempre no mesmo sentido, como incontroláveis, como vibrações
a má calibração. ocasionais.
Afetam a exatidão. Afetam a precisão.
Os erros acidentais podem ser minimizados pela repetição da mesma
medição e calculando a média que será o valor mais provável.
Devemos também calcular os desvios das medições: d = x – x
Exemplo: d1 = 12,3 – 12,5 = - 0,2g
d2 = 12,6 – 12,5 = 0,1g
d3 = 12,5 – 12,5 = 0g
A incerteza absoluta corresponde ao maior desvio à média em valor
absoluto: δa = l d(máx) l
Exemplo: δmassa = I - 0,2 I = 0,2g
MEDIÇÃO NA CIÊNCIA 5
MEDIÇÃO NA CIÊNCIA
MEDIÇÃO NA CIÊNCIA 6
QUÍMICA
10º ANO
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
1. Ordens de Grandeza
A Ordem de Grandeza (OG) consiste na
aproximação do valor real à potência de base 10
mais próxima.
2. Escalas de Comprimento
A interpretação de dados pode ser facilitada pelo uso de múltiplos e
submúltiplos, como os seguintes:
1pm (picómetro) = 1×10-12m 1m (metro) = 1m
1Å (Angström) = 1×10-10m 1Km (Quilómetro) = 1×103m
1nm (nanómetro) = 1×10-9m 1Mm (Megametro) = 1×106m
1𝛍m (micrómetro) = 1×10-6m 1Gm (Gigametro) = 1×109m
1mm (milímetro) = 1×10-3m 1Tm (Terametro) = 1×1012m
2.1. Nanotecnologia
A nanotecnologia baseia-se na manipulação de matéria à escala atómica
e molecular (entre 1 e 100nm), tendo diversas aplicações e vantagens em
áreas como a medicina, indústria, etc.
3. Constituição da matéria
Há cerca de 2500 anos, Demócrito afirmou que a matéria é constituída por
partículas indivisíveis – os átomos.
Em 1827, Robert Brown observou o movimento errático de partículas de
grãos de pólen em suspensão aquosa e verificou que partículas visíveis colidem
com outras invisíveis, designando esse fenómeno de movimento browniano.
Esta explicação foi apresentada por Albert Einstein em 1905, suportando
a compreensão da teoria atómica e molecular da matéria, tendo sido validada
mais tarde, em 1909, por Jean Perrin.
QUÍMICA 8
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
4. Elementos Químicos
Um elemento químico (X) corresponde a um conjunto de átomos A
com o mesmo número atómico (Z), isto é, o número de protões. Já o Z X
número de nucleões é designado pelo número de massa (A) .
Átomos com o mesmo número atómico, mas número de massa diferente
são denominados isótopos.
4.1. Massa atómica relativa (Ar)
Segundo o SI, 1 unidade da massa de um átomo corresponde a um 1/12
da massa do carbono-12.
Ar (X) = Ar (isótopo 1) × % (isótopo 1) + Ar (isótopo 2) × % (isótopo 2) + …
100
4.2. Massa molecular relativa (Mr)
A massa relativa de uma molécula obtém-se pela soma das massas
relativas dos átomos constituintes, tendo em conta a sua quantidade.
Ex.: Mr (H2O) = 2 × Ar (H) + Ar (O) = 2 × 1,01 + 16,00 = 18,02
4.3. Massa molar (M)
Expressa em grama por mole (g/mol), a massa molar (M) designa a massa
de uma mole de substância, equivalendo à massa molecular relativa.
Ex.: Mr (H2O) = 18,02 M (H2O) = 18,02 g/mol
5. Quantidade de Matéria
Quando submetidos à mesma pressão e temperatura, igual volume de
gases, mesmo diferentes, têm o mesmo número de partículas.
A mole (mol) é a quantidade de matéria com número de partículas igual à
constante de Avogadro (NA), isto é, 6,022 × 1023 partículas.
A quantidade de matéria (n) Já o número de partículas (N) é a
obtém-se através da massa dividida quantidade de matéria multiplicada
pela massa molar, em pela constante de
n= m N = n × NA
moles. M Avogadro.
5.1. Fração Molar (𝒙)
A fração molar/ fração em mole para AαBβCγ calcula-se por:
𝑛𝐴 𝛼
𝒙𝑨 = ou 𝒙𝑨 =
𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 + 𝑛𝐶 𝛼+𝛽+𝛾
5.2. Fração Mássica (ω)
A fração mássica/ fração em massa para AαBβCγ calcula-se por:
𝑚𝐴 𝛼 𝐴𝑟𝐴
𝝎𝑨 = ou 𝝎𝑨 =
𝑚𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀𝑟(𝐴𝛼𝐵𝛽𝐶𝛾)
QUÍMICA 9
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
6. Espetros
6.1. Espetro eletromagnético
O espetro eletromagnético é o conjunto das radiações
eletromagnéticas ordenadas por frequência, sendo que quanto menor o
comprimento de onda, maior a frequência e a respetiva energia.
Quando se faz passar luz branca por um prisma ótico, observa-se a
dispersão da luz - separação das diferentes cores do espetro da luz visível.
Plücker descobriu que aplicando uma descarga elétrica sobre um gás a
baixa pressão se verificava a emissão de luz, sendo que a cor da luz emitida
depende do gás em questão.
6.2. Espetros de emissão
Os espetros de emissão são obtidos a partir da decomposição da
radiação emitida por uma substância previamente excitada, podendo ser:
Descontínuos/ de riscas Contínuos
Originam uma série de riscas São caracterizados por um
coloridas sobre um fundo conjunto ininterrupto de
negro. cores na zona do visível.
6.3. Espetros de absorção
Já os espetros de absorção resultam da interposição de uma
determinada substância entre uma fonte de luz e um prisma.
Descontínuos Contínuos
Obtêm-se ao intercalar um Obtêm-se ao intercalar uma
gás, entre a fonte de radiação e substância entre o foco de
o prisma. radiação e o prisma.
O espetro de absorção descontínuo de um elemento é simétrico ao seu
espetro de emissão descontínuo, sendo que as suas riscas correspondem a
frequências especificas para cada elemento.
6.3.1 Quantificação de energia
A radiação pode-se comportar como uma partícula de
energia, o fotão. , energia (E) essa que depende da frequência
E=hƒ
do fotão (ƒ), recorrendo à constante de Planck (h) – 6,63 × 10-34 .
6.4. Aplicações da Espetroscopia
A espetroscopia é a técnica que permite o estudo de espetros, tendo
várias aplicações como:
Análise de tintas; Área forense;
Controlo alimentar; Análise de compostos.
QUÍMICA 10
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
QUÍMICA 11
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
QUÍMICA 12
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
O raio atómico é sempre maior que o raio do catião e menor que o raio
do anião a que pode dar origem.
11.2. Energia de ionização ( )
Já a energia de ionização corresponde à energia mínima necessária
para remover um eletrão do átomo no estado fundamental, sendo que:
Aumenta ao longo do período; Diminui ao longo do grupo.
QUÍMICA 13
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
1. Ligações Químicas
Uma ligação química entre átomos resulta das suas atrações e repulsões,
conferindo-lhes maior estabilidade e menos energia do que quando separados.
Nestas ligações existe uma distância internuclear mais estável com o
equilíbrio entre as forças de atração e repulsão – o comprimento de ligação.
Já a energia libertada para formar a ligação designa-se por energia de ligação.
Quanto maior a energia de ligação, menor é o comprimento de ligação e,
logo, mais forte é a ligação e mais estável é a molécula.
Ligação covalente Ligação iónica Ligação metálica
Partilha mútua de Transferência de Perda de eletrões de
eletrões de valência eletrões de um átomo valência de elementos
entre elementos não de um elemento metálicos que se
metálicos de modo a metálico para um não deslocam livremente
adquirir a configuração metálico, formando entre os iões formados,
eletrónica de um gás iões de carga contrária originando uma nuvem
nobre. que se atraem. eletrónica comum.
1.1. Ligação covalente
Tendo em conta os eletrões de valência, uma ligação covalente pode ser
simples, dupla ou tripla, podendo ser representada de duas formas:
Notação de Lewis Fórmula de estrutura
1H) H H 6O) O O 5N) N N 1H) H H O) O O
6 N) N N
5
Química 14
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
Química 15
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
etil metil
Química 16
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
3. Ligações intermoleculares
As ligações entre moléculas são responsáveis pelas propriedades
químicas das substâncias e são caracterizadas por serem mais fortes, pelo que
quanto menos significativa a partilha de eletrões, mais fraca e determinante das
propriedades físicas das substâncias é a ligação.
Já quanto maior a força de atração, maior será a ligação entre as partículas,
originando um aumento dos pontos de fusão e ebulição da substância.
3.1. Ligações de van der Waals
3.1.1. Dipolo - Dipolo
São resultantes da atração entre moléculas polares,
sendo que estas se atraem pelos polos opostos.
3.1.2. Dipolo – Dipolo induzido
Têm origem na atração entre uma molécula polar e
uma unidade estrutural apolar, que sofre uma deslocação
da nuvem eletrónica.
3.1.3. Forças de London
Derivam de atrações entre unidades estruturais
apolares, onde ocorre uma deformação instantânea da
nuvem eletrónica de uma molécula que induz a criação de
um dipolo numa molécula vizinha.
3.2. Ligações de Hidrogénio
As ligações de hidrogénio são um caso particular das ligações dipolo-
dipolo, que ocorrem entre um átomo de hidrogénio de uma molécula polar
ligado a um átomo muito eletronegativo de outra molécula polar.
Os elementos mais eletronegativos da tabela periódica e propícios a
ligações de hidrogénio são o flúor, o oxigénio e o nitrogénio.
Estas ligações são as mais intensas, contudo, são
mais fracas do que qualquer ligação intramolecular.
3.3. Miscibilidade dos líquidos
A miscibilidade/ imiscibilidade de líquidos está relacionada com as
ligações intermoleculares estabelecidas entre as unidades estruturais.
Substâncias que estabelecem entre si forças intermoleculares de
intensidade semelhante são miscíveis. Pelo contrário, substâncias com
intensidades diferentes são imiscíveis.
Semelhante dissolve semelhante.
Química 17
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
4. Gases e Dispersões
4.1. Volume molar e Massa Volúmica
O volume molar (Vm) consiste no volume de uma mole de
Vm = V
dado gás para certas condições de pressão e temperatura. n
Segundo a constante de Avogadro, o volume molar é igual para todos
os gases nas condições PTN, sendo equivalente a 22,4 dm3 mol -1.
Já a massa volúmica (𝝆) corresponde à massa 𝝆= m 𝝆= M
ocupada por volume para determinadas condições. V Vm
4.2. Soluções, coloides e suspensões
Solução Coloide Suspensão
Mistura uniforme de Mistura de Mistura de
substâncias invisíveis a substâncias invisíveis a substâncias de aspeto
olho nu e ao olho nu, mas visíveis ao heterogéneo e visíveis
microscópio ótico. microscópio ótico. a olho nu.
Partículas < 1nm. Partículas 1-1000nm. Partículas > 1000nm.
4.3. Atmosfera Terrestre
A atmosfera é considerada a parte gasosa que envolve a Terra, sendo
dividida em 5 camadas definidas pela mudança da variação da temperatura.
Componentes maioritários Componentes minoritários
Nitrogénio (N2) e Oxigénio (O2). Dióxido de Carbono e Árgon (Ar).
A atmosfera pode ser considerada uma solução gasosa, na qual também
se encontram coloides e suspensões, estando sujeita a poluentes primários
e secundários (resultado da reação dos poluentes primários), que podem ter
origem em fontes naturais ou antropogénicas.
4.4. Composição de soluções
Concentração mássica Concentração molar
cm = m soluto [X] = n soluto
Vsolução Vsolução
Química 18
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
Química 19
PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
ΔH < 0 ΔH > 0
5.4. Energia das ligações
Formação de uma ligação Quebra de uma ligação
Liberta-se energia – energia de Absorve-se energia – energia de
ligação. dissociação.
Reação exoenergética. Reação endoenergética.
A fotodissociação consiste na quebra de ligações químicas provocada
pela radiação incidente, que pode originar radicais livres (X•), ou seja,
espécies muito reativas por possuírem eletrões desemparelhados.
A incidência de radiação pode também provocar a fotoionização de
moléculas e átomos, isto é, a remoção de um eletrão.
Sabemos que a radiação que provoca a fotoionização é mais forte do que
a radiação que provoca a fotodissociação.
5.4.1. Ozono estratosférico
A camada de ozono, localizada na estratosfera, é o único filtro para
alguns tipos de radiações ultraviolentas muito nocivas.
O ozono (O3) pode ser formado pela fotodissociação de oxigénio,
originando radicais (O•) que se aglomeram a moléculas de oxigénio (O2).
Por outro lado, uma molécula de ozono pode sofrer fotodissociação,
levando a uma molécula de O2 e a um radical oxigénio, que ao unir-se a
uma nova molécula de O3, decompõe o ozono em duas moléculas de O2
Um outro destrutor da camada de ozono é o cloro, derivado da
fotodissociação de clorofluorocarbonetos (CFC) que atingem a
estratosfera. Por isso, é desaconselhada a utilização de CFCs, que podem
ser substituídos por hidroclorofluorocarbonetos (HCFC).
Como referido, o ozono tem um papel fundamental na estratosfera.
Contudo, quando encontrado na troposfera devido à ação humana, acaba
por ser prejudicial e atua como poluente atmosférico.
Química 20
FÍSICA
10º ANO
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
1. Energia e movimentos
A energia é uma qualidade de todos os corpos que está presente em tudo
o que fazemos e usamos no dia a dia. Esta reduz-se a dois tipos fundamentais:
Energia cinética (Ec) Energia potencial (Ep)
Associada ao movimento de um Já a energia potencial está
corpo, a energia cinética depende da associada à interação entre corpos,
sua massa e sendo uma energia
Ec = 1 m v2 Ep = m g h
velocidade. 2 armazenada.
A energia potencial pode assumir a forma de energia potencial gravítica,
elétrica ou elástica, dependendo do tipo de forças de interação.
Por fim, a energia mecânica de um corpo consiste na soma da sua energia
cinética com a sua energia potencial.
1.1. Energia interna
Quando um corpo está em repouso ao nível do solo, não possui energia
cinética nem energia potencial. Contudo, não deixa de possuir energia
interna (Eint), isto é, a energia resultante da agitação das suas partículas.
Esta calcula-se somando a energia cinética e a potencial das partículas.
Assim, quanto maior o número de partículas e mais elevada a
temperatura, maior a agitação das mesmas e maior a energia interna.
Física 22
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Física 23
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Física 24
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
… 𝜀 = 𝑈 + 𝑟𝑔 . 𝐼 ⇔ 𝜀 = 𝑅. 𝐼 + 𝑟𝑔 . 𝐼 ⇔ 𝜀 = 𝐼 ൫𝑅 + 𝑟𝑔 ൯
𝜺
⇔𝑰=
𝑹 + 𝒓𝒈
Física 25
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Física 26
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Física 27
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Física 28
ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO
Qq Qf
Fonte quente Fonte fria
Trabalho
Física 29
FÍSICA
11º ANO
MECÂNICA
e⃗𝑥 𝐫𝐂 C
1D 𝑥(𝑚)
rC = 3 e⃗𝑥 ⇒ ‖rC ‖ = 3 m
𝑦(𝑚)
𝑥P P
rP = 3 e⃗𝑥 + 2 e⃗𝑦
2D 𝐫𝐏 𝑦P ‖rP ‖ = √32 + 22
e⃗𝑦 ⇔ ‖rP ‖ = 3,3 m
e⃗𝑥 𝑥(𝑚)
𝑧(𝑚)
Q ‖rQ ‖ = √22 + 42 + 22
3D e⃗𝑧
𝐫𝐐
e⃗𝑥 ⇔ ‖rP ‖ = 4,9 m
e⃗ 𝑦 𝑦(𝑚)
𝑥(𝑚)
1.2. Movimento
Caso um corpo mude de posição ao longo do tempo, houve movimento,
sendo que o movimento é um conceito relativo. A trajetória é também
considerada relativa, podendo ser retilínea ou curvilínea.
A variação de posição é traduzida através do vetor deslocamento (∆𝐫),
com origem no ponto de partida e extremidade no ponto de chegada.
𝑦
A
∆𝐫
B
ri
rf
ri + ∆r = rf ⇒ ∆𝐫 = 𝐫𝐟 - ⃗⃗𝐫𝐢
Física 31
MECÂNICA
𝑣=0
𝒗𝒎
𝑣<0
𝑡(𝑠) 𝑡(𝑠)
Física 32
MECÂNICA
𝒂𝒎 = 𝚫𝒗𝒙
Δt
Movimento retilíneo acelerado Movimento retilíneo retardado
Os vetores velocidade e Os vetores velocidade e
aceleração média têm a mesma aceleração média têm sentidos
direção e sentido. opostos, mas a mesma direção.
Já a aceleração instantânea pode ser definida pela ⃗
𝚫𝒗
⃗𝒂 = ∆𝒕𝐥𝐢𝐦
→ 𝟎 Δt
variação de velocidade num dado instante.
Quando se trata de um movimento curvilíneo uniforme, a aceleração
média é perpendicular ao vetor velocidade.
Quando num movimento retilíneo, o valor da aceleração é o mesmo em
qualquer instante, esta coincide com a aceleração média, tratando-se de um
movimento uniformemente variado, podendo ser:
Uniformemente acelerado Uniformemente retardado
Física 33
MECÂNICA
Deste modo, os corpos não são sensíveis à velocidade, mas apenas à sua
variação, ou seja, à aceleração.
Física 34
MECÂNICA
v (t) = v0 + a t x (t) = x0 + v0 t + 1 2 a t2
v (t) = v0 x (t) = x0 + v0
t
3.3. Movimento retilíneo de queda com resistência do ar
A resistência do ar é uma força dissipativa que se opõe ao movimento e
depende da forma e tamanho do corpo. Esta aumenta com a velocidade e
afeta a resultante das forças e a aceleração, logo, o movimento será variado.
Por exemplo, num movimento de queda retilíneo acelerado, a
velocidade aumenta tal como a resistência do ar, levando à diminuição da
aceleração, até ao ponto em que a resistência do ar anula o peso e o corpo
atinge a velocidade terminal. Neste caso, a força resultante e a aceleração
serão nulas, estando perante um movimento retilíneo uniforme.
Física 35
MECÂNICA
𝒂c = v
2
v =𝝎r
r
3.4.1. Movimento circular uniforme de satélites
Nos satélites com movimento circular uniforme, o módulo da
velocidade não depende da sua massa, tal como o período de rotação.
Os satélites geoestacionários possuem um período igual ao da
rotação da terra, ou seja:
T = 24 horas = 86 400 segundos
Física 36
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
1. Ondas e sinais
Para gerar uma onda é necessário um sinal, ou seja, uma perturbação leva
à alteração de uma propriedade física do meio. Este é denominado pulso
quando tem curta duração.
FÍSICA 37
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
FÍSICA 38
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
FÍSICA 39
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
FÍSICA 40
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
FÍSICA 41
ONDAS E ELETROMAGNETISMO
FÍSICA 42
QUÍMICA
11º ANO
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Estas reações são expressas por equações químicas que respeitam a lei
de Lavoisier – a massa total do sistema mantém-se durante a reação, bem
como o número total de átomos de cada elemento.
QUÍMICA 44
EQUILÍBRIO QUÍMICO
QUÍMICA 45
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Q < Kc Q = Kc Q > Kc
QUÍMICA 46
EQUILÍBRIO QUÍMICO
2.5.3. Pressão
A pressão afeta apenas substâncias gasosas, sendo que:
Aumento da pressão Diminuição da pressão
QUÍMICA 47
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
1. Reações ácido-base
Os ácidos e as bases são substâncias com propriedades características.
Segundo Arrhenius, a distinção destas substâncias estava relacionada com
a presença de iões H+ e OH-, pelo que:
Ácido Base
Contém hidrogénio que se disso- Contém grupo hidroxilo (OH) que
cia em iões H+ em solução aquosa. se dissocia em OH- em sol. aquosa.
Assim, neutralizam-se ao reagirem entre si: H+ (aq) + OH- (aq) → H2O (ℓ).
Contudo, esta teoria não explicava o comportamento de bases que não
possuíam o grupo OH e aplicava-se apenas a soluções aquosas.
Assim, para que haja uma espécie que se comporta como ácido, é
necessária uma que se comporta como base (captando o protão cedido).
Os pares de espécie de uma reação que apenas diferem num protão
denominam-se pares ácido-base conjugados.
Existem substâncias que tanto se podem comportar como ácidos ou bases,
dependendo da espécie com que reagem – substâncias anfotéricas (ex: água).
1.1. Acidez e basicidade das soluções
O caráter ácido ou básico das soluções é definido pelo valor das
concentrações dos iões H3O+ em solução aquosa, pelo que quanto maior a
concentração de H3O+, mais ácida é a solução.
Este caráter pode ser expresso através do pH,
[H3O+] = 10-pH
proposto por Soren Sörensen, que é igual ao
simétrico do logaritmo do valor da concentração pH = - log [H3O+]
de iões H3O+.
À temperatura de 25ºC:
Solução básica Solução neutra Solução ácida
[H3O+] < 10-7 mol/ dm3 [H3O+] = 10-7 mol/ dm3 [H3O+] > 10-7 mol/ dm3
pH > 7 pH = 7 pH < 7
QUÍMICA 48
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
Dissociação Ionização
Em ambos os processos ocorre solvatação – iões formados ficam
rodeados por moléculas de água.
QUÍMICA 49
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 50
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 51
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 52
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 53
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 54
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
Deve-se sempre ter atenção ao acerto das equações tanto quanto às cargas
elétricas, quer quanto aos átomos.
Os pares conjugados oxidação-redução apresentam-se na forma
oxidante/ redutor.
2.1 Força relativa de oxidantes e redutores
Nem todos os oxidantes e redutores se comportam do mesmo modo.
O poder redutor de um metal Já o poder oxidante de um metal
define a sua capacidade de sofrer é a capacidade da espécie de sofrer
oxidação e, portanto, reduzir outra. redução e, logo, oxidar outra.
Assim, quanto maior o poder redutor de um metal, menor o poder
oxidante do ião do seu par conjugado oxidante/ redutor.
Podemos ordenar os redutores/ oxidantes segundo o seu poder redutor/
oxidante numa série eletroquímica e, a partir dela, concluir se dada reação
irá ocorrer ou não.
Quando um metal se encontra acima de um dado ião metálico na série
eletroquímica, tem capacidade de o reduzir. O contrário não acontece.
2.2. Corrosão
A corrosão consiste na deterioração de metais por processos
eletroquímicos - reações de oxidação-redução, enfraquecendo as estruturas.
Este fenómeno pode ser:
Corrosão eletroquímica Corrosão química Corrosão eletrolítica
Reação com um eletró- Metal é atacado por Aplicação externa de
lito ou atmosfera húmida. agentes químicos. corrente elétrica.
A corrosão tem impacto na economia, segurança e saúde.
3. Soluções e equilíbrio de solubilidade
3.1. Mineralização das águas e processo de dissolução
A salinidade, expressa em partes por mil (%o), corresponde à massa total
(em gramas) de sais dissolvidos por quilograma de água.
QUÍMICA 55
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 56
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 57
REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
QUÍMICA 58