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ESCOLA ESTADUAL ALBERTO DELPINO

LARISSA YASMIM MATIAS LIMA


MARYA EDUARDA
CAROL
EMANUELLY
2REG1

TRABALHO DE HISTÓRIA
Sabinada

BELO HORIZONTE
2023
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LARISSA YASMIM MATIAS LIMA


MARYA EDUARDA
EMANUELLY
CAROL

TRABALHO DE HISTÓRIA
Sabinada

Trabalho apresentado na Escola Estadual


Alberto Delpino na matéria de história.
Orientadora: Ivone

Belo Horizonte
2023
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Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................4
2. A Sabinada............................................................................................................................ 5
2.1 Causas.............................................................................................................................. 6
2.2 Desfecho........................................................................................................................... 7
3. Anexos................................................................................................................................ 8
4. Conclusão........................................................................................................................... 9
5. Referências.......................................................................................................................... 10
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1. Introdução
O presente trabalho é sobre o movimento Sabinada, mais concretamente sobre
como ocorreu e o seu desfecho final.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e o uso de imagens retiradas do
Google.
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2. A Sabinada
A Sabinada foi uma revolta que aconteceu em Salvador, entre novembro de 1837 e
março de 1838, durante o Brasil Império. O movimento foi do dia 06 de novembro de
1837 até o dia 16 de março de 1838. O objetivo da revolta era estabelecer uma
“República Bahiense” no estado da Bahia, até que Dom Pedro II alcançasse a
maioridade.
Em 7 de novembro de 1837, Francisco Sabino e João Carneiro lideraram os
rebeldes no ataque à Câmera Municipal de Salvador, declarando a criação da
“República da Bahia”, libertando assim a Bahia do controle imperial.
O movimento havia começado na noite anterior, quando os revoltosos tomaram o
Forte de São Pedro em Salvador. Na madrugada violenta, conseguiram dominar e
expulsar do governo local pessoas associadas ao governo central. Esses homens
poderosos foram obrigados a buscar refúgio na cidade de Cachoeira durante a
República que durou quatro meses.
Em reunião extraordinária da Câmara Municipal de 7 de novembro, decidiram que
toda a Bahia seria completamente separada do chamado governo central do Rio de
Janeiro. Já no dia 11 de novembro, foram registradas as seguintes alterações no
protocolo: “A Bahia fica desde já separada e independente da Corte do Rio de
Janeiro, e do Governo Central, a quem desde já desconhece, e protesta não
obedecer nem a outra qualquer autoridade ou ordens dali emanadas, enquanto
durar somente, a menoridade do senhor Dom Pedro II.”
A anexação associada ao período da independência corporizou o carácter de uma
revolta, reconhecendo a legitimidade do trono a Pedro de Alcântara. No entanto, o
registro da emenda revela que existe outro ponto no movimento.
Logo se suspeitou existirem de fato diferenças entre Sabino e Carneiro quanto à
visão política da rebelião. Acredita-se que os apoiadores do dia 07 eram liderados
por Sabino, cujo projeto era caracterizado pelo antimonarquismo, republicanos e
separatista. Por outro lado, Carneiro era mais federalista, unionista e mais
moderado.
As ocupações como comerciantes, funcionários públicos, médicos, militares,
professores, das pessoas que assinaram a ata ditada por Sabino mostravam que os
principais participantes da revolta faziam parte das classes médias urbanas, uma
característica específica da Sabinada.
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Inocêncio da Rocha Galvão foi eleito presidente da nova república, mas como
estava exilado nos Estados Unidos desde 1820, o vice-presidente, João Carneiro,
assumiu a nomeação simbólica.
Após capturar vários quartéis na cidade de Salvador, os rebeldes não receberam
apoio dos senhores do Recôncavo e nem da população escravizada. Isto aconteceu
porque os proprietários das plantações não gostaram quando os líderes de
Sabinada anunciaram que libertariam os prisioneiros do Estado se lutassem por
esta causa.
Embora a ameaça se limitasse aos negros brasileiros, as classes mais altas da
sociedade mantiveram uma imagem de rebelião antiescravista. Os receios de que
os escravos fossem libertos estavam ligados a Revolta dos Malês que ocorreu dois
anos antes.
Porém, os escravos não se entusiasmaram com a rebelião devido à diferença entre
escravos nacionais e escravos estrangeiros. A maioria deles é de ascendência
africana.
Na realidade, a libertação dos escravos não fazia parte do plano revolucionário, mas
sim uma estratégia sob a pressão das circunstâncias. Com isso, vale dizer que os
Sabinos não eram muito enérgicos porque não pensavam fora da ideologia da
sociedade escravista.

2.1 Causas
A Sabinada acontece na turbulência politica da Bahia. Desde a Conjuração Baiana,
em 1798, a província vivia em um estado grande de problemas políticos.
A insatisfação das classes medias com os problemas econômicos que a Bahia
enfrentava e com o enfraquecimento da economia açucareira. Além disso, a
presença dos portugueses em cargos administrativos também foi um fator de
descontentamento. Os comerciantes baianos queriam ter um maior controle sobre o
comércio local.
O descontentamento cresceu a medida que a centralização do poder começou a
tomar conta da política brasileira após a renúncia de Padre Feijó como regente do
Brasil. Esse ato foi interpretado como o fracasso do projeto federalista, que buscava
garantir a autonomia das províncias brasileiras.
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Para a classe média baiana, a rejeição de Feijó foi algo inaceitável. A luta pela
autonomia, além do aspecto político, também foi afetada por problemas
econômicas, pois a classe média baiana não estava satisfeita com a política de
impostos praticada pela monarquia.
Por fim, havia o descontentamento dos soldados baianos, que queriam um
aumento, além discordarem do chamado para lutar no Sul contra os Farrapos, os
rebeldes do Rio de Janeiro.
Esses problemas causaram grande descontentamento, principalmente entre as
classes médias de Salvador. A liderança da Sabinada contou com figuras como
advogados e comerciantes, por exemplo. Houve também uma pequena participação
da população quando a revolta se iniciou.

2.2 Desfecho
A falta de apoio da população e das elites baianas contribuíam para o fracasso da
Sabinada. Acidade de Salvador foi invadida por todos os lados, e a comida logo se
tornou escassa. Os ataques realizados pela Guarda Nacional terminaram o serviço
e, entre os dias 13 e 16 de março de 1838, ocorreram os últimos combates.
Os confrontos entre os sabinos e as tropas da Guarda Nacional deixaram cerca de
1800 mortos. Em pouco mais de quatro meses, as autoridades de Salvador
conseguiram derrotar os sabinos, que, ao se entregarem, pediram perdão, mas isso
não ocorreu.
As historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling estimam que cerca de 3000
rebeldes foram presos após a derrota da Sabinada. Os africanos livres que
participaram da revolta foram mandados para a África. Outros rebeldes foram
detidos em lugares como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e alguns militares
tiveram que lutar na Guerra dos Farrapos.
Francisco Sabino e João Carneiro foram condenados à morte, mas receberam o
perdão e obrigados ao exílio e enviados para Mato Grosso e São Paulo,
respectivamente.
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3. Anexos

Bandeira da República Bahiense utilizada pelos membros da Sabinada


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4. Conclusão
Neste trabalho abordamos o assunto da Revolta da Sabinada, aprendemos e
aprofundamos o conhecimento sobre o movimento ocorrida na Bahia e os motivos
do seu acontecimento, e concluímos que a Sabinada foi um movimento que não
teve um apoio da população e que por causa disso falhou.
Cumprimos todos os objetivos que eram abordar as questões que causaram a
revolta e entender e compreender o que foi essa revolta.
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5. Referências
● www.brasilescola.uol.com.br/historiab/sabinada
● www.mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/sabinada
● www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/sabinada
● www.todamateria.com.br/sabinada

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