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COMPANHIA FORÇA E LUZ DE JACOBINA:

TRADIÇÃO, CULTURA E MODERNIDADE (1928 - 1948).

Djalma Nascimento Lima


djalma72@hotmail.com
Universidade do Estado da Bahia
Luiz Henrique dos Santos Blume
Universidade do Estado da Bahia

A OCUPAÇÃO DO SERTÃO BAIANO: E A FORMAÇÃO DA VILA DE


JACOBINA

A ocupação do território baiano processou-se de forma lenta, pois esta atravessou uma
série de conquistas, posses de terras e povoamentos. Contando ainda com as barreiras naturais,
os rios, as serras e os enfrentamentos com os povos indígenas que já habitavam o país, criando
um ambiente hostil para as famosas entradas e bandeiras nesses sertões.
O conjunto de características dessa região ajudou aos portugueses a construírem sua
definição do que seria a categoria sertão, que segundo Janaína Amado:

A partir do século XV, usaram-na também para nomear espaços vastos, interiores,
situados dentro das possessões recém-conquistados ou contíguos a elas, sobre os quais
1
pouco ou nada sabiam.

Assim, de acordo com Luís Henrique Dias Tavares, a conquista do sertão se deu
principalmente,

a partir da segunda metade do século XVI, seguindo o curso do rio Paraguaçu, por um
lado e pelo outro subindo a costa norte, os colonos chegaram a costa norte do rio são
2
Francisco.

O imenso território despovoado, aos poucos foi sendo desbravado com o intuito de formar
fazendas de currais de gados, devido a uma enorme proximidade dos rios Itapicurú e Real.
Famílias de renome neste período como os D’Ávila e os Guedes de Brito, detinham enormes
fazendas nesta região, abrangendo os Estados de Pernambuco, Piauí, Ceará e a própria Bahia.
Nestas regiões, eram comuns as disputas por terras, pois de acordo com Afonso Costa, “as
3
relações entre eles, por questões de terras, não eram nada cordiais, nem sequer serenas”.
Concernente a isso se pode salientar a criação de animais, plantações e a utilização de rios

1
AMADO, Janaína. Região, Sertão, Nação. In: Revista Estudos Históricos. História e Região. p. 145-152. Vol. 8, no
15. Rio de Janeiro: CPDOC/Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1995.
2
TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia. São Paulo: UNESP; Salvador, Ba: EDUFBA, 2001.
3
COSTA, Afonso. “Guedes de Brito, o povoador (História de Jacobina)”. Anais do APEBa, Bahia (32) 1952.
(São Francisco, Itapicuru...), representaram elementos importantíssimos para estas atividades
extrativas, construção dos currais e no direcionamento do desbravamento das entradas e
bandeiras. Nota-se que a descoberta das minas de pedras preciosas no interior do país
impulsionou substancialmente a sua colonização e conseqüentemente a expansão territorial.
Assim, a partir dessas descobertas várias expedições foram organizadas no século XVI,
com intuito de reconhecer e povoar estes terrenos inóspitos, como a de Francisco Bruza
Espinoza, Vasco Rodrigues Caldas, Martim de Carvalho, Belchior Dias Moréia, aliás, este foi
um dos primeiros homens brancos a pisarem nas terras de Jacobina, Francisco Dias de Ávila e
mais tarde seu filho Garcia de Ávila.
A “região das jacobinas”, como ficou conhecida esta localidade devido a suas jazidas
minerais, se tornou ponto de convergência para escravos, índios escravizados, povoadores
brasileiros e portugueses e uma série de outros indivíduos, formando assim rapidamente uma
grande população heterogênea, que na visão de Vanicléia Santos:

[...]sedimentou alguns conflitos sócio-culturais, principalmente no campo religioso,


levando ao surgimento de três Igrejas: A Igreja da Missão, construída em 1706, para
catequização dos índios Payaya’s, chamada de ‘Bom Jesus da Glória’; a Igreja da Matriz,
sede da Freguesia, edificada em 1758, sob o orago de Santo Antônio, e a Igreja da
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Conceição dos Homens Pardos em 1759.

Na tentativa de controlar a mineração clandestina do ouro, o pequeno povoado se tornou a


Vila de Santo Antônio de Jacobina, que muito tempo mais tarde, devido a um grande êxodo de
mineiros para as recém descoberta minas de diamantes na Chapada Diamantina, foi “elevada à
categoria de cidade pela Lei Provincial nº 2.049 de 28 de julho de 1880, com o nome de Agrícola
5
Cidade de Santo Antônio de Jacobina” . E com isso, começa a ter uma grande autonomia perante
o poder da capital. Várias decisões serão tomadas, sem a devida consulta ao poder central.
Entrando em cena nesse período, final do século XIX, a figura do Intendente, escolhido
pelo governador da Província, que na maioria das vezes era um representante da comunidade
possuidor de muitas terras na região, muito conhecido como “coronel”. A elite local no interior
baiano assumia um grande poder diante dos demais cidadãos, pois com a ausência do Estado,
estas famílias detinham a autorização deste para gerenciamento dessas regiões. O que na maioria
das vezes acabou gerando atos como o voto de cabresto, assassinatos sem explicação, tudo em
nome destes senhores donos do poder local.
Esse sistema de governo basear-se-á na exacerbação da figura do coronel, que para seus

4
SANTOS, Vanicléia Silva. Sons, danças e ritmos: a micareta de Jacobina – Bahia (1920 a 1950). Dissertação
(Mestrado em história). São Paulo: PUC/SP, 2001.
5
LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina sua História e sua Gente. Feira de Santana: Grafinort, 1995.
seguidores é uma pessoa dotada de um extremo carisma, honestidade e bondade. Além dessas
características, pode-se ressaltar um uso indiscriminado de atos punitivos aos que lhes
enfrentavam, pois o mesmo tinha à sua disposição uma dezena de jagunços, sertanejos que se
preciso pegavam em armas, não só para defender a irretocável imagem do patrão como para
executar os mandos e os desmandos destes.
O sertão baiano tornou-se palco para o desenvolvimento dessas práticas, pois nesse local
passaram uns dos mais conhecidos e respeitados coronéis, como Francisco Dias Coelho, Horacio
de Matos e Souza Bento, Galdino Cézar de Moraes. Figuras que tiveram uma enorme influência
no desenvolvimento dessa região. Exemplo disso foi a passagem pela Intendência de Jacobina
deste último, famoso pela suas intervenções na cidade de Jacobina. Pois foi na sua gestão que se
viabilizou a instalação de água encanada e luz elétrica na cidade, bem noticiado pelo jornal “O
Lidador”:

De tudo que Jacobina possue de bom e útil, occupa inegavelmente o primeiro plano ‘Cia.
Força e Luz de Jacobina’, melhoramento que devemos á figura respeitável e patriótica do
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Cel. Galdino Cézar de Moraes, jacobinense dos mais digno e esforçado.

Analisando o discurso deste jornal, nota-se que a grande influência do poder político diante
dos meios de comunicação e a associação que sempre será feita da figura do coronel paternalista
à Companhia Força e Luz e ao desenvolvimento e progresso da cidade.

PRÁTICAS URBANAS EM JACOBINA

Jacobina passou por uma série de transformações e reestruturações do espaço urbano na


primeira metade do século XX. Entre estas mudanças no aspecto urbano da cidade, destaca-se a
construção de praças, estradas, a instalação da Ferrovia Leste Brasileiro em 1920, além da
própria Companhia Força e Luz e uma série de incentivos aos cidadãos por parte poder público
para ornamentar suas casas com asseios, platibandas e beirais.
Houve uma enorme preocupação por parte do poder público em modificar o aspecto físico
da cidade, o que se torna bem claro analisando o artigo desta resolução municipal:

O concessionário terá direito de desapropriar, por utilidade publica, mediante


indemnisação e nos casos permitidos em os terrenos, bemfeitorias quedas d’agua,
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necessários as instalações hydro-electricas e respectivos serviços.

6
Cia. Força e Luz de Jacobina. Comércio de Letras e Artes, O Lidador. Jacobina-Ba, Ano III, nº 103, p.1, 07 set.
1935. (ed. especial).
7
Art2º da Resolução nº 20 de 27 de dezembro de 1912. Livro de Leis e Resoluções do Conselho Municipal. Ano –
1908 a 1915.
Observa-se que estas transformações fazem parte de um progressivo projeto de uma
ordem espacial, que conseqüentemente é de ordem produtiva e política que perpassará pelo final
do século XIX e início do XX, na procura por ordenar uma desordem aparente. Assim, se torna
fácil perceber que estas intervenções no espaço urbano jacobinense não tinham apenas como fim
dinamizá-lo, pois, junto com o código de posturas, se torna uma grande força de
disciplinarização dos moradores da cidade.

Nenhuma obra de construção, reconstrução e reparo pode ser executada sem a previa
aprovação da Prefeitura, a qual exigirá sempre, da parte construtor, cuidados para o
embelezamento da cidade sobre pena de ser embargada a obra e demolida a custo do
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proprietário além de pagar multa de 20$000.

Este conjunto de alterações deixa claro o aspecto modernizador que passava Jacobina. E
para isso esta se espelhará nos grandes centros, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo,
cidades que já vinham acompanhando o imaginário de metrópole moderna, modelo de
civilização, advindo da Paris, “capital do século XIX”.
Assim, a cidade se tornará uma espécie de ser vivo, devendo ser estudada por uma ciência
urbana, Urbanismo, encarregada de resolver os problemas sociais. Um discurso utilizado a partir
das intervenções médico-sanitaristas, que segundo Christian Topolov:

A cidade é um organismo, ou um sistema, onde o bom funcionamento dos elementos,


depende do bom funcionamento do conjunto e vice-versa. A ciência das cidades tem por
objeto esse sistema, o estudo de suas leis, o exame de suas patologias e a definição de como
9
remedia-las, a planificação sendo o primeiro dos remédios .

Nota-se aí, que a intervenção do espaço jacobinense com vários equipamentos urbanos
assumiu um discurso de caráter progressista, racionalista e dominante advindo desde o século
XIX. Jacobina passa então por um processo modernizador, no que tange não apenas aos aspectos
físicos, mas como todo o seu cotidiano.
Este discurso adotou uma postura “civilizadora”, proporcionando, assim, uma modificação
e substituição dos costumes presentes nas falas de seus moradores, conforme depoimento da
Profª Doracy Araújo:

8
Art 2 do Código de posturas da cidade de Jacobina de 30 de Dezembro de 1933.
O então prefeito municipal Reynaldo Jacobina Vieira resolve reformular o código de posturas da cidade em 30 de
Dezembro de 1933, pois considerando que este não podia mais ser executado, devido a várias divergências com o
regime atual.
9
TOPALOV, Christian. Os saberes sobre a cidade: tempos de crise? p. 28-37. In: Espaços e debates. Cidade e
História. Revista de Estudos Regionais e Urbanos. Ano XI. n.º 34. São Paulo: NERU – Núcleo de Estudos Rurais e
Urbanos/USP, 1981.
10
Entrevista realizada com a professora Doracy Araújo Lemos, memorialista local, no dia 08 de agosto de 2003.
11
Art 1º da Resolução nº 20 de 27 de dezembro de 1912. Livro de Leis e Resoluções do Conselho Municipal. Ano –
1908 a 1915.
[...] Com a chegada da luz elétrica, as noites ficaram mais alegres já eram possíveis as
famílias sentarem-se nas calçadas das casas, enquanto as crianças alegravam-se com os
fogueiros infantis. As serenatas tornavam-se mais constantes, pois não era preciso aguardar
10
a lua cheia...”.

Percebemos nesta fala, os novos usos do espaço urbano. A noite foi reapropriada,
tornando-se um local de encontro e confraternizações. Além de promover a identificação destas
pessoas com este novo espaço. Jacobina começa a tomar um ar de cidade moderna substituindo
seus hábitos, (re) constituindo uma cultura urbana, como ir ao cinema, ouvir o rádio e assistir as
apresentações musicais ao ar livre promovidas pelas filarmônicas.
O projeto da iluminação elétrica foi elaborado em 1908 através de resolução, pelo então
intendente Galdino Cézar de Moraes:

Fica concedido ao Dº Salomão de Souza Dantas, ou compª que organisar, pelo praso de
40 anos, direito exclusivo de usar, gosar e explorar a indústria de electricidade em todo
território do município em suas diversas applicações como sejão: luz publica e particular,
calor força motriz e tração, compreendida na concessão o direito também exclusivo estender
e assentar postes e fios conductores, aéreo ou subterrâneo, nas suas praças e terreno do
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municipio.

Entretanto, sua concretização só foi possível a partir de 1928, a partir da formação de uma
sociedade acionária, que pudesse chegar ao alcance de qualquer pessoa.
Apesar da energia elétrica não chegar a todas as casas é importante percebermos que estas
modificações foram bem recebidas pelos seus habitantes. Exemplo disso podemos notar na fala
de Doracy Araújo: “Ter a cidade iluminada pela luz elétrica foi para todos grande alegria
12
vendo o avanço do cenário noturno que a pacata cidade apresentava.”
Levando em consideração que Jacobina é uma cidade do interior, cravada no sertão baiano
e um lugar distante da metrópole, que carrega consigo o estigma de local da ignorância, do
grande apego à tradição e do atraso, faz-se necessário uma análise minuciosa sobre a sua
modernidade.
Por mais que já existisse a iluminação elétrica, algumas casas ainda se utilizavam os
tradicionais “fifós” e candeeiros a gás. Podemos encarar isto não só como uma resistência aos
novos hábitos, ditos civilizados, mas como também a eterna dicotomia entre o campo e a cidade,
muito bem frisado por Raymond Willians:

12
Entrevista realizada com a professora Doracy Araújo Lemos, memorialista local, no dia 08 de agosto de 2003.
13
WILLIANS, Raymond. O campo e a cidade na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
14
Entrevista realizada com a professora Doracy Araújo Lemos, memorialista local, no dia 08 de agosto de 2003.
Nem a cidade irá salvar o campo, nem o campo, a cidade. Em vez disso, a velha luta
travada em ambos se tornará um conflito generalizado, o que num certo sentido ela sempre
13
foi.

Isto não quer dizer que o povo jacobinense se mostrou resistente ao progresso,
principalmente no que diz respeito à implantação da Companhia Força e Luz. Pelo contrário,
podemos perceber, através de depoimentos colhidos, que havia uma complementação.

[...] fazia-se passeios, piqueniques a barragem, distante três quilômetros do centro da


cidade, alegrando o domingo do povo carente de diversão. Apreciar a paisagem e a represa
com a grande quantidade de água escura dava ao passeio um aspecto pitoresco
principalmente quando o eletricista responsável movimentava as máquinas, dando
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demonstração de como tudo funcionava.

O que existia era uma fusão do binômio velho/novo, bucólico/civilizado, provando ser
impossível esta distinção entre estas duas modalidades. A cidade é uma extensão do campo e o
campo uma complementação da cidade. Este processo, pelo qual Jacobina passou põe em prática
o corte dos modelos e das tradições anteriores, promovendo nos moradores uma transposição de
seus hábitos.
Analisando essas modificações no cotidiano, percebe-se a formação de uma cultura
urbana, em detrimento dos costumes até então tradicionais, mostra que isto se relaciona com o
exercício das funções urbanas, “civismo e civilidade, urbanidade e urbanos são parentes
15
próximos, e opõem-se a rusticidade” .
Este processo, pelo qual Jacobina passou põe em prática o corte dos modelos e das
tradições anteriores, promovendo uma transposição de seus hábitos.
A partir deste trabalho foi possível perceber as modificações não apenas no que tange aos
aspectos físicos, mas também na cultura urbana, influenciando as práticas cotidianas, como ir ao
cinema, sentar nas calçadas durante a noite para conversar com os vizinhos se tornaram hábitos
da população impulsionados pela instalação da luz elétrica. A chegada da “luz”, de uma certa
forma possibilitou a criação de um ambiente de maiores cordialidades, como reuniões noturnas e
serenatas, o que não implica uma mudança brusca no modo de vida ajustado pelas relações

15
RONCAYOLO, Marcel. Cidade. Lisboa: Enciclopédia Einaudi, 1986.
16
RAMINELLI, Ronald. História Urbana. p. 185-202. In: CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo
(orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
afetivas em ralação a sua comunidade e os seus hábitos contínuos, o que talvez seja a maior
diferença entre uma cidade sertaneja e a grande metrópole.
Pautado na perspectiva de que a iluminação artificial seja um “indício da modernidade
16
urbana, capaz de mudar os hábitos, criar oportunidades de circulação e consumo” . E sendo que
a chegada da energia elétrica é apresentada como um mito transformador, o que implica
diretamente na disputa de representações sobre progresso e modernidade na estruturas sociais e
culturais jacobinense. A modernidade aí, se caracteriza como um processo de estruturação e
reestruturação para novas funções assumidas pela cidade.

FONTES:

Escritas

Ata de Criação da Companhia Força e Luz de Jacobina. (Arquivo Municipal de Jacobina)


Livro de Leis e Resoluções do Conselho Municipal. Ano –1908 a 1915. Resolução nº 20
de 27 de dezembro de 1912. (Arquivo Municipal de Jacobina)
Cia. Força e Luz de Jacobina. Comércio de Letras e Artes, O Lidador. Jacobina-Ba, Ano
III, nº 103, p.1, 07 set. 1935. (ed. especial).
Código de posturas da cidade de Jacobina de 30 de Dezembro de 1933.

Orais

Professora Doracy Araújo Lemos, memorialista local.

REFERÊNCIAS

AMADO, Janaína. Região, Sertão, Nação. In: Revista Estudos Históricos. História e Região. pp.
145-152. Vol. 8, nº 15. Rio de Janeiro: CPDOC/Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1995.
COSTA, Afonso. “Guedes de Brito, o povoador (História de Jacobina)”. Anais do APEBa, Bahia
(32) 1952.
LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina sua História e sua Gente. Feira de Santana: Grafinort, 1995.
RAMINELLI, Ronald. História Urbana. p. 185-202. In: CARDOSO, Ciro Flamarion &
VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
RONCAYOLO, Marcel. Cidade. Lisboa: Enciclopédia Einaudi, 1986.
SANTOS, Vanicléia Silva. Sons, danças e ritmos: a micareta de Jacobina – Bahia (1920 a
1950). Dissertação (Mestrado em história). São Paulo, PUC/SP, 2001.
TOPALOV, Christian. Os saberes sobre a cidade: tempos de crise? p. 28-37. In: Espaços e
debates. Cidade e História. Revista de Estudos Regionais e Urbanos. Ano XI. N. º 34. São
Paulo: NERU – Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos/USP, 1981.
WILLIANS, Raymond. O campo e a cidade na história e na literatura. São Paulo: Companhia
das Letras, 1990.

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