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resumo:

ABREU, Maurício de. O Rio de Janeiro no séc. XIX: da cidade colonial à cidade
capitalista (cap.3). In: A Evolução Urbana do Rio[...] pp.35-69

Este texto foi escrito por Maurício de Abreu, um geógrafo brasileiro que
contrinbuiu para o desenvolvimento da geografia histórica e urbana no Brasil.
Portanto essa obra concentra-se no Rio de Janeiro e toda a sua evolução urbana,
desde o início do século XIX ao início do século XX, apresentando fatores e
elementos que impulsionaram notáveis transformações na malha urbana e na
configuração social do Rio de Janeiro.

No início do texto o autor da uma breve introdução de qual sera a cronologia de


transformação do Rio de Janeiro:

" Antes do séc XIX o rio era uma cidade apertado, em que a maioria da
população era escrava, sem meios d etransporte coletivo

as classes sociais vivem no mesmo local, diferenciando-se somente por meio de casas
mais chiques ou mais pobres

com a chegadad da familia real, chega mais trabalhadores livres, imigrantes e


capital estrangeiro, o rio tem mais visibilidade no mundo

a cidade vive entre escravista e capitalista gerando muitas contradições

em 1870 houve a introdução do bonde de burro e do trem a vapor, que permitiu as


classes mais nobres de se deslocarem para bairros servidos por bondes e os
suburbios ficam para as classes menos privilegiadas ou "sujas"

a partir daí o sistema escravista entra em colapso "

Dessa forma antes do sec XX a cidade era apertada, de maioria escrava e


existia uma falta de meios de transporte coletivo. Mas com a chegada da família
real, há a chegadada, também, de trabalhadores livres e capital estrangeiro. Depois
com a introdução do bonde de burro e do trem a vapor, as classes mais nobres ocupam
áres abastaceidas pelos bondes e os suburbios ficam para as classes menos
privilegiadas. Assim, pouco a pouco, o sistema escravista foi entrando em colapso.

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Adiante o autor foca no início do século XIX, no qual as classes mais altas
preferiam as freguesias da candelária e sao jose (com o surgimento das gôndolas
foram em direção a Lapa, Catete, Glória, Botafogo e São Cristóvão). Classes mais
baixas ficavam nas de Santa Rita e Santana, próximas ao centro de comércio. A
partir de 1850 as freguesias centrais foram muito beneficiadas com a modernização,
porém, ainda era aonde residia as populações mais pobres, dessa forma, elas foram
se concentrando nas regiões periféricas a esse centro de negócios, principalmente
em cortiços.

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Adiante o autor foca no início do século XIX, onde o rio restringia-se basicamente
às freguesias da candelária, São José, Sacramento, Santa Rita e Santana, as demais
eraam freguesias rurais.

Classes mais altas preferiam as freguesias da candelária e sao jose e com o


surgimento das gôndolas foram em direção a Lapa, Catete, Glória, Botafogo e São
Cristóvão. as outras classes, sem nenhum poder de mobilidade, ficavam nas de Santa
Rita e Santana próximas ao centro de comércio.
Um surto de criação de chácaras levou ao surgimento da freguesia da Glória,
desmembrada da são José

Já o arraial de São cristóvão era onde abrigava a familia real e rapidamente se


tornou um bairro com diversas moradias ricas

Com os trabalhos de aterro do Saco de São Diogo, criou-se a Cidade Nova, a


freguesia de Santo Antônio e a Freguesia do Espírito Santo.

Já a freuesia do engenho velho era um local constituido de casas de recreio de


campo.

O bairro de botafogo recebeu uma carreira de barcos a vapor ligando ao Saco dos
Alferes

A partir de 1850 as freuesias centrais tambem foram beneficiadas. A freguesia da


Candelaria passou a ter calçadas com paralelepipedos, iluminação a gas e serviços
de esgotos sanitarios. Contraditoriamente essas freguesias ainda era aonde residiam
as pessoas mais pobres da sociedade, assim essa camada social foi se concentrando
em áreas perifericas ao centro de negocios, principalmente em cortiços.

Já niteroi se tornou um local de residencia alternativa com a inauguração de barcas


a vapor do rio ate la

Adiante o autor foca no início do século XIX, onde o rio restringia-se


basicamente às freguesias da candelária, São José, Sacramento, Santa Rita e
Santana, as demais eraam freguesias rurais. Classes mais altas preferiam as
freguesias da candelária e sao jose (com o surgimento das gôndolas foram em direção
a Lapa, Catete, Glória, Botafogo e São Cristóvão). As outras classes, sem nenhum
poder de mobilidade, ficavam nas de Santa Rita e Santana, próximas ao centro de
comércio. A partir de '1850 as freguesias centrais foram muito beneficiadas com a
modernização, porém, ainda era aonde residia as populações mais pobres, dessa
forma, elas foram se concentrando nas regiões periféricas a esse centro de
negócios, principalmente em cortiços.

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A seguir há o surgimento de bondes e trens, que permitem a expansão da cidade


além do centro de comércio.
Falando especificamento sobre os bondes de burro, a empresa americana
Botanical Garden Railroad Company inaugurou a primeira linha ligando a rua
Gonçalves Dias ao Largo do Machado. Assim foram inauguradas outras diversas linhas.
Mas a Companhia de Ferro-Carril de Vila Isabel é importante ser citada por ser um
grande exemplo da relação bonde/loteamento, na qual o bonde esculpia o formato das
ruas e lotes. E com o início do pensamento de apreciação da moradia à beira mar, a
Companhia Jardim Botânico constroe linhas em direção a Copacabana, dando início a
ocupação dessa região.

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Depois foi pro jardim botanico


Inaugurou o servio da Rio de Jnaeiro Street Railway Company servindo a São
cristovao, andarai pequeno (tijuca), saude, santo Cristo, gamboa, caju, catumbi e
rio comprido.
Em vila isabel a associação

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Já os trens, foram os responsáveis por ligar o centro de negócios com áreas rurais
mais afastadas. Portanto, permitiu a ocupação dos subúrbios pelas classes de baixa
renda, esses locais eram caracterizados como núcleos dormitórios naquela época.
Nesse cenário houve uma grande crise de transportes por eles não suportarem a
demoanda d epessoas que usufruiam deles todos os dias.

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Na segunda metade do séc. XIX ocorreram alguns surtos de industrialização. Antes a


atividade industrial concentrava-se no centro da cidade, mas com o tempo ela foi
ocupando lugares como São Cristóvaõ, já que a elite deixava para trás casarões e
toda uma infraestrutura ao se deslocar para a zona sul. E com o esgotamento do
sistema escravista e o declínio da atividade cafeeira, o Rio começou a receber
muitos imigrantes, o que agravava a situação precária das moradias. O Estado tentou
colocar decretos e insenções de impostos para incentivar a construção de casas de
opérarios mas isso não foi suficiente para acabar com os cortiços e moradias
insalobras, assim o início da guerra aos cortiços levou ao surgimento das favelas.

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Por fim, o autor conta sobre a entrada de Francisco Pereira Passos como
prefeito do Rio de Janeiro. O qual comandou a maior transofrmação urbana já vista
no Rio de Jnaiero até então. O mesmo deu início a Planos de Alinhamentos, alargando
ruas, construindo outras, demolindo casas e quaretirões de cortiços. Logo, pessoas
com baixa renda perderam suas mroadias.
Isso é um claro exemplo do como novos momentos determinam a organização
social da cidade e exigem a eliminação de formas antigas. Nessa reorganização não
há espaço para a população pobre nas áreas mais valorizadas da cidade, dessa forma,
morros, antes pouco habitados, foram transformando-se no que hoje conhecemos como
favelas. Ao final, o autor apresenta que há uma superção definitiva da cidade
colonial-escravista que havia no início.
Levando em conta o que foi analisado, admite-se que o autor definiu e
apresentou ao leitor com excelência a cronologia dos fatos e elemtnos que
determinaram transformações nos aspectos urbanos da cidade do Rio de Jnaiero no
período proposto.

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