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ENSINO MÉDIO 1
SUMÁRIO
GEOGRAFIA .................................................................................................... 3
HISTÓRIA........................................................................................................ 8
FILOSOFIA .................................................................................................... 13
SOCIOLOGIA ................................................................................................. 19
BIOLOGIA ..................................................................................................... 27
LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................. 32
E LITERATURA ............................................................................................. 32
INGLÊS ......................................................................................................... 40
QUÍMICA ....................................................................................................... 48
FÍSICA ........................................................................................................... 56
MATEMÁTICA ............................................................................................... 60
• CÍRCULOS POLARES:
o ÁRTICO – Hemisfério Norte
o ANTÁRTICO – Hemisfério Sul
São os dois hemisférios terrestres paralelos ao Equador:
• HEMISFÉRIO – Meia esfera. Cada uma das meias esferas em que a Terra é
imaginariamente dividida pela linha do Equador (Norte e Sul) e Greenwich (Leste e
Oeste). Observe a imagem abaixo.
BRASIL
País da América do Sul, com território de 8.511.965 km², na maior parte (93%) no
Hemisfério Sul. O Brasil possui 209,5 milhões habitantes e está politicamente dividido em 26
estados e um Distrito Federal. A divisão em estados foi estabelecida a partir da Proclamação
da República e consequentemente, a partir da 1ª Constituição Republicana. Os Estados
substituíram as Províncias do Império. Copiamos o sistema adotado nos Estados Unidos da
América do Norte.
DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL: Segundo o IBGE, o Brasil está dividido em cinco
regiões geográficas de acordo com os seus contrastes físicos, humanos e econômicos: Norte,
Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
DIVISÃO GEOECONÔMICA: Três complexos regionais de acordo com a formação
histórico econômica do país: Amazônia, Nordeste e Centro Sul.
DISTRITO FEDERAL
Obs.: Tocantins é o mais novo estado do Sede Administrativa
Brasil. Foi desmembrado do estado de Brasília
do País
Goiás.
Figura 4 - Demonstração de
planícies.
• É a sucessão de estados da
atmosfera em um determinado
lugar.
• É a sucessão dos estados do
tempo em certo lugar.
O CLIMA NO BRASIL:
1. Clima Equatorial – Na Amazônia
(fenômeno da friagem).
2. Clima Tropical na maior parte do país.
Apresenta verão quente e úmido e
inverno quente e seco.
3. Tropical de altitude – nas áreas mais
elevadas do Sudeste.
4. Semiárido no interior do Nordeste.
5. Subtropical no Sul do país. Santa Catarina (um estado do Sul) possui este tipo de
clima.
HIDROGRAFIA NO BRASIL:
Hidrografia: estudo das águas continentais (rios e lagos). Dá-se o nome de Bacia
Hidrográfica ao conjunto de terras banhadas por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes. O Brasil, neste caso particular, é um país privilegiado. Nossas principais Bacias
Hidrográficas são:
1 - Bacia Amazônica: Extensão: 7.500.000 km² dos quais aproximadamente
4.00.00 km2 estão situados em território brasileiro, e o restante distribuído por oito países
sul-americanos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador,
Bolívia. A Bacia Amazônica possui cerca de 23 mil km de rios navegáveis; Tem como principal
rio o Amazonas. Afluentes mais importantes Negros, Tapajós, Xingu, Japurá e outros.
2 – Bacia Platina, subdivida em:
a) Bacia do Paraná, região sul do Brasil. Tem como principal rio o Paraná que é o
maior rio brasileiro em potencial hidroelétrico. Nasce na fusão dos rios Grandes e Paranaíba
e deságua no Rio da Prata. Divide o Brasil, o Paraguai e a Argentina. Na Bacia Platina estão
as hidroelétricas de Furnas, Três Irmãos, Barra Bonita, Ilha Solteira e a principal que é a de
Itaipu.
b) Bacia do Uruguai: Rio principal: Uruguai que nasce da fusão dos rios Canoas e
Pelotas.
c) Bacia do Paraguai: Rio Principal: Paraguai que nasce na Serra do Araporé (MT).
Atravessa o Pantanal e é altamente utilizado para a navegação.
3 – Bacia do São Francisco: Fica no Planalto do Brasil. Tem como principal rio, o
São Francisco que embora apresentando muitas cachoeiras, é também um rio navegável. É
a mais importante bacia hidrográfica do Brasil inteiramente brasileira, tanto que o Rio São
1
CAPÍTULO
HISTÓRIA
Portugal, país da Europa, foi que liderou o movimento das Grandes Navegações.
Queriam descobrir o caminho marítimo para a Índia. Para isto passou a explorar o Atlântico
Sul, chamado de Mar Tenebroso. Desvendou, conquistando o litoral ocidental da África.
Descobriu, através de Bartolomeu Dias,
o Cabo da Boa Esperança e chegou à
Índia em 1498 através da expedição de
Vasco da Gama. Tendo em vista a
concorrência espanhola, Portugal e
Espanha celebraram o Tratado de
Tordesilhas.
FILOSOFIA
CAPÍTULO
ÚNICO
O QUE É FILOSOFIA?
“Se deve filosofar, deve-se filosofar e, se não deve filosofar, deve-se
filosofar, de todos os modos, portanto, se deve filosofar” (Aristóteles). “O
que pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo das minhas
elaborações, seio-o, naturalmente. E, contudo não o sei...” (Husserl).
Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia
deixou de ser um enigma? “Só os pensadores secundários que, na
verdade, não se podem chamar de filósofos, estão contentes sem
as suas definições” (Husserl).
O PROCESSO DE FILOSOFAR
Entre os antigos gregos predominava inicialmente a consciência mística. Quando se
dá a passagem da consciência mística para a racional, aparecem os primeiros sábios, sophos,
como se diz em grego.
Pitágoras (séc. VI, a.C.) era um dos filósofos pré-socráticos e também matemático,
teria usado pela primeira vez a palavra filosofia (philos sophia) que significa “amor à
sabedoria”. Assim, com o auxílio da etimologia, podemos ver que a filosofia não é puro lagos,
pura razão, ela é a procura amorosa da verdade.
Se a filosofia é essencialmente teórica, isso não significa que ela esteja à margem do
mundo, nem que constitua um corpo de doutrina ou saber acabado, com determinado
conteúdo, ou que seja um conjunto de conhecimentos estabelecidos de uma vez por todas.
Ao contrário, a filosofia supõe uma onipresente disponibilidade para a indagação. Por isso,
segundo Platão, a primeira virtude do filósofo é admirar-se. Essa é a condição para
problematizar, o que marca a filosofia não como da verdade, mas como sua busca. Ou seja,
se o filósofo é capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades dadas, aceita
a dúvida como desencadeadora desse processo crítico.
A FILOSOFIA E A CIÊNCIA
No século XVIII, a partir da revolução metodológica iniciada por Galileu, as ciências
particulares começam a delimitar seu campo específico de pesquisa. Pouco a pouco, desde
esse período até os dias atuais, ciências como física, astronomia, química, biologia,
psicologia, sociologia, economia, etc., se especializam e investigam “recortes” do real. Apesar
dessa separação entre o objeto da filosofia e das ciências, o filósofo continua tratando da
mesma realidade apropriada pelas ciências, uma vez que jamais renuncia a considerar o seu
objeto do ponto de vista da totalidade. Como vimos, a visão da filosofia é de conjunto, ou seja,
o problema nunca é examinado de modo parcial. Se a ciência tende cada vez mais para a
especialização, a filosofia, no sentindo inverso, quer superar a fragmentação do real, daí sua
função interdisciplinar, que busca estabelecer o elo entre formas do saber e do agir.
A filosofia ainda se distingue da ciência pelo modo como aborda seu objeto: em todos
os setores do conhecimento e da ação, a filosofia está presente como reflexão crítica a
respeito dos fundamentos desse conhecimento e desse agir. Por exemplo, se a física ou a
química se denominam ciência e usam determinado método, não é da alçada do próprio físico
ou do químico saber o que é ciência, o eu distingue esse conhecimento e quando o fazem,
estão colocando questões filosóficas. O mesmo acontece quando, por exemplo, o psicólogo
define o conceito de liberdade, o que já significa fazer filosofia.
Mais uma diferença entre filosofia e ciência: os resultados das investigações científicas
e a sua verificabilidade permitem uniformidades de conclusões e, com isso, a ciência adquire
maior objetividade. Nesse sentido, a ciência trabalha com juízos de realidade, já que de uma
forma ou de outra pretende mostrar como os fenômenos ocorrem, quais as suas relações e,
consequentemente, como prevê-los. De modo diferente, a filosofia faz juízos de valor, porque
o filósofo parte da experiência vivida e vai além dessa constatação, não vê apenas como é,
mas como deveria ser. Por exemplo, discute qual o valor do método científico, ou quais as
consequências éticas de um experimento. A filosofia julga o valor do conhecimento e da ação,
sai em busca do significado: filosofar é dar sentido à experiência.
APRENDENDO A FILOSOFAR
SOCIOLOGIA
CAPÍTULO
ÚNICO
O QUE É SOCIOLOGIA?
A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a
sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos,
instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a
Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as
diferentes formas de constituição das sociedades e suas
culturas.
O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII)
por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos
relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a
Economia. Mas foi com Karl Marx (luta de classes sociais),
Émile Durkheim (fatos sociais) e Max Weber (ação social)
Figura 11 - Karl Marx
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
• GUSTE COMTE
O núcleo da filosofia de Comte radica na ideia de que a sociedade
só pode ser convenientemente reorganizada através de uma completa
reforma intelectual do homem. Ele achava que antes da ação prática,
seria necessário fornecer aos homens novos hábitos de pensar de acordo
com o estado das ciências de seu tempo. Por essa razão, o sistema
Comteano estruturou-se em torno de três temas básicos: em primeiro
lugar, uma filosofia da história com o objetivo de mostrar as razões pelas
quais certa maneira de pensar (chamada por ele filosofia positiva ou
pensamento positivo) deve imperar entre os homens. Em segundo lugar, Figura 12 - Auguste
uma fundamentação e classificação das ciências baseadas na filosofia Comte
positiva. Finalmente, uma sociologia que, determinando a estrutura e os
processos de modificação da sociedade, permitisse a reforma prática das instituições.
A contribuição principal de Comte à filosofia do positivismo foi sua adoção do método
científico como base para a organização política da sociedade industrial moderna. O estado
positivo corresponde à maturidade do espírito humano. O termo positivo designa o real em
oposição ao quimérico, a certeza em oposição à indecisão, o preciso em oposição ao vago.
É o que se opõe as formas teológicas ou metafísicas de explicação do mundo. Ex: a
explicação da queda de um objeto ou corpo: o primitivo explicaria a queda como uma ação
dos deuses; o metafísico Aristóteles explicaria a queda pela essência dos corpos pesados,
cuja natureza os faz tender para baixo, onde seria seu lugar natural; Galileu, espírito positivo,
não indagaria o porquê, não procuraria as causas primeiras e últimas, mas se contentaria em
descrever como o fenômeno da queda ocorre.
Não era apenas quanto ao método de investigação que a filosofia positivista se
aproximava das ciências da natureza. A própria sociedade foi concebida como um organismo
constituído de partes integradas e coesas que funcionavam harmonicamente, segundo um
modelo físico ou mecânico. Por isso o positivismo foi chamado também de organicismo.
Com isso, Durkheim admitia que o capitalismo é a sociedade perfeita; trata-se apenas
de conhecer os seus problemas e de buscar uma solução científica para eles. Em outras
palavras, a sociedade é boa, sendo necessário, apenas, "curar as suas doenças". Tal forma
de pensar o progresso de um jeito positivo fez com que Durkheim concluísse que os
problemas sociais entre empresários e trabalhadores não se resolveriam dentro de uma LUTA
POLÍTICA, e, sim, através da CIÊNCIA, ou melhor, da SOCIOLOGIA. Esta seria, então, a
tarefa da SOCIOLOGIA: compreender o funcionamento da sociedade capitalista de modo
objetivo para observar, compreender e classificar as leis sociais, descobrir as que são falhas
e corrigi-las por outras mais eficientes.
E como está estruturada esta sociedade segundo Durkheim? A estrutura da sociedade
é formada pelas esferas política, econômica e ideológica. Estas esferas formam a estrutura
social responsável pela consolidação do Capitalismo.
Outra preocupação de Durkheim, assim como outros pensadores, era a formação de
uma ciência social desvinculada das Ciências Naturais. Além disso, na emergência do
proletariado, era preciso encontrar formas de controle de tal forma que o indivíduo se integre
à ordem. Este princípio será aplicado na educação.
A contribuição de Durkheim foi de importância fundamental para que a Sociologia
adquirisse o status de ciência, pois ele estuda a sociedade e separa os fenômenos sociais da
Psicologia, construindo um Objeto e um Método. A obra ‘As regras do Método Sociológico’
publicada em 1895, definiu o método a ser usado pela Sociologia e as definições e parâmetros
para a Sociologia tornar-se uma ciência, separada da Psicologia e Filosofia. Ele formulou o
tipo de acontecimentos sobre os quais o sociólogo deveria se debruçar: os fatos sociais. Estes
constituiriam o objeto da Sociologia.
ax Weber
Max Weber nasceu e teve sua formação intelectual no período em
que as primeiras disputas sobre a metodologia das ciências sociais
começavam a surgir na Europa, sobretudo em seu país, a Alemanha. Filho
de uma família da alta classe média, Weber encontrou em sua casa uma
atmosfera intelectualmente estimulante. Seu pai era um conhecido
advogado e desde cedo o orientou no sentido das humanidades. Weber
recebeu excelente educação secundária em línguas, história e literatura
clássica. Em 1882, começou os estudos superiores em Heidelberg;
continuando-os em Göttingen e Berlim, em cujas universidades dedicaram- Figura 14 - Max
se simultaneamente à economia, à história, à filosofia e ao direito. Weber
OS AGRUPAMENTOS SOCIAIS
Os Grupos Sociais
A própria natureza humana exige que os
homens se agrupem. A vida em sociedade é
condição necessária à sobrevivência da espécie
humana. Desde o início, os homens têm vivido
juntos, formando agrupamentos, como as famílias,
por exemplo. Para o sociólogo Karl Mannheim, os
contatos e os processos sociais que aproximam ou
afastam os indivíduos provocam o surgimento de
formas diversas de agrupamentos sociais, de
acordo com o estágio de integração social. Tais
formas são os grupos sociais e os agregados
sociais.
Vamos analisar inicialmente os grupos sociais: aqueles, devido aos contatos sociais
mais duradouros, resultam em formas mais estáveis de integração social. Nos grupos sociais
há normas, hábitos e costumes próprios, divisão de funções e posições sociais definidas.
Como exemplos têm: família, a escola, a Igreja, o clube, o Estado, etc.
O grupo social é a união de duas ou mais pessoas, associadas pela integração, e, por
isso, capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum. O indivíduo ao longo de
sua vida participa de vários grupos sociais, e os principais são:
rupo familiar – família;
rupo vicinal – vizinhança;
rupo educativo – escola;
rupo profissional – empresa;
rupo político – estado, partidos políticos.
As principais características de um grupo social são:
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 24
pluralidade de indivíduos – Há sempre mais de um indivíduo no grupo.
rupos secundários – São os grupos mais complexos, como as igrejas e o
Estado, em que predominam os contatos secundários; os contatos sociais,
neste caso, realizam-se de maneira pessoal e direta – mas sem intimidade –
ou de maneira indireta, através de cartas, telegramas, telefone, etc.
rupos intermediários – São aqueles que se alternam e se completam as
duas formas de grupos sociais (primários e secundários). Um exemplo deste
tipo é o grupo de escola.
nteração Social – No grupo, os indivíduos comunicam-se uns com os outros.
rganização – Todo grupo, para funcionar bem, precisa de certa ordem
interna.
bjetividade e exterioridade – Os grupos sociais são superiores e exteriores
ao indivíduo, isto é, quando uma pessoa entra no grupo, ele já existe; quando
sai, ele continua a existir.
onteúdo intencional ou objetivo comum – Os membros de um grupo
unem-se em torno de certos princípios ou valores para atingir um objetivo de
todo o grupo; a importância dos valores pode ser percebida pelo fato de que o
grupo geralmente se divide quando ocorre um conflito de valores; um partido
político, por exemplo, pode dividir-se quando uma parte de seus membros
passa a discordar de seus princípios básicos.
onsciência grupal ou sentimento de “nós” – São as maneiras de pensar,
sentir e agir próprias do grupo; existe um sentimento mais ou menos forte de
compartilhar uma série de ideias, de pensamentos, de modos de agir; um
exemplo disso é o torcedor que, quando fala da vitória de seu time dizemos
“Nós ganhamos”.
ontinuidade – As interações passageiras não chegam a formar grupos
sociais organizados, para isso, é necessário que elas tenham certa duração,
como exemplo, temos a família, a escola, a Igreja, etc. Há, porém, grupos de
duração efêmera, que aparecem e desaparecem com facilidade, como, por
exemplo, o mutirão.
1
CAPÍTULO
BIOLOGIA
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA
A biologia é a ciência que estuda os
seres vivos. Este estudo pode ser realizado
sob diversos pontos de vista, dependendo do
interesse do biólogo.
ALGUMAS SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA
A Biologia constitui um campo de
conhecimento muito extenso e complexo. Dessa forma há diversos ramos da Biologia.
Podemos citar:
• MEMBRANA PLASMÁTICA: é um
envoltório lipoproteico, responsável
pela propriedade seletiva da célula.
Tem como principal característica
ser semipermeável.
• CITOPLASMA: é a porção líquida
gelatinosa disposta ao redor do
núcleo e limitada pela membrana
plasmática, onde ocorrem os
processos metabólicos, tais como
respiração e digestão.
• NÚCLEO: é um corpúsculo
geralmente esférico, envolvido pelo
citoplasma. No seu interior
encontra-se uma massa
filamentosa chamada cromatina
que comanda as funções celulares. Contém em seu interior os cromossomos, sendo
46 a quantidade de cromossomos na espécie humana.
OBS: a parede celular é a estrutura que diferencia uma célula animal de um vegetal.
II – ORGANELAS CELULARES:
- MITOSE: é a divisão celular de tipo equacional. Uma célula diploide (2n) divide-se em
duas outras células diploides (2n), genericamente e morfologicamente idênticas. Nessa
divisão a célula mãe desaparece. A mitose divide-se nas seguintes fases:
a) Interfase (duplicação de DNA);
b) Prófase (os centríolos se
duplicam);
c) Prometáfase (desaparece a
carioteca);
d) Metáfase (forma-se a placa
equacional);
e) Anáfase (ocorre a retração das
fibras do fuso);
f) Telófase (fase final da mitose onde ocorre a citocinese).
- MEIOSE: também conhecida como divisão reducional. Uma célula diploide (2n) origina
quatro células haploides (n). É a parte da divisão celular responsável pela formação dos
gametas. Está dividida em dois períodos e cada um subdividido em fases:
- Divisão I
a) Prófase I (nesta fase é que ocorre o fenômeno diplóteno chamado CROSSING-OVER,
que consiste na troca de material genético);
b) Prometáfase I (desaparece a carioteca);
c) Metáfase I (formação de placa equacional);
d) Anáfase I (ocorre a retração das fibras de fuso);
e) Telófase I (ocorre a redução dos cromossomos de 46 para 23);
- Divisão II
a) Prófase II;
b) Metáfase II;
- HISTOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda os tecidos, a partir das células e suas
organelas, a fim de uma melhor compreensão dos processos vitais.
LEITURA
O perigo de álcool e das drogas
LÍNGUA PORTUGUESA
1
CAPÍTULO
E LITERATURA
COMUNICAÇÃO: é a capacidade de entender e receber mensagens. Existem várias
formas de se comunicar, pelos gestos, pela fala, pela escrita, pelo desenho, etc.
ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO:
a) EMISSOR OU REMETENTE: é aquele que envia a mensagem ao receptor.
b) RECEPTOR OU DESTINATÁRIO: é aquele que recebe a mensagem.
c) MENSAGEM: é a informação que o emissor deseja enviar ao receptor.
d) CÓDIGO: é o conjunto de sinais organizados e escolhidos pelo emissor para
transmitir a mensagem. Se emissor e receptor não tiverem o mesmo código, não ocorrerá
comunicação.
e) CANAL: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.
f) REFERENTE: é o código ou situação a que se refere a mensagem.
DENOTAÇÃO: quando a palavra é empregada em seu sentido usual, próprio, não
figurado. Ex.: Agora é tempo de abacaxi.
CONOTAÇÃO: quando uma palavra adquire sentido especial, passível de várias
interpretações, dependendo do contexto onde ela se encontra. Ex.: Hoje tivemos vários
abacaxis para resolver.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÕES
PREDOMINANTES FINALIDADE RECURSOS
Referencial ou Denotativa Transmitir informações Frase declarativa e objetiva
Frase exclamativa,
Exprimir sentimentos e
Emotiva ou Expressiva interjeições, superlativos,
emoções hipérboles, etc.
Frase imperativa,
Apelativa ou Conativa Influenciar o recebedor
convincente.
PERIODIZAÇÃO LITERÁRIA
Portugal Brasil
TROVADORISMO 1189 – 1434 -
HUMANISMO 1434 – 1527 -
CLASSICISMO 1527 – 1580 -
FÍGURAS DE CONSTRUÇÃO.
1 – PLEONASMO: é a repetição da ideia com outras palavras. Ex.: Vi com estes olhos
que a terra há de comer. / Ao rapaz deram-lhe o prêmio.
FIGURAS DE PENSAMENTO
1- ANTÍTESE: é a utilização de expressões de sentido contrário para realçar as ideias.
Ex: Céu ou inferno ainda não sabe qual é o melhor lugar. / “Amor é ferida que dói e não se
sente”.
FONOLOGIA
A - FONEMA: é a unidade sonora elementar empregada na língua falada (som).
1 – VOGAIS: VOGAIS ORAIS: a, é, ê, i, ó, ô, u. Ex: já, pé, vê, ali, pó, dor, uva.
VOGAIS NASAIS: a nasalidade pode ser indicada pelo til (~) ou pelas
letras n e m. Ex: mãe venda pomba, nunca.
2 –SEMIVOGAIS: i, e, u quando juntos de uma vogal, formam com ela uma mesma
sílaba. Ex: Pa/pai, coi/sa.
2 – SUFIXAL: quando uma palavra é formada com o acréscimo de um sufixo. Ex: livro
– livraria, moderno – modernizar.
3 – REGRESSIVA: quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por
redução. Ex: beijar – beijo, caçar – caça.
4 – IMPRÓPRIA: quando uma palavra não sofre mudança de forma e sim de classe
gramatical. Ex: substantivo usado como adjetivo = homem morcego/ verbo como substantivo
= o jantar foi ótimo.
MORFOLOGIA
ESTRUTURA DAS PALAVRAS: as palavras são compostas pelos elementos
mórficos.
1 – RADICAL: é a parte mínima indivisível que indica o sentido básico da palavra, seu
significado. Ex: certo, incerto, certeza.
2 – VOGAL TEMÁTICA: é o elemento que se interpõe entre o radical e a desinência
de uma palavra. Nos verbos, vogal temática indica a conjugação a que o verbo pertence. Ex:
cantar (ar – 1ª conjugação), correr (er – 2ª conjugação), partir (ir – 3ª conjugação).
3 – TEMA: é o radical já acrescido da vogal temática. Ex: amava, vender.
4 – AFIXOS: são elementos que ajuntamos ao radical, para lhe diversificar o
significado. Quando antepostos ao radical, são chamados de prefixo (ex: bisneto, repor),
quando postos, são chamados de sufixos (ex: rouparia, civilizar).
5 – DESINÊNCIAS: são elementos que servem para indicar as flexões de gênero
(masculino e feminino) e número (singular e plural) nos nomes (nominais). Ex:
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 39
menino/menina/meninos/meninas, e as flexões (de pessoas e número, termo e modo) nos
verbos (verbal). Ex: canto, cantamos, cantam, cantei.
6 – VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO: são as que trazem nenhuma
informação gramatical ou modificação de sentido, vêm entre dois morfemas para facilitar a
pronúncia. Ex: paulada = pau = radical; l = consoante de ligação, Ada = sufixo / gasômetro =
gás = radical; ô = vogal de ligação; metro = sufixo.
1
CAPÍTULO
INGLÊS
PERSONAL PRONOUNS (PRONOMES PESSOAIS)
SINGULAR
1ª pessoa I Eu
2ª pessoa YOU Você
HE Ele
3ª pessoa SHE Ela
IT Ele, ela (usado somente para objetos, animais e locais)
ARTICLES (ARTIGOS)
- DEFINITE ARTICLES (ARTIGOS DEFINIDOS): os artigos definidos são o, a, os, as
que são representados em inglês pela palavra THE. Usamos THE para o masculino do
singular ou plural e para o feminino singular ou plural. Ex. The boy/ The boys (o menino/ os
meninos) / The girl/ The girls (a menina/ as meninas).
- INDEFINITE ARTICLES (ARTIGOS INDEFINIDOS): os artigos indefinidos são um,
uma que são representados em Inglês pelas palavras A, AN e são usados só em orações no
singular. Usamos A antes de palavras singulares começadas por som consonantal
(consoante). Ex.: A pen, a door, a teacher; e usamos AN antes de palavras singulares
começadas por som vocálico (vogal). Ex.: An Orange, an animal, an egg.
THIS/THESE (este, esta, isto): são THAT/THOSE (aquele, aquela, aquilo): são
pronomes demonstrativos usados para algo pronomes demonstrativos usados para algo
que está próximo. que está longe.
Ex: This city is big. (Esta cidade é grande). Ex: That job is good. (Aquele trabalho é
These girls are beautiful. (Estas garotas são bom).
bonitas). Those exercises are difficult. (Aqueles
exercícios são difíceis).
INTERROGATIVE FORM
(FORMA INTERROGATIVA)
Am I? A forma interrogativa é feita
Are you? colocando-se o verbo antes do
Is he? sujeito.
Is she? Não existe forma
Is it? abreviada para Ex: He is American. (forma afirmativa)
Are we? interrogativas. Is He american? (forma interrogativa)
Are you?
They are brothers. (forma afirmativa)
Are they? Are they brothers? (forma interrogativa)
NUMBERS (NÚMEROS)
CARDINAL NUMBERS - (NÚMEROS CARDINAIS)
1 – one 11 – eleven 21 – twenty-one 100 – one hundred
2 – two 12 – twelve 22 – twenty-two 200 – two hundred
3 – three 13 – thirteen 23 – twenty-three 300 – three hundred
4 – four 14 – fourteen 30 – thirty 400 – four hundred
5 – five 15 – fifteen 40 – forty 500 – five hundred
6 – six 16 – sixteen 50 – fifty 600 – six hundred
7 – seven 17 – seventeen 60 – sixty 700 – seven hundred
8 – eight 18 – eighteen 70 – seventy 800 – eight hundred
9 – nine 19 – nineteen 80 – eighty 900 – nine hundred
10 – ten 20 – twenty 90 – ninety 1000 – one thousand
INTERROGATIVES (INTERROGATIVOS)
Usamos algumas palavras para fazermos perguntas em Inglês:
ADJETIVOS
PRONOMES PESSOAIS Portuguës
POSSESSIVOS
I My (meu)
You Your (seu, sua)
He His (dele)
She Her (dela)
It Its (dele/dela)
We Our (nosso (s)/nossa(s))
You Your (seus, suas)
They Their (deles, delas)
PARTÍCIPIO PRESENTE
Speaking (falando)
Listening (ouvindo)
Sleeping (dormindo)
Going (indo)
Doing (fazendo)
Working (trabalhando)
Dear Beth,
I am writing from Maceió, It’s a beautiful day.
It’s a 9 o’clock and I am at the hotel.
Here there are many beautiful beaches and
the people are very nice.
I am going to stay here until October 21st.
Love,
Mary.
Vocabulary:
• To write: escrever;
• People: pessoas;
• Many: muitos;
• Verynice: Muito agradável;
• Until: até;
• Here: aqui;
• From: de;
• To stay: ficar.
• Beaches: praias;
• Beautiful: Bonito(s), Bonita(s);
• To return: retornar;
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
As propriedades da matéria são:
• INÉRCIA: é a propriedade pela qual a matéria conserva seu estado de repouso ou não
altera seu estado de movimento, a menos que uma força aja sobre ela.
• PESO: o peso de um corpo é a força de atração que a Terra exerce sobre ele.
• IMPENETRABILIDADE: é a propriedade que duas porções de matéria têm de não
poderem ocupar, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço.
MUDANÇA DE ESTADO
A matéria pode mudar de um estado para outro.
Uma substância pode passar de uma fase para outra através do recebimento ou
fornecimento de calor. Essas mudanças de fase são chamadas de:
a) Fusão: é a passagem de uma substância da fase sólida para a fase líquida;
b) Solidificação: é a passagem de uma substância da fase líquida para fase sólida;
c) Vaporização: é a passagem da fase líquida para fase gasosa;
d) Condensação ou liquefação: é a passagem da fase gasosa para líquida;
e) Sublimação: é a passagem direta da fase sólida para a fase gasosa ou da fase
gasosa para a fase sólida.
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
Qualquer transformação da matéria é considerada um fenômeno que pode ser
classificado em:
ESTUDO DA MATÉRIA
Todo o universo material é constituído de pequenas partículas denominadas
ÁTOMOS. Um conjunto de átomos com as mesmas propriedades químicas constitui um
ELEMENTO QUÍMICO.
SUBSTÂNCIAS
• SUBSTÂNCIAS SIMPLES: formadas por um único elemento químico, ou seja, por um
único tipo de átomo.
Exemplo: H2; CI2; O2; F2, etc.
SEMELHANÇA ATÔMICA
• ISÓTOPOS: são átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z), mas
apresentam diferentes número de massa (A).
Exemplos:20 Ne 21Ne 22Ne
10 10 10
• ISÓBAROS: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z), mas que
possuem o mesmo número de massa (A).
Exemplo: 40Ca 40Ar
20 18
• ISÓTONOS: são átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons (n) com
diferentes números atômicos (Z) e de massa (A).
Exemplos: 26MG {n = 14 28Si {n = 14
12 14
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
Os elétrons estão representados em camadas ao redor do núcleo:
K = 2, L = 8, M = 18, N = 32, O = 32, P = 18, Q = 2.
Exemplos:
NÚMEROS QUÂNTICOS
• NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL(n): indica o nível de energia do elétron.
Camadas K; L; M; N; O; P; Q;
Nível de energia 1 2 3 4 5 6 7
TABELA PERIÓDICA
Na tabela periódica atual, os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente
de número atômico, originando na horizontal os períodos e na vertical as famílias.
• HIDROGÊNIO: é um gás.
LIGAÇÕES QUÍMICAS
• LIGAÇÕES IÔNICAS: a ligação iônica é a única em que ocorre a transferência
definitiva de elétrons.
• TEORIA DO OCTETO: a maioria dos átomos adquire estabilidade eletrônica quando
apresenta oito elétrons na sua camada mais externa.
• VALÊNCIA: é um número puro e indica quantas ligações um átomo pode fazer.
• ÍON: é a espécie química que apresenta o número de prótons diferente do número de
elétrons.
o íons positivos: cátions
o íons negativos: ânions
Exemplos:
- Ligação entre o sódio (Na) e o cloro (Cl)
11 Na -> 1s²; 2s² ; 2p6; 3s¹
1
CAPÍTULO
FÍSICA
CINEMÁTICA
CINEMÁTICA é a parte da Física que estuda os movimentos dos corpos, não se
preocupando com a causa dos mesmos.
1- MOVIMENTO E REPOUSO: um corpo está em movimento quando a distância entre
este corpo e o referencial varia com o tempo. Quando a distância entre o corpo e o referencial
não variar no decorrer do tempo, dizemos que o corpo está em repouso.
2- TRAJETÓRIA: é uma linha
determinada pelas diversas posições
que um corpo ocupa no decorrer do
tempo.
3- ESPAÇO: é a distância
entre dois pontos. A distância
normalmente é medida em: metro
(m), quilômetros (km) e centímetro
(cm).
4- TEMPO: é o intervalo existente entre dois ou mais acontecimentos e pode ser
determinado pelas seguintes unidades: segundo (seg), minuto (min) e hora (h).
Obs.: 1 minuto = 60 segundos;
1 hora = 60 minutos;
1 hora = 3.600 segundos.
5 – VELOCIDADE: é a relação existente entre o espaço percorrido por um móvel e o
tempo gasto em percorrê-lo. As unidades mais usadas em velocidade são: metros por
segundo (m/s) quilômetros por hora (km/h).
Exemplo:
Dada a função horária S= 20 +5t, S = 20 m
determine:
a) O espaço inicial
b) V = 5 m/s.
b) A velocidade
c) O espaço no instante t = 2 seg.
c) S = 20 +5t
Resolução:
S = 20 +5.(2)
a) S = S0 + vt
S = 20 + 10
S =20 + 5t
S = 30 m
2 – FORÇAS RESULTANTES
É a força que, se substituísse todas as outras que agem sobre um corpo, produziria
nele o mesmo efeito que todas as forças aplicadas.
- Duas forças concorrentes e perpendiculares entre si.
C) F1 e F2 são perpendiculares.
ESTÁTICA
1- FORÇA RESULTANTE
É a força única que produz o mesmo efeito causado por várias forças agindo sobre um
mesmo corpo.
R = força resultante encontrada pela soma vetorial.
R = F1 +F2 + .........+ Fn
Se houver duas forças concorrentes, teremos:
Fr = F1 + F2 + 2 F1.F2. cos α
Ou Fr = F1 + F2
3 – EQUILÍBRIO
Um corpo pode estar em equilíbrio das seguintes maneiras:
a) Equilíbrio estático: quando V= 0
O corpo está em repouso em relação a certo referencial, isto é, a velocidade é nula
para qualquer ponto do corpo.
b) Equilíbrio dinâmico: quando V é diferente de O, ou seja, V = constante.
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 59
O corpo está em movimento retilíneo uniforme de referencial escolhido, isto é, a
velocidade é constante para qualquer ponto.
4 – MOMENTOS DE UMA FORÇA
Momento de uma força F, em relação a um ponto O fixo, é o produto da intensidade
da força F pela distância do ponto à reta suporte da força.
- Rotação no sentido anti-horário = momento positivo.
- Rotação no sentido horário = momento negativo.
1
CAPÍTULO
MATEMÁTICA
I – CONJUNTOS
a) Definição: chamamos de conjunto toda a reunião de elementos. Podemos
representá-lo por:
- Sua propriedade característica.
Ex.: A = {x/x é o conjunto das vogais}
- Enumerando seus elementos entre chaves:
Ex.: A = {a, e, i, o, u}
- Por diagrama de Venn:
a u e
o
i
b) Tipos de conjuntos:
- Universo: quando possui mais de um elemento.
Ex.: A = {x/x é o conjunto dos números naturais}
- Unitário: quando possui apenas um elemento.
Ex.: A = {x/x é p conjunto dos dias da semana começados pela letra d}
- Vazia: quando não possui nenhum elemento.
Ex.: {x/x é o conjunto dos dias da semana começados pela letra x}
d) Conjuntos numéricos:
- N = conjunto dos números naturais (são todos os números inteiros e positivos).
- Z = conjunto dos números inteiros (são todos os números inteiros + e -).
- Q = conjunto dos números inteiros racionais (são todos os números na forma de
fração A onde B≠0).
B
- I = conjunto dos números irracionais (são números cuja representação decimal não
é exata, nem periódica).
- R = conjunto dos números reais (Q + I).
Exercício resolvido:
1- Dado o conjunto A = {x/x é o conjunto dos números naturais entre 0 e 6} e B = {x/x
é o conjunto dos números naturais entre 1 e 8}, determine:
a) Represente os números acima enumerando seus elementos entre chaves.
b) Identifique o tipo de conjunto representado.
c) Encontre AUB, A∩B e A – B
d) Dentre os conjuntos numéricos estudados, a qual grupo pertence?
Resolução:
a) A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {2, 3, 4, 5, 6, 7}
b) A e B => são do tipo de universo.
c) A U B = {1, 2, 3, 4, 5} U {2, 3, 4, 5, 6, 7} = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
d) Naturais.
II – FUNÇÃO
a) Definição: sendo A e B dois conjuntos não vazios e uma relação ƒ de A em B, essa
relação ƒ é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado
um e um só elemento y do conjunto B.
ƒ: A → B
Ex.: y = x + 5 => f(x) = x + 5
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 61
b) Conjunto domínio (D): é o conjunto de partida de uma função.
c) Conjunto imagem (Im): é o conjunto de chegada de uma função.
Exercício Resolvido:
a) Dado A = {0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} definir a função ƒ: A →B onde y = x + 1 e
determine domínio e Im.
Resolução:
2 – Função afim: é uma função incompleta de 1º grau do tipo y = a x, seu gráfico será
também uma reta.
Ex.: y =2x
4 – Função constante: é toda função do tipo y = b e seu gráfico será sempre uma
reta paralela ao eixo x.
Ex.: y = 2
RAIZ QUADRADA
Raiz quadrada, de certa forma, lembra um pouco a Potenciação. Na potenciação
temos, por exemplo: 2² = 4. Se fosse um exercício de raiz seria: √4 = 2. O símbolo √ é chamado
de radicando. Para saber como calcular raiz quadrada, o aluno deve conhecer a tabuada,
principalmente o resultado dos números multiplicados por eles mesmos. Veja a tabela abaixo:
2.2=4
3.3=9
4 . 4 = 16
5 . 5 = 25
6 . 6 = 36
7 . 7 = 49
8 . 8 = 64
9 . 9 = 81
10 . 10 = 100